terça-feira, 26 de outubro de 2010

O Caso da Caveira Flutuante


O Caso da Caveira Flutuante:
 Por Yossi Marcus – diretor do Centro Chabad em S. Matheus, Califórnia
  Um homem que saiu para um passeio à beira do rio notou algo estranho e assustador: uma caveira flutuando na superfície da água. Sua reação foi incomum. Não pegou seu celular nem sua câmera digital. Em vez disso, voltou-se para a caveira e pronunciou as seguintes seis palavras em aramaico: "Ahl d'ateiff aftfuch, v'sof mitofayich yitufun." Se tivesse falado em português, teria dito isso: "Você se afogou porque afogou outros. E em última análise, aqueles que o afogaram você também afogará." Um tanto menos poético em nosso idioma, mas essencialmente, o mesmo teor.

O motivo pelo qual ele usou aramaico foi porque na época em que o incidente ocorreu – próximo ao final da era do Segundo Templo – o aramaico ainda não era uma língua extinta. Na verdade, estava bem vivo, especialmente entre os judeus que viviam na Babilônia.

O homem que caminhava ao longo do rio tinha vivido na Babilônia até os quarenta anos. Então emigrou para a cidade sagrada de Jerusalém para estudar aos pés de Shma'aya e Avtalyon, dois irmãos de origem grega, que tinham se convertido ao Judaísmo e surgiram para se tornarem os principais eruditos judaicos daquela época.

O homem era Hilel, autor de conhecidas declarações como: "Se eu não for por mim, quem será" e "Aquilo que é odioso a você, não o faça ao seu amigo" e outras. Ficou famoso por sua profunda sabedoria e extraordinária paciência.

Como Moshê, Hilel era conhecido por sua humildade, e também viveu por cento e vinte anos. Segundo a tradição cabalista, ele e Moshê partilharam a mesma alma.

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