quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Um dos segredos da Cabalá,


                                                       

Querido chaver, vou lhe contar um dos segredos da Cabalá, que nossos sábios na Andaluzia (Sefaradi) conheciam e que nós não conhecemos por causa da Inquisição... Os romanos compilaram o novo testamento a partir da mitologia e sabedoria egípcia que cultuava a sagrada família de 'deuses' que marcou a história da humanidade até os dias atuais. Osíres proclamou matrimônio com Isis e dessa relação nasceu Hórus. Seus primeiros e principais sacerdotes no Egito foram o faraó Kha e seu chefe da guarda, o homem mais rico da época, que conhecemos como Potifar. Cada um desses personagem possui uma extensa e intrigante biografia, sendo impossível descrever tudo em poucas linhas. Mas nessa sagrada família egípcia está a gênesis de toda mitologia cristã. Osíres e Isis representam Yossef bar Israel e sua esposa Azinet bat Dinah bat Israel, que fora adotada como filha e única herdeira de Potifar. Hórus é o sincretismo de seus descendentes que governou o Egito por várias dinastias, conhecido como o deus Sol. Todos esses personagens eram idolatrados como deuses, pois era assim que funcionava por lá, e em muitos outros lugares, onde os governantes só eram respeitados, obedecidos e temidos se fossem tidos como deuses, ou representante de algum deus. E não foi diferente com o nosso Yosef, o filho de deus, homem sem mácula e sem pecado, enviado para salvação de todo o mundo conhecido na época, pois todos iriam morrer de fome por causa da grande seca que durou sete anos. Nem mesmo nossos antepassados, Jacó e seus filhos, os patriarcas das tribos de Israel iriam sobreviver. Se eles morressem naquela seca, nós não existiríamos, pois somos seus descendentes. Com isso podemos dizer que José foi nosso salvador. Jesus de Nazaré é o sincretismo de José do Egito. De modo geral a lenda de Jesus remete a história de José misturada com as lendas em torno de Hórus, o deus Sol. A adoração às figuras femininas remetem às nossas matriarcas, reconhecidas como as mães dos deuses, Sarah, Rivka, Lia, Rachel, Dinah, todas adoradas a partir de Azinet, a própria Isis, a mulher mais poderosa do Egito. Resumindo, a idolatria a esses seres é coisa do Egito. Mas Hashem nos adivertiu a respeitar o Egito pois de lá saímos. Sabendo disso, nossos antepassados hispânicos conviveram pacificamente com cristãos, muçulmanos e ciganos por muitos séculos, pois havia o respeito e compreensão entre todos. Isso só foi interrompido com a Inquisição. A história e a arqueologia é repleta de provas desses fatos. Uma dessas provas, encontrada recentemente, é uma moeda de Ezequias, rei de Judá, onde aparece o Sol com asas, simbolo de Hórus, e o Ankh, a cruz do Nilo, simbolo do faraó Kha, usado até hoje pela igreja católica.
 Kul tov!

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