terça-feira, 30 de julho de 2013

TESHUVAH DOS JUDEUS MARRANOS DE ORIGEM SEFARADITA –

                                           
                         



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DO SEPHER TOSAFOT YEHUDIM – SUPLEMENTOS TANAÍTICOS PARA A TESHUVAH DOS JUDEUS MARRANOS DE ORIGEM SEFARADITA – TOSEFTA 2 – O JUDAÍSMO MESSIÂNICO

Referência Bibliográfica [1]

Dicionário Sefaradi de Sobrenomes – Inclusive Cristãos-Novos, Conversos, Marranos, Italianos, Berberes e sua História na Espanha, Portugal e Itália – Guilherme Faiguemboim, Paulo Valadares e Anna Rosa Campagnano – 2a Edição – Editora Fraiha – Rio de Janeiro, Brasil (2003) – ISBN: 85-85989-20-3;

Referência Bibliográfica [2]

Nos Passos do Retorno – Descendentes dos Cristãos Novos – Descobrindo o Judaísmo de seus Avós Portugueses – João Fernandes Dias Medeiros – Apresentação de Nathan Wachtel – Nordeste Gráfica e Editora – Natal, Brasil (2005);

Referência Bibliográfica [3]

A Saga dos Cristãos Novos – Joseph Eskenazi Pernidji – Coleção Bereshit – Imago Editora Ltda. – Rio de Janeiro, Brasil (2005) – ISBN: 85-312-0951-X;

Referência Bibliográfica [4]

Os Oito Capítulos – Rabbi Mosheh Ben Maimon – Tradução de Alice Frank – 1a Edição – Editora Maayanot – São Paulo, Brasil (1992) – ISBN: 85-85512-02-4;

Referência Bibliográfica [5]

O Guia dos Perplexos – Parte 1 – Rabbi Mosheh Ben Maimon – Tradução de Uri Lam – Landy Editora e Distribuidora Ltda. – São Paulo, Brasil (2004) – ISBN: 85-7629-032-4;

Referência Bibliográfica [6]

O Guia dos Perplexos – Parte 2 – Rabbi Mosheh Ben Maimon – Tradução de Uri Lam – Landy Editora e Distribuidora Ltda. – São Paulo, Brasil (2003) – ISBN: 85-7629-004-9;

Referência Bibliográfica [7]

A Herança Messiânica – Michael Baigent, Richard Harris Leigh e Henry Lincoln (Henry Soskin) – Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges – Editora Nova Fronteira S. A. – Rio de Janeiro, Brasil (1994) – ISBN: 85-209-0568-4;

Referência Bibliográfica [8]

The Universal Jewish Encyclopedia – An Authoritative and Popular Presentation of Jews and Judaism Since the Earliest Times – Edited by Isaac Landman and Compiled by Simon Cohen – Ktav Publishing House, Incorporation – Jersey City, United States of America (1969) – ISBN: 7-7210-8506-3;

Referência Bibliográfica [9]

Encyclopaedia Judaica – Thematic Outline and Index – Edited by Fred Skolnik and Michael Berenbaum – Thomson Gale – Farmington Hills, United States of America (2006) – ISBN: 0-02-866097-8;

Referência Bibliográfica [10]

The Real Messiah? A Jewish Response to Missionaries – Rabbi Aryeh Moshe Eliyahu Kaplan, Rabbi Berel Wein and Rabbi Pinchas A. Stolper – Mesorah Publications Ltda. – New York, United States of America (1985) – ISBN: 1-879016-11-7;

Referência Bibliográfica [11]

Um Rabino Conversa com Jesus – Um Diálogo entre Milênios e Confissões – Jacob Neusner – Tradução de Sérgio Alcides – Coleção Bereshit – Imago Editora Ltda. – Rio de Janeiro, Brasil (1994) – ISBN: 85-312-0334-1;

Referência Bibliográfica [12]

As Contradições do Novo Testamento – Algumas Razões para Não Crer no Messias dos Cristãos – Evilásio Yehoshua Orenstein de Araújo Cohen – Editoração de Manoel Augusto Queiroz da Silva – 3a Edição – Sinagoga Beit Israel – Brasília, Brasil (2003);

Referência Bibliográfica [13]

Verdades & Mentiras sobre o Homem Chamado Jesus – Esclarecendo Dúvidas e Desvendando Mistérios: Palavra por Palavra – Aderbal Pacheco – DPL Editora e Distribuidora de Livros Ltda. – São Paulo, Brasil (2003) – ISBN: 85-7501-219-3;

Referência Bibliográfica [14]

Contra Celso – Origenes Aleksandria – Tradução de Orlando dos Reis – Coleção Patrística – Paulus – São Paulo, Brasil (2004) – ISBN: 85-349-2218-7;

REFERÊNCIAS JUDAICAS TANAÍTICAS DO SEPHER TOSAFOT YEHUDIM

Referência Judaica Tanaítica [1]

Torá – A Lei de Moisés – Comentários e tradução de Rabbi Meir Matzliah Melamed Z”L e de Rabbi Menahem Mendel Diesendruck Z”L – Com comentários de Baal Haturim, Onkelos, Rashi, Toldot Aharon e Icar Siftê Chachamim – Comentários compilados e editados por Jairo Fridlin, David Gorodovits e Ruben Najmanovich – Editora e Livraria Sêfer Ltda. – São Paulo, Brasil (2001) – ISBN: 85-85583-26-6;

Referência Judaica Tanaítica [2]

A Torá Viva – O Pentateuco e as Haftarot – Uma nova tradução baseada em fontes judaicas tradicionais, com comentários, introdução, mapas, tabelas, gravuras, bibliografia e índice remissivo – Anotado por Rabbi Aryeh Moshe Eliyahu Kaplan – Tradução de Adolpho Wasserman – 2a Edição – Editora Maayanot – São Paulo, Brasil (2003) – ISBN: 85-85512-55-5;

Referência Judaica Tanaítica [3]

Bíblia Hebraica – Baseada no Hebraico e à luz do Talmud e das Fontes Judaicas – David Gorodovits e Jairo Fridlin – Editora e Livraria Sêfer Ltda. – São Paulo, Brasil (2006) – ISBN: 85-85583-73-8;

REFERÊNCIAS CRISTÃS TESTAMENTÁRIAS DO SEPHER TOSAFOT YEHUDIM

Referência Cristã Bíblica [1]

Bíblia Sagrada – Tradução dos originais mediante a versão dos monges de Maredsous (Bélgica) pelo Centro Bíblico Católico – Edição Claretiana – Editora Ave Maria Ltda. – 119ª Edição – São Paulo – Brasil (1997);

Referência Cristã Bíblica [2]

A Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Versão Corrigida e Fiel – Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil – São Paulo, Brasil (1997) – ISBN: 85-7380-111-5;

segunda-feira, 29 de julho de 2013

COMENTÁRIO TANAÍTICO 10

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SEPHER TOSAFOT YEHUDIM – SUPLEMENTOS TANAÍTICOS PARA A TESHUVAH DOS JUDEUS MARRANOS DE ORIGEM SEFARADITA – TOSEFTA 2 – O JUDAÍSMO MESSIÂNICO – COMENTÁRIO TANAÍTICO 10

A conseqüência da eficiente ação esmagadora, fatal e fulminante das autoridades judaicas, desferida contra os missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos engajados na evangelização de judeus, motivou mais tarde um número considerável de judeus e, sobretudo de descendentes de judeus marranos de origem sefaradita a construírem sites de internet; comunidades, grupos, páginas e perfis de facebook; comunidades e perfis de orkut; e programas de rádio e televisivos, os quais fornecem informações repletas de conteúdo contra-missionário cristão, cujos administradores ainda continuam a denunciar, desmantelar e desmascarar as reais intenções dos missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos [2,13,14].

De fato, o resultado da eficiente ação esmagadora, fatal e fulminante das autoridades judaicas contra-missionárias foi terrivelmente desastroso para os missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos, os quais foram denunciados, desmascarados e desmoralizados e, até hoje, se encontram completamente desorientados diante da resposta judaica. Assim, com os missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos completamente derrotados, todas as comunidades, denominações e movimentos missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos encontraram-se encurralados entre o e o CRISTIANISMO e o JUDAÍSMO, e ainda se encontram completamente sem direcionamento e sem rumo, como um navio navegando à deriva em alto mar em meio a uma tempestade com raios e trovões [2].

A ação rápida e sem precedentes das autoridades judaicas destruiu por completo os falsos ensinamentos cristãos de que o ANTIGO TESTAMENTO é a preparação para o NOVO TESTAMENTO; que o NOVO TESTAMENTO é a confirmação do ANTIGO TESTAMENTO; e, por fim, que a ponte teológica de conexão entre o ANTIGO TESTAMENTO e o NOVO TESTAMENTO é estabelecida através do cumprimento das profecias tanaíticas realizadas por YESHUA NAZARETH. E, desta forma, foi desmascarado o falso ensinamento de que um judeu continua mantendo a sua identidade judaica mesmo que ele aceite a YESHUA NAZARETH, e sem a necessidade de conversão ao CRISTIANISMO.

Após a destruição da falsa ponte teológica de conexão entre o ANTIGO TESTAMENTO (MURALHA DE ROCHA) e o NOVO TESTAMENTO (MURALHA DE CASCALHO), não há nenhum argumento para convencer a um judeu que ele continua judeu ao aceitar a filiação divina e a messianidade de YESHUA NAZARETH, sem a necessidade de conversão ao CRISTIANISMO. Esta humilhante, terrível e trágica derrota religiosa cristã foi uma calamidade terrível e uma gigantesca tragédia nos meios cristãos e causou uma pressão brutal sobre as autoridades cristãs evangélicas e protestantes messiânicas, e enormes prejuízos espirituais aos cristãos católicos, evangélicos e protestantes, os quais nem sequer possuíam quaisquer conhecimentos sobre as ações maliciosas dos missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos. As conseqüências desastrosas desta artimanha religiosa cristã evangélica e protestante messiânica muito motivaram aos membros das comunidades cristãs evangélicas e protestantes a referirem-se aos missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos como JUDAIZANTES porque eles temiam a existência de mudanças indesejáveis na teologia cristã como ensinada pelos pastores evangélicos e protestantes e, por sua vez, os judeus referiram-se aos missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos como MESSIGÉLICOS devido à mistura de costumes cristãos com costumes judaicos [10].

As conseqüências dramáticas desta artimanha militante religiosa cristã evangélica e protestante messiânica atingiram o grande apogeu da sua desgraça quando os cristãos que não conheciam nenhum movimento missionário cristão evangélico e protestante messiânico, simplesmente passaram a conhecer (sobretudo através da internet) as distorções, as falsificações e as fraudes existentes no NOVO TESTAMENTO, concluindo eles que foram enganados e, por causa disto, um número alarmante, considerável e enorme de cristãos católicos, evangélicos e protestantes abandonaram por completo a crença idolátrica em YESHUA NAZARETH, e desistiram totalmente de continuar a praticar os idolátricos ensinamentos cristãos. Enfim, a ação militante dos missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos foi uma grande tragédia.

sábado, 27 de julho de 2013

SEPHER TOSAFOT YEHUDIM 7

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SEPHER TOSAFOT YEHUDIM – SUPLEMENTOS TANAÍTICOS PARA A TESHUVAH DOS JUDEUS MARRANOS DE ORIGEM SEFARADITA – TOSEFTA 2 – O JUDAÍSMO MESSIÂNICO – COMENTÁRIO TANAÍTICO 7
Os judeus marranos de origem sefaradita são os judeus especialmente oriundos, sobretudo da ESPANHA e de PORTUGAL, os quais se tornaram conhecidos historicamente como JUDEUS MARRANOS, BNEY ANUSSIM e CRISTÃOS NOVOS porque eles foram coagidos, forçados e obrigados na marra a aceitar a idolátrica fé religiosa cristã católica apostólica romana, mas mesmo assim continuaram a praticar em segredo o modo de viver judaico. Mas, foi a partir do século XVI que o maior contingente de judeus sefaraditas começou a se refugiar em segredo no interior da REGIÃO NORDESTE DO BRASIL. Após a descoberta do BRASIL, no dia 22 de abril do ano de 1500, judeus marranos de origem sefaradita começaram a chegar aos portos brasileiros vindos de PORTUGAL. Durante muitos anos, judeus marranos de origem sefaradita oriundos de PORTUGAL vieram para o BRASIL, fugindo da intolerância das autoridades religiosas cristãs católicas apostólicas romanas que exerciam a TIRANIA DOGMÁTICA em PORTUGAL, alimentavam esperanças de praticar livremente o modo de viver judaico. E mais judeus sefaraditas chegaram ao BRASIL durante a época do domínio holandês, exercido entre os anos de 1624 e 1654, porque as práticas do modo de viver judaico eram toleradas na HOLANDA e, por causa disto, as autoridades governamentais holandesas foram muito bem recebidas pelas comunidades judaicas locais [3].

Mas, entretanto, deve ser lembrado que os judeus marranos de origem sefaradita se comportavam como cristãos católicos apostólicos romanos fora das suas residências apenas, exclusivamente, somente e unicamente para se manterem livres e vivos, mas dentro das suas residências eles se comportavam como judeus autênticos. Porém, há algumas décadas atrás, cristãos pertencentes a várias denominações religiosas cristãs evangélicas e protestantes descobriram, através de pesquisas históricas, que os sobrenomes das suas famílias possuem origens judaicas sefaraditas e, devido a isto, estes cristãos concluíram que eram descendentes de judeus marranos de origem sefaradita. Consequentemente, para que os descendentes de judeus marranos de origem sefaradita retornem hoje às práticas do modo de viver judaico eles devem se comprometer a cumprir, a observar e a praticar os mandamentos, os preceitos e as prescrições registradas na TORAH, e também comentar, discutir e estudar as obras da literatura judaica rabínica sefaradita [4–6].

Mas, entretanto, quando alguém se esforça em tentar se passar por judeu (ou judia) para conseguir celebrar a renovação da promessa de fidelidade ao JUDAÍSMO [quando na realidade ele (ou ela) não será fiel] ou então tentar se passar por judeu (ou judia) para realizar uma falsa conversão judaica ou retorno judaico (visando transmitir discretamente os idolátricos ensinamentos cristãos), então os rabinos devem se recusar a consumar as celebrações judaicas da GERUT (CONVERSÃO) ou da TESHUVAH (RETORNO) e devem se sentir no direito e na obrigação de denunciar os farsantes, visando defender o modo de viver judaico e, sobretudo proteger a dignidade, a honestidade e a sinceridade dos descendentes de judeus marranos de origem sefaradita. Mas quem são estes farsantes que, há muito tempo, se passam por judeus?

Há muitas décadas atrás nenhuma informação era conhecida a respeito de um projeto religioso missionário cristão que estava sendo desenvolvido por autoridades religiosas representantes de várias denominações, lideranças e movimentos cristãos evangélicos e protestantes cujo propósito foi recrutar cristãos evangélicos e protestantes para receberem instrução, orientação e treinamento dos seus líderes espirituais, através dos quais aprenderam a utilizar a literatura judaica e as vestimentas judaicas e, após esta fase de aprendizado, eles se apresentaram aos judeus como ISRAELITAS DO CAMINHO; ISRAELITAS DA NOVA ALIANÇA; JUDEUS DO CAMINHO; JUDEUS EFRAIMITAS; JUDEUS NAZARENOS; JUDEUS DA NOVA ALIANÇA; JUDEUS DA UNIDADE, e etc, incumbidos apenas, exclusivamente, somente e unicamente do trabalho missionário cristão hipócrita, inútil e medíocre de evangelizar judeus. E, para realizarem o inútil trabalho missionário cristão de evangelização de judeus, os missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos precisaram esconder as suas verdadeiras identidades cristãs para continuarem se apresentando aos judeus como judeus sem serem descobertos, mas esta façanha não durou muito tempo porque os judeus são caracterizados pela desconfiança e pelo alto espírito investigativo [7–9].

quinta-feira, 25 de julho de 2013

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SEPHER TOSAFOT YEHUDIM – SUPLEMENTOS TANAÍTICOS PARA A TESHUVAH DOS JUDEUS MARRANOS DE ORIGEM SEFARADITA – TOSEFTA 2 – O JUDAÍSMO MESSIÂNICO – COMENTÁRIO TANAÍTICO 6

O BNEY ANUSSIM SEPHARAD adverte, denuncia e informa que em detrimento da ação dos religiosos que se apresentam, se declaram e se identificam como judeus, mas que na realidade são missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos, cujo medíocre trabalho é evangelizar judeus, induzindo-os a aceitarem a filiação divina, a messianidade e os ensinamentos de YESHUA NAZARETH, torna-se necessário, principalmente para os descendentes de judeus marranos de origem sefaradita, o fornecimento de explicações sobre YESHUA NAZARETH, sobre o CRISTIANISMO e, sobretudo sobre as intenções dos missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos, informando principalmente os motivos da fortíssima rejeição judaica a YESHUA NAZARETH, através da identificação de distorções, de fraudes e de mentiras registradas no NOVO TESTAMENTO, quando elas são confrontadas diante do TANAKH.

Há algumas décadas atrás, cristãos pertencentes a várias denominações religiosas cristãs evangélicas e protestantes descobriram (por elas mesmas e sem a interferência de terceiros) as suas raízes judaicas. Estes cristãos descobriram, através de pesquisas históricas, que os sobrenomes das suas famílias possuem origens judaicas sefaraditas e, devido a isto, estes cristãos concluíram que eram descendentes de judeus marranos de origem sefaradita (cujos ancestrais familiares foram coagidos, forçados e obrigados, durante séculos, a praticar o idolátrico culto religioso cristão católico apostólico romano). E, a partir desta grande descoberta histórica, eles decidiram olvidar grandes esforços para retornarem às práticas do modo de viver judaico. Porém esta descoberta histórica também é um cumprimento profético, segundo está escrito [1–3]:

Estes cativos do exército dos filhos de Israel que habitavam com os cananeus, até Tsorfat, e os cativos de Jerusalém, que habitavam em Sefarad, possuirão as cidades do Sul.

Sepher Navi Obhadyahu 20

Os judeus sefaraditas foram expulsos da ESPANHA no ano de 1492; foram expulsos da SICILIA no ano de 1493; e, por fim, eles foram expulsos de PORTUGAL no ano de 1496, por não aceitarem eles a idolátrica fé religiosa cristã católica apostólica romana. Mas, infelizmente, os judeus sefaraditas que decidiram permanecer na ESPANHA e em PORTUGAL (porque não possuíam recursos financeiros para procurar refúgio seguro em outros países) foram ameaçados, coagidos e forçados na marra (isto é, através da força bruta) a abandonar, a abjurar e a desprezar as práticas do modo de viver judaico, e a aceitar amargamente e com profunda tristeza a idolátrica fé religiosa cristã católica apostólica romana. E, devido a isto, os judeus originários de ESPANHA e de PORTUGAL se tornaram conhecidos historicamente como JUDEUS MARRANOS, BNEY ANUSSIM (FILHOS DOS FORÇADOS) e, mais tarde, estes judeus tornaram-se conhecidos também historicamente como CRISTÃOS NOVOS. Mas, felizmente, os judeus sefaraditas que não decidiram permanecer na ESPANHA e em PORTUGAL (porque possuíam recursos financeiros para procurar refúgio seguro em outros países) conseguiram se refugiar na BÉLGICA, na HOLANDA, em LUXEMBURGO, e em países do NORTE DA ÁFRICA e do ORIENTE MÉDIO [3].

A partir do século XVI, pequenos grupos de judeus marranos de origem sefaradita conseguiram embarcar em navios e encontraram refúgio seguro nos países citados acima, nos quais os judeus marranos de origem sefaradita se misturaram aos judeus sefaraditas que lá já se encontravam. Assim, torna-se muito difícil distinguir judeus sefaraditas de judeus marranos de origem sefaradita até porque a maioria deles é oriunda da PENÍNSULA IBÉRICA e, além disto, ser coagido, forçado e obrigado a procurar refúgio seguro em outros países também é uma grande amargura e uma grande tristeza. Mas a palavra MARRANO refere-se apenas, exclusivamente, somente e unicamente aos judeus sefaraditas que foram coagidos, ameaçados e obrigados na marra a abandonar, abjurar e desprezar as práticas do modo de viver judaico, e a aceitar amargamente e com profunda tristeza a idolátrica fé religiosa cristã católica apostólica romana, mas os judeus marranos de origem sefaradita continuaram a praticar, em segredo, o modo de viver judaico [1–3].

quarta-feira, 24 de julho de 2013

DESABAFO DE UMA APRENDIZ!

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domingo, 21 de julho de 2013

Desabafos de uma aprendiz!



Estes desabafos são respostas a algumas questões e desentendimentos que tenho vindo a observar entre judeus!!!

Onde assisto ao fomentar da desunião entre judeus Sefarditas e Askenazim e que tenho lido comentários que em nada abonam (no meu pobre entender), a nosso favor!

Para mim somos todos judeus, cada um com a sua herança, mas todos temos uma coisa em comum e que deveria ser suficiente para nos unir: A Torah!

E ainda algumas questões colocadas em forma de reclamação, mas que já deveríamos ter a maturidade de as saber aceitar, como esta por exemplo:

Porque é que no judaísmo não aceitam que um homem se converta ou faça o retorno sem que a sua esposa o faça também, ou vice-versa? (penso ser permitido apenas na vertente Reformista)

-Para não facilitar o desaparecimento da nossa essência; a nossa tradição. Tem a ver com a educação dos nossos filhos, com a continuidade, tem a ver com o FUTURO. Ou vamos educa-los com duas religiões? Ou vamos ainda obriga-los a ouvirem discussões teológicas que só servirão para a desunião da família? Ou simplesmente baralha-los e afasta-los de qualquer uma das duas????

É bem verdade que existem alguns, que já nascem judeus, são educados dentro da tradição e depois…não cumprem e até exigem que os outros o façam…bom, talvez em nome deles próprios, para aliviarem os seus pobres espíritos de uma culpa que não é só deles…é de todos. É de quem não soube ensinar, é dos que não os quiseram aceitar e que os tentaram proibir de ser quem são, é daqueles que se preocuparam mais com as palavras que com as acções, é dos que nada fizeram e é acima de tudo dos que se preocuparam a culpabilizar os outros pela sua falta de coragem, pela sua falta de fé e força vontade.

Não devemos e não podemos querer ser judeus apenas em nome dos nossos antepassados, temos que ter a noção das barreiras que vamos ter que ultrapassar e a começar por nós próprios que somos a maior e a mais difícil de transpor.

Temos que saber que fazer o retorno ou converter é nascer de novo e começar do zero, é aprender a ouvir, a ver, a entender e a perguntar muito. É esquecer hábitos antigos e ganhar novos, é aprender a pensar e a amar mais e melhor, é ter a coragem de recomeçar.

Este novo querer ser judeu só porque sim… é muito triste. Palavras, palavras, vontades superficiais, forças obscuras de mentes perturbadas. Oh, pobre Portugal judaico…que destino será o teu?

Do que é que andam à procura? De serem judeus, ou de serem apelidados de judeus, de serem judeus ou de um justo reconhecimento? E como? Se tudo o que dizem e fazem vai contra a Torah? E para quê, já agora? Para fazerem a tão merecida justiça? Desta forma? A sério?

Ahhhh, tenho más notícias para vos dar: Ser judeu não é fácil!

Ser judeu, é ter a capacidade de se dar, ser judeu é querer agir pela tradição e não adquirir um título por uma qualquer moda, ou por um orgulho de não termos o que os nossos perderam e ou o que lhes roubaram com violência. 
Ser judeu é abdicar do facilitismo e enfrentar com fé, é um querer infinito de percorrer o caminho que escolhemos e esse caminho tem que estar ligado à Torah, SEMPRE!

Ser judeu não é uma política, nem pode ser uma guerrilha entre fracassados e perdidos nas frustrações que a vida nos deu.

 Não transformem algo tão belo e tão sério numa feira de vaidades.

Se querem honrar e fazer justiça ao que nos foi arrancado, lutem, mas com tino, mudem essas mentes baralhadas e distantes da realidade judaica. Tentem primeiro crescer espiritualmente, preparem-se com pequenas acções diárias…comecem por vós essa mudança tão necessária.

Serão só os “outros” os culpados? Não nos deixamos todos ficar na nossa área de conforto por tantos anos e sempre caladinhos e escondidinhos? Não fomos também nós, que nos deixamos vencer pelo medo? Esperámos tanto tempo porquê? Porque não nos unimos há mais tempo?
E agora queremos tudo de uma vez e de mão beijada? Não pode ser! É impossível, lá diz o ditado: Depressa e bem…há pouco quem.

Para todas as mudanças é necessário criar uma base que se chamaEducação. Para crescermos de forma salutar temos que descobrir em primeiro lugar o que é que queremos ser, no que é que acreditamos e se temos aptidão para cumprir com o objectivo a que nos propomos. E aqueles que depois desta tarefa decidam continuar, então comecem a agir em conformidade, deixem as guerrinhas medíocres, as acusações, esta arte maléfica de mal dizer -  Lashon Hara -  para trás. Ergam essas cabeças e orgulhem-se da vossa escolha, mostrem ao mundo quem somos e com orgulho, através das vossas boas acções.

Parecem crianças: Óh mãe…foi ele que começou, ele bateu-me primeiro e agora eu só lhe dei um soco por vingança…e isto todos os dias para o resto das vossas vidas????? Helloooooo!!!! Cresçam por favor!


Que Hashem nos ajude a todos
Ziva David

O Judaísmo acolhe de facto os convertidos

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 O Judaísmo acolhe de facto os convertidos. Na verdade, eles são particularmente queridos aos olhos de Deus. A sua virtude não reside tanto no facto de aceitarem a fé judaica, visto que os homens podem esperar a salvação na sua própria religião; mas no facto de aceitarem sobre os ombros o fardo especial do destino dos Judeus e a obrigação de se incorporarem num povo de sacerdotes, «filhos de Abraão» por eleição e por adoção.

    «Não haverá para vós senão uma só lei, tanto para o estrangeiro como para o natural da terra» (Nm 9, 14). (Para os rabis, «estrangeiro» tem o sentido de «prosélito».) Assim este versículo ensina que para a escritura o prosélito é igual ao Judeu por nascimento naquilo que diz respeito a todos os mandamentos da Torah.

    Um prosélito que o seja por sua livre vontade é mais precioso para Deus do que todos os Israelitas que se apresentaram perante Ele no monte Sinai. Se os Israelitas não tivessem sido testemunhas dos travões, dos relâmpagos e dos abalos das montanhas e do retinir das trombetas, não teriam aceitado a Torah. O prosélito, que não viu qualquer dessas coisas, veio e deu-se por si mesmo ao Deus santo e único – bendito seja o Seu nome – e tomou sobre si o jugo do Céu. Quem poderá, pois, mais do que ele, ser precioso aos olhos de Deus?

Fonte: HERTZBERG, Arthur, Rabi do Templo Emanuel, Englewood, Nova Jérsia, JUDAÍSMO, Editorial Verbo, 1981

enviado pelo Chaver Carlos Baptista da Comunidade Masorti de Lisboa.

Lição 1 - O Alfabeto

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Lição 1 - O Alfabeto

O POGROM DE LISBOA.

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   Há um monumento em Lisboa, que para além de belo, é de suma importância histórica, por ele passam centenas talvez milhares de pessoas, sem o ver ou vendo sem lhe dar importância devida, trata-se do monumento em homenagem aos judeus mortos no ano de 1506, no chamado "Pogrom de Lisboa" ou a "Matança dos Judeus de Lisboa", página trágica e cruel da nossa história, pois não pensem as gerações atuais que a perseguição e morte de judeus só ocorreu no Holocausto Nazista. Séculos antes por toda a Europa incluindo como aqui vemos Portugal, foram mortos milhares de judeus, quer pela inquisição quer em motins (Pogroms) de cariz anti-semita, tendo o povo judeu sido o bode expiatório para todo o tipo de males sociais.
       Era o Ano de 1506, 19 de Abril, Portugal vivia uma seca muito grande, crise económica e peste, nas igreja rezavam-se novenas, faziam-se procissões e rezavam-se missas, para combater o mal. Naquele fatídico dia segundo foi escrito por cronistas da época, um pseudo milagre estaria a acontecer, no interior da Igreja de São Domingo na baixa lisboeta, um cristão-novo (judeu obrigado a converter-se ao catolicismo) fez m comentário a desfazer a ideia do milagre, a Ira dos fiéis tornou-se numa turba enraivecida,  as mulheres e homens agarraram nesse e noutros cristãos novos e os espancaram até a morte em frente à entrada da Igreja, depois não satisfeitos com a morte dos inocentes, esquartejaram-nos e fizeram uma fogueira para queimar os corpos, padres dominicanos em vez de conterem a fúria, atiçaram a população para marchar até ao bairro dos judeus, onde famílias foram retiradas de suas casas, homens, mulheres, velhos e crianças, espancados e mortos.
       Foi assim durante cinco dias, de uma loucura indomável, que o Rei D. Manuel I, teve de enviar tropas especiais para por cobro à vergonha, visto que amigos e funcionários régios foram mortos, o cheiro dos corpos queimados enchia toda a atmosfera de Lisboa, o ambiente era dantesco. Após as tropas reais reporem a ordem a 24 de Abril, o saldo de mortos ultrapassava os 2500, o Rei mandou retirar do Brasão de Lisboa o titulo de "Honrada".
       Presidente Jorge Sampaio, foi o único chefe de Estado, que pediu oficialmente na Sinagoga Sharé Tikvah, perdão ao povo judeu pelos erros cometidos no passado,tendo também inaugurado o monumento na fotografia acima.

Este é baseado no artigo: "A matança de Lisboa de 1506" da página da Comunidade Israelita Masorti de Lisboa, da autoria de Carlos Baptista.Sinagora Ohel Jacob / Beit Israel

O POVO ELEITO

                                      

A opinião comum no cristianismo, de que o judaísmo deixou de ser a religião de D-us, de que a sua missão não foi cumprida ou acabou, é totalmente falsa e muito provavelmente até herética. Os cristãos vêm de maneira errada a questão do judaísmo na Toráh. Não foram os judeus que escolheram D-us, foi D-us que escolheu o povo hebreu e que por sua vontade o formou, a partir de Avraham, Isaac, Jacob, José e Moisés (Moshe) para ser na terra a semente da palavra de D-us, a semente de uma civilização superior à época em que conquistaram Canaã, época em que eram rodeados por povos politeístas, bárbaros e de costumes contrários aos valores divinos.
Não foi também o povo judeu que escolheu a lei (Toráh), foi D-us que a deu como instrução, através de Moshe, não foi portanto o povo Judeu que inventou a Torá.
Mas acima de tudo, não foram os judeus que inventaram o Messias para salvar o mundo, foi D-us que fez deste povo, o Seu povo escolhido para trazer a mensagem de salvação a toda a humanidade carente da verdade e da palavra de D-us, que então só estava confiada aos judeus.
Portanto os cristãos devem ver Jesus como o Mesias gentiu, um salvador, vindo dar a conhecer a toda a humanidade a Toráh, aos não judeus, sendo que quando vier o Messias esperado pelo povo judeu, pelos cristãos e até muçulmanos, aí sim o Messias (Mashaiah) se dará a conhecer a toda a humanidade, que O reconhecerá, e pois não serão os judeus a converterem-se ao cristianismo, ou a outra qualquer religião, mas sim a humanidade se converterá indubitavelmente a praticar as 7 Leis Noéticas e outros o Judaísmo que é a verdadeira religião de D-us.
Temos que entender que também não foram os judeus que quiseram a Diáspora, ou o sofrimento dos pogroms e o Holocausto, foram perseguidos então porquê? Porque tanto ódio contra os judeus? Que mal fizeram ao mundo? Pois eu digo não fizeram ao mundo senão o bem, desde o inicio, e se são perseguidos e odiados, e se sofreram pogroms e o holocausto é por serem verdadeiramente o povo de D-us, o povo do Livro, e quem os persegue não é outro senão o inimigo (a besta) que quer destruir a salvação da Humanidade evitando a vinda do Meshiah.

Este blog, pretende contribuir de alguma forma no entendimento da verdadeira missão dos judeus e do judaísmo, contribuindo para o amor pelo povo judeu e por Israel.

HISTÓRIA DO JUDAISMO

A aliança com Abraão e os Patriarcas. (1800- AEC)          








om os anjos


O Judaísmo יהדות é a primeira religião monoteísta da história, foi a partir de Avrahamאברהם que o Senhor D-us fez uma aliança, a chamada "Aliança Abraamica", foi então que D-us fez de um só homem, a partir de Ur na Babilónia disse a esse homem para saír de sua terra em direcção a Canaã, a Terra Santa, e dele fez um povo numeroso que seria e é o "Povo Eleito", daí pai de nações é o significado do seu nome, devido ao facto de ser o patriarca das três grandes religiões da revelação, chamadas de religiões Abraamicas, ou monoteístas: o Judaísmo, o Cristianismo e o Islão, em Abraão encontram-se Moisés, Cristo e Maomé.
Mas o mais curioso é que Abraão e Sara não conseguiam ter filhos, e Abraão duvidava, até que teve um filho com a escrava da sua mulher Agar e nasceu Ismaelיִשְׁמָעֵאל, mas o Senhor não queria assim, quis sim um filho legitimo vindo de Sara que foi mãe aos 90, Abraão foi pai aos 100, e a Aliança dizia que aos 8 dias o menino e todo o varão do clã de Abraão teriam de ser circuncidados, daí o nome do filho é Isaacיצחק, que junta os números cabalísticos 100, 90 e 8 da raiz do verbo rir. No entanto D-us  testa a fidelidade de Abraão, e após mandar expulsar para o deserto Ismael e sua mãe, pede o sacrifício de Isaac, e vê a sua fidelidade absoluta, dando-lhe em troca um cordeiro sacrificial, daí vem a tradição hebraica de sacrifícios no templo, contrastando 
com os outros povos bárbaros que cometiam infanticídios e sacrificios humanos em nome de deuses falsos.



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O cativeiro no Egipto e o Êxodo. (1650-1260 AEC)
Após Abraão, Isaac foi pai de Jacob יעקב que o anjo mudou o nome para Israel יִשְׂרָאֵל,  este de 12 filhos dos quais se formariam as dose tribos de Israel, seus filhos são Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim e uma filha Diná. 
José יוֹסֵף, através do qual o clã desceu ao Egipto, onde o povo acabou por viver em cativeiro por 400 anos, como havia sido dito pelo próprio D-us a Abraão. É no cativeiro do Egipto, que nasceu um líder que os irá libertar Moisésמשה, que se revoltando descobre as suas origens hebraicas e de ter sido salvo das águas de um rio por uma princesa egípcia de nome Seth,
Vai para o deserto e de lá casa, tem filhos até que D-us o chama no cume do monte do Monte Horeb, onde D-us o nomeia libertador do povo hebreu.
Após as sucessivas investidas de Moisés e Araão, e as pragas de D-us culminaram na fuga do povo hebreu do Egipto, através do mar Vermelho o povo pisou chão seco e o atravessou em direcção a 40 anos no deserto.
Nesse tempo Moisés dá a partir do Monte Sinai, os 10 primeiros dos 613 mandamentos da Toráh, que é a Instrução do judaísmo, e criou-se o Tabernáculo, ninguém daquela geração entrou na Terra Santa.

A Conquista da Terra Santa e os Juízes (1200-1055 AEC)

Conquista de Jericó
Após a conquista gradativa da Canaã, com o seu líder Josué יהושע e o seu 
desaparecimento, criou-se um vazio, pois não havia uma unidade nacional, o país estava dividido em 12 tribos, liderados por seus próprios Patriarcas, tendo apenas a religião, a língua e as tradições culturais como ligação, cada tribo tinha os seus Juízes שֹּׁפְטִים, que eram homens santos ligados à Religião e à observância da Toráh bem como aos sacrifícios no Tabernáculo.
Mas o povo, entendeu que só uma monarquia forte, como tinham os países vizinhos, e portanto um Rei que os unisse, é que lhes poderia proporcionar vitórias, conquistas e paz.
Assim o Juiz Samuel שְׁמוּאֵל nomeou Saul שאול da tribo de Benjamin בִּנְיָמִין, como o primeiro Rei de Israel unificado.

O Reino Unificado de Israel  (1055-931 AEC)


Uma vez coroado Samuel, começa a governar Israel e o conduz em vitórias, mas começou a entrar em decadência ao cometer transgressões no seu reinado, que o levaram a perder a graça divina, ao invés de se reabilitar Saul cometeu pecados mais graves que acabaram por lhe custar a vida na sua ultima batalha, e lançar o pais na Guerra Civil pela sucessão, opondo o filhos de Saul a David דוד, este último já havia sido nomeado por Samuel, para o substituir, e só assumiu o Reinado de Israel após a morte de Isboset I, filho de Saul.
O reinado de David foi dos mais notáveis da História de Israel, conquistando Jerusalém e fazendo dela a Capital do Reino de Israel, no entanto não Conseguiu construir o Templo, o que só foi realizado por seu filho Salomão שלמה, rei de grande sabedoria.Foi um rei amado por muitos, tanto de Israel como de reinos vizinhos, Construiu o 1º Templo de Jerusalém, mas também cometeu pecados por ter casado com mulheres estrangeiras.

Divisão e Cativeiro  (931-586 AEC) 
No fim do reinado de Salomão, o Reino divide-se entre Israel e Judá, com diversos reinados e guerras civis encarniçadas, pelo meio o pecado da idolatria, e o castigo seria o Cativeiro da Babilónia e Assíria, o cativeiro teve um impacto enorme na vida e religião do povo Israelita, pois tiveram que adaptar a praticar a religião sem o Templo que fora destruído a 9 de Av, daí o jejum de Tesha BeAv תשעה באב. A toráh foi o grande alicerce do povo judeu no exílio. Desse tempo muitos relatos saíram para a Tanakh, como o livro de Ester, o profeta Daniel entre outros livros e histórias que marcaram o povo judaico nesta fase. O que marcou este período foi o aparecimento anterior à conquista de Nabucodonossor, dos profetas que, avisavam e profetizavam o que poderia acontecer, se Israel não se arrependesse de pecar pela Idolatria e desobediência, uma outra consequência do Cativeiro da Babilónia foi a diáspora, e separação de muitos judeus e 10 das doze tribos. Um dos Profetas ditos maiores dessa época, foi Daniel דניאל,  ele que até hoje tem profecias que se cumpriram no fim dos Tempos.

O Período do Segundo Templo  (450 AEC a 70 EC)
                                                                                     Templo de Herodes
Este período Relata, desde a Reconstrução do Templo por Neemias, até à Destruição do Segundo Templo feito por Herodes, já no ano 70 EC pelos Romanos. Passando Claro pela colonização Helénica de Alexandre o Grande.
Os judeus estavam ansiosos por independência, haviam sido colonizados sucessivamente por vários povos uns atrás dos outros, esperavam pois por um líder Religioso que libertasse o país e o conduzisse à prosperidade, daí a espera no Messias משיח. Foi uma época rica do ponto de vista filosófico e teológico, tais como o Rabbi Hillel, contemporaneo de Jesus Cristo, e surgiram também  muitos movimentos como os zelotas, Essénios entre outros.

A Diáspora e o novo judaísmo (70-1500 EC)
Saque do Templo
Com o fim das guerras Romano-Judaicas, e a Derrota de Bar Kocbah שמעון בר כוכבא, nasce uma nova Diáspora. O massacre de "Massada", os milhares de judeus crucificados, e um povo sem templo, partem por expulsão para o exílio em todas as partes do mundo. Os judeus até então compreendiam grupos como os Fariseus, Essénios, Zelotes, Saduceus, nasce o judaísmo caraíta, e vêm nascer no judaísmo os Nazarenos, que se dividiram em Paulinos e Ebionitas, mas acabaram por se separar do judaísmo recusando lutar ao lados dos judeus na defesa do Templo, pois afirmavam que Jesus tinha previsto tal facto.
O apogeu do cristianismo deu-se com a aceitação de gentius e a simbiose de outras doutrinas como a religião pagã dos romanos entre outros. O que facilitou a igreja a tomar atitudes anti-semitas e perseguir os judeus mas também os cristãos que praticassem as leis da Toráh tais como Shabat, alimentação kosher, Pessach etc.
A partir daqui, a extição de essenios e Zelotas, e a separação dos Nazarenos, os judeus do grupo dos Fariseus é que tomam conta do judaísmo na Diáspora. 



Judaismo

História do Judaísmo

História do Judaísmo

LASHON HARA



LASHON HARA לשון הרע
  MORDECHAI LAEL BEN AVRAHAM  NO COMMENTS
Lashon hara לשון הרע, quer dizer "Falar perverso e maligno", "Má Língua", tem a ver com a maledicência, a fofoca, o diz-que-disse, e uma série de práticas e hábitos que visam falar da vida alheia, é considerado um pecado na Bíblia, evitar o Lashon hara é uma das 613 mitzvot, pelo que a sua prática é expressamente proibida em Levítico 19, 16: Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não te porás contra o sangue do teu próximo. Eu sou A-do-nai teu D-us, esta é a lei chamada: CHOK ISSUR LASHON HARÁ. חוק איסור לשון הרע (lei que proíbe a maledicência).
A maledicência é hoje em dia prática comum de uma sociedade sem D-us, uma cultura materialista, pérfida, desumana, onde as pessoas se julgam umas às outras e se condenam à revelia por tudo e por nada, onde a pessoa humana é desvalorizada sistematicamente.
Mesmo a TV, através de novelas, está cheia desses exemplos deploráveis que ao invés de educar distorcem e deformam a mentalidade da nossa juventude.
Vamos fazer uma campanha, lançada aqui, para se combater a maledicência, a fim de que todo aquele que tiver fé e se disser viver em D-us, se afaste da Lashon hara.
No trabalho, na escola e até na vizinhança e família ela tem de ser combatida, pois quem a criou não é outro senão o maligno, o inimigo da paz e do Bem.

Paz e Bençãos / שלום וברכה

terça-feira, 23 de julho de 2013

Sabedoria dos Patriarcas





Conta o Zohar que antes da criação do mundo, as letras estavam já ocultas e o Eterno as contemplava e se deleitava com elas. Quando quis criar o mundo, todas as letras se apresentaram diante Dele, mas em ordem inversa. A letra Tav foi a primeira a aparecer, com o argumento de que era a última letra da palavra Emet (Verdade). “Tu mesmo és chamado de Emet.”
O Eterno respondeu: “Com efeito, tu és digna, mas não convém que me sirva de ti para a criação do mundo, pois estás destinada a ser gravada na frente dos homens fiéis que observam a Lei, desde Alef até Tav.” Ele foi recusando sucessivamente várias letras que se apresentaram, até que observou a letra Alef quieta no seu canto. Adonay perguntou por que ela não havia se proposto a ser a primeira. Resposta: “Mestre do Universo, ao ver que todas as letras se apresentaram ante Ti, inutilmente, por que haveria de me apresentar?”
O Eterno respondeu: “Oh, Alef, Alef, ainda que a letra Bet me sirva para a criação do mundo, tu serás a primeira de todas as letras e em ti terei Eu a unidade.” E completou: “Serás a base de todos os cálculos e de todos os atos produzidos no mundo, e ninguém poderá encontrar a unidade de nada senão a partir da letra Alef.” Por isso, as primeiras palavras da Sagrada Escritura têm por inicial dois Bet (Beresit Bara) e dois Alef (Elohim ET), para marcar o que ocorre no mundo celeste e no mundo terreno.

MENORÁ

Qual o simbolismo da Menorá?
A Menorá (do hebraico מנורה - menorah - "lâmpada, candelabro"), é um candelabro de sete braços, é um dos principais e mais difundidos símbolos do Judaísmo. Originalmente era um objeto constituído de ouro batido, maciço e puro, feito por Moisés para ser colocado dentro do Santo Lugar - átrio intermediário entre o Átrio Exterior do Santuário e o Santo dos Santos - juntamente com o Altar de Incenso e a Mesa dos Pães da Proposição. Diz-se que simboliza os arbustos em chamas que Moisés viu no Monte Sinai.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

UM SÓ AMOR


Existem muitos grupos neste mundo – grupos seculares, grupos religiosos e todos os tipos de boas organizações que realizam missões maravilhosas em todo o globo.

Se você já esteve em um evento do Kabbalah Centre, provavelmente reparou que somos um grupo bastante diverso, composto por muitas crenças e caminhos de vida. Ainda assim, apesar disso, existe um incrível senso de união. E o motivo é um conceito especial, conhecido em hebraico como ‘ahavá’, que em português significa amor.

Na Kabbalah, temos um sistema de numerologia, em que cada letra do alfabeto hebraico carrega um valor numérico. Isso significa que as palavras não só possuem significados, mas também têm um valor mensurável. Curiosamente, a palavra ‘ahavá’ possui valor numérico de 13, bem como a palavra ‘echad’, que significa um. 

Por que isso é significativo?

Se pensarmos bem, existe apenas um lugar onde podemos experimentar a verdadeira união de ‘ahavá’ : na Luz Divina, que permite que cada um de nós respire a mesma energia que nos concede o direito de finalizar nosso processo no corpo, que foi criado para nossa alma nessa confluência do tempo.

Assim como a luz do Sol precisa do seu recipiente, que é a Lua, da mesma forma precisamos de alguém com quem compartilhar nosso amor. Quando somamos um mais um no amor, obtemos 13 + 13, que somam 26. E vocês sabem o que possui valor numérico de 26? É o que se conhece na Kabbalah como o Tetragrama ou o nome de Deus de quatro letras, que representa o nível mais elevado de espiritualidade.

Logo, quando olhamos nos olhos uns dos outros e um de nós é muçulmano, o outro é cristão e o outro judeu, isso não importa. Entendemos que é a ‘ahavá’, o ‘echad’, que nos une a todos.
Karen Berg

Targum Faz Rute

Targum Rute Tradução de Samson H. Levey Capítulo 1. 1- Aconteceu nos dias do juiz de juízes que havia uma grande fome na terra de I...