sábado, 30 de outubro de 2010

Lashon Hará ( má língua).


O Midrash escreve que a pessoa é atacada pela lepra por causa do pecado da calúnia e da maledicência. 
Faz esta dedução transformando a palavra Metsorá (leproso) por Motsi Rá (faz sair o mal da boca).
O leproso devia morar fora do acampamento, tal como o caluniador que deve ser isolado por causa por causa de seu Lashon Hará (má língua).
"O caluniador é mais culpado que o assassino, pois este mata uma só pessoa, e o caluniador mata três (ele mesmo, quem dá ouvido à calunia e o caluniado)."
Mesmo quando não se da fé ao caluniador pelo que disse, alguma coisa fica na memória  contra a vítima.
A língua má foi comparada a uma flexa e não a uma espada, pois mata mesmo de longe; o caluniador está em Roma e mata na Síria; está na Siria e mata em Roma. 
"Quatro categorias de pessoas não gozarão do esplendor Divino: os caçoadores os hipócritas, os mentirosos e os que falam mal do próximo".

Tudo o que falou o Eterno, faremos

Mais adiante (Éxodo 24:7) o povo exclamará: "Faremos e ouviremos". Nesta fase, o povo buscava um compromisso religioso que exigisse dele "faze", cumprir ordens, como se o judaísmo fosse meramente uma Lei, um modo de vida que envolve exclusivamente ação, e não uma maneira de pensar, com crenças e opiniões. É só depois da revelação do Sinai detalhada em uma série de leis relativa à preservação da vida e da sociedade, como também a observância de rituais e cerimônias, que o povo aceita não apenas agir mas também ouvir à medida que agem, e conseqüentemente, atender não a ordem de uma letra morta mas, sim, à palavra de D-us vivo. A declaração Nassê VeNishmá foi aclamada por muitas gerações como uma expressão da essência do compromisso religioso judaico, pois o judaísmo significa "fazer" e "ouvir".
Ambos os termos são considerados como os dois lados de uma mesma moeda: Ouvimos à medida que fazemos e fazemos a medida que ouvimos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Amigos espero que se sirvam dos abaixo aplicados que tenho certeza será para o engrandecimento de todos que desejam ou tenham sede de saber as suas origens não pretendo com o mesmo criar discusões ou atrito com A ou  B. Mas engrandecer nossa cultura sabendo quem sou de onde venho ou para onde vou, hoje sei que tenho um passado e que pertenco a um povo, povo este que ao longo de tantos percalços e perseguições nunca conseguiram nós extinguir pois fazemos parte da promessa que o Eterno Bendito seja o seu Nome fez a Avraham. O Altíssimo disse a Avraham "Ergue os olhos e olha do lugar em que estás, para o norte e para o sul, para o oriente e o ocidente. Toda a terra que vês, eu te darei, a ti e tua posteridade para sempre. tornarei a tua posteridade como poeira da terra: quem puder contar os grãos de poeira da terra poderá contar os teus descendentes!" (Berechit 13: 14-16; Pois Eu sou D’us, não mudo, portanto vós, filhos de Yaacov, não são consumidos." (Malachi 3:6) – a eternidade do povo judeu. "Somente se o sol, a lua e as estrelas desaparecerem, a semente de Israel cessará de ser uma nação." (Yirmiyáhu 31:35) peço humildemente que engrandeçam o mesmo com palavras que nos edifiquem contribuindo para que sejamo um só. Como o Eterno Baruch Hashem é Um Só!
                                      SHALOM ADONAI!

OS FILHOS DOS FORÇADOS RETORNANDO

OS FILHOS DOS FORÇADOS RETORNANDO

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Os Filhos dos Forçados Retornando

Artigo de Tiago da Rocha Sales (Ia'aqob Tsur)
Sem dúvida alguma, vivemos em um tempo crucial para a história do judaísmo atual. As inúmeras descobertas no que se refere aos estudos antropológicos, históricos e genéticos, lançam nova luz para a continuidade da História do Povo de Israel. Sabemos que através dos tempos, nosso povo tem sofrido inúmeras perseguições e por conta disto, a cada perseguição a nossa história é recontada e muitas vezes remodelada.

Os Filhos dos Forçados Retornando

Artigo de Tiago da Rocha Sales (Ia'aqob Tsur)
Sem dúvida alguma, vivemos em um tempo crucial para a história do judaísmo atual. As inúmeras descobertas no que se refere aos estudos antropológicos, históricos e genéticos, lançam nova luz para a continuidade da História do Povo de Israel. Sabemos que através dos tempos, nosso povo tem sofrido inúmeras perseguições e por conta disto, a cada perseguição a nossa história é recontada e muitas vezes remodelada.
Todos aqui temos conhecimento dos Beta Israel, que indubitavelmente são descendentes da Rainha de Sabá com o Rei Salomão. Também ouvimos falar dos Benei Menashé, e tantos outros grupos que de umas décadas para cá, estão acordando do seu coma de anos, séculos, milênios... e tentamvoltar para o caminho dos seus antepassados Judeus.
Costumo dizer, que o judaísmo por escolha de D’us, é a “religião” jurídica por excelência. Isto é de fundamental importância. Esta consciência de que no judaísmo, toda a vida judaica deve estar pautada no que a Toráh e a Halakha determina para que ledor vador (de geração em geração), a herança de nosso Pai Jacó, seja mantida.
Todos aqui presentes, sabemos que durante muito tempo a nossa real história, foi mantida em segredo tanto por nossos antepassados, quanto por aqueles que por maior Mazal que nós outros, conseguiram viver seu judaísmo abertamente.
Até muitas décadas atrás a maioria senão todos da Comunidade judaica oficial tratava a nossa história à meia boca, procurando os cantos das sinagogas para falarem, muitas vezes com receio sobre o fato de que neste solo chamado Brasil, estão em maior número os descendentes daqueles Judeus Hispano-Portugueses que vieram para cá, com a alcunha de cristãos, para construírem suas histórias e quando pudessem, voltarem a praticar seu judaísmo abertamente.
Também haviam, os que por pura falta de conhecimento, jamais poderiam imaginar que gente simples, sertaneja, católicos devotos, “ateus” convictos, intelectuais, e tantos outros poderiam na marra, levarem nas suas veias o legado dos seus antepassados sefaradim .
Hoje graças a D’us, estamos nós aqui novamente, tentando mais uma vez voltarmos a praticar o nosso judaísmo que nos pertence por direito. Cá também neste meio, estou eu Tiago da Rocha Sales, um baiano e judeu convicto, que descobriu a sua origem, e que a troncos e barrancos, errando tentando acertar decide através da consciência e do estudo, não mais viver à margem do judaísmo, mas entrar na terra de cabeça erguida para viver de fato, sabendo dos seus DEVERES e dos seus DIREITOS.
E em meio a tantos deveres está um dos grandes, do qual norteia toda a vida judaica que é o Shabat!
Ele é a primeira das datas santas. Isto é muito interessante pois a primeira festa que D’us nos deu não foi Pêssach, Shavuót, Sukót ou Kipur. Não! Foi O SHABAT.
Muito se tem dito através dos tempos, em nossa própria Toráh (Oral e Escrita) sobre a importância do Shabat. Dentre as muitas instruções destaco duas, das quais são a base para um verdadeiro entendimento sobre o seu significado: “Shamor VeZachor”, guarda e lembra!
Infelizmente existem dois extremos no nosso meio. E a Toráh nos adverte sobre esta questão, nos orientando a sempre sermos centrados. Existem aqueles que por imporem a si próprios limites para o Shabat, acabam tirando o caráter “deleitoso” que o Shabat deve ter. E existem também o outro extremo. Aquele que faz do Shabat um “deleite” tão grande que acaba por profanar o Shabat.
O que sabemos amigos é que se quisermos verdadeiramente vivenciarmos esta festa semanal, esta mitsváh dada pelo Santo Bendito seja Ele, à nós como um sinal entre nós e Ele, precisamos compreender que além de tudo o este nosso feriado semanal, deve ser preparado já após a havdaláh, a finalização do Shabat.
Já no primeiro dia da semana devemos cuidar para que quando chegue a véspera do Shabat, na sexta-feira, tudo já esteja praticamente pronto para que possamos realmente guardar e lembrar, tornando-o um dia separado dos demais e deleitoso.
Faça do Shabat um dia diferente de todos os outros dias da semana. Se o seu Shabat é exatamente igual ou parecido com os outros dias da sua semana, existe uma grande falha aí, e por isso precisa ser corrigida.
É no shabat, que comemos a nossa melhor comida. Mesmo um pobre come como um rei no Shabat. Costumo dizer que quem não tem tanto dinheiro assim para comer carne kasher todos os dias, faça um esforço comprando comer carne kasher para comer somente no shabat. Nos outros dias da semana, coma outros alimentos ricos em proteína. Sua saúde e seu bolso também agradecerão!
Separe sua melhor roupa e faça dela uma “roupa de ver D’us”, vestindo-a somente em Shabat. Enfim, prepare e separe todo o melhor que você tiver para o dia de Shabat para que você possa vivenciá-lo verdadeiramente guardando e lembrando, separando e se deleitando. A importância do Shabat é tão grande, que mesmo no período de avelut (luto) , o avel (enlutado) deve interromper o luto para celebrar o Shabat.
Segue abaixo um pequeno guia para o Shabat escrito por um Grande Rabino Ashkenazia, o Reb Zalman S. Shalomi:
· Limpe a casa na sexta-feira antes do por do sol, mesmo que já esteja limpa ou com pouca coisa para arrumar. Tome um banho em honra do Shabat, apare sua barba se preferir, ou arrume o cabelo.
· Agora, desacelere-se. Cantarole uma melodia devagar. Mude suas roupas, escolha coisas que você nunca usa a não ser no Shabat. Reserve algum dinheiro para tsedaká (doação) para ser dado numa esquina, como quiser, antes de acender as velas de Shabat.
· Sente-se num lugar onde possa ficar sozinho, sem falar. Faça uma teshuvá (retorno a D'us) pela semana. Deixe os eventos da semana desfilarem perante os olhos de sua mente. Separe o que foi bom do que foi ruim, apresente o que foi ruim a D'us e peça perdão. Se há alguém com quem você tenha se zangado durante a semana, procure-o, peça desculpas, reconcilie-se com D'us e os humanos. Respire fundo, recorde um pouco mais e centralize-se no estado parassimpático de consciência. Tenha o cuidado de mudar seus sentidos para o clima de Shabat.
· Acenda as velas, estude um pouco de Torá. Se uma personagem histórica o intriga especialmente, imagine-a como uma convidada em espírito.
· Aceite sobre si a regra de não falar sobre coisas do dia-a-dia, sem formalidades e nem falas predeterminadas. Se possível, passe a falar em hebraico.
· Chegue cedo no trabalho e, antes de começar, reze para que tenha capacidade de servir a D'us durante o seu serviço.
· Faça o kidush (santificação do tempo do Shabat sobre o vinho). Beba o vinho como um presente especial das mãos da D’us para o Shabat. Quando se sentar à mesa, faça netilat yadaim e coma um pouco de chalá (pão de shabat) depois da bênção. Considere o ato de comer como uma mitzvá, um ato sagrado, mergulhando primeiro o pão em sal. Coma falando pouco, a não ser sobre coisas que tenham a ver com Shabat, a Torá e a oração. Cante. Durante a refeição, tenha a intenção de ser como um sacerdote que oferece os reinos minerais, animal e vegetal a D'us. Imagine que você é a oferenda e que a mesa é o altar. Aprecie a comida mastigando devagar e dê graças, por este sentido de prazer que D'us nos deu.
· Cante algumas canções tiradas do livro de rezas. Então recite a bênção após as refeições devagar e com gratidão. Esteja presente em cada palavra que pronunciar.
Estes são conselhos sábios amigos! Espero que todos nós nos esforcemos para entendermos verdadeiramente o que é o Shabat.
Há Kadosh Baruch Hu dê a toda a casa de Israel saúde e vigor para continuarmos nossa missão como judeus que somos! Nem mais nem menos daquilo que precisamos ser: Judeus!
SHABAT SHALOM!!!
Tiago da Rocha Sales (Ia’aqob Tsur)

Costumes de cristãos-novos nas tradições familiares


Costumes de cristãos-novos nas tradições familiares

Em 1997, o Professor Eduardo Mayone Dias, professor emérito da Universidade da Califórnia (UCLA), sugeriu uma lista de perguntas e de costumes que podem indicar uma possível origem judaica de uma família. A lista original do Prof. Dias foi expandida e adaptada, mas é ainda incompleta, pois não abrange todos os costumes possíveis. São apresentadas práticas possivelmente já esquecidas pelas tradições familiares no decorrer dos tempos. Compare tais práticas com as tradições de sua família, se possível com a ajuda dos familiares mais antigos que possuir (pais, tios, avós, bisavós).

Família

Alguém, pai, avô, ou outro parente, já falou algo sobre a família ser de judeus?
Na cidade em que a família morava, há algum judeu ou comunidade judaica antiga?
Alguém da família fala/falava alguma língua desconhecida? Parecia com o espanhol? Era totalmente desconhecida?
Algum parente evita ou evitava igrejas católicas?
As Igrejas, mesmo católicas, que os familiares freqüentavam não tinham imagens?
As Igrejas tinham divisão, com local para os homens e local para as mulheres ficarem?
Qual a relação dos familiares com a igreja católica e com os membros do clero? (uma relação de aversão, ironia, chacota, raiva, desprezo pode indicar origem judaica)
Alguém da família participava de reuniões secretas, ou de encontros onde só homens ou só os pais podiam ir? Ou de algum grupo de oração secreto?
Os nomes bíblicos são/eram comuns entre os familiares?

Ritos Natalícios

Colocar a cabeça de um galo em cima da porta do quarto onde o nascimento iria acontecer.
Depois do nascimento, a mãe não deveria descobrir-se ou mudar de roupas durante 30 dias. Ela deveria permanecer em repouso em sua cama, e afastada do contato com outras pessoas, pois segundo a Lei, a mulher fica impura durante vários dias após um parto (veja o livro de Levítico, capítulo 12). Parecida com esta prática é a de afastar-se do contato com o esposo no período menstrual, em que também é considerada impura (Levítico 15, 19-33).
Ainda durante esses trinta dias, a mulher só comia frango, de manhã, de tarde e de noite. Dava “sustância”, força para a recuperação.
Lançar uma moeda prateada na primeira água de banho do bebê.
Dizer uma oração oito dias depois de nascimento na qual o nome do bebê é citado.
Realizar a circuncisão ou mesmo batizar o menino ao oitavo dia de nascido.
Acender alguma vela ou lamparina no quarto onde o parto ia acontecer, porque o menino não podia ficar no escuro até ser batizado (ou circuncidado).
Logo após o batismo, raspar o óleo da crisma e colocar sal na boca da criança.

Ritos Matrimoniais

Os noivos e seus padrinhos e madrinhas deveriam jejuar no dia do casamento.
Na cerimônia, as mãos dos noivos eram envoltas por um pano branco, enquanto fazia-se uma oração.
Da cerimônia seguia-se uma refeição leve: vinho, ervas, mel, sal e pão sem fermento.
Noivo e noiva comiam e tomavam do mesmo prato e copo.

Refeições

A prática de jejuns era comum.
Era proibido comer carne com sangue. Às vezes também se retiravam os nervos, com uma faca especial para tal.
O sangue caído ao chão no abate do animal era coberto com terra ou mesmo propositalmente derramado todo ao chão e depois coberto com terra.
A faca usada no abate de animais para consumo era testada na unha.
Ovos com mancha de sangue eram jogados fora.
Não se comia carne de porco, pois é considerada impura.
Não era permitido cozinhar carne e leite juntos. Ás vezes esperava-se um certo tempo entre a ingestão do leite e da carne.
Comia-se apenas comida preparada pela mãe ou pela avó materna.
Um menino deveria jejuar durante 24 horas antes de completar sete anos.
Costumava-se beijar qualquer pedaço de pão que cai no chão.
Era proibido comer carne de animal de sangue quente que não tivesse sido sangrado.
Havia certas restrições quanto aos tipos de peixe comestíveis: os peixes “de couro” (sem escamas) não serviam para consumo, e às vezes só os peixes do mar podiam ser ingeridos. Moluscos e mariscos também eram proibidos.

Costumes

Acender velas nas sextas-feiras à noite.
Celebrar a Páscoa, e jejuar durante a Semana Santa. As datas da Páscoa Cristã e da Páscoa judaica freqüentemente coincidem.
Limpar a casa nas sextas-feiras durante o dia.
Era proibido fazer qualquer coisa na sexta-feira à noite (até mesmo lavagem de cabelo).
Realizar alguma reunião familiar nas sextas-feiras à noite.
Aos sábados, velas eram acesas diante do oratório e deveriam queimar até o fim do dia.
Havia roupas especiais para o sábado. Às vezes eram simplesmente roupas novas ou roupas limpas.
Dizeres comuns: “O Sábado é o dia da glória”, ou “Deus te crie” (Hayim Tovim), para quando alguém espirrava.
Comemorações diferentes das católicas, como o “Dia Puro” (Yom Kippur) ou algum feriado de Primavera. Era costume de alguns acender no Natal oito velas.
Em imitação a alguns personagens bíblicos, quando acontecia algo importante, rasgavam-se as vestes.
Um costume ainda muito comum hoje em dia era varrer o chão longe da porta, ou varrer a casa de fora pra dentro, com a crença de que se o contrário fosse feito as visitas não voltariam mais. Na verdade esta prática está ligada ao respeito pela Mezuzah, que era pendurada nos portais de entrada, e passar o lixo por ela seria um sacrilégio.
Ao abençoar um filho, neto ou sobrinho, costumava-se fazer com a mão sobre a cabeça.
Como o dia judaico começa na noite do dia anterior, o início de um dia era marcado pelo despontar da primeira estrela no céu. Assim o sábado (dia de celebração nas casas judaicas), começava com o despontar da primeira estrela no céu da sexta-feira. Se uma pessoa demonstrasse alguma reação publicamente com relação a tal estrela, ela seria alvo de suspeitas. Um adulto consegue conter-se, mas uma criança não. Então ensinava-se às crianças a lenda de que apontar estrelas fazia crescer verrugas nos dedos.

Ritos Fúnebres

Cobrir todos os espelhos da casa.
Toda a água da casa do defunto era jogada fora.
Cortar as unhas do defunto (ou pelo menos um par delas) como também alguns fios de cabelo e envolver tudo em um pedaço de papel ou pano.
Lavar o corpo com água trazida da fonte em um recipiente novo, que nunca tenha sido usado, e vestir o corpo em roupas brancas, as mortalhas.
O corpo era velado durante um dia, e então uma procissão levava-o à igreja e de lá ao cemitério.
A casa então era lavada.
Durante uma semana manter-se-ia o quarto do finado iluminado.
A casa da família enlutada fechada ao máximo, durante uma semana, com incenso queimando pelos cômodos. Quase ninguém entrava ou saía durante esse período.
Os homens não se barbeavam durante trinta dias.
Manter o lugar do defunto à mesa, encher o prato dele ou dela e dar a comida a um mendigo.
Não comer carne durante uma semana depois de uma morte na família.
Jejuar no terceiro e oitavo dia e uma vez a cada três meses durante um ano.
Convidar um mendigo para comer e servir a comida que o morto mais gostava.
Colocar comida perto da cama do defunto.
Fazer a cama do defunto com linho fresco e queimar uma luz perto dela durante um ano.
As parentes mulheres deveriam cobrir suas cabeças e esconder as faces com uma manta.
Ir para o quarto do defunto por oito dias e dizer: "Que Deus te dê um boa noite. Você foi uma vez como nós, nós seremos como você ".
Passar uma moeda de ouro ou prata em cima da boca do defunto, e então dá-la a um mendigo.
Passar um pedaço de pão em cima dos olhos do defunto e dá-lo a um mendigo.
Dar esmolas em toda esquina antes da procissão funerária chegar ao cemitério.
Dar pelo menos para um mendigo um terno completo e comida aos Sábados durante um ano.
Ter várias luzes iluminando em véspera de Dia Puro, em memória do defunto.
Em algumas cidades havia o chamado “abafador”, que deveria ajudar alguém gravemente doente a ir embora antes que um médico viesse examiná-lo e descobrisse que o enfermo é judeu. O abafador, a portas fechadas, sufocava o doente, proferindo calmamente a frase “Vamos, meu filho, Nosso Senhor está esperando!”. Feito o trabalho, o corpo era recomposto e o abafador saía para dar a notícia aos parentes: “ele se foi como um passarinho...”.

Objetos

Estrela de Davi (estrela de 6 pontas), usada em paredes e em jóias, algumas vezes era vista como amuleto. 

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Barba

Barba          Motivo de mantê-la
        Por que é recomendado o uso da barba?          
RESPOSTA:
Consta no Zôhar, que a barba está ligada às treze medidas de misericórdia Divina. Ao deixar a barba crescer, o homem torna-se um recipiente para receber as bênçãos Divinas de saúde e sustento, tanto para ele quanto para sua família. No entanto, como toda mitsvá, devemos cumpri-la por ser um preceito da Torá, e não para obter a recompensa.
É proibido usar navalha, mas é possível aparar a barba com tesoura ou utilizar o barbeador. Neste caso, deve-se cuidar para que não seja "Double action" (dupla ação, com duas ou mais lâminas), o que vem indicado no próprio aparelho. A maioria dos aparelhos, salvo isto, não apresentam problemas.

Resumindo:

Resumindo:

Portanto, aquilo que começa como um inocente passeio à beira do rio acaba sendo uma passagem repleta de lições importantes.

Tudo aquilo que vai acaba voltando. Até o mal mais poderoso é passageiro.

Tudo aquilo que cruza seu caminho tem um propósito, e você deveria preencher aquele propósito. Nem sempre aquele propósito é aparente, mas devemos ao menos aproveitar aquelas situações nas quais o propósito é visível.

Até um faraó pode ser redimido, e será redimido quando chegar a hora.

E esta foi a história da caveira flutuante.

Zombando dos Pobres

Zombando dos Pobres

Se isso fosse tudo que podemos aprender com a declaração de Hilel, já seria suficiente, mas há algo mais. Eis aqui outro belo pensamento.

Parece estranho que Hilel, o homem da bondade, humildade e paciência impossível, admoestasse um homem morto! Segundo a tradição judaica, não se deve cumprir qualquer mitsvá perto de um túmulo. Fazê-lo é considerado como "zombar dos pobres" (loeg la'rash) pois aqueles que estão sob a terra não são mais capazes de cumprir mitsvot. Assim como você não se serve de um jantar suntuoso defronte a alguém incapaz de ter um pedaço de pão, ninguém deveria exibir tsitsit, por exemplo, na presença daqueles que não podem mais cumprir este mandamento.

Por quê, então, Hilel, o homem da bondade e humildade, repreendeu este pobre morto, que não poderia reagir à repreensão?

A resposta – diz o Rebe – é que quando Hilel avistou a caveira do faraó, pensou consigo mesmo: "Por que D'us fez com que eu tivesse esta visão?" Ele então chegou à conclusão de que finalmente tinha chegado a hora de a alma do faraó encontrar a paz. E ao usar o faraó como um exemplo para ensinar uma mensagem significativa, Hilel elevou a alma do faraó e concedeu-lhe a capacidade de encontrar a paz.

Resumindo:

Portanto, aquilo que começa como um inocente passeio à beira do rio acaba sendo uma passagem repleta de lições importantes.

Tudo aquilo que vai acaba voltando. Até o mal mais poderoso é passageiro.

Tudo aquilo que cruza seu caminho tem um propósito, e você deveria preencher aquele propósito. Nem sempre aquele propósito é aparente, mas devemos ao menos aproveitar aquelas situações nas quais o propósito é visível.

Até um faraó pode ser redimido, e será redimido quando chegar a hora.

E esta foi a história da caveira flutuante.

Faraó versus Moshê – 2º round

Faraó versus Moshê – 2º round

O neto de Maimônides, Rabi David Hanagid, cita uma tradição passada pelos "anteriores", que a caveira flutuante pertenceu a ninguém menos que o próprio faraó. Hilel, portanto, disse-lhe: "Como você ordenou que os bebês judeus fossem afogados no Nilo, você foi afogado." Foi especificamente Hilel que confrontou a caveira do faraó, pois como reencarnação de Moshê ele era a pessoa adequada para enfrentar o faraó.

Segundo essa interpretação, diz Rabi Isaac Luria, o famoso místico de Safed do século dezesseis, conhecido como "o Sagrado Ari", a segunda metade da declaração de Hilel está dirigida não ao faraó, mas ao povo judeu. "Assim como o faraó foi afogado, assim todos os perseguidores de Israel terminarão por se afogarem."

O Lubavitcher Rebe, Rabi Menachem Mendel Schneerson, de abençoada memória, viu nos comentários do Ari palavras de conforto para a alma exausta do judeu exilado, para a alma daquele que sente estar enfrentando um desafio insuperável, uma densa nuvem de escuridão. Hilel, o notável líder de Israel, volta-se a esta pessoa e diz: "Se o faraó, a personificação do mal, o homem que pôs medo até no coração de Moshê, a tal ponto que D'us teve de acalmá-lo e dizer: 'Vá ao faraó – Eu o acompanharei', terminou afogado num rio, certamente todos os faraós da História, todas as grandes serpentes que tentaram e tentarão afogá-lo por meio de perseguição física e espiritual – serão afogados também. Pois o mal não tem pernas para ficar em pé. Como a fumaça, obscurece nossa visão durante algum tempo, mas termina por desaparecer."


Maimônides e a Caveira

Um outro homem chamado Moshê, Maimônides, que viveu cerca de 1.000 anos depois da história da caveira, escreveu o seguinte em seu comentário sobre o Tratado Avot (Ética dos Pais") onde a história da caveira está registrada.

"Há conseqüências para nossas ações – conseqüências que refletem aquelas ações. Se você cometer assassinato e afogar outras pessoas num rio para ocultar seu crime, receberá seu castigo na forma de seu crime. Se você inventar algo injusto para se beneficiar às custas de outros, aquela injustiça terminará por ser usada contra você. Pelo lado positivo, se você introduzir algo que beneficie outros, aquilo também terminará por vir em seu benefício. Em hebraico, é chamado: midá k'neged midá – medida por medida.

Eis como Maimônides e outros comentaristas explicam a mensagem de Hilel.

O Caso da Caveira Flutuante


O Caso da Caveira Flutuante:
 Por Yossi Marcus – diretor do Centro Chabad em S. Matheus, Califórnia
  Um homem que saiu para um passeio à beira do rio notou algo estranho e assustador: uma caveira flutuando na superfície da água. Sua reação foi incomum. Não pegou seu celular nem sua câmera digital. Em vez disso, voltou-se para a caveira e pronunciou as seguintes seis palavras em aramaico: "Ahl d'ateiff aftfuch, v'sof mitofayich yitufun." Se tivesse falado em português, teria dito isso: "Você se afogou porque afogou outros. E em última análise, aqueles que o afogaram você também afogará." Um tanto menos poético em nosso idioma, mas essencialmente, o mesmo teor.

O motivo pelo qual ele usou aramaico foi porque na época em que o incidente ocorreu – próximo ao final da era do Segundo Templo – o aramaico ainda não era uma língua extinta. Na verdade, estava bem vivo, especialmente entre os judeus que viviam na Babilônia.

O homem que caminhava ao longo do rio tinha vivido na Babilônia até os quarenta anos. Então emigrou para a cidade sagrada de Jerusalém para estudar aos pés de Shma'aya e Avtalyon, dois irmãos de origem grega, que tinham se convertido ao Judaísmo e surgiram para se tornarem os principais eruditos judaicos daquela época.

O homem era Hilel, autor de conhecidas declarações como: "Se eu não for por mim, quem será" e "Aquilo que é odioso a você, não o faça ao seu amigo" e outras. Ficou famoso por sua profunda sabedoria e extraordinária paciência.

Como Moshê, Hilel era conhecido por sua humildade, e também viveu por cento e vinte anos. Segundo a tradição cabalista, ele e Moshê partilharam a mesma alma.

SUCOT: o significado das Quatro Espécies

Sucot
O significado das Quatro Espécies 

Nossos sábios procuram responder sobre o significado das Quatro Espécies, comparando-as aos quatro tipos de judeus que formam nosso povo.
O Etrog tem sabor e aroma, o Lulav tem sabor mas não tem aroma, a murta tem aroma mas não tem sabor e o salgueiro não possui nem um nem outro.
Da mesma forma também existem judeus que têm a seu crédito tanto as boas ações como o estudo da Torá; outros possuem apenas uma dessas virtudes e a outros ainda faltam-lhes ambas.
Assim como essas quatro variedades precisam ser reunidas para que seja cumprido o mandamento, assim também é necessário que as quatro categorias de judeus estejam unidas para formar uma comunidade, um povo.
A união é uma das bases da existência. Enquanto nos conservarmos unidos e um velar pelo bem-estar do outro, estará assegurado o futuro. Este é o intuito das quatro variedades de plantas - a reunião de todas as partes do povo, não excluindo os que desconhecem a tradição.
Quando seguramos as Quatro Espécies nas mãos, o Etrog, segundo a tradição, deve estar mais perto das Aravot do que das outras duas variedades. Com isto, mostramos que este não se recusa a se misturar com as espécies de menor valor, especialmente o salgueiro; o Etrog expressa a sua humildade e o desejo de união. Esta é a mais bela lição que as plantas nos oferecem.
http://www.chabad.org.br/principal/images/spacer.gif        Uma mensagem para o ano todo          
É preciso lembrar, no entanto, que apenas a união não é suficiente; cada um precisa esforçar-se para elevar-se à qualidade do Etrog. O que simboliza este? A sidra não tem, como as outras frutas, época certa de amadurecimento. É encontrada o ano todo.
Por outro lado, existem judeus cujo judaísmo e devoção dependem de certas condições ou épocas. Alguns, por exemplo, tornam-se religiosos nas horas difíceis - mas em tempos normais, quando tudo lhes corre bem, seu judaísmo não se manifesta. São os judeus de ocasião.
Outros seguem a tradição apenas em certos dias, por exemplo, nas Grandes Festas, mas durante o resto do ano mostram-se indiferentes à religião. São os judeus de temporada.
O verdadeiro judeu, no entanto, é aquele para quem o judaísmo não está condicionado a circunstâncias ou épocas. Este é representado pelo Etrog - "a fruta que pode ser encontrada na árvore o ano todo."
Dizem ainda os nossos sábios que as Quatro Espécies também representam a união dentro do indivíduo. O Etrog tem a aparência do coração; o Lulav da espinha dorsal; os Hadassím simbolizam os olhos e o salgueiro, a boca.
Todos os membros e sentidos devem estar unidos para desempenhar suas funções com perfeição. Se o coração sente uma coisa e a boca diz outra, o homem não é honesto. Se os olhos vêem a verdade e a espinha dorsal se curva diante da mentira porque esta é mais forte, o homem não é o que devia ser.
Mais uma lição nos traz o Etrog. A mitsvá principal em relação à sidra é que ela deve ser de propriedade da pessoa - de seu próprio jardim ou comprada com seu dinheiro. Com um Etrog alheio, não se cumpre o mandamento. O Etrog - coração do povo judeu - sempre deve ser dele mesmo, leal ao povo judeu e a D'us. Deve participar das alegrias e tristezas de sua gente. Se o coração do judeu está repleto de idéias e opiniões alheias, não é um coração judaico.
O Lulav - a espinha dorsal do povo judeu - deve também ser de sua propriedade, orgulhoso de sua lealdade para com os ideais de seu povo. Não deve se curvar nem se deixar influenciar pelos outros.
Os Hadassim - os olhos do povo judeu - devem sempre se dirigir para seu povo, à procura de meios para o ajudar. Se desviar o olhar e começar a imitar os outros, abandonará seus próprios valores.
A Aravá - a boca do judeu - deve ser primordialmente leal a si mesma. Quando um judeu calunia outro ou desdenha das tradições e ideais judaicos, espalha o ódio e o desprezo para com seu povo e causa vergonha a si mesmo. Uma boca judaica deve expressar os anseios do povo judeu, exigir todos seus direitos e defendê-lo de quaisquer ataques.
verdadeiro judeu, no entanto, é aquele para quem o judaísmo não está condicionado a circunstâncias ou épocas. Este é representado pelo Etrog - "a fruta que pode ser encontrada na árvore o ano todo."

Dizem ainda os nossos sábios que as Quatro Espécies também representam a união dentro do indivíduo. O Etrog tem a aparência do coração; o Lulav da espinha dorsal; os Hadassím simbolizam os olhos e o salgueiro, a boca.
Todos os membros e sentidos devem estar unidos para desempenhar suas funções com perfeição. Se o coração sente uma coisa e a boca diz outra, o homem não é honesto. Se os olhos vêem a verdade e a espinha dorsal se curva diante da mentira porque esta é mais forte, o homem não é o que devia ser.
Mais uma lição nos traz o Etrog. A mitsvá principal em relação à sidra é que ela deve ser de propriedade da pessoa - de seu próprio jardim ou comprada com seu dinheiro. Com um Etrog alheio, não se cumpre o mandamento. O Etrog - coração do povo judeu - sempre deve ser dele mesmo, leal ao povo judeu e a D'us. Deve participar das alegrias e tristezas de sua gente. Se o coração do judeu está repleto de idéias e opiniões alheias, não é um coração judaico.
O Lulav - a espinha dorsal do povo judeu - deve também ser de sua propriedade, orgulhoso de sua lealdade para com os ideais de seu povo. Não deve se curvar nem se deixar influenciar pelos outros.
Os Hadassim - os olhos do povo judeu - devem sempre se dirigir para seu povo, à procura de meios para o ajudar. Se desviar o olhar e começar a imitar os outros, abandonará seus próprios valores.
A Aravá - a boca do judeu - deve ser primordialmente leal a si mesma. Quando um judeu calunia outro ou desdenha das tradições e ideais judaicos, espalha o ódio e o desprezo para com seu povo e causa vergonha a si mesmo. Uma boca judaica deve expressar os anseios do povo judeu, exigir todos seus direitos e defendê-lo de quaisquer ataques.



        O significado das Quatro Espécies







Sucot
O significado das Quatro Espécies 

Nossos sábios procuram responder sobre o significado das Quatro Espécies, comparando-as aos quatro tipos de judeus que formam nosso povo.
O Etrog tem sabor e aroma, o Lulav tem sabor mas não tem aroma, a murta tem aroma mas não tem sabor e o salgueiro não possui nem um nem outro.
Da mesma forma também existem judeus que têm a seu crédito tanto as boas ações como o estudo da Torá; outros possuem apenas uma dessas virtudes e a outros ainda faltam-lhes ambas.
Assim como essas quatro variedades precisam ser reunidas para que seja cumprido o mandamento, assim também é necessário que as quatro categorias de judeus estejam unidas para formar uma comunidade, um povo.
A união é uma das bases da existência. Enquanto nos conservarmos unidos e um velar pelo bem-estar do outro, estará assegurado o futuro. Este é o intuito das quatro variedades de plantas - a reunião de todas as partes do povo, não excluindo os que desconhecem a tradição.
Quando seguramos as Quatro Espécies nas mãos, o Etrog, segundo a tradição, deve estar mais perto das Aravot do que das outras duas variedades. Com isto, mostramos que este não se recusa a se misturar com as espécies de menor valor, especialmente o salgueiro; o Etrog expressa a sua humildade e o desejo de união. Esta é a mais bela lição que as plantas nos oferecem.
http://www.chabad.org.br/principal/images/spacer.gif        Uma mensagem para o ano todo          
É preciso lembrar, no entanto, que apenas a união não é suficiente; cada um precisa esforçar-se para elevar-se à qualidade do Etrog. O que simboliza este? A sidra não tem, como as outras frutas, época certa de amadurecimento. É encontrada o ano todo.
Por outro lado, existem judeus cujo judaísmo e devoção dependem de certas condições ou épocas. Alguns, por exemplo, tornam-se religiosos nas horas difíceis - mas em tempos normais, quando tudo lhes corre bem, seu judaísmo não se manifesta. São os judeus de ocasião.
Outros seguem a tradição apenas em certos dias, por exemplo, nas Grandes Festas, mas durante o resto do ano mostram-se indiferentes à religião. São os judeus de temporada.
O verdadeiro judeu, no entanto, é aquele para quem o judaísmo não está condicionado a circunstâncias ou épocas. Este é representado pelo Etrog - "a fruta que pode ser encontrada na árvore o ano todo."
Dizem ainda os nossos sábios que as Quatro Espécies também representam a união dentro do indivíduo. O Etrog tem a aparência do coração; o Lulav da espinha dorsal; os Hadassím simbolizam os olhos e o salgueiro, a boca.
Todos os membros e sentidos devem estar unidos para desempenhar suas funções com perfeição. Se o coração sente uma coisa e a boca diz outra, o homem não é honesto. Se os olhos vêem a verdade e a espinha dorsal se curva diante da mentira porque esta é mais forte, o homem não é o que devia ser.
Mais uma lição nos traz o Etrog. A mitsvá principal em relação à sidra é que ela deve ser de propriedade da pessoa - de seu próprio jardim ou comprada com seu dinheiro. Com um Etrog alheio, não se cumpre o mandamento. O Etrog - coração do povo judeu - sempre deve ser dele mesmo, leal ao povo judeu e a D'us. Deve participar das alegrias e tristezas de sua gente. Se o coração do judeu está repleto de idéias e opiniões alheias, não é um coração judaico.
O Lulav - a espinha dorsal do povo judeu - deve também ser de sua propriedade, orgulhoso de sua lealdade para com os ideais de seu povo. Não deve se curvar nem se deixar influenciar pelos outros.
Os Hadassim - os olhos do povo judeu - devem sempre se dirigir para seu povo, à procura de meios para o ajudar. Se desviar o olhar e começar a imitar os outros, abandonará seus próprios valores.
A Aravá - a boca do judeu - deve ser primordialmente leal a si mesma. Quando um judeu calunia outro ou desdenha das tradições e ideais judaicos, espalha o ódio e o desprezo para com seu povo e causa vergonha a si mesmo. Uma boca judaica deve expressar os anseios do povo judeu, exigir todos seus direitos e defendê-lo de quaisquer ataques.
verdadeiro judeu, no entanto, é aquele para quem o judaísmo não está condicionado a circunstâncias ou épocas. Este é representado pelo Etrog - "a fruta que pode ser encontrada na árvore o ano todo."

Dizem ainda os nossos sábios que as Quatro Espécies também representam a união dentro do indivíduo. O Etrog tem a aparência do coração; o Lulav da espinha dorsal; os Hadassím simbolizam os olhos e o salgueiro, a boca.
Todos os membros e sentidos devem estar unidos para desempenhar suas funções com perfeição. Se o coração sente uma coisa e a boca diz outra, o homem não é honesto. Se os olhos vêem a verdade e a espinha dorsal se curva diante da mentira porque esta é mais forte, o homem não é o que devia ser.
Mais uma lição nos traz o Etrog. A mitsvá principal em relação à sidra é que ela deve ser de propriedade da pessoa - de seu próprio jardim ou comprada com seu dinheiro. Com um Etrog alheio, não se cumpre o mandamento. O Etrog - coração do povo judeu - sempre deve ser dele mesmo, leal ao povo judeu e a D'us. Deve participar das alegrias e tristezas de sua gente. Se o coração do judeu está repleto de idéias e opiniões alheias, não é um coração judaico.
O Lulav - a espinha dorsal do povo judeu - deve também ser de sua propriedade, orgulhoso de sua lealdade para com os ideais de seu povo. Não deve se curvar nem se deixar influenciar pelos outros.
Os Hadassim - os olhos do povo judeu - devem sempre se dirigir para seu povo, à procura de meios para o ajudar. Se desviar o olhar e começar a imitar os outros, abandonará seus próprios valores.
A Aravá - a boca do judeu - deve ser primordialmente leal a si mesma. Quando um judeu calunia outro ou desdenha das tradições e ideais judaicos, espalha o ódio e o desprezo para com seu povo e causa vergonha a si mesmo. Uma boca judaica deve expressar os anseios do povo judeu, exigir todos seus direitos e defendê-lo de quaisquer ataques.


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