segunda-feira, 30 de novembro de 2015

SAGITÁRIO (KISLEV – O MÊS DOS MILAGRES)



Sagitário é um signo do elemento fogo e corresponde ao mês de Kislev no calendário cabalista. É um fogo que se move pelo mundo das ideias, sempre em busca de novos conhecimentos.
Segundo a Cabala, o mês em que o Sol transita no signo de Sagitário é chamado de “Mês dos milagres”. O Milagre é a capacidade de romper com os padrões impostos pelo mundo das limitações, mesmo nas situações aparentemente sem saída. Quando os hebreus saíram do Egito, eles tinham o mar a sua frente, um deserto cheio de desafios do outro, e o exército do Faraó os perseguindo. De seu ponto de vista limitado, eles tinham poucas escolhas e todas muito dolorosas. Clamaram ao Eterno e a resposta foi surpreendente: “Que clamas a mim? Fala aos filhos de Israel que marchem! O Midrash nos revela que nada aconteceu até que Nach’shon entrasse no mar e a água lhe chegasse às narinas, impedindo-o de respirar, então o mar abriu. Você é responsável pela produção de todos os milagres na sua vida. Segundo a Tradição cabalista, através de uma alteração de consciência, o ser humano pode transcender suas limitações, criar uma nova realidade e  acessar a dimensão do milagre.
O nome Kislev deriva da palavra hebraica para confiança, um atributo essencial para acessarmos a dimensão do milagre. A verdadeira confiança não é passiva, ela vem junto com uma consciência proativa - precisamos criar um circuito de energia que ajude a Luz a fluir para o nosso mundo.  Quando pensar em um milagre que quer ver se realizando em sua vida também se pergunte: O que estou disposto a fazer para que ele se torne realidade?
SAMECH E GUIMEL SÃO AS LETRAS REGENTES DO MÊS.

Guimel representa Júpiter, um planeta muito positivo, que nos conecta com uma forte energia de expansão. É o planeta que acumula toda a energia das ações positiva que fizemos no passado e diante dos desafios que enfrentamos, todo esse merecimento aparece para nos ajudar a sair de uma situação problemática. Tzedek, Júpiter em hebraico, é a raiz de “estar certo, ser justo”- refere-se à consciência do que deve ser feito para revelar a Luz oculta dentro de nós. Júpiter está ligado à abundância, à generosidade e à expansão (do receptor metafísico). Este planeta suaviza situações difíceis e faz as coisas fluírem e crescerem.
A letra Samech, associada ao signo de Sagitário, simboliza uma aliança com a Luz e a necessidade de escolhermos se estamos dentro ou fora dela. Esta letra representa uma roda, em constante movimento. É um período adequado à projeção de nossa vontade para as esferas superiores (flechas de Sagitário), projetando tudo que precisamos para o nosso crescimento espiritual.
Samech significa amparar e ser amparado, ressaltando o conceito de reciprocidade (participar da troca) e interdependência. Permanecer estável, mesmo nos momentos de oscilação é um atributo da letra Samech.
O aspecto sombrio desta letra é tornar-se defensivo e protetor em excesso ou extremamente dependente dos outros. 



UM ÓTIMO MÊS PARA TODOS!

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

GUIA DOS PERPLEXOS:A FUTURA RECOMPENSA DE ROMA!

GUIA DOS PERPLEXOS:A FUTURA RECOMPENSA DE ROMA!
(por R. Joaquim Aharón Filho)
A Parashá Vayish’lách mostra-nos que Ia’acóv promete que em um dado tempo ele iria se encontrar com Essáv (Gn. 33:14 “... Passe meu senhor, por favor, adiante de mim, poie eu irei devagar conforme o trabalho que está diante de mim, e conforme o passo dos meninos, até chegar a meu senhor, a Seir.”)
Mas, não naquela geração. No fim da Parashá, no capítulo 36:6 a Torá relata que Essáv mudou-se para outra terra (continente europeu, mais precisamente a Itália) fora de Canaã, tal que seu neto passa a ser o primeiro rei de Roma.
A história dos irmãos Rômulo e Remo, da qual sai o nome Roma, nada mais é que uma adaptação latina à história real entre Essáv e Ia’acóv, ocorrida no Oriente Médio.
Antes de analisar o texto de Ovadiáh, cabe explicar como Roma entra na história judaica. A Toráh já falava nos kititas (romanos) já em Nm. 24:24-
“E uma frota de navios de Ketim (Roma) há de vir, e afligirão à Assíria (o Império Selêucida, helenista era chamado na época dos Macabeus como Assíria) e a Éver (os hebreus, i.é, Israel).”
Os Macabeus lutavam pela libertação de Judá contra a dominação dos Selêucidas, que queriam que Israel fosse mais uma nação “secular” no globo, com cultura grega. Isso significava a extirpação da religião judaica.
Os Chash’monáyim (Macabeus) fizeram uma aliança com Roma (uma potência expansionista na época) e com Esparta (incrível é que o Livro dos Macabeus demonstra que Esparta tinha como patriarca sanguíneo Avraham, como Roma também crê).
Passa-se um pouco mais de um século, e sob o pretexto de Judá não ter cumprido o tratado das “Tábuas de Bronze”, Roma conquista Ierushaláyim em pleno Shabáth para o horror dos judeus ortodoxos de então (as crônicas comentam que as massas tinham como líderes os rabinos fariseus, enquanto os abastados seguiam os sauduceus).
Conta o Midrásh, que quando o governador romano, Pôncio Pilatos, chegou emJudáh e zombeteiramente pergunta a Raban Gamaliel Hazaken quem iria governar o mundo depois de Roma, o rabino escreve num pergaminho Gn. 25:26 –
“E depois saiu seu irmão, e sua mão agarrava o calcanhar de Essáv; e chamou seu nome Ia’acóv.” Ao que o governador responde: “Velhas palavras de um livro antigo.”
Como Daniel profetizou, o Império Romano só vai cair quando Mashíach ben David ser revelado, que em breve com o Retorno dos B’nêi Anoussim ao verdadeiro monoteísmo apressemos os dias da Gueulá Shelemá (Redenção Final)!
Agora, segue-se o texto (em caixa alta de Ovadiáh haNavy) e os comentários a parte:
1. VISÃO DE OVADIÁH. EIS O QUE DIZ O ETER-NO D’US A RESPEITO DE EDOM. EIS A MENSAGEM QUE RECEBEMOS DO ETER-NO, E QUE UM MENSAGEIRO FOI ENVIADO POR ENTRE DAS NAÇÕES: DE PÉ! LEVANTEMO-NOS CONTRA EDOM PARA FAZER-LHE GUERRA!
Obadias era edomita, mas recebeu o entendimento de viajantes judeus de que Hashem era o único D’us verdadeiro e então, circuncidou-se (segundo o Midrásh) e voltou a sua aldeia para levar a Teshuváh aos seus correligionários.
Há uma herança entre os países do Ocidente (como no Brasil), chamado de Edom (
isto é, na esfera do Cristianismo) que pertence a David (Nm. 24:18), isto é, aos marranos perdidos pela perseguição inquisitorial, os Filhos deIsrael.
Quando chegar o tempo do Juízo contra Roma, Nm. 24:19 fala que será decretada a sua destruição pelos exércitos israelenses.
2. EIS QUE TE FIZ PEQUENO ENTRE AS NAÇÕES, TU ÉS MUITO DESPREZADO.
A primeira parte do verso se cumpriu, o Vaticano é um mini-Estado e tem sido desprezado. O próprio Papa agora já está falando sobre revelações da III Guerra Mundial, o que indica que o Leviatan está dando sinais de sua própria queda.
3. A SOBERBA DO TEU CORAÇÃO ENGANOU-TE: TU QUE HABITAS NAS FENDAS DO PENHASCO, NUMA MORADA ELEVADA, E DIZES NO TEU CORAÇÃO: QUEM ME DERRUBARÁ POR TERRA?
Roma, no início de sua glória militar criou um sistema político que influenciou o mundo secular, até que o imperador Constantino cria o Cristianismo e o funde com o Império, tornando-o um poder que influi em todo mundo até hoje.
Pelo fato da Europa ter expandido o Cristianismo e a cultura europeia e dos EUA terem conseguido suplantar a URSS, o Capitalismo senta-se sobre bases do Cristianismo. Não é à toa que as vendas crescem nas épocas festivas da antiga religião católica, tal como o Natal, Carnaval, Páscoa ou Festas Juninas.
4. EMBORA SUBAS AO ALTO COMO A ÁGUIA E PONHAS O TEU NINHO ENTRE AS ESTRELAS, DALI TE FAREI DESCER - DIZ O ETER-NO.
O símbolo do Senado Romano e de seus exércitos era a águia. Algumas nações a herdaram como verdadeiros continuadores do império, tal como Alemanha, Inglaterra e os EUA.
O ninho entre as estrelas é uma referência ao que o rabino de Obadias lhe ensinara. Segundo a tradição, seu professor era Isaías. Em seu livro lemos:
Is. 14:4. (...) pronunciarão esta comparação ao rei da Babilônia: (12) Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da aurora! Como foi derrubado por terra o que ditava sortes entre as nações.
13. Tu que dizias em teu coração: subirei aos céus, acima das estrelas de D’us [Israel] exaltarei o meu trono; sentar-me-ei sobre o outeiro da assembleia [destruirei Ierushaláyim em 70 E.C.] do lado mais extremo do Norte [substituirei e dominarei aos marranos];
14.Subirei acima das nuvens [criando um falso messias deus]; serei o próprio Altíssimo.
Roma criou uma religião onde ela mesma pensa que é D’us. Por isso ela cairá!
5. SE A TI VIESSEM LADRÕES OU SALTEADORES NOTURNOS, ACASO TE CALARIAS? ACASO ELES SÓ LEVARIAM AQUILO QUE LHES BASTASSEM; SE VINDIMADORES ENTRASSEM EM TUA VINHA, NÃO DEIXARIAM RESTAR ALGUMAS UVAS?
Roma gastou o dinheiro do mundo todo e construiu catedrais ricas, principalmente na Europa. Aqui a censura é justamente o espólio de guerras religiosas que Roma tomou para si, pois Hashem os repreende pelo povo judeu, e não outro.
Os utensílios originais do II Bêith haMic’dásh está lá, cópias do Talmud, Zôhar e outras literaturas que confiscaram da Inquisição hispano-portuguesa.
6. COMO FORAM REBUSCADOS OS BENS DE ESSÁV E COMO FORAM REVELADOS SEUS TESOUROS!
Tudo que Roma saqueou de Israel nestes 2000 anos retornará ao povo judeu, inclusive a falsa visão de que o Cristianismo é a única religião que leva a D’us. Sabemos que isso não é verdade, mas sim uma mentira satânica.
7. FOSTE ACOMPANHADO ATÉ A FRONTEIRA POR TODOS OS TEUS ALIADOS; OS HOMENS QUE ESTAVAM EM PAZ CONTIGO TE ENGANARAM E PREVALECERAM CONTRA TI; OS QUE COMEM TEU PÃO PUSERAM ARMADILHAS PARA TI E EM TI NÃO HÁ ENTENDIMENTO!
No fim, os que se diziam cristãos apostólicos romanos e evangélicos vão reconhecer a maldição sob qual viveram e eles mesmos vão contribuir com a chegada do verdadeiro Mashíach ao saírem do Cristianismo e tornarem-se judeus por opção.
8. NAQUELE DIA – DIZ O ETER-NO - FAREI PERECER OS SÁBIOS DE EDOM, E DA MONTANHA DE ESSÁV O ENTENDIMENTO.
O que o mundo está assistindo em Roma? Pastores se vestindo de judeus e construindo maquetes do Templo, ou o Papa falando em III Guerra Mundial.
Ou seja, um desespero total da teologia cristã, que se rui a cada dia, pois seus dogmas estão desacreditados, e por incrível que pareça pela sua própria obra literária, filosófica, política e econômica de anomia.
9. TAMBÉM OS TEUS VALENTES, Ó TEMAN, SERÃO TOMADOS DE MEDO, A FIM DE QUE TODO HOMEM, NO DIA DA CARNIFICINA, SEJA EXTERMINADO DA MONTANHA DE ESSÁV.
Aqui é a profecia da volta da Shechiná através de Mashíach do campo da vinha de Botzrá (Is.63:1 a 6), simbolizando a vingança divina por 2.000 anos de sangue inocente derramado, como podemos ler:
1.Quem é Este que vem de Edom, com as vestes tintas de escarlate, de Botsrá, Este cujotraje é majestoso e ostenta a glória de Sua fortaleza? Sou Eu, que falo com retidão e
tenho poder para salvar.
2.Por que está vermelho o teu traje, e estão tuas vestes como as do quepisa no lagar?
3.Eu (D’us) acionei sozinho a prensa das uvas e ninguém dentre todos os povosestava Comigo; Eu os pisei em Minha ira e os esmaguei em Minha indignação; e seu sangueveio salpicar as Minhas vestes, e manchar todos os Meus trajes.
4.Porque o dia da vingançaestava no Meu coração e o tempo da redenção (para Meu povo) havia chegado.
5.Mas mesmobuscando em toda volta, não encontrei mérito que ajudasse Israel e nada nem ninguém havia queo pudesse sustentar; então Meu próprio braço lhe trouxe a salvação, e sustentado fui por Minhaira contra as nações que o subjugaram.
6.Em Minha ira os pisoteei, em Meu furor osembriaguei; sobre a terra derramei seu sangue.
10. POR CAUSA DA MALDADE FEITA AO TEU IRMÃO IA’ACÓV, ESTARÁS COBERTO DE VERGONHA, E SERÁS EXTERMINADO PARA SEMPRE.
Qual maldade? A destruição do II Templo, mortes de chassidim por 2000 anos por meio de inquisições, inventar mentiras sobre o Judaísmo escritas no Novo Testamento,apoiar o Holocausto Nazista e indiretamente contribuir pela fomentação do ódio antissemita entre sírios e palestinos.
11. NO DIA EM QUE FICASTE INDIFERENTE, QUANDO ESTRANGEIROS LEVAVAM OS SEUS BENS, FORASTEIROS ENTRARAM PELOS SEUS PORTÕES E FIZERAM SORTEIOS SOBRE IERUSHALÁYIM, TU TAMBÉM ÉS CONSIDERADOS COMO UM DELES.
Ainda que aparentemente Roma não tenha nenhuma conexão com os palestinos, vamos ser tão céticos em não acreditar que as conexões depois virão à tona como as do Holocausto, até hoje não comprovadas, por conveniência?
12. MAS TU NÃO DEVIAS TER VISTO SEM TÊ-LO AJUDADO NO DIA EM QUE FOI ENTREGUE AOS INIMIGOS, NEM TER SE ALEGRADO SOBRE OS FILHOS DE IEHUDÁH NO DIA DA SUA DESTRUIÇÃO, NEM FALADO DE BOCA CHEIA NO DIA DA TRIBULAÇÃO.
Muitos cristãos quando viram na Europa Hitler dando a “Solução Final” aos judeus, se calaram, uma vez que são traidores de seu Cristo. Hoje em dia, o mesmo é feito pelos ataques terroristas em Israel.
Os EUA tem o direito de invadir qualquer país para que o Império do Consumo das empresas norte-americanas continue, mas quando Israel tem que defender seus civis a mídia ocidental e islâmica ficam contra. Muitos se alegram na verdade quando há mortes em colônias judaicas por conta da moral pregada por Roma!
13. NÃO DEVIAS TER ENTRADO PELO PORTÃO DA CIDADE DE MEU POVO NO DIA DA SUA DESTRUIÇÃO, NEM DEVIAS TER OLHADO, TU TAMBÉM, EM SUA CALAMIDADE NO DIA DE SUA DESTRUIÇÃO, NEM DEVIAS POR AS MÃOS SOBRE OS SEUS BENS NO DIA DE SUA DESTRUIÇÃO.
Quem destruiu o II Templo e saqueou Ierushaláyim e impede o III Templo ser reerguido por conta de uma falsa visão de sacerdócio romano, advindo de um Cristo que fez o sacrifício total e autoriza seus fiéis a substituir Israel?
14. NÃO DEVIAS TER TE POSTO NA BRECHA, PARA LHE EXTERMINARDES OS QUE ESCAPAVAM, E NÃO DEVIAS FECHAR NA PRISÃO OS SOBREVIVENTES NO DIA DA TRIBULAÇÃO.
Muitos cristãos foram delatores de judeus na Inquisição e no Holocausto Nazista. O termo “brecha” não deixa dúvidas sobre uma religião que se diz a única a ligar a humanidade com o Criador.
“Prisão” se refere ao Galúth (o desterro), já que a ida de todos os judeus a sua terra ancestral não ocorreu pela boa vontade dos povos. Chegará o dia que os países expulsarão os judeus para Israel. Isso não é negativo, se o Egito não tivesse expulsado os hebreus, até hoje haveriam escravos judeus lá!
15. PORQUE O DIA DO ETER-NO ESTÁ PRESTES A CHEGAR SOBRE TODAS AS NAÇÕES QUE FIZERAM MAL A ISRAEL: COMO TENS FEITO, ASSIM SE FARÁ A TI; E O QUE MERECERES LEVARÁS SOBRE A TUA CABEÇA.
Todos que maltrataram judeus já estão em crise no mundo atual.
16. POIS COMO BEBESTE O CÁLICE DE AMARGURA SOBRE O MEU SANTO MONTE, ASSIM BEBERÃO SEMPRE TODAS AS NAÇÕES; BEBERÃO E SERÃO COMO SE NUNCA TIVESSEM SIDO.
Quando Roma destruiu Ierushaláyim e criou sua nova religião, alegrou-se muito, pois vislumbrou um domínio de 2000 anos que pareceriam ser eternos. Mas hoje já está em sinais de embriaguez e loucura de todos os tipos.
Antes o que era feito nos bastidores agora se torna política social, sua pseudomoral, onde se fazia diferente na rua do que em antros de perversidade se realizava, finalmente desmorona e se está vindo para fora o “lixo de debaixo do tapete vermelho de gala”.
17. PORÉM, SOBRE O MONTE TSIYÓN HAVERÁ UM REFÚGIO; E ELE SERÁ SANTO, E OS DA CASA DE IA’ACÓV HERDARÃO O QUE LHES PERTENCIA.
A santidade só é possível pela mitsvóth. Não há santidade em outras religiões, uma vez que concebem um padrão que não se adequa a todos os homens, como o celibato cristão, que mais contribui a bestialidades do que de fato uma aura angelical.
Desde 1948, assiste-se a volta dos remanescentes da Casa de Judá. Hoje, o Brasil vive o fenômeno dos marranos, como descendentes da Tribo de José começar a acordar pós-2.000 ao separar-se de grupos vassalos de Roma ou do deus pregado na cruz.
Vemos que para Ierushaláyim tornar-se de fato a capital judaica de uma monarquia davídica e a reconstrução do Bêith haMic’dásh, dependem não só do aspecto externo do Mashíach ben David.
Mas, sim, de um movimento interno, que rói Roma por dentro, do qual quando os marranos saírem da esfera de influência cristã, romperão com a casca que a mantém em pé toda a estrutura do Bezerro de Ouro e Roma ruirá.
Só assim, “toda a Casa de Ia’acóv voltará a Tsyón”.
18. A CASA DE IA’ACÓV SERÁ UM FOGO E A CASA DE IOSSÉF UMA CHAMA, ENQUANTO A CASA DE ESSÁV SERVIRÁ DE RESTOLHO QUE SERÁ INCENDIADO E CONSUMIDO POR AQUELAS. NINGUÉM MAIS RESTARÁ DA CASA DE ESSÁV, PORQUE O ETER-NO ASSIM DETERMINOU.
Tal movimento interno marrano brasileiro precisa de retornar ao Judaísmo Ortodoxo para que a Casa de José seja acessa como uma chama. Repare que a Casa de Ia’acóv é a reunião das 12 tribos, com cada tribo sendo uma chama que unidas tornam-se fogo para destruir o poder espiritual de Roma!
19. OS HABITANTES DO NEGUÉV TOMARÃO A MONTANHA DE ESSÁV, OS DA PLANÍCIE, OS PALESTINOS; E HERDARÃO O CAMPO DE EFRÁYIM E O CAMPO DE SHOMRÓN, E OS DE BIN-YAMIN HERDARÃO GUIL’AD.
Aqui a profecia relata que os expatriados e esquecidos daCasa de Joséespalhados pelo mundo, vão retornar a sua antiga capital no Reino do Norte.
Porém, os que estavam como que no deserto de Judá, sendo colocados de lado e um pouco rejeitados pelo seu retorno tardio ao Judaísmo (como nós, B’nêi Anoussim) terão a missão de destruir Roma, tanto ideológica como, no fim dos dias, materialmente.
Aqueles que habitam hoje na planície de Israel (os atuais judeus israelenses) vão vencer finalmente os Palestinos. A volta da tribo de Benyamin vai determinar o fim do conflito com os países da Síria, Líbano e Jordânia.
20. ESTES (SÃO) OS CATIVOS DO EXÉRCITO DOS FILHOS DE ISRAEL QUE HABITAVAM COM OS CANANEUS, ATÉ TSORFAT. (JÁ) OS CATIVOS DE IERUSHALÁYIM EM SEFARAD POSSUIRÃO AS CIDADES DO NEGUÉV.
Aqui Hashem vislumbra profeticamente que a Casa de Israel estaria entre cananeus, que podem ter como tradução literal de comerciantes. No mundo atual do Império Romano, temos o Capitalismo como uma das faces de Edom, e cananeus também se refere aos idólatras com sérias perversões sodomitas.
Aqueles que são os B’nêi Anoussim também aparecem na profecia. Tais somos nós, que ainda que estejamos com a peculiaridade de sermos a tribo perdida de José,muitos de nós somos na verdade do reino de Judá, que exilou-sena Espanha e em Portugal, e vieram para as Américas como “cristãos-novos”.
Quando o Mashíach ben David chegar, todos nós estaremos em Israel.
21. E SALVADORES SUBIRÃO AO MONTE TSIYÓN PARA JULGAREM A MONTANHA DE ESSÁV; E O REINO PERTENCERÁ AO ETER-NO.
É a promessa de Ia’acóv a ser cumprida, quando finalmente, na ressurreição dos mortos, Ia’acóv e outros que morreram nas mãos de Edom vão julgar as almas de tais pecadores.Que chegue rapidamente os dias do Mashíach, amén veamén!

                                        

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

O Mês de Kislêv Por Rabino Yitzchak Ginsburgh

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Segundo o Sêfer Yetzira, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico, um signo do Zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro controlador do corpo que correspondem a ele.

Kislêv é o nono dos doze meses do calendário judaico.

Kislêv é o mês de Chanucá (o único dia festivo no calendário judaico que combina dois meses: Chanucá começa no mês de Kislêv e continua e termina em Tevêt.

O nome Kislêv deriva da palavra hebraica para bitachon, "confiança". Há dois estados de confiança, um ativo e outro passivo, e ambos se manifestam no mês de Kislêv (veja Bitachon, confiança). O milagre de Chanucá reflete a confiança ativa dos Chashmonaim (Macabeus) de se erguerem e lutar contra o império helenístico (e sua cultura).

O senso de sono de Kislêv reflete a confiança passiva que a providência de D’us sempre vigia sobre Israel.

Na tradição da Chassidut, 19 de Kislêv, o dia da libertação e redenção de Rabi Shneur Zalman, autor do clássico texto da Chassidut, o Tanya (discípulo do Maguid de Mezeritch, sucessor do Báal Shem Tov) da prisão (onde foi colocado pela disseminação dos mais recônditos mistérios da Torá) é chamado de "Ano Novo da Chassidut" (sugerindo que é através do canal espiritual desse dia que a sabedoria interior da Chassidut e o poder de integrar essa sabedoria à vida cotidiana da pessoa são trazidos a este mundo. O alicerce do caminho da Chsssidut é a absoluta confiança e fé na onipresença de D’us, e a onipotência de Sua Divina providência.

Letra: samech

O nome Samech significa "apoiar". O sentimento de sentir-se apoiado corresponde à confiança em D’us e em Sua providência associada ao mês de Kislêv, como foi descrito acima. Assim encontramos expresso em Tehilim: "D’us apóia (somech) todos os caídos e levanta todos os encurvados"; "Mesmo quando ele cai, não será deixado caído no chão, pois D’us apóia (yismoch) sua mão."

O formato do samech é um círculo, que representa a abrangente onipresença de D’us e Sua providência. O "grande círculo" da luz infinita de D’us é explicado na Cabalá e Chassidut como refletindo Seu "braço direito" que abraça (e apóia por baixo) com grande e infinito amor toda a realidade, como está escrito: "E por baixo, os braços do universo."

Mazal: "kesher" (Sagitário = arco)

O arco de Kislêv é o arco dos Macabeus. Simboliza sua ativa confiança em D’us para lutar contra o império e a cultura que então governavam a terra.

Embora os próprios Chashmonaim fossem da tribo sacerdotal de Israel, a "arte" do arco é designada na Torá à tribo de Benjamin em particular, a tribo do mês de Kislêv.

Os Cohanim (e Leviim) não são considerados como uma das doze tribos na correspondência das tribos aos meses do ano (segundo o Arizal). Como uma abrangente manifestação da alma judaica, os Cohanim contêm e refletem a fonte espiritual de cada uma das tribos de Israel. Isso é especialmente verdade no que diz respeito à tribo de Benjamim, pois em sua porção estava o Templo Sagrado onde serviam os Cohanim. Assim, a relação dos Cohanim a Benjamim é similar àquela da alma com o corpo. Os Cohanim lutam a guerra sagrada incorporada no arco de Benjamim.

O arco de guerra de Kislêv é na verdade projetado ("atirado") do arco (o arco-íris; em hebraico ambos, "arco" e "arco-íris" são idênticos – keshet) da paz (entre D’us e a Criação) do fim do mês anterior de Cheshvan, como foi explicado acima. Os dois arcos (semicírculos) unem-se para formar o círculo completo do samech de Kislêv.

Tribo: Benjamim

Como foi mencionado acima, Benjamim é a tribo mais dotada da "arte" do arco. Em sua porção está o Templo Sagrado em Jerusalém, como é declarado na bênção de Moshê a Benjamim no final da Torá (a qual, segundo a explicação acima sobre o relacionamento entre os Cohanim e Benjamim, segue diretamente a bênção a Levi e os Cohanim, e que na verdade profetisa a guerra dos Macabeus contra os Gregos): "A Benjamim ele disse: o amado de D’us, Ele habitará em confiança sobre ele, Ele paira sobre ele o dia todo, e entre seus ombros Ele repousa" (Devarim 33:12). Aqui vemos explicitamente que Benjamim simboliza tanto confiança quanto repouso, o sentido de Kislêv.

De todas as tribos de Israel, Benjamim foi a única tribo nascida na Terra de Israel. A Terra de Israel é o local onde ,ais se sente a Divina providência e a total onipresença de D’us. Nas palavras do Zohar: "Não há lugar vazio d'Ele".

Sentido: sono (sheina)

O sentido do sono é a tranqüilidade e repouso que vêm com a confiança e segurança em D’us e Sua Divina providência. Assim vemos nas bênçãos ao final de Vayicrá (26:5-6): "E habitarás com segurança em tua terra. E Eu darei paz à terra, e repousarás sem medo…"

Como a palavra "sentido" (chush) é cognata de "rápido" (chish), o sentido do sono sugere a capacidade de dormir bem mas rapidamente (como se fala dos grandes tsadikim que precisavam de pouquíssimas horas de sono por dia).

O próprio talento de Benjamim de atirar direto no alvo depende de um espírito tranqüilo. Ele atira e acerta quase adormecido. D’us transporta sua flecha até o destino desejado. Uma personalidade tranqüila é aquela com pouco desgaste e tensão interior. O sentido do sono traz consigo a capacidade de liberar a tensão, confiante no apoio de D’us.

O sentido do sono traz também o sentido do sonho. Conforme nossa fé na Divina Providência, especialmente manifesta relativamente à conexão entre as porções semanais da Torá e o ciclo anual de meses e seus eventos, todos os sonhos da Torá estão contidos nas porções que são lidas durante o mês de Kislêv.

Quando alguém possui completa confiança em D’us, tem sonhos bons com o futuro. Sonhos bons à noite refletem bons pensamentos durante o dia, especialmente uma atitude e a consciência otimista ensinada pela Chassidut (cujo Ano Novo é 19 de Kislêv): "Pense o bem, e tudo sairá bem."

Controlador: barriga (keiva)

A keiva é um dos três presentes que somos ordenados a dar aos sacerdotes após abater um animal casher. Nossos Sábios ensinam que todos os três presentes – "braço, faces e a barriga" – aludem ao auto-sacrifício de Pinchás de matar Zimri (o príncipe de Simeon) e Kozbi (a princesa de Midyan), e assim salvar os Filhos de Israel da peste que já tinha começado entre eles. Ali, a palavra keiva refere-se ao útero de Kozbi.

Assim, vemos que keiva significa "barriga" num sentido geral, incluindo toda a região do abdômen, seja o estômago, intestino (grosso) ou útero (similarmente, a palavra beten na Torá significa tanto estômago quando útero). O útero, especificamente, relaciona-se com a tribo de Benjamim, que na Cabalá personifica o segredo do yesod feminino (útero).

A relação entre a barriga (quando "repleta" e saciada) e o tranqüilo estado do sono é clara (e explícita nos ensinamentos de Nossos Sábios).

A palavra keiva deriva de kav, que significa "medida". Sobre o notável sábio Tanniac, Rabi Chaninah ben Dosa, afirma-se: "O mundo inteiro é alimentado pelo mérito de Rabi Chanina ben Dosa, porém para Rabi Chanina ben Dosa uma medida (kav) de alfarrobas é suficiente de uma sexta-feira à outra."

Uma barriga tranqüila é aquela que conhece sua medida certa. Este conceito aparecerá novamente com relação ao mês de Shevat, seu sentido (o sentido de comer e do gosto) e seu controlador (o etztomcha ou kurkavan, do esôfago ao estômago).

Na retificação dos traços de caráter da pessoa, a keiva retificada (e sentido do sono) jamais está invejosa de outros. Nossos Sábios nos ensinam: "Um homem deseja uma medida (kav) daquilo que é seu mais do que nove que pertençam a seu amigo." E assim somos ensinados em Pirkê Avot: "Quem é rico? Aquele que está satisfeito com sua porção."

Amplie seus conhecimentos...

A revolta dos Macabeus abriu um precedente na história da humanidade: nunca antes uma nação morreu por seu deus. Esta foi a primeira guerra religiosa e ideológica da história da civilização.
Tudo o que sabemos sobre a história de Chanucá é retirado dos dois Livros dos Macabeus, encontrados numa coletânea chamada de Sêfer Hachitsonim, que inclui outros livros que ficaram de fora da Bíblia, mas são mencionados no Talmud.
O nome "Macabeu", apelido usados pelos cinco filhos de Matityáhu e aqueles que lutaram com eles para defender o Judaísmo, deriva do acrônimo "Mi camocha bae-lim Hashem", ou seja, "quem é como Tu dentre os fortes, Ó D'us". Este era o seu lema!
Não sabemos ao certo o tamanho do exército macabeu, mas mesmo os mais otimistas estimam que contasse com doze mil homens. Este punhado de pessoas lutou contra uma potência militar de quarenta mil soldados, equipados com armamentos e elefantes- os tanques da época, e... os fracos venceram os fortes.
A maioria das batalhas entre macabeus e gregos ocorreu na região entre as atuais cidades de Jerusalém e Tel Aviv, inclusive num local chamado Modiin, situado a oeste de Jerusalém, que pode ser visitado pela estrada Jerusalém-Tel Aviv.
Da maneira como conhecemos a história, pensamos que a batalha contra os gregos foi resolvida dentro de algumas semanas. No entanto, ela durou vinte e cinco anos! No ano 167 AEC o exército grego invadiu a cidade de Modiin, e foi apenas no ano142 AEC, que a paz foi restabelecida.
No terceiro ano da batalha, os judeus reconquistaram a cidade de Jerusalém, e então procuraram óleo para acender a Menorá do Templo Sagrado, profanado pelos gregos. Foi então que ocorreu o conhecido milagre de Chanucá, comemorado neste mês.

O Mês de Kislev

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Astrologia Cabalística – O Mês de Kislev (Novembro-Dezembro) - Academia de Cabala
Kislev é o terceiro mês civil e o nono religioso. Depois de dois meses de julgamento (Tishrei e Mar Cheshvan), Kislev traz abertura em diferentes áreas de nossas vidas.O arco-íris que sela o pacto entre o Eterno e a humanidade logo após o Dilúvio surge no Rosh Chodesh (início) deste mês, de modo que, desde então, esta energia de proteção se faz presente neste mesmo período todos os anos. O arco-íris possui muitos significados. Entre eles, temos no arco-íris uma ponte entre Malchut e Biná, as moradas da Shechiná (Presença Divina) no exílio e nos mundos superiores. Outra referência (também associada à Shechiná) diz que o arco-íris é a “vestimenta da rainha”, que se coloca na frente do rei quando este está pronto para punir seu filho em função de alguma falta. Quando o rei vê a rainha a raiva passa e ele se alegra com ela.Kislev é o mês de celebração de Chanucá e, em função deste e de outros elementos, é conhecido como o "mês das luzes" ou o "mês dos milagres".Kislêv é o nono dos doze meses do calendário hebraico.
É o mês de Chanucá (o único dia festivo no calendário hebraico que combina dois meses: Chanucá começa no mês de Kislev e continua/termina em Tevet).
O nome Kislêv deriva da palavra hebraica para bitachon, "confiança". Há dois estados de confiança, um ativo e outro passivo, e ambos se manifestam no mês de Kislev. O milagre de Chanucá reflete a confiança ativa dos Chashmonaim (Macabeus) de se erguerem e lutar contra o império helenístico (e sua cultura).
O senso de sono de Kislev reflete a confiança passiva que a providência de D’us sempre vigia sobre o Povo de Israel.
Na tradição da Chassidut, 19 de Kislêv, o dia da libertação e redenção de Rabi Shneur Zalman, autor do clássico texto da Chassidut, o Tanya (discípulo do Maguid de Mezeritch, sucessor do Báal Shem Tov) da prisão (onde foi colocado pela disseminação dos mais recônditos mistérios da Torá) é chamado de "Ano Novo da Chassidut" (sugerindo que é através do canal espiritual desse dia que a sabedoria interior da Chassidut e o poder de integrar essa sabedoria à vida cotidiana da pessoa são trazidos a este mundo.O alicerce do caminho da Chassidut é a absoluta confiança e fé na onipresença de D’us, e a onipotência de Sua Divina providênciaDurante este mês, trabalhamos em "correto relaxamento" ou sono, que resulta de nossa dedicação à "ação correta" durante nossas horas de atividade.O mês de Kislev é regido pela sefirá de Tiferet.O Tikun deste mês é evitar os mesmos erros do passado. Este é um mês para fazer tsedacá (caridade).Verso do Ana Becoach para este mês: "Kabel Rinat Amecha Sagveinu Tahareinu Norah", O Mazal do Mês de Kislev - Keshet (Sagitário)Keshet significa tanto "arco" como "arqueiro" e "arco-íris". Astrologicamente, este mazal é representado pela imagem de um arqueiro que aponta sua flecha para o alto. Esta postura se refere ao poder da oração, à projeção de nossa vontade, de nossas preces, de nossos anseios, para as esferas superiores.Keshet também evoca a busca do sagrado, tendo D-us como alvo - não é por acaso que muitas pessoas ingressem em diferentes tradições religiosas neste mês. A ambição é outro atributo do arqueiro e, na medida certa, enfatiza positivamente o desejo de receber, a expansão dos horizontes. A trajetória da flecha também é igualmente associada à objetividade, à franqueza e à transparência.Quando o arqueiro identifica a si mesmo, a flecha e o seu objetivo como uma coisa só ele nunca erra o alvo. No Rosh Chodesh (inicio) de Kislev devemos lançar as nossas flechas projetando tudo aquilo que necessitamos para o nosso crescimento. A própria energia do mês irá nos favorecer para que os recursos necessários sejam disponibilizados, tendo em mente que ser insistente não basta - o que não se busca de maneira correta não se encontra. O arco de Kislêv é o arco dos Macabeus. Simboliza sua ativa confiança em D’us para lutar contra o império e a cultura que então governavam a terra.
Embora os próprios Chashmonaim fossem da tribo sacerdotal de Israel, a "arte" do arco é designada na Torá à tribo de Benjamin em particular, a tribo do mês de Kislêv.
Os Cohanim (e Leviim) não são considerados como uma das doze tribos na correspondência das tribos aos meses do ano (segundo o Arizal). Como uma abrangente manifestação da alma cabalista, os Cohanim contêm e refletem a fonte espiritual de cada uma das tribos de Israel. Isso é especialmente verdade no que diz respeito à tribo de Benjamim, pois em sua porção estava o Templo Sagrado onde serviam os Cohanim. Assim, a relação dos Cohanim a Benjamim é similar àquela da alma com o corpo. Os Cohanim lutam a guerra sagrada incorporada no arco de Benjamim.
O arco de guerra de Kislêv é na verdade projetado ("atirado") do arco (o arco-íris; em hebraico ambos, "arco" e "arco-íris" são idênticos – keshet) da paz (entre D’us e a Criação) do fim do mês anterior de Cheshvan (quando se iniciou o Dilúvio). Os dois arcos (semicírculos) unem-se para formar o círculo completo do samech de Kislêv.
Kehest, Sagitário, em hebraico que dizer arqueiro. O arqueiro é aquele que consegue atingir o alvo com precisão, e assim, durante este mês devemos meditar no propósito de nossas vidas, estabelecer as nossas metas.
A Tribo do Mês de Kislev - Benjamim
Como foi mencionado, Benjamim é a tribo mais dotada da "arte" do arco. Em sua porção está o Templo Sagrado em Jerusalém, como é declarado na bênção de Moshê a Benjamim no final da Torá (a qual, sobre o relacionamento entre os Cohanim (sacerdotes) e Benjamim, segue diretamente a bênção a Levi e os Cohanim, e que na verdade profetisa a guerra dos Macabeus contra os Gregos): A Benjamim ele disse: o amado de D’us, Ele habitará em confiança sobre ele, Ele paira sobre ele o dia todo, e entre seus ombros Ele repousa" (Devarim 33:12). Aqui vemos explicitamente que Benjamim simboliza tanto confiança quanto repouso, o sentido de Kislêv.
De todas as tribos de Israel, Benjamim foi a única tribo nascida na Terra de Israel. A Terra de Israel é o local onde ,ais se sente a Divina providência e a total onipresença de D’us. Nas palavras do Zohar: "Não há lugar vazio d'Ele".Da mesma forma, a tribo deste mês, Binjamin. possuía valentes guerreiros. Seu território continha o local do Templo Sagrado, aonde nossas preces e sonhos são dirigidos. As Letras do Mês de Kislev - Samech e Guimel Samech é a letra associada ao mazal Keshet. A palavra samech significa "suporte" e faz uma alusão à Divina Providência, a presença constante de D-us em nossas vidas tanto nas oportunidades como, e principalmente, nos desafios. Samech é a inicial de sucá (tendas, cabanas) e de sohirá ("escudo"), mas a grande curiosidade associada a Samech, contudo, está na gravação dos 10 Pronunciamentos, no alto do Sinai. Conta a história que o texto dos 10 Pronunciamentos vazava nas pedras de safira, ou seja, era possível olhar do outro lado através do "buraco" deixado pelas letras. Como até então Samech era a única letra fechada (o Mem sofit só apareceria mais tarde), surge um problema técnico: a sustentação do miolo da letra - um problema que, na verdade, jamais existiu, porque este miolo flutuava no meio da letra Samech sem qualquer apoio. Meditar na letra Samech desperta ou fortalece a nossa confiança no Eterno. Ajuda a identificar, igualmente, a presença da energia do milagre em nossas vidas. Para quem acha que milagre é cair maná dos céus ou fazer brotar água de pedra, é importante ter em mente que o Eterno se faz presente, principalmente, nas pequenas coisas. Reconhecer os pequenos milagres é um dos passos para que grandes milagres aconteçam.O nome Samech também significa "apoiar".O sentimento de sentir-se apoiado corresponde à confiança em D’us e em Sua providência associada ao mês de Kislêv. Assim encontramos expresso em Tehilim (salmos):"D’us apóia (somech) todos os caídos e levanta todos os encurvados"; "Mesmo quando ele cai, não será deixado caído no chão, pois D’us apóia (yismoch) sua mão."
O formato do samech é um círculo, que representa a abrangente onipresença de D’us e Sua providência. O "grande círculo" da luz infinita de D’us é explicado na Cabalá e Chassidut como refletindo Seu "braço direito" que abraça (e apóia por baixo) com grande e infinito amor toda a realidade, como está escrito: "E por baixo, os braços do universo."Mais uma significação do nome da letra deste mês, samech, "confiança."Nossa confiança verdadeira em D'us nos dá a certeza de afirmar nossa santidade e resistir àqueles que a desafiam. Isso está refletido na celebração de Chanucá, e o signo astrológico de Sagitário, o arqueiro. "Relaxamento correto," usando o descanso como um meio para a ação adequada, nos ajuda a canalizar nossos esforços ("mirando" nosso arco) na direção correta.
Guimel é a letra associada ao planeta Tsedek (Justiça). Se Dalet representa o homem pobre, Guimel é o homem rico que vai ao seu encontro para ajudar. Com as mesmas letras de Guimel escrevemos gamal ("camelo"), e da mesma forma que o animal suporta uma longa jornada com um suprimento interno de água, Guimel nos supre com Luz Espiritual quando vivenciamos os nossos desertos pessoais - períodos de restrição, de reveses, etc. Inicial de guedulá ("abundância"), Guimel evoca o desprendimento, o auxílio que antecede a necessidade e a energia dos três Patriarcas - Avraham, Yitschak e Yaacov.Guimel é a única letra que não aparece nos 72 Nomes de D-us, mas como cada Nome é composto por três letras, na verdade Guimel se faz presente em todos eles como pano de fundo. Meditar em Guimel ativa a energia do terceiro pilar, que neutraliza a oposição de forças contrárias e as faz trabalhar em conjunto.Lembrando que meditar nas letras do mês cria um receptor adequado para as bênçãos disponíveis a cada período.A letra guimel gera a energia do Milagre. Os dois meses onde ela aparece são Kislev e Adar (Sagitário e Peixes). Ela rege o ouvido direito. Desperta também o dom de compartilhar. Esta letra faz a conexão na Árvore da vida entre Binah-entendimento e Guevurah-disciplina. Esta letra lhe dá disciplina, ajuda a ordenar a sua vida e também injeta energia de entusiasmo para que se faça as coisas com vitalidade, alegria. Quanto maior a alegria/entusiasmo, maior a capacidade de compreensão. Milagre é a habilidade de conseguir romper com o padrão robótico e repetitivo. Júpiter (regente deste mês) tem a finalidade de gerar em nós o senso de justiça. O senso de justiça está diretamente ligado à visão espiritual. A letra guimel gera a energia de Júpiter. Para a Astrologia Cabalística, o planeta Jupiter está relacionado a beleza e nos permite acessar as chaves dos portais do Mundo Físico e do Mundo EspiritualNeste mês os sonhos afloram com muita intensidade e pode haver sonhos reveladores - estes acontecem pouco antes de se acordar (a letra samech desperta esta energia dos sonhos). O sonho é como uma matéria prima, e devemos tomar cuidado para quem contamos os nossos sonhos, pois pode ser mal interpretado por terceiros, e essa opinião entrar na sua alma, pegar a matéria prima do sonho e criar uma programação negativa. Ou seja, o sonho pode ser remodelado para ser negativo ou positivo, independente do simbolismo original. O ideal é contar o sonho para uma pessoa com habilidade para interpretá-lo e que seja de sua confiança. Não se deve contar um sonho para mais de duas pessoas. O pesadelo em geral ocorre de madrugada. Problemas no estômago (letra samech) e na região do ventre podem ser provenientes de deficiências na relação com a tranquilidade e na capacidade de ouvir a intuição (letra guimel). Caso estes problemas surjam, medite nas letras do mês e suas conexões. Segundo Rav Abuláfia o tseruf (combinação) de Guimel+Samech geram a força da energia que nos permite acessar a nossa falta de refinamento, o aspecto mais inferior de nossa natureza. Isso poderá nos conceder o auto conhecimento. Quando meditamos no tseruf Samech+Guimel, temos uma energia favorável ao estado contemplativo e também a capacidade para equilibrar os três pilares da Árvore da Vida. . O Sentido do Mês de Kislev - Sono (sheina)
O sentido do sono é a tranqüilidade e repouso que vêm com a confiança e segurança em D’us e Sua Divina providência. Assim vemos nas bênçãos ao final de Vayicrá (26:5-6): "E habitarás com segurança em tua terra. E Eu darei paz à terra, e repousarás sem medo…"
Como a palavra "sentido" (chush) é cognata de "rápido" (chish), o sentido do sono sugere a capacidade de dormir bem mas rapidamente (como se fala dos grandes tsadikim (justos) que precisavam de pouquíssimas horas de sono por dia).
O próprio talento de Benjamim de atirar direto no alvo depende de um espírito tranqüilo. Ele atira e acerta quase adormecido. D’us transporta sua flecha até o destino desejado. Uma personalidade tranqüila é aquela com pouco desgaste e tensão interior. O sentido do sono traz consigo a capacidade de liberar a tensão, confiante no apoio de D’us.
O sentido do sono traz também o sentido do sonho. Conforme nossa fé na Divina Providência, especialmente manifesta relativamente à conexão entre as porções semanais da Torá e o ciclo anual de meses e seus eventos, todos os sonhos da Torá estão contidos nas porções que são lidas durante o mês de Kislêv.
Quando alguém possui completa confiança em D’us, tem sonhos bons com o futuro. Sonhos bons à noite refletem bons pensamentos durante o dia, especialmente uma atitude e a consciência otimista ensinada pela Chassidut (cujo Ano Novo é 19 de Kislêv): "Pense o bem, e tudo sairá bem."
O Controlador do Mês de Kislev - Barriga (keiva)
A keiva é um dos três presentes que os Bnei Israel são ordenados a dar aos sacerdotes após abater um animal casher (apropriado). Nossos Sábios ensinam que todos os três presentes – "braço, faces e a barriga" – aludem ao auto-sacrifício de Pinchás de matar Zimri (o príncipe de Simeon) e Kozbi (a princesa de Midyan), e assim salvar os Filhos de Israel da peste que já tinha começado entre eles. Ali, a palavra keiva refere-se ao útero de Kozbi.
Assim, vemos que keiva significa "barriga" num sentido geral, incluindo toda a região do abdômen, seja o estômago, intestino (grosso) ou útero (similarmente, a palavra beten na Torá significa tanto estômago quando útero). O útero, especificamente, relaciona-se com a tribo de Benjamim, que na Cabalá personifica o segredo do yesod feminino (útero).
A relação entre a barriga (quando "repleta" e saciada) e o tranqüilo estado do sono é clara (e explícita nos ensinamentos de Nossos Sábios).
A palavra keiva deriva de kav, que significa "medida". Uma barriga tranqüila é aquela que conhece sua medida certa. Este conceito aparecerá novamente com relação ao mês de Shevat, seu sentido (o sentido de comer e do gosto) e seu controlador (o etztomcha ou kurkavan, do esôfago ao estômago).
Na retificação dos traços de caráter da pessoa, a keiva retificada (e sentido do sono) jamais está invejosa de outros. Nossos Sábios nos ensinam: "Um homem deseja uma medida (kav) daquilo que é seu mais do que nove que pertençam a seu amigo."E assim somos ensinados em Pirkê Avot: "Quem é rico? Aquele que está satisfeito com sua porção."
Fonte: Academia de Cabala

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Milhares de gigantes foram descobertos em todo o mundo - Por que nos ocultam isso? ~ Sempre Questione - Últimas noticias, Ufologia, Nova Ordem Mundial, Ciência, Religião e mais.

Milhares de gigantes foram descobertos em todo o mundo - Por que nos ocultam isso? ~ Sempre Questione - Últimas noticias, Ufologia, Nova Ordem Mundial, Ciência, Religião e mais.

A Era Messiânica e a Ressurreição


Mashiach é a palavra hebraica para Messias. Messias significa um salvador ou “esperado como libertador”. Na verdade, a palavra Mashiach em hebraico significa “ungido”. Em hebraico bíblico o título Mashiach era concedido a alguém que atingisse uma posição de nobreza e importância. Por exemplo, o Sumo Sacerdote é mencionado como o Cohen Hamashiach.

O Cenário para Mashiach                              Quem Sou Eu Para Trazer Mashiach?

Por Rabino Shamai Ende



Quem é o filho de D'us?                                Impacto                                                           
 

Redenção: Concretizando o Sonho              Férias Marcadas           


Leite ou Groselha?                                         Preparativos para a Chegada de Mashiach


Para Refletir                                                     
Um pensamento sobre Mashiach

sábado, 7 de novembro de 2015

Vida após Vida

Pode a consciência humana ter continuidade após o cérebro ter parado de funcionar? 
Veja a opinião da Ciência e da Torá!



Vida após a vida

   

 

"E formou, o Eterno D'us o homem, do pó da terra, e soprou em suas narinas o alento da vida; e foi o homem, alma viva." (Bereshit 2:7)


"E retornarás ao pó da terra como era antes; e o espírito retorna a D'us que o deu." (Cohelet 12:7)


Em 29 de junho de 2001, a agência de notícias Reuters noticiou que um cientista britânico estudando pacientes que sofreram ataques do coração afirma que está encontrando provas que sugerem que a consciência pode continuar depois que o cérebro parou de funcionar, e o paciente está clinicamente morto.


Reproduzimos aqui a reportagem completa da Reuters, e em seguida vejamos o que a Torá fala sobre este assunto.


Cientista afirma que a mente continua após a morte do cérebro


Um cientista britânico estudando pacientes que sofreram enfarte afirma que está encontrando evidência de que a consciência pode continuar após o cérebro ter parado de funcionar, e o paciente ter sido declarado clinicamente morto.


A pesquisa, apresentada a cientistas na última semana no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) faz ressurgir o debate sobre se há vida após a morte e se existe aquilo que chamamos de alma humana.


"Os estudos são muito importantes, pois temos um grupo de pessoas sem função cerebral... que tem processos de pensamento lúcidos e bem estruturados, com raciocínio e formação da memória mesmo quando se demonstrou que seu cérebro não funciona," declarou Sam Parnia, um dos dois médicos do Hospital Geral de Southampton, na Inglaterra, que têm estudado as assim chamadas experiências na proximidade da morte (NDE).


"Precisamos de estudos em maior escala, mas a possibilidade certamente está lá" para sugerir que a consciência, ou a alma, continua a pensar e raciocinar mesmo se o coração da pessoa parou, não está respirando e sua atividade cerebral é nula, disse Parnia.


Ele disse ter conduzido, juntamente com colegas seus, um estudo inicial com um ano de duração, cujos resultados apareceram na edição de fevereiro do jornal Resuscitation. O estudo foi tão promissor que os médicos formaram uma fundação para avançar mais a pesquisa e continuar a coleta de dados.


Durante o estudo inicial, disse Parnia, 63 pacientes enfartados foram considerados clinicamente mortos, mas posteriormente revividos, foram entrevistados dentro de uma semana após suas experiências.


Destes, 56 disseram não se recordar do tempo em que ficaram inconscientes, e sete relataram ter lembranças. Destes, quatro foram classificados NDE por terem reportado lembranças lúcidas de pensamento, raciocínio, movimentos e comunicação com outros após os médicos determinarem que seu cérebro não estava funcionando.


Sentimentos de paz


Entre outras coisas, os pacientes contaram lembrar-se de sentimentos de paz, alegria e harmonia. Para alguns, o tempo passou mais depressa, os sentidos se aguçaram e eles perderam consciência de seu corpo.


Os pacientes também relataram ter visto uma luz brilhante, entrarem em uma outra dimensão e comunicarem-se com parentes falecidos. Outro, que chamou-se de católico afastado, relatou um encontro próximo com um ser místico.


Experiências de quase morte têm sido relatadas por séculos, mas no estudo de Parnia, descobriu-se que nenhum dos pacientes recebeu baixo nível de oxigênio, o que alguns céticos acreditam que possa contribuir para o fenômeno.


Quando o cérebro é privado de oxigênio, as pessoas tornam-se totalmente confusas, agitadas, e geralmente não têm quaisquer lembranças, disse Parnia. "Aqui há uma séria lesão cerebral, mas perfeita memória."


Os céticos sugeriram também que as lembranças dos pacientes ocorreram nos momentos em que estavam perdendo a consciência, ou voltando a ela. Mas Parnia disse que quando um cérebro é traumatizado por um ataque ou acidente de carro, geralmente o paciente não se lembra dos momentos imediatamente antes ou depois de perder a consciência.


Ao contrário, geralmente há um lapso de horas ou dias. "Fale com eles, e lhe dirão mais ou menos isso: 'Só consigo me lembrar do carro e a próxima coisa que sabia foi que estava no hospital,'" disse ele.


Com um ataque cardíaco, o dano ao cérebro é tão sério que pára o cérebro por completo. Portanto, seria de se esperar uma profunda perda de memória antes e depois do incidente," acrescentou ele.


Desde a experiência inicial, Parnia e seus colegas encontraram mais de 3500 pessoas com memórias lúcidas que aparentemente ocorreram durante o tempo em que foram consideradas clinicamente mortas. Muitos desses pacientes, disse ele, estavam relutantes em compartilhar suas experiências, temendo ser chamados de loucos.


O caso da criança


Um paciente tinha 2 anos e meio quando sofreu um ataque e seu coração parou. Seus pais contataram Parnia depois que o menino "desenhou-se como estando fora do corpo, olhando para si mesmo. No desenho, havia como que um balão ligado a ele. Quando perguntaram o que era o balão, ele disse: 'Quando você morre, vê uma luz brilhante e está ligado a um cordão.' Ele ainda não contava três anos quando passou pela experiência," disse Parnia.


"Os pais perceberam que, após receber alta do hospital, seis meses depois do acidente, ele continuava desenhando a mesma cena."


Acredita-se que a função cerebral que estes pacientes têm quando inconscientes seja incapaz de manter processos de raciocínio lúcidos, ou permitir que se formem lembranças duradouras, disse Parnia - enfatizando o fato de que ninguém entende totalmente como o cérebro cria os pensamentos.


O próprio cérebro é constituído de células, como todos os outros órgãos do corpo, e não é realmente capaz de produzir o fenômeno subjetivo de pensamento que as pessoas têm, disse ele.


Ele especulou que a consciência humana possa trabalhar independentemente do cérebro, usando a matéria cinzenta como um mecanismo para manifestar os pensamentos, assim como o aparelho de TV transforma ondas no ar em quadros e sons.


"Quando o cérebro é lesionado ou perde algumas características da mente ou personalidade, isso não significa necessariamente que a mente está sendo produzida pelo cérebro. Tudo que demonstra é que o aparato está danificado," disse Parnia, acrescentando que pesquisas mais profundas poderiam revelar a existência da alma.


"Quando estas pessoas estão tendo experiências dizem que: 'Tive esta dor intensa em meu peito e de repente estava flutuando no canto de meu quarto, e estava tão feliz, tão confortável. Olhei para baixo e percebi que estava vendo meu corpo, e os médicos todos à minha volta, tentando salvar-me, e eu não queria voltar.'


"O principal é que eles estão descrevendo ver esta coisa no quarto, que é seu corpo. Ninguém jamais diz: 'Eu tive esta dor e em seguida minha alma me abandonou.'"



A visão da Torá

Vejamos agora o que dizem nossos Sábios no Talmud, Midrash e no Zôhar, obras que foram escritas aproximadamente 1800 anos atrás.


A alma pairando sobre o corpo


Muitos relataram que sua alma pairava sobre, e ao redor do corpo.


"Durante três dias após o falecimento, a alma paira por cima do corpo, pensando que irá retornar a ele." (Talmud Yerushalmi Moed Catan 3:5, Yevamot 16:3)


"Durante os sete dias a alma vai e vem entre a casa e a sepultura." (Zôhar Vaychi 218b, 226a)


Um túnel escuro


Alguns relataram que quando deixaram o corpo passaram por uma caverna escura.


"Quando a alma parte deste mundo, ela sobe pela Caverna da Machpelá [local em Hebron onde os patriarcas estão enterrados], já que lá é o portal do paraíso." (Zôhar Vayechi 219 - 250)


A luz brilhante


Muitos relataram a presença de uma luz muito forte acompanhada de uma profunda sensação de amor atraente.


"Rabi Dossa diz: está escrito (Shemot 33:20) '...pois não poderá ver-Me o homem, e viver', na vida eles não enxergam, porém na morte sim." (Midrash Bamidbar Rabá Nasso)


"A alma tem uma grande dificuldade em se separar do corpo, e o ser humano não falece até que enxergue a Luz Divida, e em razão da ânsia por esta visão, a alma sai para receber a face da divindade." (Zôhar Kedoshim cap. 8)


Encontro com familiares


Muitos relataram que amigos e familiares já falecidos vieram alegremente ao seu encontro.


"Quando um justo falece... D'us fala para eles: 'Venham justos para recepciona-lo', e eles falam para o falecido: 'Venha com paz.'" (Talmud Ketuvot 104)


"Quando um ser humano falece ele recebe permissão de enxergar, e ele vê seus colegas e parentes do Mundo Acima e os reconhece; eles estão com a mesma aparência que estavam neste mundo. E se tiver o mérito, todos se mostram felizes perante ele... e o acompanham." (Zôhar Vaychi 218b)


O Talmud (Berachot 28) relata que quando Rabi Yochanan estava falecendo disse: "Preparem uma cadeira para Chizkiyahu, rei de Yehudá, que veio me acompanhar".


Imagens nítidas da vida


Muitos relataram que os acontecimentos de sua vida, desde o dia que nasceram até o momento, passaram na sua frente, como se fosse um vídeo em tela grande.


"Quando o homem falece, todos seus atos são detalhados perante ele, e lhe falam: 'Assim fizeste no dia tal, e certamente você poderá conferir.' Ele responde: 'Certamente.'" (Sifri Haazinu)


"Reconheça o que existe acima de você: um Olho que vê, um Ouvido que escuta, e todos seus atos estão registrados em um Livro." (Ética dos Pais, 2:1)


Vista panorâmica


Muitos que voltam a viver, viram e escutaram tudo ao seu redor, inclusive os mínimos detalhes do processo de sua reanimação com precisão surpreendente.


"Tudo que é dito perante o defunto, ele sabe, até tamparem a cova." (Talmud Shabat 152b)


"Disse Rav para Rabi Shemuel bar Shilat: 'Capriche no meu elogio fúnebre, já que estarei presente lá ouvindo suas palavras." (Talmud Shabat 153a)


Conclusão: acreditamos na vida após a vida?

Não há nada após a vida, porque a vida jamais termina. Apenas vai mais e mais alto. A alma é liberada do corpo e retorna para mais perto da sua fonte, como jamais anteriormente.


A Torá assim presume várias vezes em sua linguagem - descrevendo a morte de Avraham, por exemplo, como "indo para descansar com seus pais" e frases similares. O Talmud discute as experiências de muitas pessoas que fizeram esta viagem e voltaram. Obras clássicas do judaísmo como Maavor Yaboc descrevem o processo de entrar no mundo superior da vida como um reflexo das experiências da alma dentro do corpo: se a alma ficou presa a prazeres materiais, passa pela dor de ser arrancada deles, para que possa vivenciar o prazer infinitamente mais elevado de aquecer-se na luz Divina. Se estiver impura e ferida por atos que a separaram de seu "eu" verdadeiro enquanto estava aqui embaixo, então deve ser purificada e curada.


Por outro lado, as boas ações e a sabedoria que adquiriu em sua missão na terra servem como proteção para sua jornada rumo ao alto. Você deseja uma roupa espacial realmente boa para fazer esta viagem.


O Zôhar nos diz que, se não fosse pela intercessão das almas puras lá em cima, nosso mundo não duraria nem por um momento. Cada uma de nossas vidas sofre o impacto forte da obra de nossos ancestrais no outro mundo. A vovó, portanto, continua tomando conta de você.


Por que as almas de nossos antepassados, que estão confortavelmente banhando-se na luz Divina lá em cima, deveriam se preocupar sobre o que está acontecendo com a nossa vida tão inferior e mundana aqui embaixo?


A resposta é simples. É que estando lá em cima, estas almas passaram a conhecer o que lhes foi revelado (tão fácil de ignorar enquanto estamos vivendo aqui em baixo). Na verdade, passam a entender que o mundo no qual vivemos é na realidade o centro do grande palco da vida e de todo o propósito da Criação; a razão de D'us ter criado tudo que existe.


O mundo real, onde ocorreu o início e onde ocorrerá o final, a história conclusiva, enfim, tudo será revelado aqui, quando atingirmos a época da Ressurreição dos Corpos, onde todas as almas retornarão aos seus corpos físicos neste mundo. E eles sabem disto e aguardam ansiosos.


A vida após a vida, será entendida na verdade como a continuidade da própria vida que por si só, representa o plano que D'us nos reservou... desde o principio.


 


terça-feira, 3 de novembro de 2015

Nachman de Breslov

Nachman de Breslov
L'olam al yehe adam zaken, lo tzadik zaken v'lo hasid zaken. Hazikna mida meguna hi, hayav adam l'hithadesh tamid, mathil v'hozer u'mathil
Não devemos nunca ser velhos, nem um velho santo, nem um velho seguidor. Ser ancião é um defeito, um homem deve sempre renovar, começar e começar como novo.
Yesh mefursamim sh'ikar hapirsum shelahem n'ase al yedey mahloket.
Algumas pessoas famosas devem sua fama à controvérsia.
Ein ye'ush ba'olam klal.
Não há desolação no mundo.
Im ata ma'amin sh'ykholim lekalkel, ta'amin sh'yecholim letaken.
Se você crê que algo pode ser quebrado, creia que pode ser consertado.
Z'khor tamid: ha'simha einena 'inyan shuli b'masa'akh ha'ruhani - hi hyunit.
Lembre-se sempre: a felicidade não é algo à parte no seu caminho espiritual - é essencial.
Hayom ata hash m'romam. Al titen l'ymot ha'etmol v'hamahar lehashpil at ruhekha.
Hoje, você se sente elevado. Não permita que ontem e que amanhã o tragam para baixo.
L'vaker aherim v'latet lahem hargasha she'eynam retzuim - zot yakhol kol ehad la'asot. Akh l'romem at ruham u'l'ha'anik lahem hargasha tova - l'khakh drushim kisharon m'yuhad v'hashka'at ma'amatz.
Criticar os outros, causando-lhes mal estar, pode ser feito por qualquer um. Elevá-los e causar-lhes bem estar - isto necessita de um dom especial e de esforço.
"É uma grande mitzvah sentir-se sempre alegre. (LM2 34). É até bom fazer coisas bobas de maneira a nos alegrarmos. (ibid). É bom separar um momento específico do dia para se sentir com o coração partido e contar todos os seus problemas diante de D-us, mas o restante do dia, seja apenas feliz. (ibid) A alegria essencial vem das mitzvot." (LM 30:5)

"Hitbodedut, a meditação pessoal diante de D-us, é maior do que qualquer outra coisa. Isto é, uma pessoa deve separar pelo menos uma hora ou mais por dia para se isolar dos outros e falar com D-us em sua própria linguagem. A pessoa deve gritar para seu Pai do Céu com uma voz poderosa que vem das profundezas do seu coração. E pode ser que, apenas com este ato, todas as dúvidas e obstáculos que o estão mantendo longe do verdadeiro serviço a HaShem caiam e sejam completamente eliminadas.(LM2 46) E saiba que não é suficiente desejar [por D-us] apenas dentro do coração, pois uma pessoa deve expressar todos os seus desejos em palavras.(LM 31) Quando uma pessoa deseja algo e o expressa em palavras, uma alma é criada. Esta alma voa pelo ar e alcança outra pessoa, despertando nela também um desejo. (Ibid) Atenção! O suspiro de um Yechudi (conectado) é precioso.(LM 8) Quando oramos com toda a nossa energia , como em "toda a minha essência fala"(tehilim 35), a energia (coach) que penetra nos mundos são as 28 letras com as quais o mundo foi criado. As 10 sentenças da criação recebem suas energias destas 28 letras. As palavras qeu saem da boca desta pessoa se tornam, então, as próprias palavras de HaShem, como no verso"Eu colocarei Minhas palavras na tua boca" (Isaiah 51). (LM 48) A oração depende do coração, a pessoa deve colocar todo o seu coração nela, de forma que ela não se torne como em "Com seus lábios eles Me honrarão, mas seus corações estão longe de Mim". (Isaiah 29) (LM 49)

Sabedoria das Palavras

Sabedoria das Palavras
Palavras criam, palavras destroem universos, palavras movem as estrelas do lugar.
Assim os cabalistas se relacionam com toda a criação. Tudo o que está manifesto, se inicia a partir de uma emanação - que é o estado potencial de todas as coisas. De um conceito que define a coisa em si. De uma forma e suas características e, por fim, a sua manifestação no mundo.
Assim o universo se desenvolveu e tudo o que podemos perceber em nossa existência. Também é assim que se formam nossas conquistas e, é claro, todos os nossos problemas.
Nosso grande desafio é compreender essa dinâmica e conseguir aplicá-la em nossa vida diária, pois tudo o que está acontecendo em nossa vida, nesse instante, passou exatamente por esse processo.
As palavras são comandos, são a matéria-prima com a qual tecemos toda a existência. Idealizamos e damos forma a nossos pensamentos através do que falamos. Somos o que pensamos, somos o que falamos. Transformar nossa consciência é desconstruir-nos, desconstruir nossa forma de pensar, de falar e de agir. - Gabriel Shamai

O Corpo

O Corpo
"Nós e tudo o que vemos ao nosso redor são apenas um reflexo do que está acima.

Um rei em nosso mundo é o reflexo do conceito de "reinado" acima. A doçura de uma fruta é o reflexo da doçura da Sabedoria Superior. A forma do corpo humano reflete a estrutura interna do cosmo, de forma que cada membro e órgão está em paralelo com alguma Força Divina.

Cada uma dessas coisas desce de seu lugar Divino para dentro do nosso reino material e toma uma forma tangível - de maneira que podemos captar estes conceitos Divinos desde onde eles se projetam.

Até as invenções que só surgiram na era moderna, estavam, de fato, ocultos durante todo este tempo dentro da Criação, apenas esperando que as descobríssemos e as reconectássemos com sua fonte e seu significado Divinos." - Tzvi Freeman, de acordo com os ensinamentos do Rebbe de Lubavitch (Mashiach HaMelech!)

Tishah B'Av

Tishah B'Av
9 de Av está ligado à energia que se materializa em nosso corpo na coxa esquerda. É o ponto fraco onde Yaacov foi golpeado pelo anjo. Representa, portanto, a fraqueza de Yaacov.

A energia presente neste dia é ilustrada por diversos eventos negativos, no entanto, se analisarmos os arquétipos relacionados ao dia, perceberemos que ele só é um "ponto fraco" na nossa existência devido- única e exclusivamente - a nós mesmos.

O que é a contração de Tishah B'Av?

- Yaacov foi atacado e julgado pelo anjo. Ele era perfeito e nesse dia foi revelado o seu ponto fraco.

Se somos perfeitos, não evoluímos, estagnamos. Por isso, sempre teremos defeitos a serem superados. A coxa esquerda pertence à sefirah de Hod, o Refinamento e a Glória. Só atingimos a Glória quando superamos nossos defeitos. Yaacov já era imperfeito, apenas não tinha percebido isso e iria parar de evoluir. O anjo mostrou o defeito a ele.

- Temos a destruição dos 2 Templos de Jerusalém. A destruição dos templos físicos representa a destruição do templo etéreo, que é cada um de nós. Cada um de nós deve se tornar uma morada para HaShem. Todas as instruções da Torah para a construção do templo são apenas conselhos de refinamento, daquilo que devemos evitar e o que devemos cultivar para nos tornarmos uma morada para o Divino. Este templo é destruído pela noção da fragmentação, de que não estamos todos conectados, de que não somos um.

- Temos a condenação do povo que seguia Mosheh a mais 40 anos no deserto. Mosheh mandou os espiões para que vissem a Terra Prometida e eles voltaram falando dos gigantes. O povo não confiou e teve de vagar mais tempo pelo deserto. Esta é a falta de confiança no Eterno, de que tudo o que acontece no Universo é uma manifestação da revelação ou da ocultação de Sua Luz. Portanto, devemos confiar e ter certeza de que HaShem nunca nos coloca em caminhos falidos, mesmo quando se apresentam gigantes à nossa frente.

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Jejuamos em Tishah B'Av não pelos eventos ocorridos e, sim, pela energia presente. Esta energia faz com que aflorem em nós:

1) Nosso ponto fraco, nosso calcanhar de Aquiles, que só é perigoso porque não temos consciência dele. Portanto, através da contração e das meditações, podemos perceber esta fraqueza e, a partir daí, superá-la.

2) A violência gratuita. Nossa consciência fragmentada tende a imperar nesse dia e guiar nossas ações. Aproveitamos, portanto, esse momento em que esta característica vem à tona para trabalhá-la.

3) A falta de certeza e confiança. A noção de que estamos separados da Fonte de Todas as Bençãos. Neste dia, tendemos a tornar-nos vítimas. Vítimas de fatalidades externas. Na verdade, esta postura nos distancia de HaShem. Temos que ter Certeza e Confiança na Luz do Mundo Infinito e este é um ótimo dia para nos reconectarmos através do esvaziamento, da contração.

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Que seja breve o dia em que Tishah B'Av se apresentará como a porta da Era de Mashiach!
Kol Tov.

Tu B'Av!

Tu B'Av!
O Dia do Amor!

Tu B'Av tem a energia mais positiva do ano. Para a Cabalá, "energia positiva" significa "possibilidade de expansão". É o Dia dos Namorados cabalista, quando forma-se casais!

Segundo o Prof. Sami Goldstein: "O grande cabalista Rabi Chaim Vital define o amor da seguinte forma: a palavra hebraica AHAVA (amor) tem o valor numérico 13 (todas as letras do alfabeto tem um valor e a Cabalá utiliza-se deste método, chamado guemátria – soma das letras – para explicar o universo, da seguinte forma: 1+5+2+5=13). O valor numérico do Nome de D’us é 26 (10+5+6+5). Assim, quando duas pessoas amam-se mutuamente, a combinação de seu amor (13+13), faz com que o Todo-Poderoso (26) esteja cada vez mais presente entre eles."

Portanto, temos esta energia de Unicidade (o antídoto para todos os males do mundo) neste iluminado dia. Fazemos meditações neste dia relacionadas principalmente à energia afetiva, à benção dos casais e ao Amor Incondicional.

É muito propício que Tu B'Av seja precedido de Tishah B'Av. Fazemos um grande esvaziamento na alma no dia 9 de Av.

Que o Eterno nos inunde com suas bençãos em Tu B'Av!

Kol tov.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Porque acender uma vela por um ente querido falecido?

Porque acender uma vela por um ente querido falecido?

Por Rabino Shamai          


Pergunta:

Por que no judaísmo costuma-se acender uma vela por um ente querido falecido? Isto é relevante para a alma, ou é somente um ato simbólico?

Resposta:

O rei Salomão comparou a alma do homem a uma vela, como consta em seu livro (Provérbios cap. 20): “a vela de D’us é a alma do homem”. O motivo para isto é explicado nos livros chassídicos, pois da mesma forma que a chama de uma vela está sempre subindo, e querendo se elevar, voltar a sua origem e desprender-se do pavio que a mantém acesa, a alma judaica, que é uma partícula Divina (vide Tanya cap. 2), deseja constantemente voltar a seu Criador, e se desvincular de seu corpo que a segura neste mundo inferior. Este também é o motivo do costume judaico de se balançar nas orações para despertar a intenção, pois imitamos involuntariamente a chama da vela nesta sua ascensão.
Um dos objetos importantes que havia no Santuário do deserto e, posteriormente, no Templo Sagrado de Jerusalém, era a Menorá. Esta consistia em um candelabro de sete braços que deveria ser acesa diariamente antes do pôr-do-sol. Durante a noite brilhavam todas as sete velas. Estas apagavam-se ao amanhecer, e apenas uma vela permanecia acesa, que milagrosamente ardia o dia todo.
Rabenu Bachyê, (1263-1340), um grande e famoso comentarista da Torá, explica o motivo desta Mitsvá: “É conhecido que a alma tem proveito do acendimento das velas. Por isso, ela navega nos espectros do brilho e da alegria, e se expande e se alarga pelo prazer da luz, já que a alma é uma partícula luminosa extraída da luz intelectual. Ela é atraída pela luz da vela, já que são da mesma espécie, apesar de que nossa luz é física, e a luz da alma é uma luz espiritual pura e simples, [mas ambas são chamadas de luz]. Por isso o Rei Salomão, de bendita memória, comparou a alma à luz da vela, dizendo: ‘a vela de D’us é a alma do homem’.
“Por isto na hora que a pessoa se encontra num estado terminal, deve-se acender uma vela para acompanhar a saída da alma. Durante os sete dias de luto, deverá brilhar uma vela na casa em que faleceu, já que durante estes sete dias a alma visita a casa de onde ela despediu-se deste mundo. Como também, anualmente no dia do Yahrzeit (data do falecimento), deve se acender uma vela em casa ou na sinagoga, já que nesta data a alma tem permissão de voltar a este mundo e visitar a sua casa (se não encontra lá uma vela acesa, ela vai à sinagoga), e ao ver uma vela acesa em sua homenagem, isto lhe causa uma enorme satisfação.
“Por este motivo a Menorá era acesa no Templo Sagrado, pelas almas do povo judeu que faleceram. De noite, quando o julgamento da alma é mais rigoroso, eram necessárias então sete velas, porém durante o dia, quando o julgamento é mais ameno, bastava apenas uma vela.”
Entendemos desta explanação que acender uma vela pelo falecido nos dias citados, além de causar um grande prazer para a alma, ajuda em seu julgamento e ascensão espiritual. Por este motivo também, além dos 7 dias de Shivá, costuma-se manter uma vela acesa na casa do falecido, ou na sinagoga, durante os 11 meses da recitação do Kadish, ou até o primeiro Yahrzeit, acompanhando a elevação da alma deste período.
Acendemos também uma vela de 24 horas na véspera de Yom Kipur pelo falecido, para auxiliar em seu julgamento, já que também as almas são julgadas neste dia sagrado.
Também é um costume acender uma vela numa visita ao cemitério. Nossos sábios explicam, que a alma nem sempre encontra-se ao lado de seu túmulo, podendo ir e vir conforme sua vontade. Sendo assim, pode ser que no momento da visita ela não se encontra lá. Porém, ao deixar lá uma vela acesa, a alma ao voltar ao túmulo fica sabendo quem esteve lá, e pelo prazer de ser lembrada, ela volta ao Trono Celestial e desperta a Misericórdia Divina pela pessoa que a visitou.

Targum Faz Rute

Targum Rute Tradução de Samson H. Levey Capítulo 1. 1- Aconteceu nos dias do juiz de juízes que havia uma grande fome na terra de I...