segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Princípios judaicos – O ABC do judaísmo

Rabino Noah Weinberg

 Escondido lá fundo de nossa consciência está o conhecimento sobre o propósito da criação, como amar, como alcançar nosso potencial. Está tudo lá. Precisamos somente das ferramentas básicas… o ABC.
Todos os sistemas são construídos a partir de princípios fundamentais. A estrutura das palavras da Língua Inglesa é o ABC. Então se você quiser dominar a leitura e a escrita, tem que primeiro, aprender o alfabeto.
O Judaísmo também tem seu “ABC”, no qual tudo se baseia.

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O “A” DO JUDAÍSMO
Esta é uma afirmação com a qual todos nós concordamos:
Os seres humanos são criaturas da sociedade.
Se nós nascêssemos na China, provavelmente estaríamos balançando pequenas bandeiras vermelhas ou um livro das declarações favoritas de Mao. Se nascêssemos numa família católica na Sicília, provavelmente estaríamos balançando terços.
Questione as origens de sua “filosofia de vida”. Você tem uma abordagem de vida essencialmente grega? Romana? Oriental? Judaica?
Pergunte a si mesmo: “Se eu tivesse nascido numa família de fundamentalistas muçulmanos no Irã, o que estaria fazendo com minha vida hoje?” Se não fizesse esta pergunta, você ainda seria um fundamentalista muçulmano!
Para a maioria de nós, a menos que tenhamos feito uma completa investigação, a “sociedade” representa nossa “falta de filosofia”..


Se somos profundamente influenciados pela sociedade, então como fazemos para reconhecermos nossas convicções e identidade primordial? Como diferenciamos entre o certo e o errado? Como chegamos a uma conclusão independente em relação à realidade? Como podemos evitar ser meros produtos da sociedade?
O “A” do Judaísmo responde a estas perguntas.
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O PODER DAS HISTÓRIAS INFANTIS
As idéias entram na consciência de vários modos: pela literatura, pela educação escolar, pelas práticas religiosas, etc. Um dos modos mais poderosos é através das histórias que nos contam quando crianças. Estas histórias trazem muitas mensagens e causam uma impressão duradoura.
Todos que nascem na América ouviram a história da “Chapeuzinho Vermelho”. O que você pensa que uma jovem criança faria se a vovó viesse visitá-la logo depois de ouvir este conto? Ela obviamente correria para trás de sua mãe até que tivesse certeza de que é realmente a avó que está lá!
Qual é a mensagem deste conto? Num nível subconsciente, “Chapeuzinho Vermelho” ensina as crianças a suspeitarem da vovó. Não se pode confiar em quem ela diz ser …

UMA HISTÓRIA SOBRE A CONSCIÊNCIA JUDAICA
O Judaísmo também tem seus próprios relatos que formam a consciência de nossas crianças. Este é um deles, do Talmud:
Enquanto ainda estamos no útero da nossa mãe, o Todo-poderoso envia um anjo para se sentar ao lado de nós e nos ensinar tudo o que precisaremos saber sobre a vida. Então, logo antes de nascermos, ele  nos dá um tapinha debaixo do nariz — formando a depressão infranasal, a denteação  que todo mundo tem. E esquecemos tudo o quê o  anjo nos ensinou
Que lição este relato deixa para sempre na psique de uma jovem criança?
Que podemos olhar dentro de nós mesmos para aprender sobre a vida. Escondido lá no fundo de nossa consciência está o conhecimento sobre o propósito da criação, como amar, como alcançar nosso potencial. Está tudo lá. Nós só precisamos fazer um esforço para se lembrar!
Esta lição resume o ponto de vista da educação no Judaísmo. Ninguém pode ensinar alguma coisa nova. Mais ainda, um professor transmite informações de uma maneira que faz com que o aluno entre em contato com o que já sabe, e redescubra sozinho.
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DEFINA SEUS TERMOS E GANHE CLAREZA
O Judaísmo diz que se você procurar em si mesmo, poderá descobrir a definição da verdade, realidade, bondade, etc. Tudo o que precisa é se esforçar.
Vamos ilustrar como isto funciona:
“Você é um bafoofstik?”
“O que você quer dizer?! Eu provavelmente  não poderei responder aquela pergunta sem uma definição de bafoofstik.”
Mas, e se eu lhe perguntar: “Você está apaixonado?”. Se você utiliza o termo “apaixonado” no seu dia-a-dia saberá do que estou falando.
Então, por que muitas pessoas acabam seus relacionamentos pois pensavam que estavam apaixonadas, mas viram que era somente uma paixão passageira? Pois eles não têm uma definição adequada do termo “amor”, e se não compreenderem claramente este conceito e o conceito do termo paixão, não entenderão nada.  (A propósito, a definição judaica do termo “amor” é “o prazer de identificar pessoas com suas virtudes.”)
Quando descobrimos o conhecimento que está de acordo com o que o anjo nos ensinou, então encontramos a verdade.
O conhecimento interno é o que nos permite ir contra as influências de sociedade e ficar independente. Na procura da verdade, não precisamos viajar para o Extremo oriente ou subir ao cume de uma montanha. A verdade está abaixo de seu nariz. Pegue seu dedo e o coloque em sua “denteação.” Você vai  parar de falar e começar a pensar. O conhecimento da realidade está dentro de cada um de nós. Isto é o “A” do Judaísmo.
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O “B” DO JUDAÍSMO
Para uma compreensão completa da vida, precisamos saber o que nos foi ordenado. Para que fomos criados? O que quer dizer nossa existência?
Façamos uma pergunta: O que todos os pais querem para seus filhos? Que sejam saudáveis, fortes, e cheios de alegria. Que sejam inteligentes, resolutos e talentosos. Por que? Para que possam ter todos os prazeres da vida. Só prazeres.
Seu filho se diverte muito brincando de mecânico, mas você não o deixaria sair da escola para se tornar um mecânico profissional, pois sabe que merece mais que isso.
D’us nos olha do mesmo modo. Como nosso Pai no Céu, Ele nos criou para nos dar bondade e prazeres. E nos deu a Torá, instruções para viver, com o objetivo de nos ensinar como obter os prazeres máximos deste mundo.
OS HOMENS ESTÃO SEMPRE PROCURANDO PRAZER
Uma caneta foi feita para escrever. Mas, e se alguém dissesse a você que sua caneta é um palito de dente? Você diria, “Isto é ridículo. Então por que tem tinta dentro dela? E  não cabe entre meus dentes!”
Como você determina o propósito de um objeto? Examine sua construção. Você sabe que uma caneta é para escrever, pois é isso que todos os seus componentes indicam.
O Judaísmo diz que os seres humanos foram projetados para terem prazer. De fato, vemos que todas as decisões que tomam são baseadas num critério: Será que isso me trará prazer?
Se for decidir o que vai ter para jantar, o que fazer com as horas vagas, com quem se casar, ou que carreira escolher, sob tudo isso, o prazer é o critério definitivo. Se parece que vai doer, nós nos afastamos. Se vemos que teremos prazer, fazemos. Mesmo quando fazemos algo altruístico, fazemos porque nos dá prazer.
D’us projetou o mundo, e tudo o que está nele, a fim de nos dar prazer. O objetivo da vida é  conseguir este prazer. Da mesma maneira que os pais querem que suas crianças desfrutem da vida, o D’us quer que Seus filhos desfrutem por completo da vida que Ele lhes deu. Este é o “B” do Judaísmo.
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O “C” DO JUDAISMO
Agora… se D’us quer que tenhamos prazer, por que, então, trabalhamos? Por que não temos prazer constantemente?
Todo mundo quer ser bom. Todos querem cumprir com suas responsabilidades. Isto é prazeroso. Mas, frequentemente pegamos atalhos ou escolhemos a saída mais fácil. Perdemos o foco do prazer real.
Queremos que nosso casamento dê certo, mas não investimos atenção e comprometimento suficientes. Queremos nos entender com nossos pais, mas nos falta ferramentas para evitar as discussões.Queremos que nossas vidas sejam significativas, mas a pressão social nos influencia. Queremos prazer, mas cometemos enganos.
Em hebraico, não existe nenhuma palavra para pecado. A palavra Bíblica “het” aparece como “perder o alvo, o objetivo.” O arqueiro não é “ruim.”  Ele cometeu um engano, devido a uma falta de foco, concentração ou habilidade.
O problema da humanidade é que somos confusos em relação ao que queremos da vida. É por isso que D’us está sempre tentando conseguir nossa atenção, nos ajudando e nos guiando para longe dos erros. Se não estivermos cientes disto, perderemos muitas importantes lições. Este é o “C” do Judaísmo.
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O “D” DO JUDAÍSMO
(No Judaísmo, só ABC não é suficiente!)
O maior de todos os erros é não possuir uma educação.
Que tipo de educação que as pessoas normalmente têm? Cálculo, Shakespeare, órbitas planetárias, o processo de osmose, a forma da Austrália…
Mas quando tudo isso acaba, ainda não saberemos quem somos. Você não sabe por que foi criado ou o por que está vivendo. E se não se conhece, não conhece nada.
O Judaísmo diz: Tenha uma educação sobre a vida. Está escondido no fundo de você mesmo. O anjo lhe ensinou, agora descubra por que foi criado. Entenda o objetivo da vida, e vá atrás dele. Este é o “D” do Judaísmo.
O “E” DO JUDAÍSMO
Quando falamos que D’us nos criou para que tenhamos prazer, será que estamos falando de uma viagem de duas semanas depois de ter trabalhado muito durante o ano? Não, pois este prazer desaparece assim que você volta de viagem e descobre que suas malas sumiram ou pega trânsito para voltar.
Para conseguirmos o prazer máximo, D’us nos deu a  Torá.
Você ouve a Torá ser descrita como as leis, a cerimônia, as ordens. Mas o que significa “Torá” literalmente?
Torá quer dizer “instruções”. Por exemplo, Torat Hanehigá quer dizer instruções de condução da vida. Nossa Torá é Torat Chaim – “Instruções para Viver.”
Você faz o melhor para dar a seus filhos tudo o que sabe sobre a vida. Você fala para eles:
“Você tem que aprender a ler e escrever.”
Ele diz: “Para que? Eu vou ser um jogador de beisebol da liga mais importante!”
“Mas às vezes vai querer ler o jornal ou escrever uma carta.”
“Não se preocupe, Mãe. Quando eu for um famoso jogador de beisebol,  meus secretários  farão tudo o que precisar. Neste momento, é mais importante que eu pratique meu jogo!”
Então, o que um bom pai faz? Você foi determinado a transmitir a seu filho como obter os melhores prazeres da vida. Você irá (figurativamente) dar um tapinha na cabeça de seu filho e dizer: “SENTE-SE E LEIA E ESCREVA!”
D’us faz a mesma coisa. Ele nos deu a Torá, aquelas mesmas instruções de vida que o anjo nos deu antes de nascer. As ferramentas para como ter um casamento feliz… sucesso na carreira… crescimento espiritual.
ENFOQUE NAS PALAVRAS
A Torá nos instruiu a colocar uma mezuzá na porta de nossas casas. Mas, as pessoas freqüentemente vêem a mezuzá como um costume, um ritual, algo que serve, talvez, para afastar os fantasmas.
Abra a mezuzá e leia o que está do lado de dentro. Você aprenderá sobre os maiores prazeres da vida: como ser feliz, como amar as pessoas e se conectar a D’us. Beije a mezuzá quando sair ou entrar. Mas não o faça por hábito. Considere as palavras nela contidas e nunca perderá o propósito da vida.

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ENTÃO LEMBRE-SE
O “A” do Judaísmo: O anjo nos ensinou tudo o que precisamos saber. É por isso que reconhecemos a verdade quando a encontramos.
O “B” de Judaísmo: D’us nos criou para termos prazer máximo.
O “C” de Judaísmo: Nós não somos pecadores, só cometemos erros.
O “D” de Judaísmo: Para evitar enganos e alcançar seu potencial, consiga uma educação sobre a vida.
O “E” de Judaísmo: A Torá é nossa instrução de vida.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Sobrenomes Luso-brasileiros

Sobrenomes Luso-brasileiros
by Walter Santos Baptista

Investigação e Releitura dos Sobrenomes Luso-brasileiros Salvador 2000 -
Capítulo 1 Releitura e Investigação 


Tem sido crescente o interesse pelo resgate das raízes de nossa pátria, haja vista, entre tantas obras, as de fundo histórico como Raízes do Brasil, de Buarque de Holanda Na realidade, desde priscos dias que a presença cristã-nova, marrana ou criptojudaica se faz sentir nas terras de Pindorama. Estava ela nas naus dos proto descobridores, nas caravelas portugueses, na pessoa de náufragos e na dos cristãos-novos degredados juntamente com outros degredados políticos, tornando possível a presença dos cohanim, leviim e dos demais b'nei israel numa releitura de quem era enviado para as colônias portuguesas de antanho, dentre as quais o inexplorado e nem tão promissor futuro Brasil. 

De fato, a ligação Iberia/B'nei Israel é de longa data. Desde os dias das navegações púnicas, Portugal havia sido visitado, e se tornado, mesmo, habitado por colonizadores fenícios entre os quais encontravam-se presentes representantes do povo da Aliança. ESPÍRITO SANTO explica a nomenclatura de inúmeras localidades lusitanas a partir de raízes púnico-hebréias como Paredes (de pardes, "parque real"), Tires (de tirish, "gente de Tiro"), Alfir (de Ofir), Abóbada (de avodat, "trabalho"). 

São releituras, pois é conhecimento geral que acima de 50 a 60 por cento da população brasileira tem origem cristã-nova. 
Capítulo 2 Lendo e Relendo 
(de A a C)

Releituras não são trabalhos finais, mas deixam material para se pesquisar. É assim que é possível ver nos nomes de família de origem portuguesa uma presença hebréia nas suas raízes. Uma tentativa de relê-los leva-nos ao resultado seguinte: 

Alcoforado - da raiz K-P-R = "resgatar, expiar, perdoar" ou, "asfalto, alcatrão", ou, ainda, "rústico, rural, fazendeiro". WIZNITZER cita Ana Alcoforado de Vasconcellos, cristã-nova por parte da mãe, Isabel Antunes; 
Amado - LUNA cita o cognome Amatu (Juda, Mosse) em Navarra no ano de 1366. Os Amado estão extensivamente espalhados nos países de fala portuguesa, e encontram-se entre os festejados autores do Brasil. Habib (em hebraico ehuv) é sua forma árabe. Existe uma família com o sobrenome Querido com a mesma origem. 
Amora - designativo de um mestre rabínico da Palestina e da Babilônia na época talmúdica (c. 200 a 500 E.C), "explicador da lei" (raiz M-R-H); 
Amorim - forma plural de amora (mais apropriadamente seria amoraim). Pode vir igualmente de 'emorim = "porções de ofertas sacrificiais"; 
Andrade, Andrada - derivado do prenome de origem grega Andras(andros, homem). São inúmeros os cristãos-novos de sobrenome Andrade no Brasil colonial e nas listas da Inquisição. No Estado brasileiro da Bahia (primeira capital do Brasil Colônia, o sobrenome está ligado a outros de reconhecida origem cristã-nova, tais como Figueira, Gusmão, Oliveira, Mendes, etc. 
Antunes - Apresenta a raiz N-T-N-S = "dado, doado, entregue, oferecido, presenteado (por Deus)". De acordo com o livro de Números 3.9 (Bemidbar 3.9), os levitas foram "dados aos cohanim" como seus auxiliares. O sobrenome Antunes guarda de forma críptica a leviticidade dos seus portadores. Em Esdras 2.43 os levitas são chamados de haNitinim, ou seja, "os entregues". LIPINER, no capítulo VII de seu Os Judaizantes nas Capitanias de Cima, sob o título "Os Antunes, Descendentes dos Macabeus", informa a chegada do primeiro dos Antunes às terras brasílicas. Foi ele Eytor Antunes, "Cavaleiro da Casa del-Rei Nosso Senhor", tendo aqui chegado aos 28 de dezembro de 1557 juntamente com Mem de Sá. Esclarecedor, no entanto, é lembrar que os Macabeus foram uma família de cohanim, da casa de Levi, portanto, o 

Sobrenomes Luso-brasileiros
by Walter Santos Baptista

Investigação e Releitura dos Sobrenomes Luso-brasileiros Salvador 2000 -
Capítulo 1 Releitura e Investigação que faz crescer ainda mais a convicção de que os portadores desse cognome conservam o críptico acima mencionado. Existem variantes em outras línguas, tais como o castelhano Antunez, Nation(s) e Natan em inglês; Nusan e Nusen como variações judaicas; Antoons em holandês. 
Azeredo - da raiz Z-R-D = "rebento, broto". SALVADOR menciona Francisco Pacheco de Azeredo. A origem pode estar igualmente em Azer 
Azevedo - Para ESPÍRITO SANTO, a palavra vem de Azervedo, ou seja "gente de Azer", "gente de Sur". 
Baracho - A raiz Barak, "bênção", está mais do que evidente. (cf. Borja). 
Barros, Barroso, Barreto, Barretto - de Bar-Rosh = "filho do chefe, do principal." São citados por GONSALVES DE MELLO, SALVADOR e WIZNITZER. BENTES cita uma família Barros entre os fundadores da primeira comunidade israelita brasileira (sic) na região amazônica; 
Benevides - de ben e eved, "filho" e "servo", resultando "filho do servo". 
Benvindo - É registrada a presença de alguns Bemveniste pelos historiadores. Benvindo é a versão portuguesa do nome da expressiva família dos atuais Benveniste espalhadas pela Turquia, Rodes, Bulgária e Estados Unidos. BENTES não os cita. 
Bezerra - É um desdobramento do hebraico bTzur, "rocha". Como tradução as famílias Rocha e Canto. Há Bezerras e Rochas consignados nos livros sobre o Brasil colonial. 
Borja, Braga - De origem hebraica, pelo castelhano, berachah, berajah, borja, ou, ainda, berachah, bracha, brakha, significando "bênção" (cf. Baracho); 
Brás - Segundo ESPÍRITO SANTO é forma corrompida do hebraico barsel, que significa "ferro"; 
Brasil - Provém igualmente de barsel; 
Brito - da raiz B-R-T = "aliança, convênio, pacto, contrato". GONSALVES DE MELLO cita-os, assim como KAYSERLING; 
Bueno - Cognome largamente encontrado, parece ser tradução feita com adaptações de Shem Tob ("bom nome") tendo sido transformada em nome de família. TIBON ensina vir de Tobias, palavra que guarda a raiz TOB, "bom" Há família Bueno de origem marroquina na Amazônia, assim como registros de cristãos-novos com este sobrenome em GONSALVES DE MELLO, SALVADOR e WIZNITZER. 
Cardoso, Cardozo - A origem do nome é latina (carduus), espanhola. Mais especificamente provém de Cardoso de la Sierra, na província de Guadalajara, Espanha. Há, igualmente, uma vila com o nome de Cardoso em Viseu, Portugal. As crônicas apresentam muitos cristãos-novos no Brasil colonial portando este sobrenome. Estão espalhados os Cardosos e Cardozos por todos os lugares onde os sefaradim chegaram, inclusive no Palácio do Planalto; 
Cohim, Cuhim, Kuhim, Cunha - de cohen = "sacerdote". Como os levitas, guardam no nome a marca do origem sacerdotal. Inúmeros cohanim, sem dúvida, perderam foram destituídos de exercer a kehunah, ou seja, o sacerdócio por terem cometido alguma infração. Isso os leva "a abandonar o nome de Cohen para receber um outro nome patronímico, cuja estrutura fonética lembre (evoque) esta perda. Os destituídos da Kehunah são os Halalim - 'Profanadores' - e seu nome de adoção é conhecido em qualquer Comunidade". Há Cohim entre os citados por BENTES. 
Capítulo 2 Lendo e relendo 
(de D a F)
Daniel - Do hebraico "Deus é meu juiz". LUNA e BENICOEUR explicam que foi nome extremamente popular durante o medievo, resultando daí inúmeras variantes. Em inglês, Daniell, Danniel, Danniell, Danell, e outros; em francês, Deniel, Daniau, Deniau e Deniaud; são versões alemãs, Denigel, Dangl, Dannöhl; encontram-se em italiano as formas Danielli, Daniello, Danello e Ianelli entre outras. Existem famílias com o sobrenome Daniel em Minas Gerais, conhecido refúgio de cristãos-novos.
Dias - Vem de Yakkov, Jacó, Iago, Santo Iago, (São) Tiago, Diego (Diogo), Dias 
Dinis, Diniz - De Dines, da raiz din, que significa "juiz, julgar". Daí, Dinah, Daniel.
Farias, Pires, Peres, Perez - de P-R-S = "partir, dividir, fatiar, ruptura" ou "moeda, presente ou prêmio". Melhor ainda, "o que se lança", "o arrojado", "o quebrantador" (Bereshit- Genesis - 38.29). Peres e Pires são citados por GONSALVES DE MELLO; WIZNITZER apresenta Faria e Peres, e SALVADOR cita os três; 
Ferro - Tradução expressa de barsel. 
Franco, Franca - O nome em castelhano e em português significa "liberto, livre, liberado, isento", e designava nos tempos medievais quem estava isento das obrigações tributárias (em hebraico Chafshi). Francos estão em Navarra em 1366. Os Francos estão onde estão os sefaradim, inclusive na Amazônia brasileira (vindos de Marrocos) e no governo do Estado brasileiro de Minas Gerais; 
Capítulo 3 Lendo e relendo 
(de G a L)
Gadelha - da raiz G-D-L que significa "grande, largo, amplo, adulto". D. Guedalha ou Guedelia foi um astrólogo judeu da época de D. Duarte (1433-1438); 
Godinho - diminutivo português de godel, gadol, com o mesmo significado acima. E idêntica origem é Godói.
Góes, Góis - de goi ="estrangeiro, gentio, judeu-não-religioso". Consta em GONSALVES DE MELLO uma Ana de Góis, cristã-velha (seu nome é muito apropriado, portanto), casada com Jorge Dias da Paz, sendo este cristão-novo. 
Henriques, Henriquez - É muito provável que venha de En Reques, "fonte do nó (amarrado)", conforme as expressões En Gedi e En Dor. Nome usado pelos cristãos-novos com intensa freqüência. Diz IZECKSOHN que era este um sobrenome "eivado de judaísmo". Representantes dos Henriques estão presentes em todos os livros de história do Brasil colonial. 
Holanda, de Holanda - Apesar das narrativas sugerirem que os Holanda e de Holanda provêm de holandeses que permaneceram no Brasil após a queda do domínio flamengo, e que teriam trocado seus nomes por simplesmente os do país de origem, registros colocam que é nome difundido nos países saxônicos, vindo da raiz hoh e land, respectivamente "cume, cordilheira" e "terra". Oito vilas na Inglaterra têm este nome. Ocorre em variantes holandesas, flamengas, judaicas, inglesas, alemãs. Outras formas são Hollander, Howland, Hoyland, Goland, Golender, Hollenzer. É plausível supor que judeus do Nordeste holandês (particularmente das regiões que formam hoje os estados de Pernambuco e Alagoas) e plenamente identificados com os dominadores de então, tenham substituído seus nomes sefaradim pelo sobrenome em questão. 
Leal - Do hebraico l'al, que significa "para o alto" (variante de lael, "para Deus").
Leão - Tradução interpretada de Judah, visto que esse animal representa simbolicamente a tribo de Judá (Gênesis -Bereshit- 49.9). WIZNITZER apresenta um Abrao Lion; GONSALVES DE MELLO registra inúmeros Leão, assim como SALVADOR; 
Levi, Levita, Levito, Levy, Leivas - O sobrenome guarda o caráter da função dos primeiros que portaram o sobrenome. As crônicas atestam a presença de famílias Levi e Levy no Brasil colônia. IZECKSOHN diz ser Levita um "nome aristocrático de origem judaica" 
Lopes, Lopez, Lobato - Derivados de Lobo (no latim lupus), estes cognomes são largamente encontrados entre os cristãos-novos. Os registros do Brasil colonial marcam a presença de diversos Lopes e Lopez nas suas páginas. 
Capítulo 4 Lendo e relendo
(de M a O)
Macedo - MaSaD é "alicerce, fundação". Seria um memorial à fortaleza de Massada? 
Mata, Matos - Do hebraico MaT, ou seja, "campo com árvores" como diz em Ihzk'l (Ezequiel) 31.4. 
Meira e Meireles - derivados de Meir, da raiz "iluminar". 
Mendes, Mendez - Nome de uma das famílias que saíram da Espanha quando se deu a expulsão dos judeus no fatídico ano de 1492, tendo ido para Portugal sob a liderança do rabino Isaac Aboab. Fixaram residência na cidade do Porto, de onde, perseguidos pela Inquisição, dirigiram-se para a Holanda, norte da África e Inglaterra. Outros foram para a Itália, Turquia e para as Américas. Há uma cidade no distrito de Leiria em Portugal com o nome de Mendes. A presença dos Mendes (fortíssima na Bahia) é constante na história do cristãos-novos no Brasil. 
Menezes - de Menasche, "Manassés". 
Moraes, Moreira - de moreh, "professor"? Celebrado compositor/cantor leva os dois nomes ao mesmo tempo. 
Moreno - de moreh nu = "nosso professor", indicando a qualidade de melamed do originador da família. Manuel da Costa Moreno, comerciante no Espírito Santo é citado por SALVADOR; WIZNITZER dá notícia de um Mathatias Moreno que fazia parte do ishuv pernambucano no Brasil Holandês, e GONSALVES DE MELLO dá uma extensa lista de portadores deste patronímico. 
Mota, Motta - de mutt, mavet = "morte". Há um Vasco Pires da Mota mencionado por SALVADOR, bem como um Manuel Peres da Mota citado por GONSALVES DE MELLO; 
Mourão, - Do hebraico mouram (marom), "alto". 
Naia - No hebraico 'hanaia é "escala, parada" que se faz numa viagem, "albergue", de acordo com ESPÍRITO SANTO. 
Nava - De navi, que significa "profeta". Registra-se o sobrenome Barnavi, cuja forma portuguesa é o prenome "Barnabé".
Neri - De neir ou ner, cujo significado é "candeia, luz, lâmpada", e, ainda, "instrução, compreensão". Literalmente, a palavra quer dizer "minha lâmpada". 
Nogueira - Segundo ESPÍRITO SANTO, a palavra tem origem hebréia provindo de nahar, "rio". Por contaminação com o nome da árvore assumiu a forma conhecida. 
Nunes - Provavelmente do nome próprio hebraico Nun. Josué ben Nun foi o sucessor e herdeiro espiritual de Moshe Rabenu conforme o livro de Josué 1.1. Por outro lado, NaNaS é "anão" em hebraico. O sobrenome é largamente presente no Brasil da Inquisição. 
Omena - O vocábulo 'oMeN tem o sentido de "fidelidade"; 'aMaN é "artista, artesão". Dessa raiz vem a palavra litúrgica Amen. Há registro de um Daniel Amen nos Estados Unidos, e GONSALVES DE MELLO fala de Moisés Amenas, que aparece nos registros de Oude West Indische Compagnie como devedor; 
Capítulo 5 Lendo e Relendo 
(de P a S)
Pacheco - de PeSaCH = "Páscoa". Há um Álvaro (Mendes) Pacheco em WIZNITZER; 
Paredes - de PaRDeS = "horto, jardim, paraíso". GONSALVES DE MELLO cita o senhor de engenho Agostinho de Paredes, o Pe. Francisco de Paredes, além de outros; SALVADOR e WIZNITZER também relacionam o(s) sobrenome(s) Parede(s); 
Peres, Pires - Ver Farias; 
Pinheiro - provém de Pinhas (Pinheas, Finéias), por sua vez do egípcio Pe-ne-hasi, cujo significado é "negro". A conferir o sobrenome Prieto e Moreno. 
Pinto - Localidades em Portugal e na Espanha. Judeus com este sobrenome são encontrados já antes da expulsão da Espanha em 1492. 
Queirós, Queiroz, Queiroga - famílias levíticas descendentes de Queros, Querós ou Quirós. 
Quadros - família hebréia que surge no cenário brasileiro. Bernardo de Quadros é citado por SALVADOR como tendo contraído núpcias com uma mulher portuguesa "de inteiro sangue lusitano" 
Ramalho - Presente já nos priscos dias do Brasil na pessoa de João Ramalho, descrição da vida apresenta muitos indícios de que teria sido judeu e, ainda mais, pertencente à categoria dos cohanim como o interpreta IZECKSOHN. ESPÍRITO SANTO explica o nome como vindo do hebraico ram + alia ("cimo da encosta") 
Rego, Regueira - Variação do hebraico ruach, que quer dizer "vento, espírito, hálito, sopro, alento, respiração, brisa". ESPÍRITO SANTO sugere que a variante reah levou à forma Rego (reah,reag,rego). 
Rocha - Cf. Bezerra. 
Rosa - Nome encontradiço entre os cristãos-novos. Provém de rosh, "cabeça, pico, chefe, início" 
Santos, Sento - K-D-Sh é a raiz hebréia significando "santo, sagrado, separado, posto de lado". Seria indicativo de linhagem sacerdotal ou levítica? A forma Sento é originária de Castilha. Há registros desta forma desde o século XIII. Existe na Bahia uma família Sento Sé, bem como um município com o mesmo nome. 
Seixas - Existem as formas Sachs, Saks e Zaks como acrônimos de Zera Kodesh Shemo, cujo significado é "seu nome descende dos mártires". 
Siqueira, Sequeira, Sequerra - É nome de localidade em La Coruña, província galega da Espanha. Há registros de um Brás Siqueira na reigião do Estado brasileiro do Espírito Santo já em 1694. ESPÍRITO SANTO aponta outra origem: de sekher, que significa "açude". 
Soeiro - De soher ("guarda") ou so'her (comerciante). Há em Salvador um com o nome de Soeiro. Há cristãos-novos de cognome Soeiros registrados no Brasil colonial. Soares, Suarez será o genitivo designando "filho de Soeiro". 
Capítulo 6 Lendo e relendo 
(de T a Z)
Tinoco - Aparece em GONSALVES DE MELLO um homem chamado de Francisco Velho Tinoco; WIZNITZER também cita esse sobrenome. TaNaK é um acrônimo para Torah, Neviim e Kethuvim (Lei, Profetas e Escritos), e por ele as Escrituras Sagradas hebraicas são conhecidas entre os judeus. Terá sido o originador da família um estudioso do TaNaK, um amora ou rabino, e por sua dedicação aos Santos Escritos teria recebido este apodo que passou à sua geração? 
Uchoa, Ulhoa, Ulloa - de Uxua, Essua, formas adaptadas ou corrompidas de Yehoshua No entanto, ESPÍRITO SANTO sugere Ucha provindo do hebraico hursha, "floresta". 
Valverde - ESPÍRITO SANTO faz derivar de Baal-Berith, ao pé da letra, "Senhor da Aliança", e não de Vale Verde como aparenta ser. 
Vivas - Do hebraico hayyim cujo significado é "vida". Outra forma desse sobrenome é Bibas. 
Ximenes - do latim Simeonis, forma genitiva do prenome Simeão ou Simão. O soldado baiano João Correia Ximenes é citado por WIZNITZER; o capitão José Correia Ximenes, cristão-novo de origem, é citado por SALVADOR, e GONSALVES DE MELLO cita vários Ximenes. Simões é outra forma deste sobrenome. 
Restam estes
Para futuras pesquisas restam alguns nomes, entre os quais: Abreu, Acioli (Acioly, Accioly), Aguiar, Aires (Ayres), Almeida, Alves, Amaral, Araújo, Bacelar, Barcelos, Boaventura, Botelho, Brandão, Calmon, Campos, Carneiro, Carvalho, Carvalheira, Castro, Cerqueira (Serqueira), Coelho, Correa (Correia), Costa, Coutinho, Cruz, d'Ávila, Dórea (Dória), Dorta, Espírito Santo, Fernandes, Ferreira, Figueira, Figueiredo, Filgueira, Fonseca, França, Gamboa, Guedes, Gurgel, Homem, Jordão, Ladeira, Luna, Maia, Malta, Marques, Martins, Medeiros, Melo (Mello), Mendes, Mendonça, Mestre, Miranda, Muniz, Navarro, Neto, Neves, Oliveira, Osório, Paim, Parente, Pereira, Pimenta, Pimentel, Pina, Pinheiro, Pinto, Pontes, Rego, Resende, Ribeiro, Rocha, Rodrigues, Rossi, Salgado, Santa Maria, Saraiva, Sardinha, Silveira, Soares, Sória, Soriano, Spínola, Tavares, Teixeira, Teles, Toledo, Torres, Tourinho, Trindade, Valadares, Vale, Varga(s), Vasconcelos, Vaz, Veiga, Ventura, Viana, Vieira, e outros que serão incorporados a esta relação. Aceitam-se sugestões. 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

COMO PODEMOS AJUDAR UM AMIGO FAZER TESHUVÁ?



ESTUDOS DIÁRIOS DO JUDAÍSMO: 26 DE TEVET (24/01/17)
COMO PODEMOS AJUDAR UM AMIGO FAZER TESHUVÁ?
“Toda discussão que for feita com as vista postas no Céu conduz ao fim proposto.
Toda aquela que não se fizer assim, não dá nenhum resultado.”
(Ética dos Pais 5:21)
Vamos fazer uma análise completamente original que ocorre no conflito entre Moisés e Ramsés II.
No início de Shemóth, a Torá conta sobre a infância e juventude de Moshé no Palácio real. Ele foi adotado por Binat-yáh, filha de Faraó. Na verdade Moshé é uma adaptação do egípcio Moisés. Conta-se que o nome judaico de Moshé era Toviáh (*D’us é bom).
O pai de Ramsés II e de Bat-yáh era Seti I. A Torá conta que ele recebeu Moisés como um verdadeiro neto, a ponto dos Midrashim contarem que Moisés brincou no colo de Faraó Seti I com a coroa real.
Quando Seti I descobre que Moisés, que tinha o encargo de cuidar dos hebreus escravos, como um dos príncipes egípcios, matou um carrasco para salvar um escravo judeu, entendeu que ele era o salvador e ao mesmo tempo o destruidor.
Conta-se que Seti I foi avisado por seus magos e astrólogos, que em 7 de Adar (Fevereiro/Março), o libertador de Israel e destruidor do Egito nascera, e que seu fim seria nas águas. Como não sabiam precisar em qual casa, se judaica ou egípcia, todos os bebês foram lançados no Nilo. Moisés foge do Egito, permanecendo 40 anos com Jetro.
Seti I morre de lepra, mas antes ofereceu os primogênitos judeus aos ídolos com esperanças de cura. Ramsés II sobe ao trono. Quem ele era em relação parental com Moisés? Tio dele!
Com base na relação familiar entre Faraó e Moisés é que podemos ver o desenrolar das discussões entre os dois. Embora fosse tio de Moisés, Ramsés II era mais novo que seu sobrinho. As Crônicas revelam que nas guerras movidas do Egito contra a Abissínia, Ramsés estava sob o comando de Moisés, sendo que Ramsés tinha 20 a menos que Moisés.
A própria guematria dos dois Sâmech (SS) do nome Ramsés, mostra esta sobrepunjância que Faraó pretendia quanto a Moshé. Pois podemos ler Rá (o mal) de Mem [de Moshé] está aos 120 anos [pois 2 X 60, onde temos dois (SS)], nos mostra isso.
Assim, quando Moshé tinha 80 anos, Faraó tinha 60 anos, e governava o Egito há 20 anos, desde quando tinha seus 40 anos, e Moisés 60. É importante entender essa cronologia pois vamos entender a teimosia de Faraó por meio dela.
Ramsés II discute com Moisés, porque, embora Moisés tenha sido general das tropas egípcias na época do expansionismo militar de seu pai e “avô” de Moisés, é Ramsés que completa o expansionismo militar por toda a África e Canaã.
Ramsés II cresceu numa religião onde ele era D’us, por isso logo no primeiro embate com Moshé, o experiente governante do Egito afirma em Ex. 5:2- “Quem é esse Y-k-V-k para que eu lhe deva obedecer, deixando partir Israel? Não reconheço Y-K-W-K não deixarei partir Israel”.
Moshé tinha consciência da cultura egípcia de castas, e como príncipe banido ao ostracismo, sabia que não seria uma tarefa fácil falar com um grande militar, que governava há 20 anos o Egito como deus, iria ouvi-lo, ainda mais sendo parentes.
O Tanâ”ch dá vários exemplos tumultuosos e turbulentos entre parentes: Shaul era sogro de David, Ioâv era tio de David, Isaías era primo de Uzias. Tais casos foram de igual magnitude que a oposição de Ismael X Isaque, Esaú X Jacó.
Então Hashem diz para Moshé na sarça ardente em Ex. 7: 1- Y-H-V-H disse a Moshéh: “Vê, que te coloquei por Elohim para o Faraó, e teu irmão Aharón será teu profeta”.
HaCadósh Barúch Hú falou assim a Moisés, por que ele sabia que Faraó, era o “Mestre dos Magos”, um feiticeiro que além de dominar as forças ocultas, assim acreditava de si um sacerdote deus na terra, não ouviria quem não lhe fosse igual.
Por que Aharón é chamado e requisitado por Moshé a tarefa e Hashem aceita tal proposta?
Os Midrashim contam que haviam judeus trabalhando para Faraó. Em particular um levita que era Vizir (uma espécie de Primeiro-Ministro egípcio) de Faraó, chamado Côrach.
Côrach era primo de Moshé e tinha o mesmo nível de elaboração linguística que Aharón, da qual Hashem disse em Malachi 2:5,6 e 7-
(5) Minha aliança de vida e Shalom lhe foi concedida (a Aharón), pelo temor que Me demonstrou e pelo respeito que manifestou por Meu Nome.
(6) A Torát Emét estava em sua boca, e não havia injustiça em seus lábios; andava Aharón comigo em Shalom e em retidão, e a muitos afastou da iniquidade.
(7) Porque os lábios do sacerdote devem salvaguardar o conhecimento, e de sua boca deve o povo buscar os ensinamentos, pois ele é o anjo do Y-H-V-H Tsevaóth!
Tanto assim é, que Hashem chamou também Aharón, confirmando-o numa das revoltas nacionais que Côrach liderou.
Assim, podemos entender o jogo de forças que se estabelece entre Faraó e Moshé.
Aprendemos que em cada uma das pragas Hashem quer retirar Faraó da loucura de querer disputar força com o D-s Todo Poderoso. Mas é Moshé que tem que o confrontar no palácio e no Nilo.
Tal história nos mostra até onde devemos ir com o propósito divino. Como já explicado, Hashem quer que desbloqueemos nossos corações para a Chéssed divina se revelar no mundo.
Faraó representa o EGO e a vontade nata de que devemos receber Luz. Não é à-toa que Nilo em yivrith tem correlação com Luz, Hayór (Nilo, literalmente Canal) e Haór (Luz). O yud é o que fez a diferença entre as duas palavras.
O yud, representa o Ego, na Cabalá. Um ponto que pode tornar-se em ANI (EU) ou AIN (nada), cuja colocação no radical hebraico é o que faz diferença. É este o significado de na Parashá Lêch Lechá, Hashem mostra Avraham e Faraó.
Avraham, conta o Ética dos Pais 5:23, que era o símbolo do ÁIN TÓV (bom olhar, o contrário de inveja); espírito humilde e uma alma abnegada. Por isso ele consegue agarrar o YUD e leva-lo para dentro de si, como Lêch Lechá significa.
Faraó não consegue fazer uma viagem para dentro de si (Lêch Lechá- Vá para ti), e só consegue externar o desejo de honrarias, ambição e ÁIN HARÁ (mau-olhado).
Moshé é a alma divina, a Neshamá que quando disperta, tira o homem do materialismo egípcio, uma constante preocupação de Faraó, tanto que a Torá conta que os hebreus não ouviram Moshé devido ao Avodá Cashá (dura servidão).
Moshéh tem as mesmas letras que Hashem em hebraico, e sua guematria é igual a Shylóh (símbolo do Mashíach). O kétser rúach (espírito angustiado) só pode ser suplantado pelo Rúach haCodésh da Torá.
A Torá tem um papel fundamental de nos ensinar a desapegarmo-nos de uma mentalidade escrava de nossos próprios desejos. Uma das famosas discussões no deserto que originou aos 40 anos de perambulações no deserto se deu pelo desejo.
Conta a Torá, que enfastiados do Maná, os israelitas disseram que lhe davam comida de GRAÇA. Ou seja, os 10 Mandamentos, fragmentadas em 613 ordenações, não os agradaram, pois agora serviriam a Hashem, e não Faraó.
Tal “SERVIÇO DIVINO” tem dois pilares, que costumamos resumir em uma palavra: AHAVÁ (AMOR), que o Shemá ordena termos. Como o AMOR é? Ele é o aspecto divino da doação da LUZ a outras pessoas.
Assim, o conflito que se estabelece em nome dos Céus é todo aquele que leve a uma pessoa sair de sua visão egoísta do mundo, que só quer diminuir o sofrimento agora, um imediatismo relacionado ao CONTO DE FADAS CAPITALISTA.
Os tsadikim devem se esforçar para demonstrar a outras pessoas, que a nossa realidade está permeada por uma LUZ que para ser revelada, precisa do aspecto da doação. Não é errado querer dias melhores, mas é um erro desejar só o agora.
Muitas famílias, hoje, estão seguindo a perspectiva faraônica, onde as crianças são relegadas a segundo plano, e trabalha-se para uma pseudo-felicidade: CASA MOBILIADA, CARROS, BRINQUEDOS, CONTA BANCÁRIA RECHEADA.
Isso é o propósito divino? Observe que CASAMENTO está fora de moda, e AMOR é como uma lanchonete Fast-Food: Come-se e se leva pra viagem; ou seja é fugaz e não duradouro.
Devemos lutar por um ideal de vida não pautada ao trabalho profissionalizante, onde monto minha empresa, tenho várias parceiras sexuais e um sem número de filhos, criados por aí.
Temos que lutar por um ideal de vida, em que as pessoas não olhem aos outros, ou a si mesmas (o que é mais triste), como um objeto consumível e descartável. Antes, a visão deve estar pautada numa meta: COMO HOJE POSSO TE AJUDAR?
Só assim, apresaremos a vinda do Mashíach ben David, e estaremos cumprindo a Torá em nossos dias, amén veamén!

domingo, 22 de janeiro de 2017

Por que sou Judeu?




Por que sou Judeu?
1. Não é por acreditar que o judaísmo contenha tudo o que existe na história humana. Judeus não escreveram os sonetos de Shakespeare ou os quartetos de Beethoven. Não presenteamos o mundo com a serena beleza de um jardim japonês ou com a arquitetura da Grécia antiga. Admiro as tradições que lhes deram origem. Aval zé he-lanu. Mas isto é nosso.
2. Não sou judeu em razão do anti-semitismo ou para evitar dar a Hitler uma vitória póstuma. O que me acontece não define quem sou: O nosso é um povo da fé, não do destino.
3. Não sou judeu por pensar que somos melhores, mais inteligentes, virtuosos, criativos, generosos e bem sucedidos que os outros. A diferença não está nos judeus, mas, sim, no judaísmo; não no que somos, mas no que somos convocados a ser.
4. Sou judeu porque filho do meu povo ouvi o chamado para adicionar meu capitulo a esta história não finalizada. Eu sou uma etapa nesta jornada, um elo de ligação entre as gerações. Os sonhos dos meus ancestrais vivem em mim e sou guardião de sua confiança, agora e no futuro.
5. Sou judeu porque nossos ancestrais foram os primeiros a ver que o mundo tem um propósito moral, que a realidade não é uma guerra incessante entre os elementos para que sejam idolatrados como deuses, e nem que a história é uma batalha na qual o mais forte tem sempre razão e que o poder deve ser satisfeito. A tradição judaica moldou a moral de civilização ocidental, ensinando pela primeira vez que a vida humana é sagrada, que um ser humano nunca pode ser sacrificado em nome das massas e que, ricos e pobres, grandes e pequenos, todos são iguais perante D-us.
6. Sou judeu porque sou herdeiro moral daqueles que estiveram presentes ao pé do Monte Sinai e se comprometeram a viver segundo estas verdades, tornando-se um reino de sacerdotes e uma nação sagrada. Sou o descendente de incontáveis gerações de ancestrais que, embora dolorosamente testados e submetidos a amarga provações, permaneceram fiéis aquele pacto quando podiam tão facilmente ter desertado.
7. Sou judeu em virtude do Shabat, a maior instituição religiosa do mundo, um tempo no qual não há manipulação da natureza ou de nossos companheiros humanos, onde nos reunimos em liberdade e igualdade para criar, a cada semana, uma antecipação da era messiânica.
8. Sou judeu porque nossa nação, mesmo em tempos de imensa pobreza, nunca desistiu de seu compromisso de ajudar necessitados, de resgatar judeus de outras terras ou de lutar por justiça em prol do oprimido, fazendo estas coisas sem esperar congratulações, mas porque são mitzvot, porque um judeu não poderia fazer menos.
9. Sou judeu porque amo a Torá, e sei que D-us é encontrado não nas forças da natureza, mas nos significados morais, nas palavras, textos, ensinamentos e mandamentos, e porque os judeus, mesmo quando tudo o mais lhe faltou, jamais deixou de valorizar a educação como tarefa sagrada, dotando os indivíduos de dignidade e profundidade.
10. Sou judeu em razão da fé apaixonada que o nosso povo nutre pela liberdade, sustentando que cada um de nós é agente moral e que nisto repousa nossa dignidade única enquanto seres humanos e, também, porque o judaísmo nunca permitiu que seus ideais se tornassem inatingíveis, mas em vez disso, traduziu-os em atos que chamamos de mitzvot, e em um caminho ao qual chamamos Halachá, trazendo assim o céu à terra.
Eu simplesmente tenho orgulho de ser judeu
Tenho orgulho de ser parte de um povo que, apesar dos traumas e cicatrizes, nunca perdeu seu humor ou sua fé, sua habilidade de rir dos problemas à sua frente e ainda acreditar na redenção final; um povo que viu a história humana como uma jornada e nunca deixou de prosseguir e procurar.
1. Tenho orgulho de ser parte de uma era em que meu povo, devastado pelo mais hediondo crime já cometido contra um povo, respondeu revivendo sua terra, re-cobrando sua soberania, resgatando judeus ameaçados em todo o mundo, reconstruindo Jerusalém e provando-se tão corajoso na busca pela paz como na defesa em tempos de guerra.
2. Eu me orgulho do fato de nossos ancestrais sempre terem se recusado a aceitar acomodações prematuras e de que, quando perguntados se "O Messias já chegou?" sempre responderam "Ainda não".
3. Tenho orgulho de pertencer a Israel cujo povo significa "aquele que enfrenta a D-us e ao homem e prevalece". Porque, apesar de amarmos a humanidade, nunca cessamos de lutar com ela, desafiando os ídolos de todas as eras. E apesar de nosso amor eterno por D-us, nunca deixamos de questioná- Lo - e nem ELE a nós.
* Texto extraído do livro "Uma Letra da Torá do Rabino Jonathan Sacks. Reproduzido aqui com autorização do representante do autor.

Prece Marrana...




(a 1º oração que minha mãe me ensinou quando eu era criança.)

Oração Para o Anjo da guarda
Santo Anjo do Senhor meu zeloso guardador.
Se a ti me confiou a Piedade Divina, sempre me rege, me guarda e me ilumina. Amém
À minha direita Miguel, á minha esquerda Gabriel e ás minhas costas Uriel e diante e sob mim a presença do Senhor....
Prece Marrana...

HALACHOT SOBRE IMAGENS PROIBIDAS - PARTE 1

Copiei de Ilana Köhler.
HALACHOT SOBRE IMAGENS PROIBIDAS - PARTE 1
O pasuk (Parashat Yitro 20:20 ) diz que não se deve fazer imagens para representar Hashem. O motivo é para mostrar que não precisamos de um intercessor entre nós e Hashem (Seforno ibid, Eben Ezra, ver Chinuch Missva 39. Referente a Chatam Sofer Y.D. 2:128) já que rezamos para Hashem e nenhum outro, ou nada além dEle. Outros dizem que não é respeitoso ter uma imagem que representa Hashem, já que Hashem crious os humanos à Sua imagem (צלם אלקים), e se fizermos imagens de humanos é como se estivéssemos fazendo uma imagem de Hashem (Ritva Rosh Hashanah 24a.). A Gemará (Mesechtat Rosh Hashanah 24a, Avoda Zara 42b-43b, ver Shulchan Aruch Y.D. 141:4, Chochmat Adam 85:3) diz que é proibido fazer imagens de humanos, do sol, lua, estrelas, anjos e dragões com pêlos. Os sábios proibiram a posse de imagens proibidas dentro de casa, por causa do Chashad que possa dar a impressão de que a dita imagem seja venerada (Mesechtat Avoda Zara 43b, Tosafot Rosh Hashanah 24b “sumi”).
DIZER A UM GUER QUE FAÇA UMA IMAGEM PROIBIDA
Um judeu não deve mandar um guer fazer nenhuma imagem proibida. A razão é que ao fazer isso, enquadra-se no Issur de Amira lAkum, o qual proibe um judeu de dizer a um guer de fazer algo que lhe é proibido (referente a Tosafot Masechtat Rosh Hashanah 24b “sheani,” Tosafot Mesechtat Avoda Zara 43b sheani,” Chochmat Adam 85:6, Ben Ish Chai Massê 2:9, Kitzur Shulchan Aruch 168:1, Darchê Teshuva 141:32, Minchat Yitzchak 2:29, ver Chatam Sofer Y.D. 2:128 que é leniente. O Meiri (Avoda Zara 42a “din acherim”) diz que o Issur de Amira lAkum se aplica somente ao Shabat, mas ele diz que de qualquer maneira é proibido a um judeu pedir a um goy que faça uma imagem proibida).
POSSUIR IMAGEM PROIBIDA DE PESSOAS
Não se deve ter imagens proibidas de pessoas em suas possessões por causa de um Chashad (referente a Mesechtat Avoda Zara 43b, Rama 141:3, Shach 23, 26, Taz 9-10). Alguns dizem que o Chashad é de que venham a pensar que o judeu dono da imagem irá se curvar à mesma (Tosafot “vehu”, Rashi Avoda Zara ibid “chushda,” Rama 141:3.), enquanto outros dizem que a preocupação maior é de que os outros pensem que o próprio judeu formou a imagem, o que seria Assur Mideoraita (Rosh Avoda Zara 3:5). Alguns dizem que o Minhag hoje em dia é de que pode-se ter imagens de humanos por quê não vai ser idolatrado e não há nenhum Chashad (Ritva Avoda Zara ibid “veibo’et ema,” Gra 17, Chochmat Adam 85:6, Darchê Teshuva 31, Journal of Halacha and Contemporary Society ibid: pág. 20: nota de rodapé 26, ver Kitzur Shulchan Aruch 168:2. Alguns ainda dizem que não se deve possuir imagens de humanos a não ser que a imagem esteja desfigurada: Shach 19, Taz 6, Be’er Heitiv 14, ver Igrot Moshe Y.D. 2:54-55). Outras imagens proibidas, também são proibidas dentro de uma residência: Gra ibid, Veein Lumo Michshal 2: pág. 129:8.). Desta forma, é permitido possuir uma imagem de um homem em um pedaço de móvel (Darchê Teshuva 33).

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Os Judeus Na Índia

Os Judeus Na  Índia (primeira parte) :
A história dos judeus na Índia remonta aos tempos antigos. O judaísmo é a uma das primeiras religiões extrangeiras registrada históricamente a chegar na Índia . Os judeus indianos são uma minoria religiosa na Índia, mas, ao contrário de muitas partes do mundo, têm vivido historicamente na Índia sem quaisquer casos de antisemitismo da maioria populacional local, os hindus. 
As comunidades antigas mais bem estabelecidas têm assimilado um grande número de tradições locais através da difusão cultural.  A comunidade judaica da Índia é a quarta maior comunidade judaica asiática depois de Israel, Rússia asiática e Irã. A população judaica na Índia é difícil de estimar, uma vez que cada comunidade judaica é distinta com origens diferentes; Enquanto alguns supostamente chegaram durante o tempo do Reino de Judá, outros são vistos por alguns como descendentes das dez tribos perdidas de Israel.  Além de judeus expatriados e imigrantes recentes, existem sete grupos judaicos na Índia:
Primeiro : Os"malabar" os judeus Cochin, de acordo com Shalva Weil, poderia ter chegado à Índia juntamente com os comerciantes de Salomão. Os judeus de Cochin estabeleceram-se em Kerala como comerciantes.
Segundo : Os Judeus de Chennai: Os chamados judeus espanhóis e portugueses, judeus de Paradesi e judeus britânicos chegaram a Madras durante o século XVI, eram empresários de diamantes  e de herança sefardita. Após a expulsão da Península Ibérica em 1492 pelo Decreto da Alhambra, algumas famílias de judeus sefarditas acabaram por chegar a Madras no século XVI. Mantiveram conexões comerciais com a Europa, e suas habilidades de linguagem foram úteis. Embora os Sefaradim falassem Ladino (isto é, espanhol ou judeu-espanhol), na Índia eles aprenderam Tamil e Judeo-Malayalam dos judeus Malabar.
Terceiro : Os judeus de Goa: Estes foram os judeus portugueses que fugiram para Goa Portuguêsa após o início da Inquisição em Portugal. A comunidade consistia principalmente de "Cristãos Novos" que eram judeus pelo sangue e se converteram sob a coação da Inquisição ao catolicismo . Este grupo foi alvo de perseguição pesada com o iníci da Inquisição de Goa, que colocou em julgamento o famoso médico Garcia de Orta, entre outros.
Quarto :Os Bene Israel : esses viviam em Karachi até a Partição da Índia em 1947, quando eles fugiram para a Índia (em particular, para Mumbai). Muitos deles também se mudaram para Israel. Os judeus de Sindh, Punjab ou Pathan são muitas vezes incorretamente chamado Bani Israel. A comunidade judaica que costumava residir em outras partes do que se tornou o Paquistão (como Lahore ou Peshawar) também fugiu para a Índia em 1947, de forma semelhante à maior comunidade judaica de Karachi.
Quinto :Os judeus Baghdadi , esses chegaram da cidade de Surat no Iraque (e de outros Estados árabes), como Irã e Afeganistão há cerca de 250 anos.
Sexto : Os Bnei Menashe são do grupo etnico das tribos Mizo e Kuki das cidades de Manipur e Mizoram que são recém-convertidos ao judaísmo.
Setimo :Os Bene Ephraim (também chamados de "judeus Telugu") são um pequeno grupo que fala Telugu; Sua observância do judaísmo data de 1981.
Os Judeus De Cuchin : A mais velho das comunidades judaicas indianas está em Cochin. O conto tradicional é que os comerciantes da Judea chegaram à cidade de Cochin, Kerala, em 562 EC, e que mais judeus vieram como exilados de Israel no ano 70 EC. Após a destruição do Segundo Templo. Acredita-se também que os judeus se estabeleceram na Índia quando o rei Salomão estava no poder. Este era um tempo que marfim, especiarias, e pavão eram populares no comércio em Cochin. Não há data exata ou razão para a razão pela qual eles chegaram na Índia, mas acadêmicos dataram em torno da Idade Média. Cochin é um grupo de pequenas ilhas tropicais cheias de mercados e muitas culturas diferentes, como holandeses, hindus, judeus, portugueses e britânico. A distinta comunidade judaica era chamada Anjuvannam. A sinagoga ainda esta em funcionamento em Mattancherry e pertence aos judeus Paradesi, os descendentes dos Sefaradim que foram expulsos da Espanha em 1492, embora a comunidade judaica em Mattancherry tenha apenas seis membros restantes desde 2015.
A história dos judeus de Cochin é sua relação próxima com os indianos,  foi eventualmente codificado em um jogo de placas de cobre que concedem os privilégios especiais da comunidade. A data destas placas, conhecida como "Sâsanam", é contenciosa.As próprias placas fornecem uma data de 379 EC, mas em 1925 a tradição estava estabelecendo como 1069 EC, Bhaskara Ravi Varma, o quarto governante de Maliban concedeu as placas de cobre aos judeus.As placas estavam inscritas com uma mensagem informando que a aldeia de Anjuvannam pertencia aos judeus e que eles eram os senhores legítimos de Anjuvannam e deveria permanecer deles e ser transmitidos aos seus descendentes judeus "enquanto houver mundo e lua".Este é o documento mais antigo que mostra que os judeus estavam vivendo na Índia permanentemente. Está agora armazenado na sinagoga principal de Cochin. Os judeus estabeleceram-se em Kodungallur (Cranganore) na costa de Malabar, onde negociaram pacificamente, até 1524. O líder judaico Joseph Rabban foi concedido o grau do príncipe sobre os judeus de Cochin, dado o regência e a renda de imposto de um principado em Anjuvannam , Perto de Cranganore, e direitos a setenta e duas "casas livres". 
O rei hindu deu permissão a perpetuidade (ou, na expressão mais poética daqueles dias, "enquanto o mundo e a lua existirem") para que os judeus vivam livremente, construam sinagogas e possuam bens "sem condições". Uma ligação de volta a Rabban, "o rei de Shingly" (outro nome para Cranganore), era um sinal da pureza e do prestígio. Os descendentes de Rabban mantiveram esta comunidade distinta até que uma disputa de chefe de Estado estourou entre dois irmãos, um deles chamado José Azar, no século XVI. Os judeus viveram pacificamente por mais de mil anos em Anjuvannam. Após o reinado de Rabban, o povo judeu já não tinha a proteção das placas de cobre. Príncipes vizinhos de Anjuvannam intervieram e revogaram todos os privilégios que o povo judeu recebeu. Em 1524, os judeus foram atacados pelos irmãos Mouros, com a suspeita de que estavam mexendo com o comércio de pimenta, e as casas e sinagogas que pertenciam a eles foram destruídas. O dano foi tão grande que, quando os portugueses chegaram alguns anos mais tarde, apenas uma pequena quantidade de judeus empobrecidos permaneceu. Eles permaneceram lá por mais 40 anos apenas para retornar à sua terra de Cochim .
Em Mala, distrito de Thrissur, os judeus de Malabar têm uma sinagoga e um cemitério, assim como em Chennamangalam, Parur e Ernakulam.
Bibliografia :
 The Jews of India: A Story of Three Communities , Orpa Slapak. The Israel Museum, Jerusalem. 2003

terça-feira, 17 de janeiro de 2017



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Aos RABINOS que desejam observar a halachá (lei judaica):

"[Quanto aos Anussim], portanto, deve-se fazer esforço para trazê-los de volta em RETORNO [teshubá], e aproximar-se deles por meio de relações amistosas, para que eles retornem à fonte fortalecedora, isto é, à Torá. E que nenhum homem se apresse em condená-los.”

Mishnê Torá - Sefer Shofetim - Hilkhot Mamrim 3:3b
Rabbi Moshe ben Maimon (Maimônides/Rambam)
Tradução de Sha'ul Bensiyon.

Quem tem chazaká é judeu. Não é necessária nem mesmo uma conversão, apenas um reconhecimento. Converter um judeu é ILEGAL. Se alguém não possui chazaká, mas deseja se converter, também NÃO é proselitismo aceitar essa pessoa.


*E AI QUE MIM DIZEM OS CONVERSOS? SERÁ QUE QUEREM CONVERTE-SE POR NÃO TEREM A CERTEZA DE SER JUDEUS.

#eutenhohazaqá

Errata:
https://www.facebook.com/PortalAnussim

Somos todos Judeus ... até Prova em Contrário


“Charles Krauthammer, colunista famoso, publicado em um de seus artigos recentes de um produto de sua lei observações por mais de 20 anos:”. Todos somos judeus até que se prove o contrário"
Krauthammer especifica que o seu direito não se relacionam com nossos vizinhos ou colegas, mas as pessoas famosas na vida pública, atores, artistas, escritores, industriais, até mesmo políticos, que dá vários exemplos. John Kerry, o candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, ele aprendeu como um adulto que teve avós judeus, Madeleine Albright, ex-secretário de Estado no governo do presidente Clinton, disse que não sabia que seus pais eram judeus e que seus avós mortos no Holocausto. O candidato a presidente da França, Nicolas Sarkozy, é de ascendência judaica, como o general Wesley Clark, ex-comandante supremo da NATO.
Elvis Presley era descendente, pelo lado materno, de um judeu bisavó, que, tecnicamente, de acordo com a Halachá, judaica faz. Marilyn Monroe, Elizabeth Taylor e Sammy Davis Junior eram judeus para a conversão.
Miguel de Cervantes, a figura central da literatura espanhola, descendente de judeus por Herradón Ame-escritor Oscar, autor de O Segredo judaico Cervantes (Mirror Ink Ed., Londres, 2005).
Cristóvão Colombo, diz o historiador Salvador de Madariaga em seu livro Vida do Senhor Don Cristobal Colon Muito Magnífico (1950), descendente de judeus de Mallorca.
O financiamento para a sua viagem feita com uma quantia fornecida por seu amigo Luís de Santangel, um judeu convertido, e não com os recursos provenientes da venda das jóias de Isabel de Castela, a história de bonito que tem o defeito de ser falsa. Vários dos marinheiros eram judeus, incluindo o intérprete que estava em sua primeira viagem, conhecer a língua hebraica que Colombo pensava que ele iria falar das tribos perdidas de Israel chamado na Índia. Simon Wisenthal defendeu esta tese em 1973 sobre "As velas de esperança (Sails of Hope, a missão secreta de Cristóvão Colombo)".
Infelizmente também atribuída origem judaica para alguns dos maiores anti-semitas na história. Há versões que dizem que Tomás de Torquemada, o fundador da Inquisição Espanhola, responsável pela morte pelo fogo de muitos "cristãos novos", foi ele próprio um descendente de judeus convertidos.
Existe uma possibilidade remota (Deus me livre) que o pai monstruoso de Adolf Hitler, Alois Schicklgruber, era filho ilegítimo de um judeu chamado Frankenberger, em sua casa possuiu a empregada doméstica que dai nasceu Hitler, ela trabalhava para a avó de Hitler, Maria Anna Schicklgruber. Uma pesquisa recente minimizou essa possibilidade, e atribuiu à paternidade de certo Georg Alois Hitler, que pediu, em 1877, 40 anos após o nascimento de seu filho, que vai colocar o seu nome e na certidão de nascimento, você alterar o status de "ilegítima" a "legítima". Se isso não tivesse acontecido, os nazistas, em vez de saudação Heil Hitler! Teria de dizer Heil Schicklgruber!, Caso em que, talvez, a história teria sido diferente.
Também em Lima, minha cidade natal, era lei popular que todo mundo é judeu até que se prove o contrário. Lembro-me nos anos 60, quando 6,000 judeus viviam em Lima, em uma população de dois milhões, perguntei a um colega de trabalho se nenhum judeu não tinha idéia de quantos judeus eram em Lima. Ele disse que pelo menos meio milhão.
Em alguns casos, não há erro em atribuir ascendência judaica. O maior cemitério lápide judaica, no momento em que a Associação israelense foi fundada 1870, é o Don Jacob Zender. Em 1957, sua neta Zender Gladys, educado em um colégio de freiras e um católico devoto, foi eleita Miss Universo. Quando alguém lhe disse o irmão de Gladys que seu avô era menino judeu quase desmaiei.
O campeão em "identificar os judeus" foi o escritor francês Roger Peyrefitte, que em 1965 publicou um romance Os judeus, que o romance parece mais do que um telefone sem números de telefone, listando tudo o autor considera ascendência judaica, incluindo entre eles Fidel Castro, Generalíssimo Franco, a rainha Elizabeth da Inglaterra, o rei da Suécia, o rei Fernando, o general De Gaulle, presidente Kennedy, e muitos outros personagens.
Fonte: Focus - David Mandel

Você sabia que Elvis era Judeu?







Rock and roll cantor e ator. Nascido em uma família modesta, Elvis Presley era descendente, pelo lado materno, de um judeu bisavó, que, tecnicamente, de acordo com a Halachá, judaica faz. Desde muito O jovem foi obrigado a trabalhar. Com a idade de 11, e com sua insistência, seus pais lhe deram sua primeira guitarra.
Em 1948, sua família mudou-se para Memphis, um dos centros de atividade musical no país. Quando Elvis estava mal 19, o produtor Sam Phillips, proprietário da Sun Records, decidiu editar em um único contendo os temas que é tudo direito e Lua azul de Kentucky. Esta primeira tentativa abriu as portas de um programa de rádio de música country, Louisiana Hayride, com um espectro de emissão compreendendo treze estados.
Elvis era muito consciente de sua ascendência judaica, mas foi instruído a não divulgar o fato porque "as pessoas não gostam dos judeus", segundo seus pais.
Mas Elvis, que vivia em um apartamento abaixo de um rabino judeu, muitas vezes o visitou. Fala do rabino viúva e se lembra sobre Elvis, Elvis iria visitar sua casa, no sábado, para acender as luzes. Elvis sempre usava um quipá na bolsillo.Estaba fascinado por música judaica. Todas as instituições de Memphis judeus lembram bem as generosas doações que Elvis fez.
Revelações faz Elaine Dundy e n o livro "Elvis e Gladys". Elaine descobriu a árvore genealógica da família Presley. "Sem dúvida, o Elvis judeu como ele observa é herdado pela mãe, e que Elvis sabia o que lhe tinha dito muitos de seu círculo íntimo. "
O livro Em busca das raízes judaicas de Elvis Presley, William Mansell, um parente do ídolo, disse que na vida de Elvis tinha muitos esquemas associados com a vida judaica, incluindo o fato de que sua mãe, Gladys era indiano pelo pai judaica sobre sua mãe.
Aparentemente, em seus últimos anos quis dar a conhecer a sua verdadeira identidade judaica, como foi visto em inúmeros concertos vestindo uma estrela de David, ou "Chai" publicamente e ostensivamente.
Os primeiros anos da década de 1970, no entanto, representou uma queda de Elvis Presley novo e criativo, agravada por seu vício em remédios de emagrecimento e reclusão em seu mundo de fantasia que tornou-se particularmente sua mansão Graceland. Em 1973, ele se divorciou de Priscilla Beaulieu e sua imagem tornou-se claramente o tom excessivo que caracteriza suas últimas aparições: topete exagerado, ternos de couro com excesso de peso e branco com strass.
Depois de cair inconsciente várias vezes no palco, oficialmente morreu de um ataque cardíaco, sem dúvida, uma conseqüência de seus excessos. Mas hoje, depois de uma pesquisa mais diligente, concluiu que Elvis não gostava de drogas, mas sofreu com lesões no fígado irreversível.
Apesar de seu rápido declínio, Elvis Presley se tornou um ícone do século XX e uma das figuras mais importantes na história da música popular, como evidenciado por seus mais de cem discos de ouro, platina e multiplatinados.
Elvis Aaron Presley é considerado o Rei do Rock'n Roll. Seu estilo único de cantar, seus movimentos agressivos no palco, seu carisma, e outras qualidades é o que é permitido atualmente ser uma das maiores figuras musicais da história. Além de seus inúmeros registros, a qualidade nas músicas que ele jogou é o que continua a gerar novas gerações ingressar nas fileiras de seus seguidores fervorosos.
Em suma, Elvis Presley não é mais um ícone americano, para se tornar um dos ícones da música mundial.

sábado, 14 de janeiro de 2017

Reencarnação e o Holocausto.



JUDAÍSMO

Reencarnação e o Holocausto.

Encontrar um artigo sobre reencarnação em Scientific American é tão impossível como encontrar uma receita para costeletas de porco em um livro de receitas kosher.
Como fiquei surpresa, de ler "O caso de Ian Stevenson sobre vida após a morte: somos céticos.
Na edição online da revista Cientifico American de 2 de Novembro de 2013. Seu autor, Jesse Bering, um ex-professor de psicologia, é um cético declarado. "Se você for como eu, com os olhos que rolam sobre a parte de trás de sua cabeça sempre que você ouvir palavras como" reencarnação "ou" parapsicologia "..." ele escreve. E o seu artigo é uma luta entre o seu próprio ceticismo inveterado e sua honestidade intelectual em ousadia para examinar a pesquisa feita pelo falecido Professor Ian Stevenson, que ocupou a Cátedra de Psiquiatria da Universidade da Virgínia.
Professor Stevenson estudou meticulosamente as memórias de vidas anteriores de cerca de 3.000 crianças. Por exemplo, uma criança no Sri Lanka ouviu a mãe falar da cidade distante de Kataragama e começou a contar à mãe que ela tinha se afogado lá quando seu irmão o empurrou-a para dentro do rio. Ela passou a mencionar 30 detalhes de sua casa da sua vida anterior, famílias e vizinhanças.
O Professor Stevenson foi para Kataragama e encontrou uma família que se encaixava perfeitamente na descrição da criança. O seu filho de dois anos de idade, de fato tinha afogado no rio enquanto brincava com seu irmão com problemas mentais.
Professor Stevenson verificou 27 das 30 declarações feitas pela criança.
Depois de ler os relatórios sobre a pesquisa de Stevenson, Jesse Bering admitiu a contragosto: “Devo dizer, quando você realmente lê a primeira mão, muitos são extremamente difíceis de explicar por mais racional, não-paranormal”.
Significa " Bering, então declara: "Para o fim de sua própria vida andares, o físico Doris Kuhlmann-Wilsdorf - cujas teorias sobre física superfície inovador lhe rendeu a Medalha Heyn prestígio da Sociedade Alemã de Ciências dos Materiais, supôs que o trabalho de Stevenson tinha estabelecido que "a probabilidade estatística de que a reencarnação ocorrer de fato é tão avassaladora ... que, cumulativamente, a evidência não é inferior ao que, para a maioria, se não todos os ramos da ciência." The View judaica Nós judeus certamente nunca aprendemos sobre reencarnação em hebraico na escola .
Mas se nós pesquisarmos, descobriremos que há indícios para a reencarnação na Bíblia e os primeiros comentários, enquanto na Cabala, a tradição mística do judaísmo, as referências explícitas a reencarnação não faltam.
O Zohar, o texto básico do misticismo judaico (atribuída a Rabi Shimon Bar Yochai, um sábio século 1) assume guilgul neshamot [a reciclagem das almas] como um dado, e Ari, o maior de todos os cabalistas, cujos ensinamentos são registrados 16 em, Shaar HaGilgulim, traçou as reencarnações de muitas figuras bíblicas. Enquanto algumas autoridades, como Saadia Gaon (século 10) negou a reencarnação como um conceito judaico, a partir do século 17 em diante, levando rabinos do judaísmo normativo, como o Gaon de Vilna e o Chafetz Chaim, referido Gilgul neshamot como um fato.
O Ramchal, estudioso universalmente admirado do século 18, explicou em seu clássico O Caminho de Deus: "Deus arranjou as coisas de modo a dar chances aqueles homens de alcançar a salvação final priorizando Uma única alma poder reencarnar várias vezes em diferentes corpos,. e, desta maneira, ele pode corrigir os danos causados nas versões anteriores.
Do mesmo modo, também podem atingir a perfeição que não foi atingida em suas versões anteriores ". [03:10] Ainda assim, muitos judeus sentem que acreditar em reencarnação é como acreditar em Papai Noel. Ela viola dois tabus: É irracional e que cheira a outras religiões. Minha Infância no Holocausto Obsessed nascido em 1948 no subúrbio de Nova Jersey na segunda geração pais americanos sem qualquer ligação familiar com o Holocausto, a minha própria descrença na reencarnação marcou meu crescimento de duas maneiras:
Ele me deixou desprovido de qualquer explicação lógica para a minha obsessão com o Holocausto e meu ódio fervilhante de todo alemão.
E isso me encheu de raiva contra D’us no sofrimento dos judeus inocentes cujo capítulo final terminou nas câmaras de gás de Auschwitz ou os poços de Babi Yar.
Lembro-me bem do dia na terceira série da escola hebraica, com a idade de 11, quando Eu percebi que eu não era "normal".
Durante o recesso eu estava sentado, com as pernas balançando, sobre a mesa da minha professora da escola hebraica favorita.
Feinstein! eu disse a ele como meu pai tinha acabado de comprar uma câmera de um alemão, e é claro que se recusei a deixá-lo tirar uma foto minha com ela. Eu me recusava a comprar produtos alemães e nunca aceitei uma carona em um Volkswagen.
Feinstein me perguntou se algum membro da minha família tinham sido morto no holocausto.
Não, eu respondi. "Seus pais odeiam alemães?" sondou. "Acho que não. Eles nunca falam sobre o Holocausto", eu perguntei, onde ele queria chegar.
"Então, por que você odeia tanto os alemães ?" Olhei para ele como se ele tivesse me perguntado por que eu gosto de milk-shakes de chocolate. “Todas as crianças judias odeiam os alemães", eu respondi, afirmando o óbvio.
O sino anunciou o fim do recesso. meus colegas entraram na sala e tomaram seus assentos, eu não havia me sentado ainda. O professor Feinstein nos fez uma pergunta:
"Quantos de vocês odeiam alemães?" Minha mão disparou. Harry Davidov meia levantou a mão timidamente. Ninguém mais na classe se moveu. O Sr. Feinstein olhou para mim sem dizer uma palavra. Eu deslizei para baixo de minha mesa, sentindo-me estranho, distante de meus amigos, uma espécie de patinho feio.
Como pode ser que minhas paixões internas não eram o que todas as crianças judias sentiam? Onde é que eles vêm? Quem havia dado à luz a elas? Eu senti como se tivesse acabado de saber que eu era adotada.
Minhas premissas eram falsas, a genealogia das minhas paixões mais íntimas envoltas em névoa. No início da nona série, eu tive um sonho que me deixou ainda mais perplexo.
Todo na nona série era necessário selecionar um idioma para estudar os próximos três anos.
Nossas escolhas foram: francês, espanhol, alemão e latim. Todos os meus amigos escolheram francês ou espanhol. Eu escolhi alemão. Quando meus amigos surpreendidos me perguntaram por quê? Eu respondi com os olhos de aço, "" Conhece o teu inimigo. ' Eu quero ler Mein Kempf no original. " No final da minha primeira semana de estudo alemão, depois de duas classes e um laboratório de língua repetindo "Guten Tag, Freulein Hess," Eu tive um sonho complicado. Eu acordei no meio dele, tremendo.
Eu e todos os outros no sonho estávamos falando alemão fluentemente.
Tentando me entender sem um conceito de reencarnação era como tentar montar um quebra-cabeça com metade das peças que faltam. Sonhos e Fobias As pistas que fazem alusão a uma alma reencarnada do Holocausto são sonhos recorrentes, fobias e experiências deja vu, especialmente por pessoas que nasceram na primeira década após o Holocausto.
Nos anos 1950 e 60, livros e filmes sobre o Holocausto eram praticamente inexistente e, portanto, não poderia ser responsável por esses fenômenos vivas.
Jackie Warshall nasceu no Brooklyn em 1950, Seus pais nasceram na América.
Quando tinha quatro anos de idade, durante a noite depois que sua mãe colocou para dormir, Jackie olhava em seu travesseiro como se fosse um aparelho de TV, e veio uma visão.
Viu-se no interior da traseira de um caminhão cheio de mulheres.
Algumas delas deitadas no chão em seguida, ela se viu voar para fora do caminhão.
Há, em cima do caminhão, ela iria sentir uma sensação de libertação, e dizer: "eu saí.
Estou livre agora. " Só décadas mais tarde ela aprendeu que mais cedo que a experiência dos nazistas em assassinato em massa foi para colocar as pessoas em um caminhão e canalizar o gás monóxido de carbono do motor na parte traseira do caminhão.
Muitos anos mais tarde, Jackie estava ensinando o quarto grau em uma classe numa escola judaica em Connecticut.
Na biblioteca, folheando um livro sobre o Holocausto para jovens leitores, ela encontrou um esboço da aguare-la das mulheres em pé dentro da traseira de um caminhão. "Estava na biblioteca," Jackie relata, ". Senti-me quer me bateu um raio de reconhecimento “ Leia também: As Descobertas do Holocausto para as estatísticas recentes do Holocausto que só poderia surpreendê-lo . Anna B. nasceu em 1957, em St. Louis em uma família judaica tradicional, sem ligação direta com o Holocausto.
Quando Anna tinha cinco anos de idade, ela começou a ter sonhos recorrentes que estava sendo torturada em um ambiente de laboratório.
Seus torturadores eram um médico vestindo um casaco branco e, absurdamente, um homem em um uniforme militar.
Ela teve este sonho até os dez anos de idade. Quando ela soube mais tarde sobre o Holocausto, Anna disse, "Os nazistas eram as pessoas em meu sonho." A partir do terceiro ano, ela tornou-se obcecada com o Holocausto, lia todos livros sobre o Holocausto e assistia tudo sobre o Holocausto e os filmes que estavam disponíveis naquela época.
Em algum momento, ela concluiu que havia sido experimentadas em experimentos de gêmeas infames de Mengele.
Anos mais tarde, Anna foi convidada para uma refeição de Shabat, em Nova York.
Quando ela chegou, um senhor idoso que foi um dos convidados do companheiro abriu a porta para ela.
Ela olhou para ele com curiosidade. Ela o conhecia, mas ela não lembrava de onde.
Ele também olhou para ela com se a reconhecesse. Finalmente, ainda de pé na porta, ele disse: "Eu acho que eu a conheço." Anna respondeu: "Eu acho que eu sei que conheço você também.
"Nenhum deles, no entanto, conseguia lembrar de onde.
A ligação entre Anna e este homem, ele muitas décadas mais velho que ela, era tão forte que a esposa do homem começou a ficar chateada.
O homem e sua esposa tinham sido convidados para ir a casa muitas vezes antes.
Durante o almoço no Shabat no entanto, o homem idoso revelou algo a seus anfitriões que eles não sabiam, que ele era um sobrevivente do Holocausto:
Ele tinha sido um dos que participaram nos experimentos de gêmeas com Mengele.
Recebi a seguinte correspondência de um estudioso do Talmud que detalhou um pesadelo recorrente que teve com uma criança, seis décadas atrás. Ele escreveu: "Eu nunca compartilhei a seguinte história com ninguém, nem mesmo com meus pais, esposa ou amigos mais próximos." No final do seu relato, ele acrescentou: "Eu gostaria de permanecer anônimo Jerry Friedman foi o primeiro nome fictício que surgiu na minha cabeça."
Então ele não queria ver a sua história ser associada em um livro sobre a reencarnação ai ele mesmo criou uma conta Gmail especial só para publicar sua história.
Ele descreveu seu sonho assim: Eu nasci em 1942 de pais americanos.
Quando criança eu tinha sempre o mesmo pesadelo. Eu tinha cerca de sete anos de idade e deitado sobre um piso de madeira bem-vestido, minhas costas apoiada contra uma parede.
A sala era em minha casa, e não a minha verdadeira casa, mas na minha "casa o pesadelo.
" De alguma forma, eu sabia que a casa estava na Europa, provavelmente na Polônia.
A sala estava mal iluminada e cheia de fumaça sufocante. Eu podia ver as pessoas no chão que tinha sido baleada. Eles eram a minha família no "pesadelo". Havia vários homens uniformizados que estavam no quarto - os autores do massacre. Vi uma arma preta no chão ao meu lado e peguei-a, ainda deitado no chão com as costas para a parede. Segurei-a com força nas minhas duas mãos e apontei-a para a parte superior do tórax de um dos homens uniformizados que estava de pé em cima de mim. O policial - era um oficial de algum tipo por causa de sua capa - ironicamente apenas sorriu para mim como se quisesse transmitir que ele sabia que eu não teria a coragem de puxar o gatilho. Eu olhei para a direita e à esquerda do oficial e notei os outros homens e suas braçadeiras com os símbolos estranhos, X está com as pontas quebradas para trás, como um cata-vento. [Nesse momento, em sua infância, ele estava totalmente familiarizado com a suástica.] Olhei para o policial que estava levantando lentamente a arma em minha direção. Eu tentei puxar o gatilho da minha arma.
Eu sabia que se eu não atirasse, ele iria atirar em mim. Eu só olhava para os olhos e seu sorriso zombeteiro crescendo mais amplo e sua arma levantada, apontando para minha cabeça.
Eu queria muito a puxar o gatilho da arma preta. Então o sonho termina. Desde a primeira infância, tive uma aversão às armas, especialmente armas negras. Ainda fico com arrepios quando vejo um. Nechama Bornstein, uma mulher judia da Dinamarca, nascida em 1963, teve um sonho como um adulto: No sonho, eu estava andando com um grupo de pessoas, através de uma passagem escura.
No final deste corredor, havia uma parede, feita de pranchas de madeira castanhas. O teto era baixo.
A parede à esquerda foi feita com tijolos pintados de branco. ... Eu sabia que estávamos sendo levados para ser punido. Nós tínhamos feito algo terrível, de acordo com os nazistas. Estávamos concentrados bem juntos. ... Em seguida, logo antes do final do corredor, à direita, a porta estava entreaberta. Fomos empurrados por ela e entrou em uma sala bastante grande. Ela foi acesa, mas eu não vi nenhuma fonte de luz .... Anos mais tarde, uma exposição itinerante de fotos de crianças de Auschwitz foi realizada na Academia de Arquiteto em Copenhague.


Targum Faz Rute

Targum Rute Tradução de Samson H. Levey Capítulo 1. 1- Aconteceu nos dias do juiz de juízes que havia uma grande fome na terra de I...