domingo, 23 de fevereiro de 2014

Genealogia Judaico-Brasileira

Genealogia Judaico-Brasileira


O que toda essa história tem a ver com você? Estima-se que cerca de um décimo (1/10), da população brasileira seja de descendentes de judeus cristãos-novos – alguns historiadores afirmam que na verdade essa proporção é de 35%. Isso equivale, na menor das estimativas, a 19 milhões de pessoas. Segue-se uma lista retirada do livro As raízes judaicas no Brasil, de Flávio Mendes de Carvalho, com os sobrenomes de cristãos-novos, brasileiros ou residentes no Brasil, condenados pela Inquisição nos séc. XVII e XVIII e que constam nos arquivos da Torre do Tombo em Lisboa. A sua família pode estar citada aqui! É bom lembrar que os judeus, por ocasião da conversão forçada e para esconder suas raízes e evitar a perseguição, adotaram muitos sobrenomes de cristãos-velhos. Assim o fato de um sobrenome estar na lista não nos garante dizer que todas as pessoas que o carregam são descendentes dos cristãos-novos. Por outro lado, o fato de outro sobrenome não estar, não quer dizer que não seja de origem judaica, posto que a pesquisa de Flávio Mendes não abrangeu todo o período de atuação da Inquisição e ainda que muitas famílias conseguiram manter-se em segredo. Na obra do historiador, também descendente de cristãos-novos, constam os nomes e na maioria das vezes a naturalidade, o parentesco e residência dos judaizantes – termo como eram chamados os conversos descobertos praticando o judaísmo. Há vários casos em que muitos dos membros de uma mesma família foram condenados e torturados para delatar a sua própria gente.

Nota sobre os nomes de árvore como sobrenome judaico
Corre pelo Brasil uma certa crença de que todos os sobrenomes com nomes de planta e de animais são sobrenomes de cristãos-novos. Isso é um mito porque muitos desses nomes são bastante antigos e usados igualmente por famílias cristãs-velhas. Ainda há, como pode ser visto na lista, diversos outros tipos de sobrenomes também adotados pelas famílias de conversos, como os de origem geográfica (p. ex. Toledo, Évora), os de alcunha (p. ex. Moreno, Bueno), os de profissões (p. ex. Ferreira), os derivados de nomes de pessoas (p. ex. Henriques, Fernandes), entre outros.

A
Abreu Abrunhosa Affonseca Affonso Aguiar Ayres Alam Alberto Albuquerque Alfaro Almeida Alonso Alvade Alvarado Alvarenga Álvares/Alvarez Alvelos Alveres Alves Alvim Alvorada Alvres Amado Amaral Andrada Andrade Anta Antonio Antunes Araujo Arrabaca Arroyo Arroja Aspalhão Assumção Athayde Ávila Avis Azeda Azeitado Azeredo Azevedo

B
Bacelar Balão Balboa Balieyro Baltiero Bandes Baptista Barata Barbalha Barboza /Barbosa Bareda Barrajas Barreira Baretta Baretto Barros Bastos Bautista Beirão Belinque Belmonte Bello Bentes Bernal Bernardes Bezzera Bicudo Bispo Bivar Boccoro Boned Bonsucesso Borges Borralho Botelho Bragança Brandão Bravo Brites Brito Brum Bueno Bulhão

C
Cabaco Cabral Cabreira Cáceres Caetano Calassa Caldas Caldeira Caldeyrão Callado Camacho Câmara Camejo Caminha Campo Campos Candeas Capote Cárceres Cardozo/Cardoso Carlos Carneiro Carranca Carnide Carreira Carrilho Carrollo Carvalho Casado Casqueiro Cásseres Castenheda Castanho Castelo Castelo Branco Castelhano Castilho Castro Cazado Cazales Ceya Céspedes Chacla Chacon Chaves Chito Cid Cobilhos Coche Coelho Collaço Contreiras Cordeiro Corgenaga Coronel Correa Cortez Corujo Costa Coutinho Couto Covilhã Crasto Cruz Cunha

D
Damas Daniel Datto Delgado Devet Diamante Dias Diniz Dionisio Dique Doria Dorta Dourado Drago Duarte Duraes

E
Eliate Escobar Espadilha Espinhosa Espinoza Esteves Évora

F
Faísca Falcão Faria Farinha Faro Farto Fatexa Febos Feijão Feijó Fernandes Ferrão Ferraz Ferreira Ferro Fialho Fidalgo Figueira Figueiredo Figueiro Figueiroa Flores Fogaça Fonseca Fontes Forro Fraga Fragozo Franca Francês Francisco Franco Freire Freitas Froes/Frois Furtado

G
Gabriel Gago Galante Galego Galeno Gallo Galvão Gama Gamboa Gancoso Ganso Garcia Gasto Gavilão Gil Godinho Godins Goes Gomes Gonçalves Gouvea Gracia Gradis Gramacho Guadalupe Guedes Gueybara Gueiros Guerra Guerreiro Gusmão Guterres

H/I/J
Henriques Homem Idanha Iscol Isidro Jordão Jorge Jubim Julião

L
Lafaia Lago Laguna Lamy Lara Lassa Leal Leão Ledesma Leitão Leite Lemos Lima Liz Lobo Lopes Loucão Loureiro Lourenço Louzada Lucena Luiz Luna Luzarte

M
Macedo Machado Machuca Madeira Madureira Magalhães Maia Maioral Maj Maldonado Malheiro Manem Manganes Manhanas Manoel Manzona Marçal Marques Martins Mascarenhas Mattos Matoso Medalha Medeiros Medina Melão Mello Mendanha Mendes Mendonça Menezes Mesquita Mezas Milão Miles Miranda Moeda Mogadouro Mogo Molina Monforte Monguinho Moniz Monsanto Montearroyo Monteiro Montes Montezinhos Moraes Morales Morão Morato Moreas Moreira Moreno Motta Moura Mouzinho Munhoz

N
Nabo Nagera Navarro Negrão Neves Nicolao Nobre Nogueira Noronha Novaes Nunes

O
Oliva Olivares Oliveira Oróbio

P
Pacham/Pachão/Paixão Pacheco Paes Paiva Palancho Palhano Pantoja Pardo Paredes Parra Páscoa Passos Paz Pedrozo Pegado Peinado Penalvo Penha Penso Penteado Peralta Perdigão Pereira Peres Pessoa Pestana Picanço Pilar Pimentel Pina Pineda Pinhão Pinheiro Pinto Pires Pisco Pissarro Piteyra Pizarro Pombeiro Ponte Porto Pouzado Prado Preto Proença

Q
Quadros Quaresma Queiroz Quental

R
Rabelo Rabocha Raphael Ramalho Ramires Ramos Rangel Raposo Rasquete Rebello Rego Reis Rezende Ribeiro Rios Robles Rocha Rodriguez Roldão Romão Romeiro Rosário Rosa Rosas Rozado Ruivo Ruiz

S
Sa Salvador Samora Sampaio Samuda Sanches Sandoval Santarém Santiago Santos Saraiva Sarilho Saro Sarzedas Seixas Sena Semedo Sequeira Seralvo Serpa Serqueira Serra Serrano Serrão Serveira Silva Silveira Simão Simões Soares Siqueira Sodenha Sodré Soeyro Sueyro Soeiro Sola Solis Sondo Soutto Souza

T/U
Tagarro Tareu Tavares Taveira Teixeira Telles Thomas Toloza Torres Torrones Tota Tourinho Tovar Trigillos Trigueiros Trindade Uchôa

V/X/Z
Valladolid Vale Valle Valença Valente Vareda Vargas Vasconcellos Vasques Vaz Veiga Veyga Velasco Velez Vellez Velho Veloso Vergueiro Viana Vicente Viegas Vieyra Viera Vigo Vilhalva Vilhegas Vilhena Villa Villalão Villa-Lobos Villanova Villar Villa Real Villella Vilela Vizeu Xavier Ximinez Zuriaga

sábado, 22 de fevereiro de 2014

O Que Você Discorda?



O QUE VOCÊ DISCORDA?

A crença judaica se baseia nos registros de nosso povo, que formam o compêndio chamado Tanach: Torah, Nevi’im e Ketuvim – Instrução, Profetas e Escritos. Essa coleção também era conhecida nos tempos antigos como Miqra (aquilo que é lido) ou Katuv (Escritura).
Nos tempos atuais, tal coleção é também conhecida no popular como “Bíblia Hebraica” ou, como é conhecida equivocadamente em outras religiões, “Antigo Testamento”.
O cumprimento das palavras dos Profetas (Nevi’im) sobre Israel é visível hoje de forma muito intensa. Os Escritos (Ketuvim) narram a história do povo, até o seu exílio. E ambos apontam para aquele que é o pilar central de nossa fé: A Torah, a saber, a instrução deixada pelo Eterno a Moshe (Moisés) para o povo de Israel, através da qual Israel poderia cumprir o seu papel especial na revelação, a toda humanidade, do único e verdadeiro Elohim.
Abaixo, um compêndio das principais crenças judaicas:
1) O Eterno
• “Aplaudi, vós todos os povos da terra; bradai a Elohim com voz de triunfo. Pois O SAGRADO Eliyon é temido; Rei grande sobre toda a terra.” (Sl. 47:2-3)
• “Ele reina por toda a eternidade.” (Ex. 15:18)
• “Assim diz O Criador, teu Redentor, que te formou desde o ventre: Eu sou O Único que crio todas as coisas, que sozinho estendi os céus, e que pelo Meu poder alastrei a terra.” (Is. 44:24)
• “Eu sou O Que Sou, e não há outro; além de Mim, não há outro elohim… Eu formo a luz, e crio as trevas; Eu faço shalom e crio o mal; Eu sou O Tudo, e faço todas estas coisas.” (Is. 45:5a,7)
• “E não há outro elohim além de Mim; Elohim justo e salvador não há além de Mim. Olhai para Mim, e sereis salvos, todos os confins da terra; pois Eu sou Elohim, e não há outro.” (Is. 45:21b-22)
• “Misericordioso é O Altíssimo e justo; Nosso Elohim é compassivo.” (Sl. 116:6)
2) A Torah de Moshé (Moisés)
• “Moshe nos prescreveu a Torah, uma herança eterna para a congregação de Ya’akov.” (Dt. 33:4)
• “E Moshé escreveu todas as palavras do Eterno… E tomou o Livro da Aliança e o leu em voz alta para o povo. E eles responderam: Faremos e obedeceremos tudo o que Elohim declarou. ” (Ex. 24:4a,7)
• “Este livro da Torah não deixará a tua boca; Tu meditarás nele dia e noite a fim de observares tudo o que nele está escrito, pois então terás êxito em todos os teus caminhos e prosperarás.” (Js. 1:8)
• “Louváveis são aqueles cujo caminho é perfeito; que andam conforme a Torah de Adonai.” (Sl. 119:1)
• “Odeio a falsidade, e a abomino. Amo a Tua Torah. A Tua retidão é retidão perpétua, e a Tua Torah é verdadeira.” (Sl. 119:163,142)
• “O fim de toda questão, tudo que foi ouvido, é: Teme a Elohim e cumpre os Seus mandamentos, pois este é o dever de todo homem.” (Ec. 12:13)
• “Pois o mandamento que hoje te ordeno não te é oculto, nem está distante… Mas é bem próximo de ti; está em tua boca e em teu coração para que o cumpras.” (Dt. 30:11,14)
• “Hoje, invoco o céu e a terra por testemunhas perante ti: Coloquei adiante de ti vida e morte, bênção e maldição. Escolhe a vida, para que vivam tu e tua descendência.” (Dt. 30:19)
3) A Centralidade de Yerushalayim.
• “Se eu me esquecer de ti, oh Yerushalayim, que a minha mão direita esqueça [sua habilidade]. Que minha língua se apegue ao palato, se não me lembrar de ti, se não puser Yerushalayim por princípio de meu júbilo.” (Sl. 137:5-6)
• “E sucederá no fim dos dias que o monte da Casa do Eterno será firmemente estabelecido no topo dos montes, e será elevado acima das colinas, e todas as nações correrão para ele.” (Is. 2:2)
• “E naquele tempo chamarão a Yerushalayim ‘O Trono de H'shem, e todas as nações se ajuntarão a ela no Nome de YHWH, a Yerushalayim, e não mais seguirão conforme a ideia de seu mau coração.” (Ez. 3:17)
• “E Tu ouvirás à súplica de teu servo e do Teu povo Israel quando eles orarem em direção a este local; e Tu ouvirás nos céus, Tua morada, e Tu ouvirás e perdoarás.” (1 Rs. 8:30)
4) Os Tempos do Eterno
• “Por seis dias fareis trabalho, mas no sétimo haverá Shabat Shabaton, santa convocação. Nenhum trabalho fareis. É Shabat do Eterno em todas as vossas moradas.” (Lv. 23:3)
• “No primeiro mês, ao décimo quarto do mês, à tarde, tereis a oferta do Pessach a H'shem. E no décimo-quinto dia do mês é a Festa dos Ázimos; Comereis ázimos por sete dias.” (Lv. 23:5)
• “E celebrareis a Festa da Semanas a D'us teu Elohim. Segundo a medida da oferta voluntária da tua mão darás, segundo a qual D'us teu Elohim te abençoará.” (Dt. 16:10).
• “No sétimo mês, no primeiro do mês, será a vós por Shabaton, uma lembrança de Teruá, santa convocação.” (Lv. 23:24b)
• “Mas no décimo do sétimo mês é Dia de Expiações; vos será por santa convocação. Afligireis as vossas almas, e oferecereis oferta queimada ao Eterno D'us.” (Lv. 23:27)
• “No décimo-quinto dia do sétimo mês é a Festa das Cabanas por sete dias para o Criador dos céus e da terra. No primeiro dia é santa convocação, nenhum trabalho servil fareis. Por sete dias, trareis oferta queimada ao Criador. No oitavo dia, tereis santa convocação, e trareis oferta queimada a H'shem. É dia de ajuntamento. Nenhum trabalho servil fareis.” (Lv. 23:34b-36)
5) Os Kohanim (Sacerdotes), os Profetas e o Trono de Dawid
• “E tu os cingirás com cintos, Aharon e seus filhos, e tu os vestirás com turbantes, e terão o sacerdócio de forma perpétua; e tu consagrarás Aharon e seus filhos.” (Ex. 29:9)
• “Eles ensinarão as Tuas ordenanças a Ya’akov, e a Tua Torah a Israel; eles colocarão incenso perante Ti, e ofertas queimadas sobre o Teu altar.” (Dt. 33:10)
• “Pois O Eterno Elohim nada faz antes de revelar Seu conselho aos Seus servos, os profetas.” (Amos 3:7)
• “Crede em Adonai vosso Elohim, e sereis estabelecidos; crede em Seus profetas, e prosperareis.” (Divrei haYamim Beit/2 Crônicas 20:20)
• “O Sagrado jurou a David em verdade, e disto nunca voltará atrás: ‘Do fruto do teu corpo Eu apontarei sobre o teu trono, se teus filhos guardarem a Minha aliança e o Meu testemunho que lhes ensinarei; os filhos deles também se assentarão para sempre sobre o teu trono.” (Sl. 132:11-12)
6) Sanhedrin, Bet Din e Anciãos
• “E saiu Moshe, e falou as palavras do Eterno ao povo, e ajuntou setenta homens dos anciãos do povo e os pôs ao redor da tenda. Então H'shem desceu na nuvem, e lhe falou; e, tirando do espírito, que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas depois nunca mais.” (Nm. 11:24-25)
• “E virás aos kohanim halewi’im, e ao juiz que houver naqueles dias, e inquirirás, e te anunciarão a sentença do juízo. E farás conforme ao mandado da palavra que te anunciarem no lugar que escolher Adonai; e terás cuidado de fazer conforme a tudo o que te ensinarem. Conforme ao mandado da Torah que te ensinarem, e conforme ao juízo que te disserem, farás; da palavra que te anunciarem te não desviarás, nem para a direita nem para a esquerda.” (Dt. 17:9-11)
• “E em toda a diferença que vier a vós de vossos irmãos que habitam nas suas cidades, entre sangue e sangue, entre Torah e mandamento, entre estatutos e juízos, admoestai-os, que não se façam culpados para com H'shem, e não venha grande ira sobre vós, e sobre vossos irmãos; fazei assim, e não vos fareis culpados.” (2 Cr. 19:10)
7) Os Tempos Atuais
• “Eu te espalharei entre as nações e te dispersarei entre as terras, e farei desaparecer completamente a impureza de ti. E serás profanado em ti mesmo, aos olhos das nações, e tu saberás que Eu Sou o que Sou.” (Ez. 22:15-16)
• “Eis que vem dias, diz O Eterno Elohim, que enviarei fome à terra; não fome de pão e nem sede de água, mas de ouvir as palavras de H'shem. E vagarão de mar a mar, e do norte ao leste; e correrão para lá e para cá buscando a palavra do Eterno, mas não a encontrarão.” (Amos 8:11-12)
• “Pois os filhos de Israel permanecerão por muitos dias sem ter nem rei, nem príncipe, nem sacrifíco, nem pilar, nem efod, nem terafim.” (Hoshea/Oséias 3:4)
8) O Perdão dos Pecados
• “Que o ímpio deixe seu caminho; e o homem de iniquidade os seus pensamentos, e retorne a D'us, que terá misericórdia dele; e ao nosso Elohim, que perdoa livremente.” (Is. 55:7)
• “E, convertendo-se o ímpio da sua impiedade, e praticando juízo e justiça, ele viverá por eles.” (Ez. 33:19)
9) A Missão de Israel
• “Assim diz O Eterno: Israel é o meu filho primogênito.” (Ex. 4:22b)
• “E vós Me sereis um reino de cohanim, e uma nação santa.” (Ex. 19:6a)
• “Eu sou O Eterno; Eu te chamei em justiça e fortalecerei a tua mão; Eu te formei, e te fiz por aliança para o povo, por luz para as nações. Para abrir olhos cegos, para libertar cativos do cárcere, e aqueles que se assentam nas trevas da prisão.” (Is. 42:6-7)
• “Assim disse O Dono dos Mundos! Tseva’ot: Naqueles dias, dez homens de todas as línguas das nações tomarão da orla de um judeu, dizendo: ‘Iremos contigo, pois ouvimos que Elohim está contigo.’” (Zc. 8:23)
10) A Gueulá (Redenção)
• “E sucederá, quando todas estas coisas vierem sobre ti, a bênção e a maldição, que coloco diante de ti, e tu considerares em teu coração, dentre as nações para onde D'us teu Elohim te baniu, e retornares a D'us, teu Elohim, de todo o teu coração e de toda a tua alma, e deres ouvido à Sua voz segundo tudo o que Eu vos ordeno hoje, tu e teus filhos, então D'us teu Elohim trará de volta os teus exilados, e terá misericórdia de Ti, e novamente te reajuntará de todas as nações de onde Adonai teu Elohim te dispersou.” (Dt. 30:1-3)
• “E esta será a aliança que farei com a Casa de Israel após aqueles dias, diz O Eterno: Eu porei a Minha Torah no seu meio, e a inscreverei nos seus corações, e Eu serei o seu Elohim e eles serão o Meu povo.” (Jr. 31:32)
• “E o Meu servo David será rei sobre eles, e um pastor será por todos eles, e eles andarão nas Minhas ordenanças e observarão os meus estatutos e os realizarão. E habitarão na terra que Eu dei ao Meu servo, a Ya’akov, onde os vossos pais viveram; e eles habitarão sobre ela, eles e os seus filhos e os filhos dos seus filhos, para sempre; e o Meu servo David será o seu príncipe para sempre. E estabelecerei uma aliança de shalom para eles, uma aliança eterna será com eles; e os estabelecerei e os multiplicarei, e colocarei o Meu Santuário no meio deles para sempre. E a Minha morada será sobre eles, e Eu serei por seu Elohim, e eles Me serão por povo.” (Ez. 37:24-27)
• “Mas os cohanim halevi’im, os filhos de Tsadok, que guardaram a ordem do Meu Santuário quando os filhos de Israel se desviaram de Mim, se aproximarão de Mim para ministrar a Mim, e permanecerão perante Mim para Me oferecer sangue e gordura, diz Adonai O Eterno D'us. Eles entrarão no Meu Santuário, e se aproximarão da Minha mesa, para Me servirem, e guardarão a Minha ordem.” (Ez. 44:15-16)
• “E te restituirei os teus juízes, como foram dantes; e os teus conselheiros, como antigamente; e então te chamarão cidade de justiça, cidade fiel.” (Is. 1:26)
• “Alarga o local da tua tenda, e que eles alarguem as cortinas das tuas habitações, sem poupar. Alarga as tuas cordas e fortalece tuas estacas. Pois à direita e à esquerda tu prevalecerás, e a tua semente herdará as nações, e repovoará as cidades desoladas.” (Is. 54:2-3)
• “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.” (Dn. 12:2)

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O Gato e a Espiritualidade.

Pensando com meus botões vi que nada tem a ver esta postagem falando sobre os gatos mas como eu os amo em especial sem deixar de amar outros tipos de animais como cachorros e outros resolvi publicar este especial sobre os meus amigos os Gatos.



O Gato e a Espiritualidade. 


Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não topa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento. O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode, ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele" não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir. O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluídos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas. O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato! Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo. Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências. O gato é uma chance de interiorização e sabedoria, posta pelo mistério à disposição do homem." O gato é um animal que tem muito quartzo na glândula pineal, é portanto um transmutador de energia e um animal útil para cura, pois capta a energia ruim do ambiente e transforma em energia boa, -- normalmente onde o gato deita com frequência, significa que não tem boa energia-- caso o animal comece a deitar em alguma parte de nosso corpo de forma insistente, é sinal de que aquele órgão ou membro está doente ou prestes a adoecer, pois o bicho já percebeu a energia ruim no referido órgão e então ele escolhe deitar nesta parte do corpo para limpar a energia ruim que tem ali. Observe que do mesmo jeito que o gato deita em determinado lugar, ele sai de repente, poi ele sente que já limpou a energia do local e não precisa mais dele. O amor do gato pelo dono é de desapego, pois enquanto precisa ele está por perto, quando não, ele se a afasta. No Egito dos faraós, o gato era adorado na figura da deusa Bastet, representada comumente com corpo de mulher e cabeça de gata. Esta bela deusa era o símbolo da luz, do calor e da energia. Era também o símbolo da lua, e acreditava-se que tinha o poder de fertilizar a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos. Nesta época, os gatos eram considerados guardiões do outro mundo, e eram comuns em muitos amuletos. "O gato imortal existe, em algum mundo intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo até o momento em que o espírito humano se torna livre. Então, e somente então, ele irá liderar a alma até seu repouso final." 
Fonte: The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Antiga Confissão é encontrada: 'Nós Inventamos Jesus Cristo'


Antiga Confissão é encontrada: 'Nós Inventamos Jesus Cristo'

✖ Desconstruindo a Brit Chadashah [Novo Testamento] e Yeshu[Yeshua/Jesus]


Estudiosos bíblicos exibirão na conferência 'Covert Messiah' no conway Hall, em Londres, no dia 19 de outubro para apresentar esta descoberta controversa para o público britânico.

Joseph Atwill, um americano e estudioso das escrituras, vai aparecer perante o
público britânico pela primeira vez em Londres, no dia 19 de outubro para apresentar uma nova descoberta, controversa:
De Acordo com Atwill, antigas confissões recentemente foram descobertas agora provam que o Novo Testamento foi ESCRITO pelos primeiros aristocratas romanos do século e que fabricou toda a história de Yeshu[Yeshua/Jesus]. Sua apresentação será parte de um dia de simpósio intitulado "Covert Messiah" em Conway Hall, em Holborn.

Apesar de que para muitos estudiosos a sua teoria parece estranha, e é certo que poderá perturbar alguns crentes, Atwill considera sua evidência como conclusiva e está confiante de que sua aceitação é apenas uma questão de tempo. "Eu apresento o meu trabalho com certa ambivalência, como eu não quero causar qualquer dano diretamente os cristãos", ele reconhece, "mas isso é importante para a nossa cultura. Alertar as Pessoas que precisam saber a verdade sobre o nosso passado para e que possamos entender como e Por que os governos criam falsas histórias e falsos deuses. Eles muitas vezes o fazem para alcançar uma ordem social que é contra os melhores interesses das pessoas comuns ".

Atwill afirma que o cristianismo realmente não começou como uma religião, mas um projeto do governo sofisticado, uma espécie de exercício de propaganda utilizado para pacificar os súditos do Império Romano. "Seitas judaicas na Palestina, na época, que estavam à ESPERA de um guerreiro profetizado Messias, eram uma constante fonte de insurreição violenta durante o primeiro século", explica ele. "Quando os romanos tinham esgotado os meios convencionais de anulação rebelião, eles mudaram a guerra psicológica. Eles entenderam que a maneira de parar a propagação da zelosa atividade missionária judaica foi a de criar um sistema de crenças competindo. Foi quando o" pacífica "história Messias foi inventado . Ao invés de guerra inspirando, este Messias pediria para dar a outra face e encorajando os judeus a "dar para César e pagar seus impostos a Roma".


Yeshu[Yeshua/Jesus] foi baseado em uma pessoa real com a história? "A resposta curta é não", Atwill insiste, "na verdade, ele pode ser o único personagem fictício na literatura, cuja história de vida inteira pode ser ATRIBUÍDA A OUTRAS FONTES. Uma vez que essas fontes estão todas postas a nu, não há simplesmente nada de esquerda."
a Descoberta mais intrigante de Atwill veio a ele enquanto ele estava estudando "Guerra dos Judeus" por Josefo [o único sobrevivente relato histórico em primeira pessoa da Judéia do primeiro século] ao lado da Brit Chadashah[Novo Testamento]. "Eu comecei a notar uma seqüência de paralelos entre os dois textos", ele relata. "Embora tenha sido reconhecido por estudiosos cristãos ao longo dos séculos que as profecias de Yeshu[Yeshua/Jesus] parecem ter sido cumpridas, com o que Josefo escreveu sobre na primeira guerra judaico-romana, eu estava vendo dezenas de outras. Que parece ter escapado à vista de muitos estudiosos é que a seqüência de eventos e locais do ministério de Yeshu[Yeshua/Jesus] são mais ou menos o mesmo que a seqüência de eventos e locais da campanha militar do [Imperador] Titus Flavius, conforme descrito por Josefo. Esta é uma evidência clara de um padrão deliberadamente construído. A biografia de Yeshu[Yeshua/Jesus] é realmente construída, ponta de popa, em histórias anteriores, mas especialmente na biografia de um César romano. "

Como isso pode ter passado despercebido nos livros mais examinados de todos os tempos? "Muitos dos paralelos são conceituais ou poéticos, que eles não são todos óbvio. Afinal, os autores não querem que o crente comum vejam o que eles estavam fazendo, mas queria que o leitor alerta para vê-lo. Uma classe Romana educada e  dominante provavelmente teria reconhecido o jogo literário que está sendo jogado. " Atwill mantém que pode demonstrar que "os césares romanos nos deixaram uma espécie de literatura quebra-cabeça que era para ser resolvido pelas gerações futuras, e a solução para esse quebra-cabeça é 'Nós inventamos Jesus Cristo, e estamos orgulhosos disso."


É este o início do fim do cristianismo? "Provavelmente não", garante Atwill ", mas o que o meu trabalho tem feito é dar permissão para muitos daqueles que estão prontos para deixar a religião e para fazer uma ruptura. Temos agora a evidência para mostrar exatamente onde a história de Yeshu[Yeshua/Jesus] veio. Embora o cristianismo pode ser um conforto para alguns, mas também pode ser muito prejudicial e repressivo, uma forma insidiosa de controle da mente que levou à aceitação cega de servidão, pobreza e guerra ao longo da história. Para este dia, especialmente nos Estados Unidos , é usado para criar apoio para a guerra no Oriente Médio. "
Atwill incentiva céticos para desafiá-lo em Conway Hall, onde após as apresentações não é provável que seja um Q & A sessão animada. Juntando Mr.Atwill será companheiro estudioso Kenneth Humphreys, autor do livro "Jesus nunca existiu."

FONTE: 

http://www.covertmessiah.com 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O mito sobre a origem de sobrenomes de judeus convertidos


Daniela Kresch, especial para O GLOBO (Email)



No desenho ‘Caminhada dos prisioneiros para o auto de fé’, de A. Shoonebeck, um retrato da perseguição aos judeus
Foto: Reprodução

Na Bahia do século XVII, o professor de um colégio jesuíta perguntou o sobrenome de um de seus alunos. A resposta foi inusitada: “Qual deles, o de dentro ou o de fora”? A história, contada pela historiadora da USP Anita Novinsky em sua dissertação “O mito dos sobrenomes marranos”, exemplifica o dilema dos cristãos-novos brasileiros, nos primeiros séculos do país. Expor ou não o sobrenome da família fora de casa, sob risco de ser identificado pela Inquisição e acusado do crime inafiançável de “judaísmo”? O temor e a delicadeza do tema fizeram com que a genealogia dos descendentes de judeus portugueses no Brasil fosse envolta, por séculos, numa bruma de mitos e ignorância. Nos últimos anos, no entanto, pesquisadores têm revelado surpresas sobre os sobrenomes marranos no Brasil
No final do século XV, os judeus compunham entre 10% e 15% da população de Portugal — somando os cerca de 50 mil locais e os quase 120 mil que cruzaram a fronteira em 1492, quando os Reis Católicos Fernando e Isabela expulsaram toda a população judaica da Espanha. Nos primeiros dois séculos depois do Descobrimento, o Brasil recebeu boa parte dessa população, os chamados cristãos-novos (ou “marranos”, pelo apelido pejorativo da época), convertidos ao cristianismo à força, por decreto de Dom Manuel I, em 1497. Historiadores concordam que um em cada três portugueses que imigraram para a colônia era cristão-novo.
Até recentemente, acreditava-se que esses judeus conversos abandonaram seus sobrenomes “infiéis” para adotar novos “inventados” baseados exclusivamente em nomes de plantas, árvores, frutas, animais e acidentes geográficos. Assim, seria fácil. Todos os portugueses com os sobrenomes Pinheiro, Carvalho, Pereira, Raposo, Serra, Monte ou Rios, entre outros, que imigraram para o Brasil após 1500 devem ter sido marranos, certo? Errado.
— Em minhas investigações, não encontrei prova documental de que nomes de árvores, animais, plantas ou acidentes geográficos tenham pertencido apenas ou quase sempre a marranos — afirma Anita Novisnky, uma das maiores autoridades no assunto.
O que causa confusão, segundo Novinsky, é o fato de que os sobrenomes adotados pelos cristãos-novos eram os mesmos usados por cristãos-velhos, alguns por nostalgia, outros por medo de perseguições. Afinal, no Brasil, os marranos foram perseguidos por 285 anos pela Inquisição portuguesa. Quem demonstrasse apego à antiga religião poderia ser condenado à morte na fogueira dos “autos de fé”, as cerimônias de penitência aos infiéis.
Como identificar, então, quem era marrano? A mais importante pista está justamente nos arquivos da Inquisição. Aproximadamente 40 mil julgamentos resistiram ao tempo, 95% deles referentes a crimes de judaísmo. Anita Novinsky encontrou exatos 1.819 sobrenomes de cristãos-novos detidos, só no século XVIII, no chamado “Livro dos Culpados”. Os sobrenomes mais comuns dos detidos eram Rodrigues (citado 137 vezes), Nunes (120), Henriques (68), Mendes (66), Correia (51), Lopes (51), Costa, (49), Cardoso (48), Silva (47) e Fonseca (33).
— A Inquisição anotava todos os nomes dos detidos cuidadosamente, como se fosse a Gestapo nazista e mantinha uma relação de bens de cristãos-novos para confiscar — diz Anita.
Isso não quer dizer, no entanto, que todas as famílias com esses sobrenomes eram marranas. Nas investigações, sob tortura, os detidos diziam tudo o que os inquisidores queriam ouvir, acusando vizinhos, empregados e parentes “inocentes”. Fora isso, os sobrenomes eram realmente comuns.
— Não havia nenhum sobrenome exclusivo de cristãos-novos. Até porque eles mudavam sempre que podiam, além de adotarem nomes compostos. Muitos irmãos e esposos adotavam até mesmo sobrenomes diferentes, só para confundir — explica o historiador israelense Avi Gross
O historiador paulistano Paulo Valadares, autor do “Dicionário Sefaradi de Sobrenomes”, no qual destaca 14 mil sobrenomes oriundos de judeus da Península Ibérica, aponta para mais uma complicação: o da mestiçagem brasileira. A grande maioria dos cristãos-novos se misturou depois de uma ou duas gerações com outras culturas e raças.
— Poucos conseguiram manter as tradições judaicas por muito tempo. Algumas famílias tentaram, se isolando em algumas áreas do país, principalmente no Sertão nordestino, e praticando a endogamia (casamentos dentro da família).
Para os aficionados em genealogia, um novo site na internet, o “Name your roots” (que tem versão em português), pode ajudar a descobrir as raízes. No portal, criado há três meses por dois religiosos israelenses, é possível obter explicações e bibliografia gratuitamente sobre sobrenomes marranos comuns no Brasil.
Mas Paulo Valadares alerta que é preciso ir além: identificar se há antepassados portugueses que chegaram ao Brasil nos séculos XVI ou XVII ou se foram citados nos anais da Inquisição até o século XVIII, se a família se estabeleceu em alguma região específica e se guarda tradições “estranhas”. O documentário “A estrela oculta do Sertão”, de Elaine Eiger e Luize Valente, traz exemplos de algumas dessas tradições, que ainda sobrevivem no Nordeste: olhar a primeira estrela no céu, não comer certos alimentos como carne de porco, não misturar carne com leite, vestir a melhor roupa na sexta-feira, enterrar corpos em “terra limpa” (envolto apenas numa mortalha), rezar numa língua estranha e colocar pedras em túmulos.
— Depois de conviver com comunidades do interior do país, percebi como os descendentes de marranos praticam tradições judaicas no dia a dia — conta Luize , que lança, em agosto, o romance “O segredo do oratório” (Record), contando a saga de uma família de cristãos-novos no Brasil.
O médico paraibano Luciano Canuto de Oliveira, que voltou ao judaísmo depois de descobrir suas origens marranas, define sua identidade de modo parecido com a resposta do aluno do colégio jesuíta, há quatro séculos: “Ser marrano é ser judeu por dentro e católico por fora”.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/o-mito-sobre-origem-de-sobrenomes-de-judeus-convertidos-5227424#ixzz2tapEa8IJ
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Uma visão das pessoas no mundo por vir



Uma visão das pessoas no mundo por vir



Ninguém gosta de passar necessidade. Neste mundo nós vemos como as pessoas sentem pena  daqueles que estão com fome, sede ou sofrendo de alguma outra forma. As pessoas reagem com muita pena quando uma pessoa não tem roupas ou sapatos. 

Ninguém quer ser o objeto de “piedade dos outros” pois se sentem humilhadas. Para evitar isso, as pessoas correm atrás de sucesso mundano.

 Alguém com visão espiritual clara também pode compreender o estado lamentável de certas almas no mundo p
or vir. Algumas almas estão literalmente nuas, mas é impossível mostrar-lhes  qualquer piedade. Pois neste mundo, quando uma pessoa falta a roupa, outras pessoas podem arrecadar dinheiro e comprar-lhe um casaco. 

Mas no mundo por vir, quando falta “vestuário” para alguém, não há nenhuma maneira de ajudá-lo – porque a roupa necessária é Torá e boas ações, que não pode ser dado como caridade. No entanto, aquele que está ligado ao verdadeiro tsadic pode correr com ele para pegar uma roupa espiritual com que vestir-se.

 

No mundo por vir, muita gente vai ficar de fora. Eles vão chorar amargamente, “Dá-nos alguma coisa para comer!” As pessoas vão oferecer-lhes comida e bebida, dizendo: “Comam! Beba!”Mas aqueles que estão fora vão dizer: “Não, não! Não podemos usar esses alimentos. O que precisamos é a comida e a bebida da Torá e mitsvot!” Outros serão deixados de fora nu. Eles também vão gritar: “Dá-nos algumas roupas para cobrir a nós mesmos.” As pessoas vão chegar a eles, dizendo: “Aqui estão as roupas.” Mas eles também vão responder: “Não cobre,  tais roupas são completamente inúteis para nós.

Feliz é a pessoa que come muitos capítulos da Mishná, muitas bebidas e roupas Salmos  em boas ações neste mundo!

 Sichot Haran # 23

138 Portais da Sabedoria


138 Portais da Sabedoria
Por:Moshe Chaim Luzzatto ("RaMChaL")

Tradução - Adaptação por:
Gabriel Yosef Ben Yashar


"A redenção só acontecerá 
através do estudo da Torá. 
E a redenção essencial depende 
do estudo da Kabala "
R. Eliyahu, o Gaon de Vilna ( Evven Shelemah 11:3)


1º de 138 Portais da Sabedoria

A unidade de Eyn Sof(O Infinito) ,Bendito seja Ele - reside no fato de que apenas a Sua vontade existe, e nenhuma outra irá existir exceto através D'Ele. Portanto, somente Ele está no controle. Toda a estrutura é construída sobre este fundamento.

O D'us Supremo é o fundamento da unidade da fé e da raiz da sabedoria. Assim, isto é o que deve ser explicado em primeiro lugar.


a (HaRatzon HaElyon). Tudo é governado da maneira correta por Deus(Hashem), bendito seja Ele, para trazer todo o ciclo da criação para completar a perfeição final. Os detalhes dos componentes desta sabedoria fornecem uma compreensão detalhada de todas as leis e os processos pelos quais o universo é governado. Assim, o primeiro ponto da sabedoria é que tudo que vemos, incluindo todos os seres criados e tudo o que ocorre dentro do tempo, está sob apenas um mestre(D'us), bendito seja. Só D'us(Hashem) faz tudo isso, e Ele governa tudo. O objetivo destes 138 portais sabedoria é explicar as maneiras pelas quais Ele age e governar a criação. Sendo assim, a unicidade de D'us é o que devemos explicar primeiro, pois este é o próprio fundamento da criação, como será explicado. Se pudermos compreender este assunto, teremos uma compreensão do fundamento da criação, sua raiz e propósito. Assim, é certamente apropriado explicar isto em primeiro lugar.

Este 1º Portal consiste em duas partes: 

*Parte 1: A unidade de Eyn Sof(O Infinito) . Isto introduz o tema da unidade suprema de D'us. 

*Parte 2:. Toda a estrutura. Esta unidade é também o fundamento de todos os reinos emanados e seres criados.

Parte 1: A unidade de Eyn Sof(O Infinito) 

Você já sabe que não vamos falar tudo sobre D'us em sí(já que não podemos falar da sua essência, por completo), falaremos, sobre a natureza essencial do Proprietário desta Vontade. Tudo o que discutiremos refere-se apenas a Sua Vontade, que é poderosa e ilimitada. Mas mesmo aqui há um limite para o quanto a nossa mente pode chegar, como será discutido abaixo. No entanto, uma vez que não estamos lidando com sua essência, mas com a Sua Vontade, é permitido que busquemos o entendimento.

Temos que acreditar e ter fé que o Supremo Emanador - bendito seja Ele e bendito seja o Seu Nome - é UM(Echad), unificado em todos os aspectos. Isto significa que somente Ele existe, ou seja: não há simplesmente nenhum outro. E somente Ele controla tudo. Que somente Ele está no controle e que só Ele existe. Uma vez que Ele existe sozinho, somente Ele está no controle. 

No entanto, o fato de que somente Ele está no controle é um item separado de fé. Caso contrário, os incrédulos poderiam dizer que no princípio ele poderia até ter sido por si só e que Ele escolheu trazer à existência as criaturas.Mas poderiam argumentar que, (se não fosse o fato de Sua perfeita unidade) uma vez que Ele deu o livre arbítrio para as criaturas, elas tornaram-se capaz de escolher o oposto de sua vontade.

Além disso, o curso da história do mundo faz com que pareça exteriormente, como se este fosse realmente o caso. Pois Ele criou o universo para o bem, mas Ele criou o Outro Lado (Sitra Achra ), que é o mal, e Ele criou o homem com livre-arbítrio, dando-lhe o potencial de fazer o mal. O Homem veio e escolheu fazer o mal, com o resultado que o desejo de D'us não foi realizado. Os incrédulos afirmam que, agora que o povo de Israel pecou, não há salvação para eles (D'us nos livre). Assim eles vão sempre permanecer exilados e perseguidos - De onde poderia vir a sua salvação? De Fato, diz explicitamente: "Pois Jerusalém tropeçou, e Judá caiu; porque a sua língua e as suas obras são contra a D'us, eles afrontaram a sua gloriosa presença." (Isaías 3:8) . Ele também diz: "Você esqueceu a Rocha que te deu à luz "(Deuteronômio 32:18) .

 Assim, precisamos saber que não só D'us existe por si só, mas também que só D'us está no controle. Isto é o que se entende por unicidade de sua vontade: que nada no mundo poderia negar a Sua vontade, pois somente Ele está no controle.

Tudo o que vemos que parece ser o oposto de sua vontade só existe porque Ele permite que Exista, de acordo com seu plano profundo, que continuará se desdobrando até que Ele traga tudo para a perfeição. Atualmente D'us deixa o homem com liberdade de escolha durante o tempo que Ele quer. Mas no final - se através do arrependimento ou por meio de punição - tudo voltará para completar a perfeição. Isso é chamado de "unidade de Eyn Sof, bendito seja Ele". Nós estamos falando sobre a unidade da Sua Vontade [mas não sobre Eyn Sof em sua essência].

Assim, somente a Sua vontade - a vontade do Emanador, o Eyn Sof unificado, bendito seja o Seu Nome, - existe , porque apenas D'us existe. Em outras palavras, assim como devemos acreditar na unicidade da existência de D'us - que só D'us existe necessariamente - por isso temos de acreditar na unicidade do seu poder e vontade. Assim como Sua existência é necessária, e não pode ser de outro modo - e somente Ele é a causa necessária, enquanto tudo o resto deriva D'Ele - assim também, a Sua vontade e poder são necessários. Seu poder domina tudo, e todas as outras vontades só existem de acordo com esta vontade. Assim não vai existir outra, exceto por meio D'Ele .

Assim você não pode argumentar que, "Embora possa ser verdade que todas as vontades existem por meio dele, agora que o Homem existe, ele têm o poder de desafiar a Sua vontade" (D'us me livre). Isso não é verdade. Só Ele está no controle e não tem nenhum outro. Em outras palavras, só Ele está em completo controle, pois nada pode limitar seu poder. Este poder pertence à Vontade Suprema, o que pode verdadeiramente ser considerado a única vontade. D'us tem tudo segundo a sua vontade, e nada pode limitá-Lo.

Nenhuma outra vontade está em controle completo,  todas as vontades das outras pessoas  dependem da Vontade Suprema e, portanto, estão subordinados a ela. Assim, apesar de serem também vontades, elas não estão na mesma categoria que a Vontade Suprema. Pois não se pode negar que todas elas derivam dela, e, portanto, não pode ser igual a ela, mesmo que elas sejam chamadas de "vontades". Ao contrário da Vontade Suprema, elas não estão no controle completo. 

Assim, quando dizemos que há um Emanador, bendito seja o Seu Nome, que é único e um em todos os aspectos, devemos entender imediatamente que Seu poder também é um só. Uma vez que é impossível para dois poderes terem o controle completo, devemos dizer que apenas uma Vontade está no controle completo, e todas as outras não estão no controle. Ainda é legítimo dizer que agora, existem outros seres além do Primeiro Existente que tem a "vontade". Mas isso não nega o poder do Primeiro Existente. Ele existe e Ele cria, e esses outros seres só existem por meio dele. No entanto, se fôssemos argumentar que uma vontade absoluta existe além da Vontade Suprema, mesmo admitindo que a existência dessas outras vontades não necessariamente derivam da Vontade Suprema, esta seria uma negação do poder absoluto do Vontade Suprema. Pois é impossível dizer que dois poderes podem estar em completo controle. Se dizemos que o primeiro poder absoluto fez um outro poder absoluto, nem o poder original, nem o novo está no controle completo. Por conseguinte, quando dizemos que só o primeiro tem poder, é inconcebível que não há qualquer outro poder absoluto.


Por conseguinte, quando dizemos que o universo tem um só D'us, o que significa um Governador absoluto e controlador, é inconcebível que não há qualquer outro poder absoluto.


Parte 2: Toda a estrutura é construída sobre este fundamento 

Toda a estrutura refere-se a tudo o que foi trazido à existência por D'us, incluindo tanto as luzes [ Orot  e Sefirot] e os reinos separados e seres [ Nimtza'im Nifradim , os mundos e criaturas que derivam e são regidos pelas Sefirot]. Toda a estrutura é baseada na unidade, no sentido de que esta estrutura toda é uma entidade única e completa que se manifesta a verdade dessa unicidade e unidade nas partes da estrutura em si. As luzes (Sefirot), podem ser vistas Nele, os "corpos" (os reinos e seres criados) que existem Nele, eles são governados por D'us e tudo  acontece com eles - todos foram feitos como parte de uma única ordem que aponta ativamente e revela a unicidade de D'us.


Fonte:Azamra.Org




Obra realizada com a permissão de D’us, o Sagrado Abençoado Seja!”
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domingo, 16 de fevereiro de 2014

A Ave Fênix – Mito e simbologia

A Ave Fênix – Mito e simbologia


A lenda da Fênix relata a história de uma ave capaz de renascer das próprias cinzas. É um símbolo universal da morte e ressurreição, da imortalidade, do Sol e da nossa Chispa Divina.

O mito da Ave Fênix é retomado por místicos e literatos de todos os tempos, entre eles Dante Aliguieri e Quevedo.
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Como se trata de uma história amplamente difundida no tempo e no espaço, aparece com diferentes versões. Na China, a ave sagrada toma o nome de Feng e representa a Grande Imperatriz (nossa Mãe Divina, ou seja, Deus Mãe dentro de todos nós); e pintada junto a um Dragão, simboliza a confraternidade inseparável.

No livro do grande místico sufi Farid Ud-Din Attar, A Linguagem dos Pássaros, inúmeras aves se reúnem para realizar uma peregrinação a um lugar sagrado para receberem a sabedoria e a iluminação do “pássaro dos pássaros”, o Simorg, que tem as mesmas características sagradas e eternas da Fênix.

Também na Índia, aparece uma versão local do mito da Fênix: trata-se de uma ave que, ao atingir a idade de 500 anos, realiza uma autoimolação às vésperas da Primavera em um altar (feito de galhos e resinas de olíbano, mirra e outras plantas sagradas) que foi especialmente preparado para esse fim por um sacerdote. Porém, é a própria ave que acende o fogo.

No dia seguinte, dentre as cinzas, surge uma larva que logo se transforma em um pequeno filhote de uma ave. Em seguida, quando ela cresce, todos reconhecem nela a forma, o brilho e a beleza característicos da eterna Fênix. Porém, vê-se algo distinto em seus olhos e no brilho de suas penas: a Fênix ressuscitou mais bela, mais poderosa e mais grandiosa...

Na mitologia egípcia, tomada dos atlantes (pois o mito da Fênix é de origem atlante), essa ave toma o nome de Benú.

Do Egito para os árabes, e destes para os alquimistas e místicos medievais da Europa, a Fênix é muito utilizada dentro dos simbolismos da Alquimia, pois representa a criação da Pedra Filosofal através de um Fogo muito especial, saído do bafo da Fênix.

Efetivamente, a ave mitológica, na lenda medieval, vive em algum lugar misterioso da Arábia Feliz, porém voa para o Egito, a pátria da Alquimia, a fim de ela exercer o sacerdócio do “fogo sacrificial”. Nesta versião dos alquimistas medievais, trata-se de uma ave púrpura, ou vemelha, que ao envelhecer constrói uma pira de madeira resinosa e especiarias para jogar-se no meio desse ninho fatal.

Os raios do sol acendem o fogo e o místico pássaro aviva a chama, utilizando suas asas, batendo-as incessantemente até que o fogo a consuma totalmente. Logo, uma nova Fênix renasce das cinzas sobrantes do fogo.

Já na mitologia greco-romana, Hesíodo afirma que a Fênix vivia nove vezes mais do que um corvo. E o poeta Ovídio a resgatará em sua obra Metamorfoses. Muitos sábios gregos associavam tanto essa ave sagrada quanto a coruja com a deusa da Sabedoria Minerva.

No México antigo, a Fênix está sempre en companhia do grande avatar Quetzalcóatl, e para os primeiros cristãos simbolizava o próprio Cristo, que morreu e ressuscitou gloriosamente.

E até mesmo Plínio a incluirá em sua História Natural, descrevendo-a como uma grande águia que possui um colar dourado ao redor de seu colo, com corpo de cor púrpura e cauda azul com algumas plumas rosadas, a que ninguém jamais a viu alimentar-se. Plínio estimou sua longevidade em cerca de 500 anos.

Por sua parte, Isidoro de Sevilha descreverá a ave como muito longeva, com séculos de duração, e que quando se passam 500 anos ela constrói uma pira perfumada para imolar-se no fogo e logo renascer de suas cinzas.

Simbologia Gnóstica da Ave Fênix
É o símbolo da Resurreição na Eternidade, na qual a noite segue ao dia e o dia à noite. É também uma alusão aos ciclos periódicos de resurreição cósmica e reencarnação humana. Para os gnósticos gregos, a Fênix vive mil anos, e ao término dos quais, acendendo um fogo chamejante ela consome a si mesma. Renascida logo de suas cinzas, vive mais mil anos, e assim até sete vezes sete.

Essas “sete vezes sete”, ou 49 vezes, são uma transparente alegoria e uma alusão aos 49 Manus, às 7 Rondas, aos 49 níveis profundos da mente humana,e aos 49 ciclos humanos na Ronda verificada em cada Sistema de Globos. Na Alquimia Gnóstica, é o símbolo da Regeneração da Vida Universal. Pode, também, na sua simbologia invertida, representar o Eu Psicológico, que pode renascer em nossa mente.

A Ave Fênix
(Um conto infantil de Hans Christian Andersen)
No jardim do Paraíso, sob a Árvore da Sabedoria, crescia uma roseira. Em sua primeira rosa nasceu um pássaro. Seu voo era como um raio de luz, magníficas as suas cores, seu canto causava arroubo.
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Porém, quando Eva colheu o fruto da ciência do bem e do mal, e quando ela e Adão foram expulsos do Paraíso, da flamígera espada do anjo caiu uma chispa no ninho do pássaro e lhe ateou fogo. O animalzinho morreu abrasado, porém do avermelhado ovo saiu voando outra ave, única e sempre a mesma: a Ave Fênix.

Conta a lenda que faz seu ninho na Arábia, que a cada cem anos se dá morte abrasando-se em seu próprio ninho; e que do vermelho ovo sai uma nova Ave Fênix, a única no mundo.

O pássaro voa à nossa volta, brilhante como a luz, esplêndida de cores, magnífica em seu canto. Quando uma madre está sentada junto ao berço de seu filho, a Ave se acerca de seu travesseiro e, abrindo suas asas, traça uma auréola ao redor da cabeça da criança. Voa pelo sóbrio e humilde aposento e há resplendor de sol no quarto, e sobre o humilde cômodo exala um perfume de violetas.

Porém, a Ave Fênix não só a Ave da Arábia; irradia também os resplendores da Aurora Boreal sobre as geladas plansob as rochas cupríferas de Falun, nas minas de carvão da Inglaterra, voa como a mariposa sobre o devocionário nas mãos do piedoso trabalhador. Na folha do lótus desliza pelas águas sagradas do Ganges, e os olhos da donzela hindu se iluminam ao vê-la.

Ave Fênix! Não a conheces? A Ave do Paraíso, o cisne santo da canção? Ia no carro de Thespis na forma do corvo tagarela, agitando as asas pintadas de negro; a harpa do cantor da Islândia era pulsada pelo bico vermelho do cisne; pousada sobre o ombro de Shakespeare, adotaba a figura do corvo de Odin e lhe sussurrava ao ouvido: “Imortalidade!” Na festa dos cantores, revoava na sala de concursos de Wartburg.

Ave Fênix! Não a conheces? Te cantou a Marselhesa, e tu beijaste a pluma que se desprendeu de sua asa; veio em todo o esplendor paradisíaco e tu talvez deste as costas para contemplar o pardal que tinha enfeites dourados nas asas.

A Ave do Paraíso! Rejuvenescida a cada século, nascida dentre as chamas, entre as chamas mortas; tua imagem, marcada em ouro, posta-se nas salas dos ricos; tu mesma voas com frequência rumo à ventura, solitária, feita só de lenda: a Ave Fênix da Arábia.

No jardim do Paraíso, quando nasceste no seio da primeira rosa sob a Árvore da Sabedoria, Deus te beijou e te deu teu nome verdadeiro: Poesia!


sábado, 15 de fevereiro de 2014

O Segredo da Teshuvá


O Segredo da Teshuvá

Tradução - Adaptação Por: Gabriel Yosef Ben Yashar    

D'us se esconde nos obstáculos

Quando alguém passa uma vida dedicada à mundanidade e de repente sente um despertar a D'us, o atributo do Julgamento vem para acusá-lo e para faze-la desistir do caminho de D'us. Ele coloca vários obstáculos justamente para ela desistir desse grande caminho. Porém como D'us ama a bondade Ele se coloca dentro do obstáculo. Aquele que não tem bom senso, vê o obstáculo e desisti rapidamente. Mas aquele que possui bom senso examina o obstáculo e descobre D'us dentro dele.
Likutey Moharan I, 115
Revisitar o passado

Para completar a Teshuvah você deve passar por todos os lugares onde você estava antes de sua teshuvá. Quando você encontrar exatamente as mesmas tentações que você experimentou antes, você deve evitar os olhos e controlar seus impulsos, para não repetir o que você fez antes. Esta é a essência da teshuvá perfeita: não há outra maneira.
Likutey Moharan II, 49

Seja uma nova criação

Se você quiser voltar para D'us você deve ser uma nova criação. Você pode fazer isso com apenas um suspiro!

O homem nunca pára de respirar - liberando o ar viciado e retomando o ar fresco. Nossas vidas dependem disso. O ar físico que respiramos tem sua raiz de cima. Existe o bom ar do Tzaddik e o ar mal do pecador. O Tzaddik constantemente suga o ar santo, o pecador suga o ar da impureza.
Portanto, quando uma pessoa quer se arrepender, ele deve certificar-se de evitar o ar ruim.

A maneira de fazer isso é com um suspiro, que é uma longa e profunda respiração de dentro para fora. O suspiro começa quando você suga um ar extra. Isto é semelhante a o que acontece pouco antes de uma pessoa morrer: ele puxa o ar extra e, em seguida, o espírito abandona. Cada exalação é a morte do momento em que tenha passado, em preparação para o nascimento do novo momento. Assim, quando você toma um suspiro profundo, você libera-se do ar ruim do pecador e se liga ao ar puro do Tzaddik, a fim de receber uma nova vitalidade.

Esta é a Teshuvá, transformando a impureza em santidade, a fim de ganhar uma nova vida. O corpo se renova muito, porque "O Suspiro é capaz de quebrar o corpo inteiro de uma pessoa" ( Berachot 58b), e, portanto, o corpo é refeito.

Chayey Moharan # 37



O Segredo da Teshuvá - Parte 2
Tradução - Adaptação por:
Gabriel Yosef Ben Yashar



Quão precioso é um suspiro!

Quão precioso é o suspiro de um judeu!
O mundo foi criado através da respiração, que é o espírito de vida: ". E através do sopro da sua boca foram criados todos os seus exércitos" (Salmos 33:6). A renovação do mundo também será através da respiração: "Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra" (Salmos 104:30). A respiração também é a vitalidade do homem, a sua vida depende da respiração. "E Ele soprou em suas narinas o espírito da vida" (Gênesis 2:7).



A vitalidade é essencial, mas depende da respiração. O espírito de vida mantem vivo o corpo. O suspiro é uma longa respiração. Portanto, quando uma pessoa está doente e suspira sobre o que lhe falta, ela chama o espírito de vida que está faltando, porque a causa principal da doença é a ausência do espírito de vida.


Mas de onde vem o espírito de vida? Saibam que nós recebemos o espírito essencial da vida do Tzaddik, o líder da geração. Isso ocorre porque o espírito de vida principal, vem da Torá, pois "o espírito de D'us pairava sobre a face das águas" (Gênesis 1:2) e as "águas" são a Torá. Os Tzaddkim estão ligados à Torá, portanto, o espírito principal da vida está com eles.

Quando aquele que está ligado ao Tzaddik faz um longo e profundo suspiro, ele chama o espírito de vida do Tzaddik, que é anexado à Torá, onde o espírito reside. Assim, o Tzaddik é chamado de "o homem que tem o espírito nele" (Números 27:18).
(Likutey Moharan I, 8)
O Poder dos Salmos


Todo mundo quer reverenciar o Nome de D'us, mas as vezes nem são capazes de se arrepender. Às vezes a pessoa não sente nenhuma motivação. Mas mesmo assim ela podem chegar a sua porta única de Teshuvá, mais se ela reverenciar o Nome de D'us sem se arrepender, o portão certamente estará fechado. É por isso que nem todo mundo alcança o arrependimento.

Mas através da recitação Salmos, mesmo aquele que não se sente motivado, pode ser inspirado a se arrepender. Os Salmos podem levá-lo à sua porta única e abri-la, assim, trazê-lo para teshuvá.

Davi era um Tzaddik grande e não tinha pecado, mas D'us o levou para o pecado, a fim de ensina-lo todos os caminhos da teshuvá. O rei Davi foi o primeiro exemplo de teshuvá e seu caminho é estabelecido nos Salmos, que ele escreveu com tal espírito de santidade que todos possam encontrar-se neles e, assim, voltar para D'us.
(Likutey Moharan II, 73)
<<Parte 1

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OS DEZ TEHILLIM


QUEM NÃO LER VAI PERDER UMA CHANCE DE APRENDER O QUE HÁ POR TRÁS DE CERTOS SALMOS. BOA VIAGEM


OS DEZ SALMOS.

Rabi Nachman deu o nome de “Remédio Geral” – em hebraico, Tikun HaKlali – a uma seleção de dez Salmos que ele recomendou como sendo um remédio espiritual, trazendo pureza interior e alegria, assim como muitos outros benefícios e em particular como o remédio para emissão seminal, que é uma falha grave fora de uma relação sexual adequada. 
- Os 10 Salmos são: 16, 32, 41, 42, 59, 77, 90, 105, 137 e 150.


- Eles devem ser recitado na mesma ordem em que aparecem no Livro de Salmos (Likutey Moharan II, 92).
Dez tipos de música: 
Os Salmos correspondem aos dez tipos de música. Estas dez melodias são o verdadeiro remédio – o Remédio Geral. Não a um remédio específico para cada pecado, mas esse é o remédio Geral. Vá e divulgue o ensino dos Salmos Dez a todos.
Sichot Haran # 141
O Remédio mais eficaz de todos! 
Existe lugares na alma, tão inacessíveis que nenhum remédio tem o poder de penetra-los, exceto através do Rémédio geral (10 Salmos), que injeta a cura em até mesmo nos lugares mais inacessiveis. Primeiro, é necessário aplicar o remédio geral, e através dele, todas as falhas individuais serão automaticamente corrigidas.
É verdade que o remédio geral é maior e mais exaltado do que todos os remédios especificos. Mas todas as diferentes soluções dependem da mente e do cérebro: é necessário chamar a pureza da mente e do cérebro. E a única maneira de elevar a mente é através da Remedio Geral. É por isso que é preciso primeiro ir para subir ao nível superior, que são os 10 Salmos, a fim de retificar a mente e o cérebro, e o resto é automaticamente corrigido. 
Likutey Moharan I, 29 
Possibilidade de emissões:
Aquele que experimenta uma emissão seminal involuntária, deve recitar os 10 Dez Salmos, no mesmo dia. Então ele não deve preocupar mais com o dano espiritual que pode ter sido causado por esta emissão, porque qualquer dano irá certamente ser reparado através da recitação dos Salmos. 
Likutey Moharan II, 92 
Tenha muito cuidado em mergulhar em um micveh (piscina ritual) no mesmo dia que você tem uma experiência impura. O melhor é mergulhar imediatamente, mas se você ficar impossibilitado a primeira coisa a fazer de é a imersão, de manhã ou a qualquer momento durante o dia e até mesmo a noite. É muito importante imergir no mesmo dia! 
Todo mundo pode experimentar uma emissão a qualquer momento. Eu afirmo que esses Dez Salmos, são um remédio muito eficaz: eles são a retificação completa. 
Algumas pessoas experimentam essas emissões por causa de excesso de comida ou bebida, ou como resultado de fadiga e exaustão. Outros tem por dormir em uma posição errada. Não fique preocupado com tais ocorrências – elas são como a incontinência urinária de uma criança. 
Às vezes as pessoas são vigiadas do alto e protegidas de tais experiências. Outras são poupadas por causa de seu destino. Às vezes uma pessoa pode sonhar que está caindo e acorda de repente. Este é um sinal de que ele estava sendo protegida do alto. 
Outros experimentam as emissões por causa de seus maus pensamentos. Este literalmente cria forças impuras. Mas mesmo nesses casos, considerando os Salmos será possível reparar o dano espiritual. 
Os grandes Tzadikim tentaram descobrir este remédio e trabalharam duro para encontrá-lo. Alguns não tinham a menor idéia do verdadeiro remédio. Outros começaram a alcança-lo, mas foram tirados do mundo antes que pudessem compreendê-lo completamente. Mas Deus me ajudou a ganhar a compreensão completa do assunto. A revelação dos 10 Salmos este poderoso remédio é inteiramente original. É o mais maravilhoso e impressionante remédio. 
Será perfeito se você puder mergulhar em uma micveh e depois recitar os 10 Salmos – Tikun HaKlali. Mas mesmo se você estiver doente ou viajando e incapaz de mergulhar, basta recitar os 10 Salmos pois já será sufuciente - um ótimo remédio.
Se você puder recitar os Salmos com devoção e sentimento, será ainda melhor. Mas mesmo dizendo apenas as palavras já será ajudado.
Este remédio não foi revelado desde o momento da criação.
Sichot Haran # 141 

A Grande Promessa de Rabeinu Nachman!
Testemunho com minhas palavras. Quando os meus dias chegarem e eu deixar este mundo, eu ainda vou ajudar quem vier em minha sepultura, dizer estes 10 Salmos e der Tzedaka (caridade). Não importa quão grande seja seus pecados, eu farei tudo em meu poder, que é capaz de medir o comprimento e a largura da criação, para salvá-lo e purificá-lo ….

Todos os meus conselhos são maravilhosos, estou muito otismista! Mas eu sou mais otimista ainda em relação ao grande benefício desses 10 Salmos.
Sichot Haran # 141





"O Maior teste espiritual para um judeu depressivo é acordar e recitar:"

Modeh anee lefanecha melech chai vekayam, ela-que-chezarta abelha b'chemla nishmatee, raba emunatecha. 

Ofereço Graças a você, que vivem e Rei eterno, para Você misericordiosamente restaurado minha alma dentro de mim; Sua fidelidade é grande.
Mais você precisa reagir.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O Trono de salomão

                                   

ste trono era o mais maravilhoso, sobre o qual um rei jamais se sentara. Era construído de marfim recoberto de ouro, encrustado de rubis, safiras, esmeraldas e demais pedras preciosas que lançavam faíscas multicoloridas.

Possuía seis degraus, e cada um deveria recordar um dos seis mandamentos especiais que um rei de Israel deveria cumprir. Estavam esculpidos, em cada degrau, dois animais em ouro com a face voltada um ao outro. No primeiro: um leão e um boi; no segundo: um lobo e um carneiro; no terceiro: um tigre e um camelo; no quarto: uma águia e um pavão; no quinto: um gato e um galo; no sexto, enfim: um falcão e uma pomba. Na parte superior do trono, uma pomba segurava em seu bico um falcão, ambos de ouro.
Na parte lateral, sobre o trono encontrava-se uma esplêndida Menorá (candelabro), ornamentada com taças, botões e pétalas de flores, tudo em ouro puro. De cada lado da Menorá erguiam-se sete braços. De um lado gravados os nomes dos sete pais do mundo: Adam, Nôach, Shem, Avraham, Yitschac e Yaacov, com Iyov no centro, e do outro os nomes dos homens mais pios: Levi, Kehat, Amram, Moshê, Aharon, Eldad, e Medad com Chur no meio.
De cada lado do trono havia uma cadeira especial em ouro, uma para o Cohen Gadol (o Sumo Sacerdote) e outra para o Segan (Vice-Cohen Gadol), rodeados de setenta cadeiras, também de ouro, para os membros do Sanhedrin (a Corte da Suprema Justiça), com vinte e quatro vinhedos de ouro formando uma cúpula sobre o trono.
Quando o rei Shlomo subia ao trono, começava a funcionar um mecanismo especial. No primeiro degrau, o boi e o leão estendiam suas patas para sustentar e ajudá-lo a subir ao próximo degrau. De cada lado e em cada degrau, os animais mantinham firmemente o rei até que ele se sentasse no trono. Mal se sentava, vinha a águia trazendo-lhe a grande coroa e a mantinha acima de sua cabeça, para que não sentisse o seu peso.
Em seguida a pomba sobrevoava por cima da Arca Sagrada, pegava um pequeno Sêfer Torá e o colocava nos joelhos do rei, conforme o preceito da Torá, segundo o qual um Rolo de Torá deveria sempre acompanhar o rei a fim de servir-lhe como um guia para governar Israel.
0 Cohen Gadol, o Segan e os setenta membros do Sanhedrin levantavam-se e saudavam o rei. Após esta cerimônia, se sentavam para estudar e julgar os casos e situações do reino a eles apresentados.
Todos os reis e príncipes daquela época falavam do trono do rei Shlomo e vinham admirar sua beleza e engenhosidade. Posteriormente, quando o Faraó Nechê, invadiu o país de Yehudá, apossou-se do trono, mas ao colocar o pé no primeiro degrau, o leão de ouro desfechou-lhe um violento golpe que o fez cair, deixando-o enfermo durante o resto de sua vida. Este é o motivo pelo qual ele recebeu o apelido de "nechê" - que significa "o manco".
Mais tarde, quando Nevuchadnetsar(Nabucodonosor) destruiu o Templo e subseqüente mente conquistou o Egito, levou o trono consigo à Babilônia. Mas na tentativa de subir, o leão o derrubou, e ele nunca mais ousou intentar. Depois, o rei Dárius da Pérsía conquistou a Babilônia e trouxe o trono para a Média. Quando Achashverosh tentou por sua vez subir ao trono, recebeu um golpe na parte inferior das costas.
Não repetiu a façanha nunca mais, porém convocou alguns engenheiros especialistas do Egito e lhes ordenou a construção de um trono análogo ao do rei Shlomo. Estes, por sua vez, trabalharam por quase três anos consecutívos para edificá-lo, e foi para esta ocasião que o rei Achashverosh deu uma grande festa.
                       
                                     

As dezoito bênçãos da Amidá קְלַאוּדִינֵי

                                     


As dezoito bênçãos (Shemoneh Ezreh) são também chamados de "A Amidá" ou a oração que é dita em pé de frente para Jerusalém, a maioria dos quais é dito em silêncio. A Amidá é usado durante o sábado e dias santos de serviços, bem como no serviço diário. Você pode encontrar uma cópia em livros mais qualquer livro de oração tradicional chamado Sidur e está disponível a partir de múltiplas fontes.
Quanto ao número de bênçãos, há bênçãos ao invés de realmente dezenove Shemoneh Esreh
As três primeiras bênçãos estando as crenças fundamentais do Judaísmo no único e verdadeiro criador D'us;

1. Grande D'us de História
2. Grande D'us da natureza
3. O Grande D'us que santifica
As bênçãos intermediárias 15/04 são petições. 09/04 são de natureza pessoal;
4. para a compreensão
5. arrependimento
6. perdão
7. Libertação da aflição
8. cura
9. Libertação da quiser.


As bênçãos 10o ao 15o são petições nacional;


10. Para a reunião de Israel
11. O reinado justo de D'us
12. Contra caluniadores, informantes e traidores
13. Para os justos
14. A reconstrução de Jerusalém
15. O rei Messiânico.

16-18 são bênçãos sobre serviço para H'Shem:

16. Audiência de Oração
17. O Serviço do Templo
18. Ação de graças pela misericórdia de D'us.
19. Grande Paz


1. Grande D'us da História

O Eterno, abri meus lábios, e a minha boca anuncie vossos louvores.
Bendito és tu, ó Senhor, nosso D'us e D'us de nossos pais, D'us de Abraão, D'us de Isaac e D'us de Jacó, o D'us grande, poderoso e venerado, o D'us Altíssimo, que outorga benignidade, e o Mestre de todas as coisas; quem se lembra dos atos piedosos dos patriarcas, e no amor trará um redentor para os filhos de seus filhos por causa do teu nome.




2. Grande D'us da Natureza
[Durante os Dez Dias de Arrependimento dizer: Lembre-se de nós para a vida, ó rei, que se deleita na vida, e enscreve-nos no livro da vida, para nosso próprio bem, ó vida a D'us.]
O Rei, Auxiliar, Salvador e Escudo. Bendito és tu, ó Eterno, o Escudo de Abraão.

Tu, ó Eterno, é poderoso para sempre, Tu revive os mortos, Tu é poderoso para salvar.

[A partir do dia após Simchat Torah até a véspera da Páscoa, diga: Tu fazes com que o vento a soprar e a chuva a cair.]

Tu sustentas a vida com benignidade, ressuscitar os mortos com grande misericórdia, suporte a queda, cura os doentes, sem o limite, e mantem a sua fé para os que dormem no pó. quem é como Tu, Eterno dos atos poderosos, e quem se assemelha a ti, ó rei, que a morte ordenas e restaura a vida, e faz com que a salvação venha a brotar?

[Durante os dez dias de arrependimento dizer: Quem é como Tu, Pai de misericórdia, que em misericórdia se lembra de suas criaturas para a vida?]

Sim, tu és fiel para ressuscitar os mortos. Bendito és tu, ó Eterno, que ressuscita os mortos.




3. D'us que santifica.
Leitura responsiva:
Vamos santificar Seu nome no mundo assim como ele é santificado no mais alto dos céus, como está escrito pela mão do seu profeta:

E chamam ums aos outros e disse:

Santo, santo, santo é o S-nhor dos exércitos: Toda a terra está cheia da sua glória.
Aqueles com mais contra eles dizem: Bem-aventurados ...
Bendita seja a glória do S-nhor do seu lugar.
E em suas palavras Santa está escrito, dizendo:
O Eterno reinará para sempre, teu D'us ó Sião, todas as gerações. Louvai ao Eterno.
De geração em geração vamos declarar sua grandeza, e por toda a eternidade vamos proclamar Sua santidade e Seu louvor, ó nosso D'us, não deve afastar a nossa boca para sempre, para o seu D'us são um grande e santo e rei. Bendito és tu, ó Eterno o santo D'us Grande. [Durante os dias de Arrependimento concluir a Bênção:. --- O rei santo]




4. Oração pela compreensão.
Tu és a favor do homem com o conhecimento e ensina a compreensão a mortais. Favorecer-nos com conhecimento, entendimento e discernimento de ti. Bendito és tu, ó Eterno, Doador da graça de conhecimento.


5. Oração de arrependimento
Causa-nos a voltar, nosso Pai, até sua Torah; chamar-nos próximo, nosso Rei, até seu serviço, e nos trazer de volta em arrependimento perfeito para a vossa presença. Bendito és tu, ó Eterno, que se deleita nos arrependimentos.


6. Oração para o perdão
Perdoa-nos, nosso Pai, porque pecamos; perdoar-nos, o nosso Rei, porque temos transgredido;
[Em dias de jejum, Selichot são inseridos aqui.]

Tu fazes do perdão e perdoa. Bendito és tu, ó Eterno, que é misericordioso, e Tão abundantemente perdoar.



7. Oração pela libertação da aflição
Olhar para a nossa aflição e pleitear a nossa causa, e resgata-nos rapidamente por causa do teu nome, porque Tu és um poderoso Redentor. Bendito és tu, ó Eterno, o Redentor de Israel. [Em dias de jejum o Leitor diz que "responde-nos, ó Senhor, responde-nos neste dia de jejum da nossa humilhação, pois estamos em grande dificuldade Não declines nem para a nossa maldade;. Esconder seu rosto, não de nós, e se esconder Não-se da nossa súplica Seja próximo, Tu, até o nosso grito;. deixe sua benignidade ser um conforto para nós, mesmo antes de chamar a Ti responde-nos, conforme é dito, E será que aconteceu que, antes de eles chamam, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouço, porque Tu, ó Eterno, é Ele que responde no tempo da angústia, que livra e salva, em todos os momentos de angústia e aflição, o rei santo. "]


8. Oração para a Cura
Cura-nos, ó Eterno, e seremos curados; nos salvar e nós seremos salvos, porque Tu és o nosso louvor. Concede uma cura perfeita para todas as nossas feridas; [Você pode adicionar uma oração para os enfermos aqui] para Tu, todo-poderoso rei, és um médico fiel e misericordioso. Bendito és tu ó Senhor, que cura os enfermos do teu povo Israel.

9. Oração para a Libertação da quiser
Abençoe este ano para nós, ó Eterno nosso D'us, juntamente com todo o tipo do produto, para o nosso bem-estar; [De 04 de dezembro até a Pesach: orvalho e chuva para] uma bênção sobre a face da terra. O satisfazer-nos com sua bondade, e abençoe nosso ano como outros bons anos. Bendito és tu, ó Eterno, que abençoa o ano.

10. Oração para a reunião de Israel
Buzinar grande para a nossa liberdade e levantar a bandeira para reunir nossos exilados, e congrega-nos dos quatro cantos da terra. Bendito és tu, ó Eterno, que reúne os dispersos do teu povo Israel.

11. Oração para o reino justo de D'us
Restaura os nossos juízes como em épocas anteriores, e os nossos conselheiros, como no início; remove de nós a tristeza e o gemido; reina sobre nós, ó S'nhor, só Tu, em benignidade e misericórdia, e claro nós em juízo. Bendito és tu, ó Eterno, o Rei que ama a justiça e o juízo. [Durante os Dez Dias de Arrependimento dizer:. Rei do Juízo]

12. Oração contra caluniadores (adicionado mais tarde em Yavneh)
E para os caluniadores não haja esperança, e vamos ver todos morrer em maldades como num momento, deixe todos os seus inimigos ser rapidamente cortados, e arrancar o domínio de arrogância e de esmagamento, abatido e humilde rapidamente em nossos dias. Bendito és tu, ó Eterno, que quebra os inimigos e humilha os arrogantes.

Isto para além do Ezreh Shemoneh traz a contagem de bênçãos para 19 em vez dos 18, como indicado por seu nome. A oração contra caluniadores foi adicionado em Yavneh colocá-lo durante o tempo do midrash Beyt em Babilônia, (Veja Barachoth 33-A) Esta oração foi destinada a "cristãos" de acordo com o rabino Jeffery Cohen, autor do bem-aventurado é você.

13. Oração para os justos e prosélitos
Sobre os justos e os piedosos, para os anciãos de seu povo a casa de Israel, para o resto de seus escribas, para prosélitos verdade, e para nós também pode tuas misericórdias ser mexido, ó Eterno nosso D'us; conceder uma boa recompensa para todos os que fielmente a confiam em seu nome, defini a nossa parte com eles para sempre, de modo que não pode ser confundido, porque temos confiança em Vós. Bendito és tu, ó Eterno da permanência e confiança dos justos.

14. Oração para a reconstrução de Jerusalém.

E Jerusalém, sua cidade, o retorno em misericórdia, e nele habitam como tens falado, reconstruí-lo em breve em nossos dias como um edifício eterno, e rapidamente criar nele o trono de Davi. Bendito és tu, ó Eterno, que reconstrói Jerusalém.

15. Oração para o rei messiânico
Rapidamente faze com que a descendência de David, seu servo, para florescer, e levante a sua glória pela sua ajuda divina, porque esperamos por tua salvação todo o dia. Bendito és tu, ó Eterno, que faz com que a força da salvação a florescer.

16. Oração para a audiência de oração.

Ouvi a nossa voz, ó Eterno nosso D'us; perdoai-nos e tem piedade de nós, e aceita a nossa oração de misericórdia e favor, porque Tu és um D'us que ouve e responde as orações e súplicas; da tua presença, ó nosso Rei, por sua vez Não nos de mãos vazias; [Em dias de jejum do Leitor diz que "responde-nos, ó Senhor, responde-nos neste dia de jejum da nossa humilhação, pois estamos em grande dificuldade Não declines nem para a nossa maldade;. esconder seu rosto não . partir de nós, e não te escondas da nossa súplica Seja próximo, beseach Tu, até o nosso grito, deixe sua benignidade ser um conforto para nós, mesmo antes de chamar a Ti responde-nos, conforme é dito, E há de ser aconteceu que, antes de clamarem eles, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouço, porque Tu, ó Eterno, é Ele que responde no tempo da angústia, que livra e salva, em todos os momentos de tribulação e de angústia ;. Rei santo "]
para Tu ouvir e responder em misericórdia para com as orações do teu povo Israel. Bendito és tu, ó Eterno, que ouve e responde as orações.

17. Oração para a restauração do serviço do Templo.

Acolhei, ó Eterno nosso D'us, o teu povo Israel e suas orações; restaura o serviço para o santuário interior de sua casa, recebe com amor e favor tanto as ofertas de Israel e sua oração, e que a adoração de seu povo Israel seja sempre agradável a Vós.
[Adicionar na Lua Nova, festa dos pães ázimos, e Festa dos Tabernáculos acrescenta: Nosso D'us e D'us de nossos pais! Pode ascender nossa lembrança, vem e ser aceito diante de Ti, com a lembrança de nossos pais, de Messias, filho de Davi seu servo, de Jerusalém sua cidade santa, e de todo o teu povo da casa de Israel, trazendo libertação e bem-estar, benignidade, graça e misericórdia de vida e paz neste dia de
(No dia seguinte dizer: A Lua Nova.
A festa dos pães ázimos.
Festa dos Tabernáculos).
Lembre-se-nos, ó Eterno nosso D'us, nela para o nosso bem-estar; ser lembrado de nós para abençoar e salvar-nos até a vida: por Sua promessa de salvação e misericórdia, perdoai-nos e tenha misericórdia de nós; tem piedade de nós e salvar-nos, pois nossos olhos estão empenhados em Ti, porque Tu és um D'us misericordioso e compassivo e rei].

E deixar os nossos olhos contemplarem Seu retorno em misericórdia para com Tzion. Bendito és tu, ó Eterno, que restaura sua presença divina para Tzion.

18. Ação de graças pela misericórdia infalível D'us.

[Enquanto o leitor diz o seguinte parágrafo a congregação recita em voz baixa: Damos graças a Ti porque Tu és o Eterno nosso D'us, e o D'us de nossos pais, o D'us de toda a carne, nosso Criador e Criador de todas as as coisas no começo. Bênçãos e graças para seu nome ser grande e santo, porque Tu nos mantives-te na vida e ter preservado nós ", poderá Tu continua a manter-nos na vida e nos preservar. Reunir nossos exilados ao seu santo tribunais de observar teus estatutos, para fazer a Tua vontade, e para servi-Lo com um coração perfeito, vendo que damos graças a Ti. Bendito seja o D'us a quem é devido agradecimento.]
Damos graças a Ti porque Tu és o Eterno nosso D'us e D'us de nossos pais para todo o sempre; Você é a rocha de nossa vida, o Escudo da nossa salvação através de cada geração. Vamos dar graças a Ti e declarar seu louvor para a nossa vida, que foram confiadas ao seu lado, e para as nossas almas que estão em seu comando, e ro Seus milagres, que são diariamente conosco, e para seu milagres, que são diariamente com nós, e para as tuas maravilhas e seus benefícios, que são feitas em todos os momentos, noite, manhã e meio-dia. Está tudo bem, cujas misericórdias não não, Tu sois o Ser misericordioso, cuja bondade nunca deixa, que já esperava em ti. [Em Chanucá e Purim é aditado o seguinte: Nós Te agradecemos também para os milagres, para a redenção, para o poderosos feitos e atos de poupança, forjado por Tu, assim como para as guerras que travaram Vos para o nosso pais nos dias antigos , neste tempo.]

[19] Paz Grande.

Na verdade, existem 19 bênçãos na Esrey Shemoneh.

Conceda a paz, bem-estar, benção, graça, bondade e misericórdia para nós, e a todo o Israel, teu povo. Abençoa-nos, ó nosso Pai, mesmo todos nós juntos, com a luz da tua face, pois, à luz de Seu semblante deu-nos, ó Eterno nosso D'us, a Torá da vida benignidade, e justiça, bênção, vida a misericórdia e a paz, e o meu seja bom aos teus olhos para abençoar o teu povo Israel em todos os momentos e em todas as horas com a tua paz.

Bendito és Tu, ó Eterno, que abençoa o teu povo Israel com paz.

Targum Faz Rute

Targum Rute Tradução de Samson H. Levey Capítulo 1. 1- Aconteceu nos dias do juiz de juízes que havia uma grande fome na terra de I...