VOCÊ SABIA ?
Quão judeu é um convertido?
Várias pessoas discutem se uma pessoa convertida é judia ou não. Existe uma grande discriminação contra um convertido, e várias pessoas consideram-no um judeu de segunda categoria.
Este sentimento é errado. No Talmud inclusive há uma citação que diz que os convertidos são mais queridos por Deus do que aqueles judeus que estavam aos pés do Monte Sinai, pois não precisaram de trovões e maravilhas para aceitarem a Torá.
Mas a maior prova de que um convertido é um verdadeiro judeu é o Rei David. Este foi considerado o maior rei dos judeus e o messias dele descenderá. Mas este grande rei era descendente de uma convertida, Ruth, a moabita, que converte-se (de acordo com um rito bem liberal, podemos dizer...) ao seguir sua sogra (Naomi, que era judia) para Israel.
Se o messias descende de uma convertida, quem somos nós para julgá-los não judeus?
EXISTE UM LIVRO COMPLETO DA LEI JUDAICA?
Nenhum livro incorpora todas as leis religiosas a que estão sujeitos os judeus.
O máximo que se alcançou na compilação de um código legal único, é representado pelo Shulhan Aruch, obra do século XVI de autoria de José Caro, repositório das leis básicas que hoje em dia guiam a maioria dos judeus ortodoxos no mundo ocidental. Mas embora estes aceitem a maior parte do Shulhan Aruch, ainda assim não o consideram o corpo integral da lei judaica, soma de todos os códigos aceitos, comentários, emendas e responsas (respostas dos rabinos aos problemas suscitados pela experiência prática) contidos numa biblioteca inteira de escritos judaicos.
Outra obra de padrão é o Código de Maimônides, que registra, sistemática e logicamente, as opiniões contraditórias do Talmud.
Nem mesmo a Bíblia pode ser considerada norma imutável para a prática religiosa. As leis bíblicas relativas à poligamia, à cobrança de dízimos, à escravidão e a dezenas de outros assuntos, caducaram pela sua reinterpretação. Neste sentido, a lei rabínica e a Bíblia não são idênticas.
Nenhum livro incorpora todas as leis religiosas a que estão sujeitos os judeus.
O máximo que se alcançou na compilação de um código legal único, é representado pelo Shulhan Aruch, obra do século XVI de autoria de José Caro, repositório das leis básicas que hoje em dia guiam a maioria dos judeus ortodoxos no mundo ocidental. Mas embora estes aceitem a maior parte do Shulhan Aruch, ainda assim não o consideram o corpo integral da lei judaica, soma de todos os códigos aceitos, comentários, emendas e responsas (respostas dos rabinos aos problemas suscitados pela experiência prática) contidos numa biblioteca inteira de escritos judaicos.
Outra obra de padrão é o Código de Maimônides, que registra, sistemática e logicamente, as opiniões contraditórias do Talmud.
Nem mesmo a Bíblia pode ser considerada norma imutável para a prática religiosa. As leis bíblicas relativas à poligamia, à cobrança de dízimos, à escravidão e a dezenas de outros assuntos, caducaram pela sua reinterpretação. Neste sentido, a lei rabínica e a Bíblia não são idênticas.
AS CERIMÔNIAS DA SINAGOGA SÃO RESERVADAS EXCLUSIVAMENTE A JUDEUS?
Existe entre os não-judeus uma noção mais ou menos generalizada de que a sinagoga é um lugar de mistério - exclusivo e inacessível a todos que não sejam fiéis. Tal suposição, na verdade, é completamente insustentável. Qualquer pessoa pode entrar numa sinagoga e a qualquer tempo. Em muitas casas de oração judaicas, estão inscritas sobre os altares as palavras de Isaías:
Existe entre os não-judeus uma noção mais ou menos generalizada de que a sinagoga é um lugar de mistério - exclusivo e inacessível a todos que não sejam fiéis. Tal suposição, na verdade, é completamente insustentável. Qualquer pessoa pode entrar numa sinagoga e a qualquer tempo. Em muitas casas de oração judaicas, estão inscritas sobre os altares as palavras de Isaías:
"A MINHA CASA SERÁ UMA CASA PARA TODOS OS POVOS".
Até mesmo orações genuinamente judaicas, o Kadish dos lamentos fúnebres, por exemplo, tocam uma corda sensível nos homens de todas as crenças: "Que o Pai da paz envie paz a todos que choram, e conforme os deserdados da sorte que vivem entre nós".
Ninguém, seja qual for o seu credo, precisa hesitar em penetrar numa sinagoga ou templo, para observar, estudar, meditar - ou, se assim quiser, para rezar.
Até mesmo orações genuinamente judaicas, o Kadish dos lamentos fúnebres, por exemplo, tocam uma corda sensível nos homens de todas as crenças: "Que o Pai da paz envie paz a todos que choram, e conforme os deserdados da sorte que vivem entre nós".
Ninguém, seja qual for o seu credo, precisa hesitar em penetrar numa sinagoga ou templo, para observar, estudar, meditar - ou, se assim quiser, para rezar.
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