quinta-feira, 25 de julho de 2013

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SEPHER TOSAFOT YEHUDIM – SUPLEMENTOS TANAÍTICOS PARA A TESHUVAH DOS JUDEUS MARRANOS DE ORIGEM SEFARADITA – TOSEFTA 2 – O JUDAÍSMO MESSIÂNICO – COMENTÁRIO TANAÍTICO 6

O BNEY ANUSSIM SEPHARAD adverte, denuncia e informa que em detrimento da ação dos religiosos que se apresentam, se declaram e se identificam como judeus, mas que na realidade são missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos, cujo medíocre trabalho é evangelizar judeus, induzindo-os a aceitarem a filiação divina, a messianidade e os ensinamentos de YESHUA NAZARETH, torna-se necessário, principalmente para os descendentes de judeus marranos de origem sefaradita, o fornecimento de explicações sobre YESHUA NAZARETH, sobre o CRISTIANISMO e, sobretudo sobre as intenções dos missionários cristãos evangélicos e protestantes messiânicos, informando principalmente os motivos da fortíssima rejeição judaica a YESHUA NAZARETH, através da identificação de distorções, de fraudes e de mentiras registradas no NOVO TESTAMENTO, quando elas são confrontadas diante do TANAKH.

Há algumas décadas atrás, cristãos pertencentes a várias denominações religiosas cristãs evangélicas e protestantes descobriram (por elas mesmas e sem a interferência de terceiros) as suas raízes judaicas. Estes cristãos descobriram, através de pesquisas históricas, que os sobrenomes das suas famílias possuem origens judaicas sefaraditas e, devido a isto, estes cristãos concluíram que eram descendentes de judeus marranos de origem sefaradita (cujos ancestrais familiares foram coagidos, forçados e obrigados, durante séculos, a praticar o idolátrico culto religioso cristão católico apostólico romano). E, a partir desta grande descoberta histórica, eles decidiram olvidar grandes esforços para retornarem às práticas do modo de viver judaico. Porém esta descoberta histórica também é um cumprimento profético, segundo está escrito [1–3]:

Estes cativos do exército dos filhos de Israel que habitavam com os cananeus, até Tsorfat, e os cativos de Jerusalém, que habitavam em Sefarad, possuirão as cidades do Sul.

Sepher Navi Obhadyahu 20

Os judeus sefaraditas foram expulsos da ESPANHA no ano de 1492; foram expulsos da SICILIA no ano de 1493; e, por fim, eles foram expulsos de PORTUGAL no ano de 1496, por não aceitarem eles a idolátrica fé religiosa cristã católica apostólica romana. Mas, infelizmente, os judeus sefaraditas que decidiram permanecer na ESPANHA e em PORTUGAL (porque não possuíam recursos financeiros para procurar refúgio seguro em outros países) foram ameaçados, coagidos e forçados na marra (isto é, através da força bruta) a abandonar, a abjurar e a desprezar as práticas do modo de viver judaico, e a aceitar amargamente e com profunda tristeza a idolátrica fé religiosa cristã católica apostólica romana. E, devido a isto, os judeus originários de ESPANHA e de PORTUGAL se tornaram conhecidos historicamente como JUDEUS MARRANOS, BNEY ANUSSIM (FILHOS DOS FORÇADOS) e, mais tarde, estes judeus tornaram-se conhecidos também historicamente como CRISTÃOS NOVOS. Mas, felizmente, os judeus sefaraditas que não decidiram permanecer na ESPANHA e em PORTUGAL (porque possuíam recursos financeiros para procurar refúgio seguro em outros países) conseguiram se refugiar na BÉLGICA, na HOLANDA, em LUXEMBURGO, e em países do NORTE DA ÁFRICA e do ORIENTE MÉDIO [3].

A partir do século XVI, pequenos grupos de judeus marranos de origem sefaradita conseguiram embarcar em navios e encontraram refúgio seguro nos países citados acima, nos quais os judeus marranos de origem sefaradita se misturaram aos judeus sefaraditas que lá já se encontravam. Assim, torna-se muito difícil distinguir judeus sefaraditas de judeus marranos de origem sefaradita até porque a maioria deles é oriunda da PENÍNSULA IBÉRICA e, além disto, ser coagido, forçado e obrigado a procurar refúgio seguro em outros países também é uma grande amargura e uma grande tristeza. Mas a palavra MARRANO refere-se apenas, exclusivamente, somente e unicamente aos judeus sefaraditas que foram coagidos, ameaçados e obrigados na marra a abandonar, abjurar e desprezar as práticas do modo de viver judaico, e a aceitar amargamente e com profunda tristeza a idolátrica fé religiosa cristã católica apostólica romana, mas os judeus marranos de origem sefaradita continuaram a praticar, em segredo, o modo de viver judaico [1–3].

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