SEPHER TOSAFOT YEHUDIM – SUPLEMENTOS TANAÍTICOS PARA A TESHUVAH DOS JUDEUS MARRANOS DE ORIGEM SEFARADITA – TOSEFTA 1 – OS MISSIONÁRIOS CRISTÃOS MESSIÂNICOS – COMENTÁRIO TANAÍTICO 2
A estratégia desesperada, fracassada e inútil elaborada e utilizada pelos missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos para tentar, felizmente sem sucesso algum, integrar os idolátricos ensinamentos religiosos cristãos ao modo de viver judaico é muito semelhante à estratégia político-religiosa utilizada pelas autoridades reais seldjucidas para integrar às filosofias greco-helênicas ao modo de viver judaico. Esta ridícula estratégia missionária cristã evangélica e protestante messiânica empregada contra os judeus é, entre outros motivos, a hipócrita resposta cristã ao esvaziamento dos seus templos religiosos pelo fato de muitos descendentes de judeus marranos de origem sefaradita, há muito tempo, estarem abandonando, desprezando e rejeitando os vários cultos cristãos para retornarem às práticas do modo de viver judaico [2].
O engraçado desta ação missionária cristã evangélica e protestante messiânica é que nos séculos passados, os FILHOS DE YISRAEL foram falsamente acusados da culpa de deicídio; amaldiçoados, ameaçados e estigmatizados; discriminados, perseguidos e transformados em bodes expiatórios; coagidos, forçados e obrigados a exercerem a prática da usura, e a sobreviverem em guetos; testemunharam a queima de obras literárias judaicas rabínicas; e, por fim, eles quase foram completamente exterminados nos campos de concentração nazistas construídos em países cristãos europeus. E, após todas estas práticas cristãs antissemitas terem sido realizadas em países cristãos e sob a concordância, a omissão e o silêncio santo das autoridades religiosas cristãs, surgiram há décadas atrás, missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos que, de forma hipócrita, medíocre e muito ousada, foram instruídos a se apresentarem aos judeus, manuseando eles livros da literatura judaica rabínica (muitos dos quais foram queimados nos séculos passados), além de utilizarem vestimentas judaicas e construírem falsas sinagogas judaicas, as quais são, de fato, igrejas cristãs disfarçadas, e que devem sempre ser referidas como IGREGOGAS [1,2].
A medíocre militância cristã evangélica e protestante messiânica, a qual é empregada na evangelização de judeus, carece completamente de sentido porque segundo informam filósofos, historiadores e teólogos cristãos (nas suas inúmeras obras literárias), o CONCÍLIO DE JERUSALÉM consistiu na primeira reunião cristã (constituída de judeus conversos e não judeus) de muita importância para o início do CRISTIANISMO porque a principal decisão do concílio jerusolomita foi desobrigar aos judeus conversos e aos não judeus de praticar os mandamentos, preceitos e prescrições registradas na TORAH, julgados inconvenientes, mas o restante dos mandamentos, dos preceitos e das prescrições foi julgado adequado, apropriado e conveniente. E, de fato, esta decisão conciliar causou o desligamento, a dissensão e a divisão entre a IGREJA (CRISTIANISMO) e a SINAGOGA (JUDAÍSMO), e tornou possível aos judeus e aos não judeus a professarem livremente a idolátrica crença cristã em nome de YESHUA NAZARETH [1,2].
Mas, entretanto, foi YESHUA NAZARETH quem primeiro ameaçou, coagiu e intimidou aos FILHOS DE YISRAEL (referindo-se ao POVO JUDEU como FILHOS DO REINO) com a sua abominável promessa de condenação eterna, caso os judeus não o aceitassem (e isto em completa e total contradição com a TORAH), conforme registrado nas referências evangélicas EVANGELHO DE MATEUS 8,10-12; EVANGELHO DE MATEUS 10,34-36; EVANGELHO DE MARCOS 16,15-16; EVANGELHO DE LUCAS 12,49-53; EVANGELHO DE LUCAS 19,27; e EVANGELHO DE JOÃO 3,16-18. Mas de acordo com estas referências evangélicas, foi YESHUA NAZARETH quem primeiro declarou não trazer paz, mas sim trazer a espada, isto é, trazer o desligamento, a dissensão, a divisão, a ruptura e a separação. Assim, de acordo com YESHUA NAZARETH e também de acordo com as decisões dos membros do CONCÍLIO DE JERUSALÉM, os judeus conversos e os não judeus devem se desligar das práticas do modo de viver judaico, conservando eles apenas, exclusivamente, somente e unicamente as práticas do modo de viver judaico julgadas convenientes. Ora, se conforme filósofos, historiadores e teólogos cristãos informam, em suas inúmeras obras literárias religiosas cristãs, tal desligamento, dissensão e divisão houve por decisão, primeiro por parte de YESHUA NAZARETH e depois por parte dos judeus conversos, então é FALSO afirmar que judeus continuam judeus mesmo que eles aceitem a YESHUA NAZARETH [1,2].
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