sábado, 10 de maio de 2014

História dos Judeus no Brasil

A história judaica no Brasil pode ser estudada por meio de quatro marcos distintos:
1) a presença de cristãos-novos e a ação da Inquisição durante o período em que o Brasil foi colônia de Portugal (1500-1822); 
2) a formação de uma comunidade judaica em Recife, Pernambuco, Nordeste do Brasil, no século 17, durante o período de invasão e domínio holandês, que propiciou liberdade religiosa para os judeus; 
3) o período moderno (1822-1889), no qual houve uma abertura para a aceitação de outras religiões e começou uma esparsa imigração em várias cidades. A primeira comunidade judaica no período moderno formou-se em Belém. Outra, posteriormente, no Rio de Janeiro; 
4) o período contemporâneo (em 1889, o Brasil adotou uma Constituição que garantia a liberdade de religião), quando se formaram comunidades em colônias agrícolas no Rio Grande do Sul (principalmente a partir da primeira década do século 20), e comunidades organizadas em algumas das principais cidades do Brasil (a partir da Primeira Guerra Mundial).
No período colonial (1500-1822), milhares de portugueses cristãos-novos vieram ao Brasil, mas não constituíram comunidades judaicas organizadas.
Até a proclamação da independência, em 1822, o catolicismo era a religião oficial e não havia liberdade para a prática de outras religiões. Os cristãos-novos participaram da vida colonial, social, cultural e economicamente, com destaque para os engenhos de açúcar na Bahia, Paraíba e Pernambuco. Sua ascensão social e econômica enfrentava restrições. Não podiam pertencer às Irmandades de Misericórdia e às Câmaras Municipais, nem casar com “cristãos-velhos”, por causa dos estatutos de “pureza de sangue”.
Durante a maior parte do período colonial, esteve ativo no Brasil o Tribunal do Santo Ofício da Inquisição, estabelecido em Portugal em 1536 e que funcionou na Metrópole até 1821. A conversão dos povos não católicos nas Américas (como as culturas indígenas e pré-colombianas) era uma ação central no processo de expansão dos impérios português e espanhol. A Inquisição enviou Visitações a partir de 1591 e delegou poder aos bispos locais. As mais conhecidas foram as Visitações de 1591-93, na Bahia; 1593-95, em Pernambuco; 1618, na Bahia; em torno de 1627, no Sudeste; e as de 1763 e 1769, no Grão-Pará, norte do país. No século 18, a Inquisição também esteve ativa na Paraíba, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Em 1773, durante o governo do Marquês de Pombal, a diferenciação entre novos e velhos cristãos foi abolida, e a Inquisição deixou de atuar. Apesar de sua ação, uma significativa porosidade social permitiu aos cristãos-novos formas de ascensão social e econômica e estratégias de perpetuar a identidade.
Segundo Wiznitzer, nos dois séculos e meio de ação da Inquisição no Brasil, cerca de 25 mil pessoas foram processadas por variadas acusações, e 1.500 foram condenadas à morte. Cerca de 400 pessoas acusadas de “práticas judaizantes” foram processadas, a maioria condenada à prisão e 18 à morte, em Lisboa. Três escritores cristãos-novos se destacaram no período colonial com uma obra que revela elementos de expressão judaica: Bento Teixeira, com a Prosopopéia; Ambrósio Fernandes Brandão, autor de Diálogos das Grandezas do Brasil (ambos do séc. 16); e o teatrólogo Antônio José da Silva, “o Judeu”, que viveu parte da vida em Portugal, parte no Brasil, tornou-se um dos mais conhecidos autores de teatro e foi condenado à morte pela Inquisição, em 1739. O antissemitismo da Inquisição permaneceu no imaginário do país, embora sem ligação objetiva com a história moderna e contemporânea das comunidades judaicas que começaram a se estabelecer no Brasil a partir do século 19 e, principalmente, no século 20.
A primeira comunidade judaica organizada foi formada em Recife, Pernambuco, na região Nordeste do território, entre 1630 e 1654, durante o período de ocupação colonial holandesa, que permitiu a liberdade de religião e defendeu legalmente judeus e cristãos-novos das restrições impostas por Portugal. Segundo Wiznitzer, o número de judeus teria chegado, em 1644, a 1.450. Em 1636, os judeus fundaram em Recife a primeira sinagoga em solo brasileiro (e em todas as Américas): Kahal Kadosh Zur Israel (Santa Comunidade Rochedo de Israel). Com a expulsão dos holandeses em 1654, encerrou-se este capítulo da história judaica no país.
Após a Independência do Brasil, a Constituição de 1824 manteve o catolicismo como religião de Estado, mas proclamou a tolerância com relação a outras religiões e cultos realizados em espaços privados. Algumas dezenas de judeus vieram ao Brasil neste período. D. Pedro II, que assumiu o trono em 1832, era interessado por judaísmo, foi um hebraísta, mantendo correspondências com ilustres judeus de sua época e tendo visitado a Terra Santa em uma de suas viagens internacionais.
A segunda comunidade judaica organizada no país foi fundada em Belém, a partir da imigração de judeus do Marrocos. Atraídos pela riqueza da borracha, estabeleceram a sinagoga Shaar Hashamain em torno de 1824. Em 1842, foi fundado um cemitério judaico em Belém. Um novo ciclo da borracha, entre o final do século 19 e início do 20, atraiu mais imigrantes e formou núcleos judaicos em diversas localidades da Amazônia, como Itacoatiara, Cametá, Paratintins, Óbidos, Santarém, Humaitá e outras. Imigrantes judeus chegaram também a cidades como o Rio de Janeiro, onde fundaram, em 1840-50, a União Shel Guemilut Hassadim e, em 1867, a Alliance Israélite Universelle. Também para São Paulo houve um pequeno afluxo de imigrantes originários da Alsácia-Lorena.
A Constituição Republicana de 1891 garantiu a separação entre Estado e Igreja e proclamou a liberdade de religião, introduzindo o casamento civil e os cemitérios laicos. A primeira imigração organizada no século 20 se deu no Rio Grande do Sul. Através da Jewish Colonization Association (JCA) e de acordos com o governo do Estado, centenas de imigrantes da Europa Oriental se estabeleceram em colônias agrícolas, a exemplo das colônias que foram instaladas na Argentina, a partir de 1893. A primeira colônia, de 4.472 hectares, se estabeleceu em Philippson, na região de Santa Maria, em 1904, com 37 famílias originárias da Bessarábia.
A partir dos anos da Primeira Guerra Mundial e até os anos 1920-30, imigrantes judeus da Europa Oriental e Ocidental e do Oriente Médio formaram comunidades estruturadas nas principais cidades do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e Salvador. Pequenos núcleos formaram-se em dezenas de cidades do interior, acompanhando principalmente os ciclos econômicos. Em muitos locais, tiveram o apoio de entidades internacionais, principalmente JCA, Joint, Emigdirect e Hias.
Na época da Primeira Guerra Mundial, a população judaica do país atingiu entre cinco e sete mil pessoas. Nas décadas de 1920 e 1930, imigraram ao país cerca de 30 mil judeus, chegando seu número a cerca de 56 mil nos anos 1930. De acordo com estatísticas oficiais, a população judaica por Estado era a seguinte, para os anos 1900, 1940 e 1950: São Paulo (226; 20.379; 26.443), Rio de Janeiro (25; 22.393, 33.270), Rio Grande do Sul (54, 6.619, 8.048), Bahia (17, 955, 1.076), Paraná (17, 1.033, 1.340) e Minas Gerais (37, 1.431, 1.528). Em Pernambuco, em 1920 havia cerca de 150 famílias.
Desde o final do século 19, e em especial após a abolição da escravidão em 1888, o Brasil tornara-se um “país de imigrantes”, em um ambiente de tolerância religiosa, intensa permeabilidade social e cultural e oportunidades de ascensão econômica, que não foi bloqueada por manifestações de preconceito e racismo. Desde os anos 1880 e até os anos 1940, o Brasil recebeu cerca de quatro milhões de imigrantes (dos quais 65 mil judeus, até 1942).
Estes imigrantes, com sua cultura e seu dinamismo social e econômico, participaram do desenvolvimento do país. Além da liberdade religiosa oficial, a legislação brasileira era tolerante com imigrantes europeus, e havia brechas que permitiam a entrada de mais imigrantes, apesar da burocracia legal e da necessidade de “cartas de chamada”. A partir dos anos 1920, o Brasil tornara-se um destino desejável e viável, dadas as restrições e quotas impostas pelos Estados Unidos, Canadá e Argentina. Na década de 1920, mais de 10% dos judeus que emigraram da Europa escolheram o Brasil como destino e, entre 1920 e 1930, cerca de metade dos imigrantes da Europa Oriental que chegaram ao Brasil eram judeus.
A organização comunitária foi outro fator decisivo para uma inserção bem sucedida. Nos núcleos urbanos, como Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Recife, Belém e Santos havia organizações assistenciais, sinagoga, escola, cemitério, entidades cultuais e recreativas, movimentos políticos e imprensa. Em 1929, existiam 25 escolas judaicas no país. Em São Paulo, por exemplo, nos anos 1920 a 1930 havia seis diferentes entidades assistenciais na comunidade que ofereciam todo o apoio necessário aos imigrantes, desde a chegada no porto, assistência a mulheres grávidas, até mesmo um aporte capital para começar um trabalho, em geral mascatear mercadorias.
A vida comunitária se desenvolvia também em torno da sinagoga, dos clubes sociais, esportivos e culturais, de movimentos políticos e uma imprensa ativa. Muitos imigrantes judeus urbanos trabalharam como mascates, mas também como artesãos e comerciantes; outros se tornaram industriais em ramos como o têxtil e o de móveis. Mais tarde, a partir dos anos 1960, uma significativa parcela passou a exercer atividades de profissionais liberais, como médicos, administradores, engenheiros, professores universitários, jornalistas, editores, psicólogos e demais profissões.
No Brasil, as mulheres têm sido muito ativas na comunidade, em instituições como a Wizo e a Naamat Pioneiras, fundando e dirigindo entidades assistenciais, que protegiam as mulheres e as crianças, e também como voluntárias na área assistencial, como no caso do Departamento de Voluntárias do Hospital Israelita Albert Einstein.
As comunidades mantinham intensa atividade política, com movimentos de esquerda e partidos sionistas, e diversas combinações entre eles. O 1° Congresso Sionista no Brasil deu-se em 1922, reunindo quatro movimentos: Ahavat Sion (São Paulo), Tiferet Sion (Rio de Janeiro, de 1919), Shalom Sion (Curitiba) e Ahavat Sion (Pará), que fundaram a Federação Sionista do Brasil. Um ano antes, em 1921, um delegado brasileiro participou do 12° Congresso Sionista, em Karlbad. Em 1929, uma eleição para escolher o delegado brasileiro ao 16° Congresso Sionista contou com dois candidatos que tiveram, na soma, 1.260 votos, e em 1934, para o 18° Congresso, o total de votos foi de 2.647 votos.
Os movimentos de esquerda também foram significativos em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Belo Horizonte. O denso movimento dos judeus de esquerda no Rio de Janeiro se aglutinou em torno da Biblioteca Scholem Aleichem, da Brazkcor, Sociedade Brasileira Pró-Colonização Judaica na União Soviética, e do Centro Operário Morris Vinchevsky. Em São Paulo, havia os grupos Cultura e Progresso e, já em 1954, o Instituto Cultural israelita Brasileiro (Icib), a Casa do Povo, de tendência comunista, junto ao Teatro de Arte Israelita Brasileiro (Taib). A língua e a cultura idiche foram um aglutinador importante destes movimentos.
O primeiro jornal judaico editado em idiche no Brazil foi Di Menscheit, em 1915 em Porto Alegre, e as comunidades nas várias cidades mantiveram uma intensa atividade de imprensa, de teatro e cultural em geral. Em São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro os judeus se concentraram em bairros definidos: Bom Retiro, Bonfim e Praça Onze, respectivamente, que tem seus cronistas e escritores, como Eliezer Levin, Samuel Malamud e Moacyr Scliar (este último a mais importante expressão literária judaica no país).
Nos anos 1920 e 1930, vivendo concentrados em alguns poucos núcleos urbanos e com uma atividade econômica, social e cultural pública, os judeus se tornaram um dos grupos de imigrantes “mais visíveis”, segundo a expressão do historiador Jeff H. Lesser e, assim, passaram a ser parte do jogo e do interesse político local, nacional e internacional, com o surgimento de estereótipos e manipulação política, especialmente durante o regime Vargas (1930-1945), quando se criou no país uma “questão judaica”, envolvendo interesses políticos, restrições e leis que proibiram formalmente a imigração judaica ao Brasil, com as circulares secretas do Itamaraty, restringindo a entrada de refugiados judeus mesmo durante a guerra. O golpe do Estado Novo, em 1937, foi dado por Vargas com o pretexto forjado de que um plano de revolução comunista estava em marcha, o “Plano Cohen”, com evidente ressonância judaica.
Apesar disso, a imigração judaica continuou, principalmente através de negociações caso a caso, mas não de forma organizada por meio de entidades assistenciais. Cerca de 17.500 judeus entraram no país entre 1933 e 1939, mas muitos refugiados da Europa ocupada pela Alemanha nazista tiveram o visto negado e tiveram como destino o extermínio no Holocausto. Nesse período, houve diplomatas que salvaram judeus, como o embaixador Souza Dantas.
Durante os anos do Estado-Novo (1937) e da Segunda Guerra Mundial, um clima geral de xenofobia estava presente em círculos do governo e em setores de suas elites políticas e intelectuais. O ensino de línguas estrangeiras e a publicação de jornais em línguas estrangeiras foi banido, e as organizações de imigrantes tiveram que “nacionalizar” seus nomes e eleger diretorias com brasileiros natos. Como regra, estas foram restrições impostas a todos os grupos imigrantes. Não obstante a ditadura e o clima nacionalista xenófobo, as organizações judaicas adequaram-se à legislação e souberam enfrentar as restrições sem deixar de funcionar. As escolas continuaram a ensinar hebraico e cultura judaica, as sinagogas mantiveram seus cultos, programas de rádio tocavam músicas judaicas e inúmeras organizações foram fundadas neste período. O antissemitismo não significou ações públicas contra os judeus dentro do Brasil e os que conseguiram imigrar.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as comunidades participaram das campanhas em prol do esforço de guerra do Brasil, que rompeu relações com o Eixo em agosto de 1942, seguindo uma política de alinhamento com os Estados Unidos e com os Aliados. A comunidade judaica do Brasil doou cinco aviões para a recém criada Aviação Militar do Brasil, em 1942, e criou vários comitês para auxiliar os refugiados de guerra na Europa, alguns ligados à Cruz Vermelha. Também durante a guerra, várias campanhas foram realizadas em prol dos refugiados na Europa. Em julho de 1944, o Brasil enviou à Itália a Força Expedicionária Brasileira (FEB), com mais de 30 mil homens. Havia 42 judeus na FEB, entre eles o artista plástico Carlos Scliar, que publicou depois um Álbum de Guerra e Boris Schnaiderman, que publicou Guerra em Surdina, romance testemunhal da FEB.
Entre 1933 e 1938, esteve ativo no Brasil o movimento fascista Ação Integralista Brasileira (AIB), liderada por Plínio Salgado, Gustavo Barroso e Miguel Reale. Mimetizando o fascismo, o Integralismo tinha uma plataforma antissemita. Gustavo Barroso, o chefe das milícias, era o principal pregador antissemita. Traduziu “Os Protocolos dos Sábios de Sião” e fez várias versões adaptadas ao Brasil, entre elas “A Sinagoga Paulista”, “Brasil, colônia de banqueiros” e “História secreta do Brasil”. No principal jornal integralista, Barroso, também membro da Academia Brasileira de Letras, mantinha a coluna “Judaísmo internacional”. No entanto, não há registros documentados de ações e violência aberta contra as comunidades judaicas. Em Curitiba, Baruch Schulman escreveu, em 1937, Em Legítima Defesa, uma publicação em defesa dos judeus. Em Belo Horizonte, Isaías Golgher criou um Comitê Anti-Integralista. Um grupo de intelectuais brasileiros, apoiado pela Jewish Colonization Association (JCA) e pela companhia Klabin, publicou em 1933 um livro em defesa dos judeus chamado Por que ser antissemita?Um inquérito entre intelectuais brasileiros.
Em São Paulo, em 1946, foi fundada Federação Israelita do Estado de São Paulo, de linha sionista, para organizar a imigração do pós-guerra dos judeus refugiados na Europa para o Brasil. O movimento sionista, que havia sido inativo durante aqueles anos, ressurgiu e passou a ter atuação pública. A militância judaica de esquerda também voltou a ser muito ativa, inclusive nas fileiras do Partido Comunista. Em 1948, foi fundada a Confederação das Entidades Representativas da Coletividade Israelita do Brasil – depois Confederação Israelita do Brasil (Conib).
O diplomata brasileiro Oswaldo Aranha presidiu, em 1947, a reunião da Assembléia Gerald a ONU que votou a Partilha da Palestina e engendrou a criação do Estado de Israel, em 1948. O Brasil reconheceu Israel em 1949 e abriu uma embaixada em Tel Aviv em 1952. No período 1956–57, cerca de 2.500 judeus do Egito, mil do Norte da África (principalmente Marrocos) e alguns milhares de judeus da Hungria entraram no Brasil. Importantes organizações foram também fundadas no pós-guerra nas principais capitais e a vida institucional judaica se desenvolveu plenamente. Apenas como exemplo: em São Paulo foram fundados o clube Hebraica, em 1953, e o Hospital Israelita Albert Einstein, inaugurado em 1971.
O texto acima é do historiador Roney Cytrynowicz.
Bibliografia básica:
- Calaça, Carlos Eduardo e Maio, Marcos Chor. “Cristãos Novos e Judeus: Um Balanço da Bibliografia sobre o Antissemitismo no Brasil”. BIB, Rio de Janeiro, n° 49, 1° semestre de 2000, pp. 15-50 
- Cytrynowicz, Roney. Verbete “Brazil”. Encylopaedia Judaica, Gale/Keter Publishing House, 2006. 
- Falbel, Nachman. Estudos sobre a comunidade judaica no Brasil. São Paulo, Federação Israelita do Estado de São Paulo, 1984 
- Lesser, Jeffrey H. Welcoming the Undiserables: Brazil and the Jewish Question. University of California Press, 1995 
-Lesser, Jeffrey H. Pawns of the Powerfull. Jewish Immigration to Brazil 1904-1945. Tese (PhD em História). New York University, 1989 
-Maio, Marcos Chor. “Qual anti-semitismo? Relativizando a questão judaica no Brasil dos anos 30”. In: Pandolfi, Dulce (org.). Repensando o Estado Novo, Rio de Janeiro, FGV, 1999, pp. 239 e 239 
-Malamud, Samuel. Documentário. Contribuição judaica à memória da comunidade judaica brasileira. São Paulo, Imago, 1992 
-Milgram, Avraham. Os judeus do Vaticano. A tentativa de salvação de católicos – não-arianos – da Alemanha ao Brasil através do Vaticano (1939-1942) 
-Rattner, Henrique. Tradição e Ruptura (A comunidade judaica em São Paulo). São Paulo, Ática, 1977
- Wiznitzer, Arnold. Os judeus no Brasil colonial, São Paulo, Edusp/Pioneira, 1960

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