domingo, 24 de novembro de 2013

Cabala - O misticismo judaico revelado

Cabala - O misticismo judaico revelado

                                                                              

Cabala - O misticismo judaico revelado

Texto Daniel Schneider  

Qual a origem do Universo? Por que estamos aqui? De onde vem a vida? O que acontece depois da morte? Imagine se você pudesse fazer todas essas perguntas diretamente para a autoridade máxima no assunto. Isso mesmo: que tal ter uma conversa com Deus e ouvir dele todas as respostas? Agora imagine que as respostas já existem, e foram passadas de geração a geração por um grupo de sábios estudiosos, do início dos tempos até os dias de hoje. Pois essa é a definição da cabala: uma revelação feita por Deus para os homens, capaz de esclarecer todos os mistérios que rondam a humanidade. Conheça aqui a história do misticismo judaico e saiba como a cabala está conquistando o planeta.

No princípio, Deus criou os céus e a Terra. "Faça-se a luz", e a luz foi feita. Depois, Deus criou o homem e o chamou Adão. Findos os 7 dias da Criação, o Senhor viu que tinha feito algo bom. O homem habitava o paraíso e tinha contato direto e constante com Ele. E daí Deus resolveu passar ao homem toda a sabedoria da cabala. "Adão conhecia a cabala", dizem alguns praticantes. O assunto, porém, é controverso entre os próprios cabalistas. Teria o conhecimento da cabala sido passado de Adão a seus descendentes até Noé, depois até Abraão, Moisés e em seguida aos grandes mestres históricos, que selecionavam rigorosamente aqueles que estariam aptos a ser seus discípulos? Não há consenso sobre o momento em que a cabala foi revelada ao homem, mas todos os cabalistas concordam que o ensinamento sagrado veio diretamente do Criador, assim como os 613 mandamentos judaicos contidos na Torá, a bíblia judaica, que os cristãos chamam de Pentateuco. "A cabala é além do tempo, ela não tem nem começo nem fim", diz o rabino israelense Joseph Saltoun, ex-professor do Centro de Estudos da Cabala, em São Paulo, e que hoje leciona em Vancouver, no Canadá.

Mas, afinal, o que é a cabala? Bem, para tornar mais simples a tarefa de explicar, vamos começar dizendo o que ela não é. Ok, cabala NÃO É religião, autoajuda, superstição, magia, bruxaria, sociedade secreta, meditação, adivinhação, interpretação de sonhos, ioga, hipnose ou espiritismo, embora possa estar relacionada a todas essas coisas. Agora fica mais simples entender o que a cabala É: um conjunto de ensinamentos sobre Deus, o homem, o Universo, a Criação, o Caminho, a Verdade e coisas afins; uma revelação de Deus para o homem. "Ela nos diz por que o homem existe, por que nasce, por que vive, qual é o objetivo de sua vida, de onde vem e para onde vai quando completa sua vida neste mundo", diz Marcelo Pinto, representante do centro de cabala Bnei Baruch no Brasil. "O ser humano tem muitas questões, e a cabala é um caminho espiritual que permite trazer de volta o elo com a verdadeira origem de tudo", explica Ian Mecler, professor de cabala no Rio de Janeiro e escritor de livros como O Poder de Realização da Cabala (Editora Mauad). Para Shmuel Lemle, professor da Casa da Cabala, também no Rio, "nada acontece por acaso. Existem leis de causa e efeito. Assim como existem leis físicas como a lei da gravidade, existem leis espirituais".

Independentemente de quando a cabala tenha surgido, o modo como a conhecemos hoje é o resultado da transmissão desses ensinamentos por meio da tradição judaica. A palavra cabala (????, em hebraico, cuja pronúncia mais próxima do original é "cabalá") significa receber/recebimento. A cabala é uma forma de misticismo, pois ensina que é possível ao homem ter contato direto com esferas superiores da realidade, ou mesmo com manifestações do próprio Criador. Portanto, de um modo simplificado, a cabala é o misticismo judaico, ou a corrente mística ligada à tradição do judaísmo, para ser mais exato.

União com o criador

Grosso modo, a cabala está para o judaísmo assim como o gnosticismo está para o cristianismo e o sufismo está para o islã. Gnosticismo e sufismo são as correntes místicas ligadas respectivamente às tradições cristã e muçulmana. Como misticismos, essas 3 correntes têm muito em comum (veja o quadro da página ao lado). A maior parte das diferenças está no modo de transmissão do conhecimento, adaptado à tradição em que aquele tipo de misticismo se desenvolveu. Esse raciocínio não vale apenas para as 3 religiões chamadas abraâmicas (por serem todas herdeiras do patriarca Abraão) mas também para as místicas orientais, como hinduísmo, tao e budismo, além do zoroastrismo na Pérsia, só para citar as mais conhecidas.

Se a cabala é um tipo de misticismo, talvez seja o caso de explicar: o que é misticismo? Em poucas palavras, é a crença na possibilidade de percepção, identidade, comunhão ou união com uma realidade superior, representada como divindade(s), verdade espiritual ou o próprio Deus único, por meio de forte intuição ou de experiência direta em vida. Na intenção de atingir esse tipo de experiência, as tradições místicas fornecem ensinamentos e práticas específicos, como meditação e aperfeiçoamento pessoal consciente. Nosso foco nesta reportagem, a cabala, não é exceção. Para entender melhor, vamos dar uma espiada no passado?

Tradição oral

Seja qual for o primeiro e privilegiado homem a ter recebido o conhecimento esotérico da cabala, ninguém discute que os ensinamentos foram transmitidos oralmente ao longo de muitas gerações, até que alguém resolvesse eternizá-los na escrita. Os primeiros escritos conhecidos com referências a esses ensinamentos datam do século 1. São livretos reunidos numa coleção chamada Heichalot ("Os Palácios"), que versam sobre os passos necessários para ascender evolutivamente através de 7 palácios celestiais, com ajuda de espíritos angelicais. Mas os livros mais importantes da cabala são o Sefer Yitizirah (Livro da Criação) e o Zohar (Livro do Esplendor), ambos de origem incerta. O primeiro teria sido escrito no século 2, mas seu autor é desconhecido. No caso do Zohar, a situação é ainda mais complexa. Para alguns cabalistas, ele foi escrito pelo rabino Shimon bar Yochai, também no século 2. A maioria dos estudiosos, porém, acredita que o Livro do Esplendor seja de autoria do escritor judeu-espanhol Moisés de León, que divulgou os manuscritos no século 13.

Embora o Sefer Yitizirah e o Zohar concentrem em suas páginas os principais ensinamentos da cabala, é importante lembrar que a Torá é tão importante quanto eles. Isso porque, segundo a cabala, a Torá contém ensinamentos preciosos codificados dentro do texto sagrado - decifrar esses ensinamentos ocultos é, por sinal, um dos principais propósitos do misticismo judaico. Uma das maneiras de interpretar a bíblia hebraica é recorrer a códigos e números: a guematria, a face matemática da cabala (veja reportagem na página 32), atribui valores numéricos a cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico. A ordenação dessas letras no texto bíblico seria uma das maneiras que Deus teria encontrado para revelar ao homem os segredos do Universo.

As interpretações da Torá são tão importantes que foram divididas em 4 níveis de profundidade. O 1º nível, Peshat, é aquele com que todos leitores estão acostumados, mais simples, que compreende o sentido literal do texto. O 2º, Remez, já considera os significados alegóricos da linguagem (alusões). No 3º nível, Derash, entram comparações entre trechos similares e metáforas. O último nível seria aquele que compreende o sentido secreto e misterioso da mensagem divina: Sod. Juntos, os nomes das interpretações já possuem um significado próprio. Combinando-se as primeiras letras de cada um, obtém-se a palavra PaRDeS, que significa paraíso e remete à finalidade última do esforço de interpretação. Isto é, ao finalmente compreender a mensagem que Deus colocou nos textos sagrados, o cabalista receberia de volta o conhecimento do paraíso, como se lhe fosse devolvida a chave para retornar ao Éden, do qual Adão foi expulso por desobediência. "É como uma gota retornando ao oceano, de volta à realidade divina. Não é um processo fácil", diz o rabino Leonardo Alanati, da Congregação Israelita Mineira.

Mestres e discípulos

Durante séculos, especialmente após a destruição do Segundo Templo em Jerusalém pelos romanos, no ano 70, a sabedoria da cabala foi cuidadosamente transmitida "por mestres iluminados somente a pequenos grupos de seus discípulos mais brilhantes e inspirados", conta Alanati. Os discípulos ideais eram homens maduros (mais de 40 anos), pais de família, de comportamento exemplar e ávidos por descobrir os segredos do Universo. Não eram muitos, portanto, aqueles que se tornavam mestres e davam continuidade à transmissão do conhecimento oral.

Para boa parte dos cabalistas, as restrições tinham uma razão clara: o público não estava preparado para receber esses ensinamentos. "Esse é o principal motivo para a transmissão restrita", opina Mecler. "Hoje, a evolução da ciência ajuda a compreender muitos dos ensinamentos antigos", diz. Mas o motivo de tanto segredo não era somente a escassez de discípulos ideais. Em diversas épocas, por razões diferentes, os judeus foram proibidos de professar publicamente sua fé - a perseguição aos cabalistas atingiu o clímax no século 16, durante a Inquisição espanhola (veja reportagem na página 56). Além disso, "a cabala contém uma reinterpretação revolucionária do texto bíblico, que usa uma simbologia complexa e uma linguagem ambígua", diz Alanati. Por causa disso, em muitas ocasiões os cabalistas foram considerados hereges. Até hoje, o estudo da cabala é condenado por várias vertentes do judaísmo.

Entre o período final da Idade Média e o fim da Idade Moderna, houve um ressurgimento da cabala. No século 13, o Zohar foi distribuído pelo escritor espanhol Moisés de León; no século 16, os conhecimentos foram sistematizados pelo místico Moisés Cordovero, um dos sábios a se refugiar na cidade israelense de Safed; em seguida, Isaac Luria divulgou novas interpretações dos ensinamentos, que foram espalhados por vários mestres pela Europa, fazendo da cabala a teologia dominante em círculos escolásticos e no imaginário popular judaico; e, no século 18, o rabino Baal Shem Tov fundou o hassidismo, variante ortodoxa do judaísmo que ensinava uma versão mais "fácil" da cabala. De todo modo, "a essência é a mesma há 4 mil anos", diz Mecler. "O conhecimento não muda, assim como as leis da física não mudam. Muda só a forma de transmitir", diz Lemle.

Hoje, com o advento da internet, o conhecimento da cabala é acessível a qualquer interessado, ainda que de forma simplificada. "Estamos prontos, então a hora chegou", conclama Lemle. Nos séculos 20 e 21, foram feitas diversas traduções do Zohar para o hebraico moderno (o idioma original é o aramaico) e para o inglês (não existe uma versão completa em português). Mas o fator que mais contribuiu para a popularização da mística judaica foi a recente adesão (desde a década de 1990) de celebridades como Madonna, Mick Jagger, David Bechkam, Britney Spears e outras (veja reportagem na página 44).

A organização responsável pelo surgimento da cabala pop é o Kabbalah Centre, uma escola de cabala fundada em 1984 na cidade de Los Angeles. Lá, como você pôde perceber ao ler o nome dos famosos, o acesso aos ensinamentos não é restrito a judeus. "Temos alunos de várias religiões", diz Yehuda Berg, um dos coordenadores do centro americano. "Não vejo problema nisso."

Nem todos estudiosos aceitam a ideia de que a cabala deva ser acessível a todos. A atitude do Kabbalah Centre provocou reações indignadas de cabalistas mais tradicionais, como o iraquiano Yitzhak Kadouri, um dos mais importantes estudiosos da cabala no último século. "A cabala não é moda", disse em 2004, comentando a adesão de Madonna ao misticismo. "Ela deve ser estudada somente por judeus."

Controvérsias à parte, a verdade é que a cabala ganhou milhares de aspirantes de diversas religiões nos últimos anos. Mas essa não é a primeira vez que acontece esse tipo de "sincretismo". Veja a seguir como diversas crenças e religiões encontraram na cabala uma parceira de peso.

Parcerias poderosas

Durante o Renascimento, a cabala despertou interesse de grupos místicos cristãos, intrigados com a compatibilidade entre as duas tradições. O resultado foi a criação da cabala cristã (ou católica), que levou novos níveis de interpretação aos textos sagrados cristãos. "Considero Jesus um mestre de cabala", diz Mecler. Um sincretismo mais profundo resultou no surgimento da chamada cabala hermética, que reúne ensinamentos de gnosticismo, alquimia, astrologia, religiões egípcia, greco-romana e pagãs, tarô, tantra, maçonaria, hermeticismo, neoplatonismo, hinduísmo e budismo, em uma espécie de síntese de todas as tradições místicas ditas autênticas. Outra variante é a cabala prática, que trabalhava com o uso da magia, incluindo a criação de amuletos e encantamentos, e teve seu apogeu na Idade Média (veja reportagem na página 62).

Mas, além dessas tradições cabalísticas distintas, a própria cabala judaica tem diferentes correntes. Uma delas é a já citada cabala pop. Outra variante tem como expoente o Bnei Baruch Kabbalah Education & Research Institute, fundado em 1991. Autodenominado o maior grupo de cabalistas em Israel, o Bnei Baruch não considera a cabala um misticismo, mas "uma ferramenta científica para o estudo do mundo espiritual". A proposta deles para compreender o Universo é aliar os estudos científicos da física, da química e da biologia às ferramentas cabalísticas. Seu fundador e atual diretor, o filósofo Michael Laitman, é Ph.D. em cabala pela Academia Russa de Ciências e mestre em biocibernética médica.

Além dessas e, claro, do judaísmo hassídico, existem outras correntes - mais conservadoras, mais literais, mais flexíveis... "Cada escola se liga mais em um ou outro mestre", esclarece Mecler. As diferenças são na ênfase em cada aspecto da sabedoria, mas todas seguem a base comum dos textos sagrados e da tradição oral. "Existem muitos mestres, e cada um pode escolher aquele com o qual se identifica, mas não há diferença na base do ensinamento", diz Lemle. Afinal, como costumam dizer, "a Verdade é uma só". Que tal conhecer um pouco dela?

Deus-infinito

Assim como a religião judaica, a cabala afirma que tudo o que existe vem de Deus. Entretanto, o Deus único não é compreendido exatamente da mesma maneira. Se, para a religião tradicional, Deus é o todo-poderoso Criador de todas as coisas, para a cabala Ele não é somente o Criador mas é também a Criação. Ou seja, a Criação não é dissociada do Criador, mas parte d’Ele. A existência de Deus não seria, portanto, distinta do espaço e do tempo; o espaço e o tempo estariam contidos no próprio Deus-Infinito. Mas não vá pensando que já entendeu, porque isso não é assim tão simples. E nem imagine que essas racionalizações vão proporcionar a você um entendimento profundo de Deus. Por um simples fato: segundo a cabala, ou mesmo a religião judaica, o Deus-Infinito não pode ser compreendido pela nossa mente física limitada.

Claro que, apesar disso, os cabalistas não deixam de estudar esses ensinamentos, porque os consideram fundamentais para prosseguir no caminho da evolução espiritual. Um dos estudos mais importantes é justamente o que diz respeito à natureza da divindade. Para começar, os cabalistas preferem o termo Deus-Infinito - uma tradução para ??? ??? (lê-se da direita para a esquerda), ou Ein Sof, aquele que veio antes de tudo, que precede a Criação. Veja o que diz o Zohar sobre o Ein Sof: "Antes de dar qualquer formato ao mundo, antes de produzir qualquer forma, Ele estava só, sem forma e sem semelhança com qualquer outra coisa. Quem então pode compreender como Ele era antes da Criação? Por isso é proibido emprestar-Lhe qualquer forma ou similitude, ou mesmo chamá-Lo pelo Seu nome sagrado, ou indicá-Lo por uma simples letra ou um único ponto... Mas, depois que Ele criou a forma do Homem Celestial, Ele a usou como um veículo por onde descer, e Ele deseja ser chamado por Sua forma, que é o nome sagrado ‘YHWH’".

Pode parecer estranho não poder dar um nome a Deus, tornando-o de certa maneira inacessível para os homens. Afinal, se é assim, como pode existir uma experiência mística que permite esse acesso? Bem, a cabala explica que o contato com Deus é realizado indiretamente, por meio de um de seus desdobramentos. "Para tornar-se ativo e criativo, Deus criou as 10 sefirot ou emanações. As sefirot formam a Árvore da Vida, que representa os aspectos de Deus existentes dentro de nós", explica o rabino Alanati. Ou seja, uma maneira de ter o contato místico com Deus é através de uma das 10 sefirot, as mesmas representadas no famoso diagrama. Alanati explica que as 7 esferas mais baixas estão diretamente relacionadas com os 7 dias da Criação descritos no livro do Gênese.

Mas como teria se dado exatamente a Criação? A cabala tem um livro dedicado a esse tema: o já citado Sefer Yitizirah. O texto ensina que a primeira emanação do Ein Sof foi ruach (espírito/ar), que em seguida gerou fogo, responsável por formar água. A existência real dessas substâncias potenciais foi comandada por Deus, que as utilizou como matérias-primas de toda a Criação. Por exemplo, a água deu origem à terra, o fogo originou o céu e o ar ocupou o espaço entre eles para formar nosso planeta. Ainda segundo o Sefer, o Cosmos é dividido em 3 partes (cada uma delas contendo uma combinação dos 3 elementos primordiais): o mundo (ou, com alguma abstração, o espaço), o ano (tempo) e o homem.

A cabala divide o Universo em 4 planos de existência, divididos hierarquicamente a partir da emanação do Ein Sof até nós. Nessa ordem, teríamos então: o Atziluth (Mundo da Emanação ou das Causas), que recebe a luz diretamente do Ein Sof; o Beri’ah (Mundo da Criação), onde não há matéria e onde moram os anjos de mais alta hierarquia; o Yitizirah (Mundo da Formação), onde a Criação assume forma material; e o Assiah (Mundo da Ação), onde se completa a Criação e se localiza todo o Universo físico e suas criaturas. No sistema luriânico, um quinto mundo é mencionado, acima do primeiro, e que serviria de mediação entre o Ein Sof e o Mundo da Emanação.

Planos superiores

É curioso observar que, na cabala luriânica, desenvolvida no século 16 pelo rabino Isaac Luria, há um conceito que lembra a Teoria do Big Bang. Segundo essa linha cabalística, a primeira ação de Ein Sof para criar o Universo teria sido uma contração sobre si mesmo, que teria provocado uma catástrofe inicial chamada tohu, gerando um vácuo. Em seguida, esse váculo teria sido preenchido com as emanações divinas (de uma maneira explosiva, tendo em vista a grande velocidade dos acontecimentos narrados) e, a seguir, "retificado" nos mundos que você conheceu no parágrafo anterior.

Enquanto estiver no Mundo da Ação, o homem está sujeito a dirigir o corpo físico que lhe foi concedido, mas seu objetivo deve ser sempre o mesmo: aprender e evoluir para ascender aos planos superiores. "O judaísmo acredita que a alma é eterna e subdividida", diz Alanati. "A vida continua em outras realidades além da nossa, aguardando a ressurreição. A cabala é a única corrente dentro do judaísmo que defende o conceito de reencarnação: algumas almas retornam a este mundo em outro corpo, até acabar de cumprir a sua missão. Ou então elas voltam para nos trazer bênçãos e luz através de seu ser altamente desenvolvido". Segundo ele, seria possível uma alma atingir o estágio de evolução necessário em uma única vida, mas é comum receber mais algumas chances, num processo de reencarnação que também faz parte dos aprendizados evolutivos.

Segundo a cabala, a alma humana é dividida em 3 partes básicas. A mais "baixa", chamada nefesh, é a parte animal, responsável pelos instintos e reflexos corporais. Acima dessa estaria ruach, o espírito ou alma média, que contém as virtudes morais e a habilidade de distinguir o que é bom e o que é ruim. A alma alta, neshamah, seria a terceira parte, que representa o intelecto e distingue o homem das outras formas de vida, por permitir a vida após a morte. É a neshamah que permite a percepção da existência de Deus.

Outras duas partes da alma humana são discutidas no Zohar: chayyah, que permite a consciência da força divina, e yehidah, a parte da alma que é alta o suficiente para atingir o maior nível possível de união com o Criador. "A meta é alcançar o propósito para o qual fomos criados: a equivalência de forma com a Força Superior. Todo o trabalho na cabala tem esse objetivo", resume Marcelo. Na hipótese remota de a humanidade finalmente se unir ao Criador, em uma fusão completa e perfeita, o que aconteceria? O fim do mundo? O começo de uma nova e gloriosa Criação? Bom, isso nem mesmo os mestres cabalistas sabem responder...


VOLTA ÀS ORIGENS
Grupo de jovens israelenses se reúne em uma caverna perto da vila de Beit Meir, em Jerusalém, para estudar a cabala, em maio de 2010. Uma vez por semana, cerca de 12 judeus ortodoxos se encontram nesta caverna perto da cidade sagrada para repetir um ritual antigo: analisar e discutir, por horas a fio, os textos de livros como o Zohar.


FESTA MÍSTICA
Mais de 2 mil estudantes da cabala se reuniram na Times Square, em Nova York, para celebrar a chegada do Ano-Novo Judeu, Rosh Hashana, em setembro de 2001. O canto, a dança e as vestes brancas são típicos de uma nova geração de cabalistas, que considera a festa, a celebração e a alegria tão importantes quanto a meditação e as longas sessões de estudo dos textos antigos.



SÓ PARA JUDEUS
O cabalista Yitzhak Kadouri segura um exemplar do Zohar na biblioteca de sua casa em Jerusalém, em 2004. Um dos maiores estudiosos contemporâneos da cabala, Kadouri ganhou notoriedade por sua influência política e por suas declarações polêmicas. Em 2004, durante visita de Madonna a Israel, ele se recusou a falar com a cantora, dizendo que "o estudo de cabala é proibido para as mulheres, e também para os que não são judeus".
 
A cabala no tempo
Conheça a evolução da corrente mística judaica, da criação do Universo até os dias de hoje

Criação
Origem - 3700 a.C.
Deus cria Adão. Há quem defenda que ele teria sido o primeiro conhecedor da cabala, obtida diretamente do Criador.

Patriarca - 1800 a.C.
Nasce Abraão, patriarca dos judeus, dos cristãos e dos muçulmanos. Para alguns, ele seria o primeiro conhecedor da cabala.

Êxodo - 1500 a.C.
O profeta Moisés teria recebido a cabala diretamente de Deus no monte Sinai, juntamente com a Torá e os Mandamentos.

Templo - 516 a.C.
É erguido o Segundo Templo em Jerusalém. A chamada Torá Oral é transmitida ao longo dos anos.


Formação
Diáspora - 70 D.C.
Perseguição romana e destruição do Segundo Templo. Segunda diáspora. Cabala é mantida em segredo.

Palácios - Séc. 1
É escrita a coleção de literatura judaica conhecida como Heichalot ("Os Palácios"), que inspirou motivos cabalísticos.

Manuscritos - Séc. 2
É escrito o livro Sefer Yitizirah, a obra mais antiga do chamado esoterismo judaico. Segundo a tradição, é escrito também o Zohar, no idioma aramaico, pelo rabino Shimon bar Yochai.

Título - Séc. 11
O termo cabala passa a ser usado para identificar o misticismo judaico. Não há consenso se o pioneiro nesse uso foi o filósofo judeu Shlomo ibn Gevirol ou o cabalista espanhol Bahya ben Ahser.


Expansão
Redescoberta - Séc. 13

O Zohar é descoberto (ou escrito, segundo alguns estudos) e distribuído pelo escritor judeu-espanhol Moisés de León.

Renovação - Séc. 16
Sábios cabalistas refugiam-se na cidade de Safed, em Israel: entre eles está Isaac Luria, criador da cabala luriânica.

Vivência - Séc. 18
Fundado pelo rabino e místico judeu Baal Shem Tov, o judaísmo hassídico, ramo ortodoxo que prega a vivência mística da fé judaica, populariza uma forma mais simples de cabala no Leste Europeu.

Tradução - Séc. 20
O rabino Yehuda Ashlag, fundador do Kabbalah Centre de Israel, completa em 1922 a primeira tradução do Zohar para o hebraico moderno. Em 1984, Philip Berg funda o Kabbalah Centre de Los Angeles.


Ao acompanhar esta linha do tempo, você vai notar algumas discrepâncias entre o que dizem as tradições judaicas e a opinião dos estudiosos. O caso mais exemplar é o do Zohar: no século 13, Moisés de León distribuiu a primeira versão escrita da obra, alegando que havia encontrado os manuscritos originais, do século 2. Conta-se, porém, que um homem rico ofereceu à viúva de Moisés de León uma alta soma de dinheiro pelos originais. Desolada, ela teria confessado que seu marido era o verdadeiro autor.

Uma verdade, muitos caminhos
Cada misticismo tem seu próprio método para chegar até a Verdade. Mas a essência é a mesma. Veja aqui as semelhanças e diferenças entre 6 correntes místicas

CABALA

O que é - O misticismo judaico é baseado na crença de que todos os segredos do Universo foram revelados por Deus, de forma codificada, na Torá. Os cabalistas procuram desvendar esses segredos.

Principal texto - Distribuído no século 13 pelo rabino Moisés de León, o Zohar ajuda a explicar os ensinamentos ocultos na Torá.

Principal patriarca - Abraão, embora não haja consenso se o primeiro conhecedor da cabala teria vindo antes (Adão ou Noé) ou depois (Moisés).

Entidade máxima - Ein Sof, o Deus-Infinito, que criou o Universo usando as 22 letras do alfabeto hebraico e as 10 emanações chamadas de sefirot.
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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

CRUCIFICADOS

•  Divindade: Quetzalcóatl
Quetzalcóatl    


•  Onde: México

•  Quando: 587 A.C.

Venerado por astecas, toltecas e maias, seu nome combina “quetzal” (uma ave nativa, com belas plumas) e “cóatl” (serpente).

Também nasceu de uma mãe virgem para livrar os homens dos seus pecados. Foi baptizado na água, ungido com óleos e jejuou por 40 dias. Crucificado entre dois ladrões, renasceu e subiu aos céus.





•  Divindade: Esus

•  Onde: Bretanha

•  Quando: 834 A.C.

Nasceu da virgem Mayence, hoje representada como uma santa envolta em 12 estrelas e uma serpente aos pés.  ( 12 estrelas? Foi daí que se inspiraram para criar os 12 apóstolos de Jesus?)

Foi crucificado num carvalho, considerada “a árvore da vida”, entre um elefante (que simbolizaria a magnitude dos pecados da humanidade) e um cordeiro (alusão à pureza de quem se oferece para o sacrifício divino).

O poeta romano Lucano (39-65) não estabelece de que maneira Esus (essa é a grafia correcta) teria morrido.





•  Divindade: Hórus

•  Onde: Egipto

•  Quando : 3000 a.c.



Hórus nasceu da virgem Isis, o nascimento de Hórus foi acompanhado por uma estrela a Leste, essa acompanhada por 3 reis. O nascimento de Jesus foi semelhante. Hórus foi considerado uma criança-prodígio aos 12 anos. Jesus também. Hórus teve 12 discípulos e viajou com eles praticando milagres Jesus também.
Hórus andou sobre as águas. Jesus também. Hórus foi traído por Tifão. Jesus foi traído por Judas. Hórus foi condenado a morte e crucificado. Jesus também.
Hórus ressucitou 3 dias depois. Jesus também.







Mitra (persa romano) 1200 a.C
Nasceu dia 25 de dezembro; nasceu de uma virgem; foi baptizado; teve 12 discípulos; praticou milagres; morreu crucificado; ressuscitou no 3º dia...



Attis (Frígia – Roma) 1200 a.C.
Nasceu dia 25 de dezembro; Nasceu de uma virgem; Foi crucificado, morreu e foi enterrado; Ressuscitou no 3º dia...





•  Divindade: Prometeu

•  Onde: Grécia

•  Quando: Não é possível estabelecer uma data para a sua morte
prometeus


Foi o Titã que libertou e “iluminou” a raça humana ao dar-lhe o fogo dos deuses. Por essa ousadia, foi condenado por Zeus a viver pregado numa rocha, com o fígado devorado por uma águia. Para os gregos, era nesse órgão que ficavam os sentimentos, e não no coração.







•  Divindade: Bali

•  Onde: Índia

•  Quando: 725 A.C.

Segundo o historiador Godfrey Higgins, a cidade de Mahabalipore, na Índia, traz registos dessa crucificação, que também teria servido para limpar os nossos pecados.

“Bali” significa “Segundo Senhor” , ele integrava uma trindade que compunha um só Deus. Era cultuado como Deus e como filho Dele.







•  Divindade: Indra

•  Onde: Tibete

•  Quando: 725 A.C.

A sua mãe, virgem, era negra. Indra também. Acreditava-se que ele tinha poderes extraordinários, como prever o futuro, andar sobre as águas e levitar. ( Jesus também caminhara sobre as águas)

Indra era um deus guerreiro, que não pregava a paz, e defendia que a castidade era o único caminho para se tornar santo.







•  Divindade: Krishna

•  Onde: Índia

•  Quando: 900 A.C.

Tem muitos pontos em comum com Jesus. Segundo textos hindus, como o Bhagavata Purana e o Mahabaratha, o seu nascimento estava previsto num livro sagrado.

Para evitar que a profecia se concretizasse, o governante da região mandou matar todos os recém-nascidos. A sua mãe era uma virgem de origem humilde, que recebeu a visita de pastores quando deu à luz. ( muito semelhante á história de Jesus! Mas Krishna surgiu muito antes de Jesus )

Krishna peregrinou por regiões rurais dando sermões, curando doentes e operando milagres, como a multiplicação de peixes. Recomendava aos discípulos que amassem os seus inimigos.

Segundo alguns relatos, teria sido crucificado , assim como Jesus, entre dois ladrões e aos 33 anos. Ressuscitou no terceiro dia e subiu aos céus, mas avisou que ainda voltaria à Terra. Numa segunda versão dos factos, Krishna teria sido vítima de flecha, aos 125 anos.





•  Divindade: Sakia

•  Onde: Índia

•  Quando: 600 A.C.

Nasceu para expiar os pecados do mundo e a sua mãe era chamada pelos seus seguidores de Virgem Sagrada. Assim como Jesus, operou milagres e curou doentes.

Foi tentado pelo diabo e deixou mandamentos como “não matarás”, “não roubarás”, “não pecarás”, “não cometerás adultério” e “não mentirás”. Ficou eternizado pelo símbolo da cruz. ( mais uma divindade com história idêntica à de Jesus, mas que surgiu muito antes! )





•  Divindade: Alceste

•  Onde: Grécia

•  Quando: 600 A.C.

É o único caso de que se tem relato sobre uma mulher sendo crucificada para livrar a humanidade dos próprios pecados. Ela também era parte de uma Santíssima Trindade.

A morte da deusa gera controvérsia: algumas versões defendem que ela deu a vida para salvar o marido, Eurípedes. Como recompensa, teria ressuscitado ainda mais bela. Humana, Alceste teria sido levada pelo deus da morte, Tanatos



Existem outros deuses com características muito semelhantes a estes:

Adad de Asiría , Hércules da Grécia , Baal de Fenicia , Beddou do Japão , Deva Tat da Tailândia , Jao de Nepal , Salivahana de Bermudas , Thor da Mitologia Nórdica .


Ieshaiáhu 7:14 (Isaias)

                                               
Uma grande polêmica que os cristãos INVENTAM é que no versículo de Isaías 7:14 estaria a palavra virgem.


Isaías 7:14

יד לָ֠כֵן יִתֵּ֨ן אֲדֹנָ֥י ה֛וּא לָכֶ֖ם א֑וֹת הִנֵּ֣ה הָעַלְמָ֗ה הָרָה֙ וְיֹלֶ֣דֶת בֵּ֔ן וְקָרָ֥את שְׁמ֖וֹ עִמָּ֥נוּ אֵֽל׃

Bom, a tradução correta desse versículo é a seguinte:

Isaías 7:14 Portanto dará Ad-nai (nome de D-us), Ele mesmo, para vocês um sinal, eis que a jovem (mulher entre 12 e 30 anos) engravidará e dará a luz a um filho e ela chamará seu nome Imanu-El.

Ocorre que a palavra usada é עַלְמָה (Almá) que é o feminino de אֵלֶם (Élem) que quer dizer um homem entre 12 e 30 anos, um jovem, em todo o Tanach a palavra Élem só ocorre uma vez.
Salmos 56:1.
א. לַמְנַצֵּחַ עַל יוֹנַת אֵלֶם רְחֹקִים לְדָוִד מִכְתָּם בֶּאֱחֹז אוֹתוֹ פְלִשְׁתִּים בְּגַת:
Salmos 56:1. Ao mestre do canto, sobre yonat élem Rehokim (o pombo do jovem nas distâncias – nome de lugar) um Michtam (Salmo com conteúdo) para David ao ser capturado pelos Filisteus em Gat.

A palavra Almá só ocorre 3 outras vezes em todo o Tanach.

Gênesis 24:43

מג הִנֵּ֛ה אָנֹכִ֥י נִצָּ֖ב עַל־עֵ֣ין הַמָּ֑יִם וְהָיָ֤ה הָֽעַלְמָה֙ הַיֹּצֵ֣את לִשְׁאֹ֔ב וְאָמַרְתִּ֣י אֵלֶ֔יהָ הַשְׁקִֽינִי־נָ֥א מְעַט־מַ֖יִם מִכַּדֵּֽךְ׃

43)Eis que eu estou sentado sobre o olho d’água, e será a JOVEM que sair para pegar água, e eu disser para ela, me sirva um pouco d’água de teu cântaro.

Êxodo 2:8

ח וַתֹּֽאמֶר־לָ֥הּ בַּת־פַּרְעֹ֖ה לֵ֑כִי וַתֵּ֙לֶךְ֙ הָֽעַלְמָ֔ה וַתִּקְרָ֖א אֶת־אֵ֥ם הַיָּֽלֶד׃

E disse para ela a filha do Faraó, vá chame a JOVEM, e ela chamou a mãe do menino.

Provérbios 30:19.

יט דֶּ֤רֶךְ הַנֶּ֨שֶׁר ׀ בַּשָּׁמַיִם֮ דֶּ֥רֶךְ נָחָ֗שׁ עֲלֵ֫י צ֥וּר דֶּֽרֶךְ־אֳנִיָּ֥ה בְלֶב־יָ֑ם וְדֶ֖רֶךְ גֶּ֣בֶר בְּעַלְמָֽה׃

19)O caminho da águia é pelo céu, o caminho da cobra é por cima da pedra, o caminho do navio é pelo coração do mar e o caminho do macho é com a JOVEM.

Notem que em Êxodo 2:8 a palavra se refere à Yochébed, mãe de Moysés, que é o terceiro filho dela, essa palavra não poderia se aplicar a uma virgem de modo algum.

A palavra hebraica para virgem é בְּתוּלָה (Betulá) e pode ser encontrada 20 vezes no Tanach. Em todas as suas 20 ocorrências ela significa VIRGEM, não podendo ter outro significado, citareis apenas alguns casos.

Gênesis 24:16
טז וְהַֽנַּעֲרָ֗ טֹבַ֤ת מַרְאֶה֙ מְאֹ֔ד בְּתוּלָ֕ה וְאִ֖ישׁ לֹ֣א יְדָעָ֑הּ וַתֵּ֣רֶד הָעַ֔יְנָה וַתְּמַלֵּ֥א כַדָּ֖הּ וַתָּֽעַל׃

16) E a moça tinha muito boa aparência, VIRGEM, e não tinha conhecido homem, e desceu na direção do olho d’água e encheu o cântaro e subiu.

Êxodo 22:15

טו וְכִֽי־יְפַתֶּ֣ה אִ֗ישׁ בְּתוּלָ֛ה אֲשֶׁ֥ר לֹא־אֹרָ֖שָׂה וְשָׁכַ֣ב עִמָּ֑הּ מָהֹ֛ר יִמְהָרֶ֥נָּה לּ֖וֹ לְאִשָּֽׁה׃
15) E quando um homem abrir a uma virgem (desvirginá-la), a qual não noivou, e deitou-se com ela, depressa farão dela sua esposa.

Levítico 21:3

ג וְלַאֲחֹת֤וֹ הַבְּתוּלָה֙ הַקְּרוֹבָ֣ה אֵלָ֔יו אֲשֶׁ֥ר לֹֽא־הָיְתָ֖ה לְאִ֑ישׁ לָ֖הּ יִטַּמָּֽא׃

3) E por sua irmã VIRGEM, a que está próxima a ele, que não esteve com homem, por ela se impurificará.

Levítico 21:14.
יד אַלְמָנָ֤ה וּגְרוּשָׁה֙ וַחֲלָלָ֣ה זֹנָ֔ה אֶת־אֵ֖לֶּה לֹ֣א יִקָּ֑ח כִּ֛י אִם־בְּתוּלָ֥ה מֵעַמָּ֖יו יִקַּ֥ח אִשָּֽׁה׃

14) Viúva e divorciada e halalá (filha de Cohen que perdeu o título), prostituta, a elas nãotomará, pois somente VIRGEM de seu povo tomará por mulher.

Deuteronômio 22:23
כג כִּ֤י יִהְיֶה֙ (נער) [נַעֲרָ֣ה] בְתוּלָ֔ה מְאֹרָשָׂ֖ה לְאִ֑ישׁ וּמְצָאָ֥הּ אִ֛ישׁ בָּעִ֖יר וְשָׁכַ֥ב עִמָּֽהּ׃

23) Quando houver moça VIRGEM divorciada de um homem e a encontrou o homem na cidade e deitou com ela.

Deuteronômio 22:28

כח כִּֽי־יִמְצָ֣א אִ֗ישׁ (נער) [נַעֲרָ֤ה] בְתוּלָה֙ אֲשֶׁ֣ר לֹא־אֹרָ֔שָׂה וּתְפָשָׂ֖הּ וְשָׁכַ֣ב עִמָּ֑הּ וְנִמְצָֽאוּ׃

28) Quando um homem encontrar uma moça VIRGEM que não noivou, e a tomar, e deitar-se com ela e se encontram.

Deuteronômio 32:25

כה מִחוּץ֙ תְּשַׁכֶּל־חֶ֔רֶב וּמֵחֲדָרִ֖ים אֵימָ֑ה גַּם־בָּחוּר֙ גַּם־בְּתוּלָ֔ה יוֹנֵ֖ק עִם־אִ֥ישׁ שֵׂיבָֽה׃

25) Por fora, a espada do assaltantes os devastará, e por dentro, o medo, tanto ao jovem quanto à VIRGEM, à criança de peito como o homem idoso.

Ou seja, a hipótese da palavra עַלְמָה (Almá) significar virgem é simplesmente ridícula.

Créditos Eliezer Abensur.

MEDO DO DIABO? DEIXA DISSO, RAPAZ!!!!!


           


(leia e reflita!)

Quando você se der conta de que o mal é simples fruto de ESCOLHAS ERRADAS, feitas por seres humanos com LIVRE ARBÍTRIO, como você, e não resultado de ações de seres espirituais maléficos, vai entender que a construção de uma realidade melhor ESTÁ EM NOSSAS MÃOS!

É só fazermos as escolhas certas, SEM TERCEIRIZAÇÃO de culpas e de responsabilidades!

Mas e Lúcifer? - Alguns perguntarão - Ele não é o deus do mau? Não é ele que faz as pessoas agirem de forma errada?

A resposta é tão simples, que a pergunta nem deveria existir:

O conceito de Lúcifer, é resultado de uma COMPREENSÃO DETURPADA de versículos do profeta Isaías.

No trecho tratado*, o profeta, relatando a queda do REI DA BABILÔNIA, (um ser humano normal) chama-o de Helil Shahar*, que significa ESTRELA DA MANHÃ. Já a tradução tradicional (não judaica) chamou-o de Lúcifer (portador da Luz) que na sequência acabou sendo identificado como deus, ou anjo do mau, figura inexistente no judaísmo!

Na tradição judaica EXISTE SOMENTE O ETERNO, no mais, há somente criações que servem a Seus PROPÓSITOS EDIFICANTES!

Esta regra serve também para o Satan (Traduzido como Satanás) força criada por Ele para permitir o erro ao ser humano, de modo que venha a ter LIVRE ARBÍTRIO, e portanto, MÉRITO em seus ACERTOS!

A SUBMISSÃO desta força ao Eterno é FACILMENTE identificada no início do Livro de Jó*.

Para concluir este texto, o qual dedico àqueles que querem conhecer de verdade as fontes judaicas, SEM INTERFERÊNCIAS, cito o versículo 7 do capítulo 45 de Isaías, que diz:

"Eu formo a luz e crio a escuridão. Faço a paz e CRIO O MAL. EU SOU O ETERNO QUE TUDO FAZ!"

Concluindo:

De acordo com as fontes judaicas NÃO HÁ dEUS OU ANJO DO MAU, a quem devamos temer, ou culpar, por nossas ações!

NOSSAS AÇÕES SÃO NOSSAS e portanto, suas consequências também! Caso contrário, não teríamos livre arbítrio e não poderíamos nunca ser responsabilizados por nossos erros!

CHEGA DE TERCEIRIZAÇÃO DE RESPONSABILIDADES! Vamos fazer jus a nossa existência, fazendo as escolhas corretas e BENEFICIANDO ASSIM, TODA A HUMANIDADE E A CRIAÇÃO!

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domingo, 10 de novembro de 2013

O Livre Arbítrio O Livre Arbítrio


Tradução livre da carta datada a 10 de Shevat 5709 (1949)

Saudações e bênção:

Estou surpreso por termos recebido uma notificação sua sobre a participação apenas de você e Rabino... na divisão do estudo de Talmud [em homenagem a 24 de Tevet, aniversário de falecimento de Rabi Shneur Zalman, fundador do Chassidismo de Chabad]. Após todos os anos em que você esteve em sua comunidade, não conseguiu trazer nem sequer uma pessoa sob sua influência?…

Quando você vai finalmente fazer a sua parte para divulgar os mananciais dos ensinamentos do Báal Shem Tov? Mashiach está esperando pelas atividades que cada um de nós vai realizar, para que a resposta que ele deu ao Báal Shem Tov seja cumprida e então ele virá para nos redimir do exílio – o exílio de corpo e o exílio da alma.

Minha intenção ao colocar as questões acima não é meramente motivá-lo a encontrar várias pessoas que assumam o estudo dos tratados escolhidos para a divisão do Talmud. Em vez disso, você – e seus amigos em sua comunidade – devem cada qual criar um ambiente que seja um cantinho Lubavitch, que a Divina Providência, dessa vez, implantou em sua comunidade. Assim, se o Alter Rebe viajasse ao redor do mundo e fosse à sua comunidade, ele não chegaria a um lugar estranho. Em vez disso, ele encontraria um grupo de pessoas que se identificam com ele e uma casa de estudo nos mesmos moldes. Haveria páginas de textos chassídicos espalhadas pelo chão, e o ar estaria repleto com as letras da Torá estudadas com o temor ao Céu em geral, e com as letras do Chassidismo Chabad em particular. Pois embora as letras de estudo subam ao Alto, uma eterna impressão é deixada no ar. E como é bem conhecido, sobre toda entidade na esfera da santidade, mesmo se a própria entidade for removida, a impressão permanece…

Quanto à pergunta que você fez sobre a onisciência de D'us e o livre arbítrio do homem: Como em última análise o Eterno, bendito seja, sabe o que eu farei amanhã, parece não haver maneira de eu poder fazer algo diferente, pois se este fosse o caso, o conhecimento de D'us seria o contrário da verdade.

A explicação para isso é simples. A ideia do livre arbítrio é o conceito do potencial "fazer aquilo que se escolhe sem ser forçado". Este também é o caso na situação acima. Amanhã, está dentro do meu potencial fazer o que eu escolhi, sem qualquer compulsão, e eu tenho a capacidade de escolher o oposto daquilo que é sabido Acima. Pois o conhecimento Acima não me obriga de maneira alguma e não está relacionado com a minha opção. O fato de eu agir de uma maneira específica é apenas porque escolhi fazê-lo, sem ser forçado.

Além do exemplo citado na minha carta anterior (um vidente que pode prever o que outra pessoa fará no futuro, exemplo no qual seu conhecimento de uma ação futura não influencia ou obriga aquela outra pessoa), é possível trazer um exemplo do oposto do livre arbítrio, i,e., um exemplo em que a compulsão está envolvida. Por exemplo, fulano diz que sabe que amanhã quando você atirar uma pedra [para o alto], ela terminará por cair ao chão.

Quando a pedra termina por cair ao chão, ninguém diria que caiu por causa do conhecimento e da declaração de fulano. Em vez disso, o contrário é verdadeiro. Como a pedra cairá para baixo por causa das leis naturais que D'us implantou no mundo, fulano sabe que a pedra cairá no chão. Se as leis naturais fossem que a pedra iria subir, fulano diria que a pedra subiria.

O mesmo conceito se aplica à questão que você levantou. Como eu escolherei fazer tal e tal coisa amanhã, sem ser obrigado a fazê-la, da mesma forma há conhecimento Acima de que eu agirei desta maneira. E amanhã, se eu escolher o contrário, haveria conhecimento Acima de que eu agirei da maneira oposta.

A diferença entre este exemplo e a onisciência de D'us envolve apenas o seguinte:
Entendemos como fulano sabe que a pedra cairá, porque seu conhecimento depende de sua consciência das leis da natureza. Não podemos entender, porém, como é possível saber com antecedência o que eu escolherei amanhã. Maimônides resolve este ponto explicando que a maneira de D'us saber não é entendida, porque Ele e Seu conhecimento são um.

Há uma outra questão: Como é possível que o conhecimento do Criador que faz existir e mantém a existência de todos os seres criados a todo momento não os influencie de forma alguma? Pois o pensamento de D'us cria mundos, e nos reinos espirituais não está removido da verdadeira existência. A questão é resolvida pela explicação de que este conhecimento opera numa maneira que não permeia nossa consciência, como é explicado na Filosofia Chassídica.

Extraído de I Will Write it in Your Hearts, publicado por Sichot in English.

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Caso Anussim diferença entre Retorno e Conversão



Uma Teshuvá Haláchica do Rabino David A Kunin

Caso Anussim diferença entre retorno e conversão:

Examinaremos agora outra abordagem, minha sugestão pessoal, sobre uma resposta haláchica adequada para esta pergunta. Conforme verificado acima, ambas as responsas (A Responsa fornece respostas para perguntas sobre o judaísmo e a vida judaica.) rabínicas existentes seguem exigências ashkenazís estipuladas no que diz respeito ao retorno dos anussim. Todavia, a comunidade que retorna não é de ashkenazi, mas de sefaradi. É sabido que as vivências históricas das duas comunidades não foram idênticas, e não deveria ser surpreendente, portanto, que as respostas haláchicas para situações discrepantes também não sejam idênticas. Isto ocorre graças ao fato de que a halachá é, por natureza, situacional e dinâmica, em vez de universal e estática (estas abordagens discrepantes e as razões para as mesmas foram examinadas no trabalho que apresentei ano passado).

Por isso eu acredito que é apropriado nos voltarmos inicialmente para a responsa haláchica dos rabinos sefaradís em vez dos ashkenazís, uma vez que eles escreviam para, e basearam-se nas realidades da comunidade à qual estamos nos referindo.


Em essência, a pergunta que faremos poderia ser reformulada para: "Será que os aussim em processo de retorno devem se submeter aos rituais de conversão antes de receberem permissão para participar plenamente como parte da comunidade judaica como um todo?" Nós examinaremos então, em princípio, a exigência aos anussim vis-a-vis as leis de conversão. Tradicionalmente, a conversão ao judaísmo (para judeus conservadores e ortodoxos) é composta de três (para um homem) ou dois (para uma mulher) passos essenciais, conforme esboçados no Shulchan Aruch Yorê Deá 268, escrito por Iossef Caro. Um homem convertido deve passar por Brit Milá, Tevilá e Cabalát Mitsvá, ou seja, ser circuncidado, ser imergido em uma micvá, e aceitar o jugo dos mandamentos na presença de um Bet Din (um tribunal de pelo menos três rabinos - tecnicamente exige-se de um Bet Din testemunhar todos os aspectos da conversão, mas Caro declara que, na prática, se o Bet Din estiver presente apenas na Aceitação das Mitsvot, a conversão permanece válida). Da mulher exige-se que passe por tevilá (imersão) e Cabalát Mitsvá (aceitação das mitsvot). Todos estes passos são necessários ou a conversão é considerada inválida; a única excepção é que se um homem já for anteriormente circuncidado, então se retira uma gota de sangue, em um ritual denominado hatafát dám brit. Também é tradicional repelir por três vezes o convertido potencial, e hoje a maioria dos rabinos requer um período extenso de estudo, por um ano ou mais, antes que os rituais de conversão possam ser executados. Cada passo do ritual, conforme estão apresentados no Shulchan Aruch, será examinado em relação ao retorno dos anussim. O primeiro passo da conversão é a exigência de repelir o convertido potencial. O Shulchan Aruch registra que se deve dizer a um convertido: "Você não sabe que os israelitas são um povo oprimido e menosprezado?". Se ele ainda desejar se converter, então será aceito e o processo é iniciado. Este passo do processo de conversão está ausente das fontes ashkenazís e sefaradís. Não há qualquer exigência para repelir um anús em processo de retorno, uma vez que ambas as responsas ashkenazís e sefaradís medievais reconhecem a conexão histórica doa anussim à comunidade judaica. Após resistir ao desestímulo, o prosélito será educado na lei judaica como preparação para o cabalát mitsvá, a aceitação do jugo da lei. A cabalát mitsvá será feita na presença de um Bet Din. É interessante notar que Caro não exige que o prosélito passe por uma educação detalhada da lei; em vez disso, ele ou ela somente serão educados nos fundamentos da observância e da convicção judaicas. As fontes sobre os anussim apresentam uma interessante variedade de abordagens relativas à exigência da educação e da cabalát mitsvá. As fontes ashkenazís silenciam sobre a exigência para educação, mas universalmente exigem cabalát mitsvá. Mas as fontes sefaradís declaram explicitamente que nenhuma educação ou cabalát mitsvá é necessária. Nas palavras de Solomon ben Simon Duran: "Uma vez que está claro que estes (anussim) não devem ser considerados prosélitos, nós então não precisamos lhes enumerar todos os mandamentos e suas punições (como deve ser feito a um gentio que deseja se tornar um prosélito). Isto é óbvio, uma vez que se você fosse lhe dizer que (como você faria com um candidato gentio para conversão), se ele (o anús) não desejar aceitar os mandamentos, nós o afastaríamos e ele estaria livre delas como se fosse um gentio - Deus proíba que isto sequer passe pela mente. Porque ele já tem o pleno dever de cumpri-los da mesma maneira que nós". Duran explica que a educação e a aceitação das mitsvot são desnecessárias porque o anús já é, nas suas palavras, parte da casa de Israel. Após o ensino das mitsvot, o próximo passo no processo listado por Caro é a tevilá, a imersão na micvá. Tradicionalmente o prosélito imerge uma vez, recita as brachót (bênçãos) apropriadas e então imerge mais uma ou duas vezes. Todas as fontes ashkenazís exigem que um anús em processo de retorno passe por tevilá. Fontes sefaradís, de Rambám (Maimônides) em diante sustentam que a imersão é desnecessária. Duran declara: "Uma vez que ele (o anús em processo de retorno) é um israelita, não precisa do banho ritual". O estágio final da conversão mencionada pelo Shulchan Aruch como parte de conversão é o brit milá, a circuncisão. A circuncisão de um prosélito será acompanhada pela brachá: "Baruch atá Adonai, Elohênu Melech Haolám, asher kideshánu bemitsvotáv vetsivánu lamul et guerim (Abençoado és Tu, Adonai, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificaste com Tuas mitsvot e nos ordenaste a circuncisão dos prosélitos)". Caro acrescenta que se o candidato já é circuncidado então deve ser feita a hatafát dám brit. Brit Milá é traduzido literalmente como Sinal do Pacto, e é uma mitsvá obrigatória para todos os homens judeus. Assim, todas as fontes exigem que os anussim em processo de retorno sejam circuncidados ou façam hatafát dám brit. A maior parte das fontes silencia sobre o teor da brachá, mas Duran declara que as mesmas brachot usadas para os homens recém-nascidos no brit milá no oitavo dia devem ser usados para os anussim em processo de retorno. São estas: "Baruch atá Ad-nai, Elohênu Melech Haolám, asher kideshánu bemitsvotáv vetsivánu al hamilá (Abençoado és Tu, Ad-nai, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificaste com Tuas mitsvot e nos ordenaste sobre a milá)", antes da circuncisão, e "Baruch atá Ad-nai, Elohênu Melech Haolám, asher kideshánu bemitsvotáv vetsivánu lehachnissô bevritô shel Avraham Avinu (Abençoado és Tu, Adonai, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificaste com Tuas mitsvot e nos ordenaste inseri-lo [o anús] no Pacto do nosso Patriarca Abrahão)". Embora a circuncisão seja exigida tanto para o prosélito quanto para o anús, e de fato para qualquer homem judeu não circuncidado, o teor da brachá é novamente uma indicação do status pleno do anús como membro do povo judeu.




Duas Perguntas Finais: Sinceridade e Descendência Há duas perguntas finais que devem ser feitas. Será que devemos nos preocupar com a sinceridade da conversão inicial ao catolicismo pelo antepassado do anús na Espanha dos séculos XIV e XV, e deveríamos aceitar apenas aqueles anussim que podem demonstrar descendência matrilinear até... eu imagino que até Moshé Rabênu? Antigas autoridades sefaradís, tais como o Rivash, rabino Itschac ben Shesht, exigiram que fossem feitas cuidadosas avaliações dos anussim em processo de retorno (Responsa 11). Eles acreditavam que só aqueles que foram convertidos violentamente e que nunca abraçaram o cristianismo com qualquer grau de sinceridade deveriam ser aceitos de volta à comunidade judaica. Shesht declara que há dois tipos de anussim, "aqueles que escolheram a conversão, abandonaram o jugo da Torá, cortaram os elos da Torá deles mesmos, e de própria vontade seguem os caminhos dos idólatras e estão transgredindo todas as mitsvot da Torá", e "aqueles que teriam deixado a Espanha, mas foram incapazes de fazer isso... e tiveram o cuidado de não se sujarem com a impureza dos pecados, excepto em tempos e lugares de perigo". O primeiro grupo, com efeito, não era mais parte do povo judeu, e seus membros tornaram-se inelegíveis como testemunhas, enquanto os do segundo grupo permaneceram como judeus e casher como testemunhas. A responsa do Rivash tratava apenas daquelas pessoas que fizeram as escolhas iniciais relativas à conversão (ao cristianismo). Isto não dizia respeito aos filhos destes. Mais tarde as autoridades rabínicas sefaradís se dirigiram aos descendentes destes anussim e não fizeram qualquer distinção entre os dois grupos do Rivash, uma vez que mesmo os filhos destes anussim que caíram no primeiro não eram responsáveis pelas decisões dos seus pais. Sadaya ibn Danan e outras autoridades sefaradís igualam os filhos como filhos judeus criados por gentios, portanto sem qualquer culpa pela prática cristã dos seus pais. A resposta para a segunda destas duas perguntas é mais complexa. Por mais de dois milênios os judeus traçaram a sua identidade religiosa/nacional pela linha matrilinear. Todavia, exigir isto dos anussim é, essencialmente, uma placa dizendo "não entre" - a não ser por uma conversão plena no sentido pleno da palavra. Porém, a responsa sefaradí provê um meio de criar um atalho. Enquanto Duran, que por outro lado oferece uma das mais liberais responsas sefaradís, declare que os anussim que podem traçar uma linha materna devem ser aceitos "até o fim de todas as gerações". Ibn Danan é muito mais liberal neste ponto. Danan declara que "nenhum cuidado especial deveria ser tomado para investigar a genealogia dos anussim, sobre a mãe dele ou dela era judia". Também deve se destacar que quase todas as responsas sefaradís tornam quase uma obrigações receber os anussim de volta. Duran declara: "Nós não devemos aterrorizá-lo ou confundi-lo, mas atraí-lo a nós com bondade, porque ele está de pé como nós sob o juramento feito no Sinai". Danan de fato captura os sentimentos modernos dos anussim ao declarar: "Se os marranos", diz ele, "são considerados gentios e aqueles que querem retornar são considerados prosélitos, o desejo deles de retornar à comunidade judaica será enfraquecido... os marranos não devem ser recebidos como estranhos, mas como irmãos. Eles devem ter o sentimento de que estão voltando para casa... de fato, dentro da linhagem todo o povo de Israel são irmãos. Nós todos somos filhos de um pai. O jugo da lei ainda está nos ombros deles e jamais pode ser removido deles". Iossef Caro, em Bet Iossef, declara que os anussim "não devem ser desencorajados de forma alguma de retornarem ao judaísmo". Alguns rabinos modernos têm exigido ketubot (documento matrimonial judaico) ou outros documentos como instrumentos de prova da identidade judaica dos anussim. Não se pode estar em sã consciência achar que aqueles que mantêm a sua identidade oralmente e por actos devam ser punidos quando o material escrito estava nas mãos do opressor (por exemplo, o governo real espanhol ou o Santo Tribunal da Inquisição). A ironia neste caso foi que o opressor estava de posse dos registros exigidos por alguns rabinos. Mais adiante, conforme destacado por Hordes, a própria existência destes registros é precária, em geral desaparecida ou destruída com o passar do tempo. Os seguintes factores extra-haláchicos também devem ser levados em conta. A história de perseguição e segredo dos anussim são conhecidas há mais de 600 anos. Então o seguinte pode ser demonstrado claramente:


1) Os anussim tem sido um segmento identificável, ainda que oculto, da comunidade judaica por mais de meio milênio.


2) Os anussim consideram-se parte do povo judeu apesar do perigo e apesar de estarem apartados do mundo judeu. Os anussim também têm mantido uma notável dedicação aos ensinamentos e rituais da tradição judaica o máximo que podem, apesar do perigo e do isolamento.


E a resposta da comunidade judaica é uma pobre retribuição para uma sobrevivência assim tão heróica diante da perseguição, do medo, do teste e do tempo.


Baseado na discussão acima segue a minha opinião.


Devido à história particular dos anussim que mantiveram a sua identidade, convicções e práticas judaicas secretamente e em geral colocando-os em risco, e a partir das palavras do rabino Solomon Duran, os anussim devem sempre ser considerados parte do povo judeu; nenhuma cerimónia é necessária de conversão é necessária, tampouco é necessário investigar a genealogia dos anussim em processo de retorno para demonstrar uma clara linha matrilinear de descendência. Porém, é aconselhável prover e encorajar a educação contínua de adultos assim como fazemos para todos os judeus, de forma que os anussim em processo de retorno podem exercer um papel pleno na vida sinagogal. Também pode ser útil desenvolver um ritual de retorno dentro da congregação como uma forma de celebração e formalização do retorno.


Rabino David A Kunin




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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Vaticano , Constantino e seus segredos ...



Estou estudando muito sobre os Jesuítas e o vaticano e.... eles me dão mais medo do que os mais altos graus da maçonaria. No entanto, é muito difícil encontrar alguma coisa "mais profunda" sobre o assunto.  Bom, hoje vou colocar aqui um pouquinho  da história do vaticano , da igreja e a influência de Constantino nisso tudo.

A atual cidade do vaticano é um estado sacerdotal monárquico, governada pelo Papa , onde reside  desde 1929, quando a cidade foi oficialmente criada pelo Tratado de Latrão . A residência papal nem sempre foi lá, o Papa vivia no palácio de Latrão na colina Célio, localizada no lado oposto de Roma,  o local foi dado ao papa Milcíades em 313 por Constantino (falaremos dele em breve)  . Na época, Constantino  forneceu liberdade religiosa  pelo Edito de Milão, o que pode ter sido algo muito importante ,  contribuindo para o crescimento do cristianismo e ouso dizer que também para o crescimento do poder da igreja.


Segue um trecho do Edito de Milão:


"Havemos por bem anular por completo todas as retrições contidas em decretos anteriores, acerca dos cristãos - restrições odiosas e indignas de nossa clemência - e de dar total liberdade aos que quiserem praticar a religião cristã".

Acho que todos já ouviram falar do poder da Igreja pela história ... mas poucos sabem sobre o  tratado de latrão em si.  Tudo que foi  "acordado lá" só nos revela o poder que  essa instituição religiosa alcançou ao longo de anos e anos em nome de "Cristo" . No tratado há três documentos que resumem bem tudo o que quero dizer. Os documentos descrevem:
Um reconhecimento total da soberania da Santa Sé no estado do Vaticano.
Uma concordata regulando a posição da religião católica no Estado .
Uma convenção financeira acordando a liquidação definitiva das reivindicações da Santa Sé por suas perdas territoriais e de propriedade
O tratado de Latrão foi assinado pelo ditador fascista Benito Mussoline ,então chefe do Governo italiano, e o cardeal Pietro Gasparri, secretário de Estado da Santa Sé. Este Tratado formalizou a existência do Estado do Vaticano (cidade do Vaticano), Estado soberano, neutro e inviolável, sob a autoridade do papa, e os privilégios de extraterritorialidade do palácio de Castelgandolfo e das três basílicas de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros. Por outro lado, a Santa Sé renunciou aos territórios que havia possuído desde a Idade Média e reconheceu Roma como capital da Itália.
O acordo também garantiu ao Vaticano o recebimento de uma indenização financeira pelas perdas territoriais durante o movimento de unificação da Itália. O documento estabeleceu normas para as relações entre a Santa Sé e a Itália, reconheceu o catolicismo como religião oficial desse país, instituiu o ensino confessional obrigatório nas escolas italianas, conferiu efeitos civis ao casamento religioso, aboliu o divórcio, proibiu a admissão em cargos públicos dos sacerdotes que abandonassem a batina e concedeu numerosas vantagens ao clero.
Algumas coisas mudaram desde 1929, mas não muito ... o poder do Vaticano e do Papa ainda são inquestionáveis e muitos dos seus arquivos são INASCESSÍVEIS.
Bom, Mussoline dispensa apresentações, mas Constantino e suas relações com a igreja e o cristianismo merece nossa atenção:
Pode-se dizer que um dos responsáveis diretos pela criação da Bíblia foi o imperador romano, Constantino, o Grande. Constantino foi pagão a vida inteira, batizado apenas poucas  horas antes de sua  morte (e ainda assim, sua conversão é questionada até hoje).
Constantino apoiou o cristianismo , mas vale lembrar que na época de Constantino, a religião oficial de Roma era o culto de adoração ao Sol – o culto do Sol Invictus, ou do Sol Invencível -, e o imperador supramencionado era o sumo sacerdote. 
Há rumores de que Constantino fora instruído por uma família aristocrática, "Os Pisos" – Carlpunius Piso – a não só "aceitar"e a "autorizar" a prática do cristianismo e a fundação  definitiva da igreja como também foi essa família que influênciou  a criação do Novo testamento baseando-se em personagens babilônicos antigos. Só para constar, Os Pisos eram estóicos, e como tal , eles sabiam que as pessoas são motivadas pelo medo e pela esperança.
                        
 Adoração ao Sol; Na figura, Deus Aton na parte central: o disco solar cujos raios são braços que seguram a cruz egípcia, símbolo da vida.

Rumores a parte,  o fato é que  Roma estava passando por um momento crítico em relação à "religião" . Nessa época,  estava ocorrendo uma "revolução religiosa". Trezentos anos após a " crucificação" de Cristo, muitas pessoas estavam se convertendo ao cristianismo, resultando em uma luta entre cristãos e pagãos. O conflito chegou ao ponto de dividir Roma ao meio, forçando Constantino a tomar uma atitude. O imperador, em 325 d.C. resolveu unificar Roma sob uma única religião: o cristianismo. Foram utilizadas várias estratégias para converter os pagãos adoradores do Sol em cristãos: fundindo símbolos, datas, rituais pagãos com tradição cristã em ascensão, ele gerou uma espécie de religião híbrida aceitável para ambas as partes. Ou seja, sincretismo.
                            
                                                                    Ísis amamentando Hórus
                                
               Madonna Litta. Leonardo da Vinci. 1490. Ísis amamentando Hórus transformou-se  CLARAMENTE em Maria amamentando Jesus.

 Não concordo muito com Brown e tenho inúmeras suspeitas dele mas algo ele observou e repito aqui:

“Os vestígios da religião pagã na simbologia cristã são inegáveis. Os discos solares egípcios tornaram-se as auréolas dos santos católicos. Os pictogramas de Ísis dando o seio a seu filho Hórus milagrosamente concebido tornaram-se a base para nossas modernas imagens de Virgem Maria com o Menino Jesus no colo. E praticamente todos os elementos do ritual católico – a mitra, o altar, a doxologia e a comunhão, o ato de “comer Deus”, por assim dizer – foram diretamente copiados de religiões pagãs místicas mais antigas.”
E quando ele quer dizer MAIS ANTIGA, ele se refere ao EGITO ANTIGO e a BABILÔNIA-SUMÉRIA...                                 
                                     Hórus com disco solar

                                             
 St. Clare and St. Elizabeth of Hungary. Simone Martini. 1317. Os discos solares dos egípcios        transformaram-se nas auréolas dos santos católicos, INCLUINDO JESUS CRISTO ,

                                         
     Pode-se, portanto, concluir que nada é original no cristianismo, não existindo nem sequer um simbologista especializado em símbolos cristãos.
Nas palavras de Brown (2004):
“O Deus pré-cristão Mitra – chamado o Filho de Deus e a Luz do Mundo – nasceu no dia 25 de dezembro, morreu, foi enterrado em um sepulcro de pedra e depois ressuscitou em três dias. O dia 25 de dezembro é também o dia de celebrar o nascimento de Osíris, Adônis e Dionisio. O recém-nascido Krishna recebeu ouro, incenso e mirra. Até mesmo o dia santo semanal dos cristãos foi roubado dos pagãos. Originalmente a cristandade celebrava o sabá judeu no sábado, mas Constantino mudou isso de modo que a celebração coincidisse com o dia em que os pagãos veneram o Sol. Até hoje, a maioria dos fiéis vai à Igreja na manhã de domingo sem fazer a menor idéia de que estão ali para pagar tributo semanal ao deus Sol, e por isso em inglês o domingo é chamado de Sunday, “dia do Sol”.”

Portanto, os cristãos vão a igreja no domingo, dia do Sol - conhecido na lingua inglesa como Sunday
e os Judeus praticam o sábado - Saturday - Dia do Saturno. Saturno, O SENHOR DOS ANÉIS (Também portador do anel do poder supremo do cosmo ), é o nome popular para ENLIL, o deus Saturno. Curiosamente, Enlil é o Senhor do Sétimo planeta (contando pelos sumérios, do Sol para "fora"), mas curiosamente, os  Anunnakis, em seu épico da criação diz que Enlil é o Senhor do sétimo planeta que, de fora para dentro, é a TERRA. (a contagem suméria inclui a lua).                                                  
 
 Curiodidades à parte : Acima temos a imagem de Enlil, segurando uma espécie de Pinha e ao lado a Pinha da Antiga Basílica, hoje no Cortile della Pigna, Vaticano
                                          
Mitra. Foto tirada no Museu Britânico por Mike Young em 2007. Créditos: Wikipédia. Mitra também nasceu dia 25 de Dezembro.

Para "cristalizar" a nova tradição cristã, Constantino realizou o Concílio de Nicéia ( a primeira tentativa de obter um consenso da igreja através de uma assembleia representando toda a "cristandade" ),  basicamente  uma reunião ecumênica. Durante essas reuniões, muitos aspectos foram debatidos e receberam votação, como a data da Páscoa, o papel dos bispos e a administração dos sacramentos, “além, naturalmente, da divindade de Jesus”, como aponta Brown . Pois  Jesus, anteriormente, era visto pelos seus discípulos como um mero profeta mortal (considerado assim até hoje pela maçonaria), não passando de apenas um homem. Jesus passou a ser conhecido como “Filho de Deus” quando o Concílio de Nicéia propôs tal título, ocorrendo a aprovação por votação. Ou seja, “a divindade de Jesus foi resultado de uma votação”, afirma Brown (2004).

Provavelmente foi aí que "Jesus " perdeu a sua essência.
Abro um parênteses aqui: registros maçonicos nunca descartaram a existência de Jesus, mas não o descrevem como conhecemos. Até onde eu  pesquisei e tive a oportunidade de "ouvir" algumas coisas, Jesus , um homem comum, que descobriu, digamos, o caminho do "meio" e do equilibrio, existiu e foi possivelmente  crucificado (prática comum à epoca) . Mas o que me chamou a atenção é que, até onde eu pude concluir, ele foi morto ( talvez)  por falar demais , ao ensinar o que não devia aos pobres manipulados .... Em muitos dos livros que li, a associação aos essênios se faz perceptível, sendo que os essênios, bom, eram como os maçons de hoje em dia ( Existia toda uma iniciação e tal ..) .e curiosamente, onde os essênios viviam, foram achados inúmeros pergaminhos que se referem a AKENATHON , FARAÓ CLARAMENTE ENLIITA.  Mas inegavelmente, os ensinamentos e escrituras  se arremetem (alembrando ...rsrsrs)  a Thoth (filho de ENKI),  .... Portanto , claramente o novo testamento, em minha opinião é uma mistura de verdades , muito bem manipulada e simbólica que alcançou seu objetivo : confundir a todos que buscam entender a verdade e levar a humanidade a adorar ao Deus SOL, O MESMO DE SEU CONSTANTINO ...
                                          

Jesus Cristo como um ser divino. Foto do teto da Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém por B. Gian.
Voltando as palavras de Brow: 
"Jesus não passava de um homem que sabia a chave para obter pensamentos pacíficos e utilizá-los para espalhar bondade e amor, resultando em paz e equilíbrio. Para conseguir unificar novamente o Império Romano e para lançar as bases do novo poderio do Vaticano, bastava declarar Jesus, o homem que todos veneravam, como um homem de origem divina. Deste modo, todos seguiriam suas palavras, até das mais absurdas, elaboradas por Constantino e o Concílio."
                                                                                 
“Isso não só evitava mais contestações pagãs à cristandade, como os seguidores de Cristo só poderiam se redimir através do canal sagrado estabelecido – a Igreja Católica Romana. Tudo não passou de uma disputa de poder. Cristo, como Messias, era fundamental para o funcionamento da Igreja e do Estado. Muitos estudiosos alegam que a Igreja Católica Romana literalmente roubou Jesus de seus seguidores originais, sufocando sua mensagem humana ao envolvê-la em um manto impenetrável de divindade e usando-a para expandir seu próprio poder”.
Constantino aproveitou que todos respeitavam e veneram Cristo, e o usou para conseguir colocar ordem em Roma novamente. Para conseguir manter seu poder, utilizou como base algumas palavras de Jesus e construiu a Bíblia, resultando em um livro onde se encontra o que seria o certo e o errado segundo a ótica do Imperador. Pode-se dizer que “Constantino moldou a face da cristandade como a conhecemos hoje em dia”, diz Brown (2004).
Porém há milhares de documentos contendo crônicas da vida de Jesus como um homem mortal, pois Constantino o nomeou como divindade quase quatro séculos após a crucificação. A Bíblia feita por Constantino “omitia os evangelhos que falavam do aspecto humano de Cristo e enfatizada aqueles que o tratavam como divino. Os evangelhos anteriores foram considerados heréticos, reunidos e queimados”, aponta Brown (2004).
                                                 

Convém dizer que a pessoa era considerada herege ao escolher os evangelhos proibidos ao invés da Bíblia Cristã (e foi assim por muito tempo, vide a santa inquisição). Neste momento da história surgiu, portanto, a palavra herege. Como diz Brown (2004): “A palavra latina hereticus significa “escolha”. Aqueles que “escolheram” a história original de Cristo foram os primeiros hereges do mundo.”
                   
 Um dos manuscritos do Mar Morto encontrado perto da caverna Qumran.

Entretanto, para a felicidade de alguns historiadores, conseguiu-se preservar alguns evangelhos que Constantino tentou extinguir. Em 1945 foram encontrados manuscritos coptas em Nag Hammadi. Também foram encontrados no deserto da Judéia na década de 50 os manuscritos do mar Morto em uma caverna perto do Qumran.
                              
Qumran – onde foram encontrados os manuscritos.

Os principais manuscritos não são acessíveis, estão sob posse  de Israel, de um dos museus relacionados a FAMÍLIA ROCKEFELLER!!!!
                               
Museu de Israel 


A única coisa que nos resta de novo são as palavras de Brown: 
“Além de contarem a verdadeira história do Graal, esses documentos falam do mistério de Cristo em termos muito humanos. Naturalmente, o Vaticano, mantendo sua tradição de enganar os fiéis, tentou com todas as forças evitar que esses manuscritos fossem divulgados. E por quê? Acontece que os manuscritos apontam certas discrepâncias e invencionices históricas, confirmando claramente que a Bíblia moderna foi compilada e revisada por homens com um objetivo político – promover a divindade do homem Jesus Cristo e usar Sua influência para solidificar a própria base de poder desses mesmos homens.” 


“O famoso livro sagrado para muitos são os olhos da verdade
Hipnotizados por suas palavras enganosas, o defendem até o fim dos tempos
Libertem-se do mundo escuro e cheio de patranhas!
As verdadeiras histórias são mais belas às embustes histórias sagradas
Não tomem como verdade o que lhes é mais dito
E sim, resgatem os segredos escondidos nas entrelinhas da história da
humanidade!”.

“Não há ninguém mais doutrinado do que o próprio doutrinador”, diz Brown (2004).

E pra terminar,  curiosamente, vamos falar rapidinho das origens possíveis do nome Vaticano, com destaque a um citado, no livro Os segredos da Capela Cistina:
O próprio nome “Vaticano” tem uma origem surpreendente. Não vem do latim ou do grego, nem tem origem bíblica. Na verdade, a palavra que associamos à Igreja tem origem pagã. Há mais de 28 séculos, antes mesmo da lendária fundação de Roma por Rômulo e Remo, havia um povo chamado de etrusco. Muito do que pensamos ser da cultura e civilização romanas na verdade vem dos etruscos, e apesar de ainda estarmos tentando compreender sua língua complexa, já descobrimos muito a respeito deles. Sabemos que, assim como os hebreus e os romanos, os etruscos não enterravam seus mortos dentro dos muros de suas cidades. Por este motivo, eles construíram um cemitério enorme em uma encosta de uma colina fora dos limites de sua antiga cidade, no local que posteriormente se tornaria a cidade de Roma. O nome da deusa etrusca pagã que protegia sua necrópole, ou cidade dos mortos, era Vatika.
Curioso , não? Realmente curioso ... 
Outros significados para Vaticano vão também de desde "O deus dos Romanos" a "Oráculo ou vidente" em dicionários latinos e católicos.

Percebe-se que até o nome Vaticano pode ter sido originado do paganismo que levou o vaticano a matar milhares de pessoas. Às vezes eu me pergunto se eles fizeram isso com medo de alguém descobrir a verdade ... só que ,  a verdade não pode ser escondida por muito tempo e eu acho que  já foi tempo demais ...


Ghent Altarpiece. Jan van Eyck Ghent Altarpiece. 1432. A expansão do Clero.

“Aos filhos de Gandhi
Morrendo de fome
Aos filhos de Cristo
Cada vez mais ricos”
Cazuza

E os segredos do Vaticano  e de tudo relacionado a eles, continua, em um outro post.
Abraços, Salu.

Fontes usadas :
http://marianaplorenzo.com/2011/01/17/as-origens-do-cristianismo-e-a-criacao-da-biblia/ 
http://tigredefogo.wordpress.com/2009/05/27/trecho-do-livro-os-segredos-da-capela-sistina-benjamin-blech-e-roy-doliner/
http://wwwnovas.blogspot.com.br/2010/05/os-segredos-da-capela-sistina.html
http://rmorais76.blogspot.com.br/2011/03/senhora-anunnaki-da-reencarnacao.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaticano
  
www.montfort.org.br 

Livro : As origens egípcias do cristianismo

As origens ocultas da maçonaria

Código da Vince , Dan Brown 2004 

Os mistérios dos pergaminhos  de cobre de Qurman

 Site  onde vc encontra alguns  do pergaminhos liberados pelo Museu de Israel :
http://dss.collections.imj.org.il/ 


Publicada por Salu 

Entendam, Esquerdistas



Devemos ter muita cautela ao escolher nossos amigos de repente deparamos com um ente deste racista e se é racista também é
Ante - Semita, odeia animais, não vai ser um bom pai, bom marido, enfim tudo dentro de uma pessoa assim é pelo avesso, não consegue ser bom, além do mais são pessoas com distúrbios mentais e com temperamentos violentos, age por trás dos bastidores é um covarde.






quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Ana B'Ko'ach (A Oração cabalística) (2 versões - Música e Acapella)

                                         


                              b`koach ana
tzerurah tatir     yeminecha g'dulat     b'koach ana
Nora taharenu  sagvenu amecha      rinat kabel
Shamerem k´vavat  yichudecha dorshei  gibor na
gamlem tamid  tzidktecha rachamei taharem barachem
adatecha nahel  tuvcha b'rov  kadosh chasin
k'dushatecha zochrei  p'neh l'am'acha  ge'eh yachid
ta'alumot yodeha  tza'akatenu ush'ma kamel  sha'vatenu

Ana Becoach: Prece em português:
Ana Becoach
1 - Nós te rogamos; com o poder de Tua Mão Direita, desmancha a atadura.
2 - Aceites o Canto da Tua Nação, exalta-nos e purifica-nos, ó Temido
3 - Por favor, ó Poderoso, protege-os, como a pupila do Olho, aqueles que exijam a Tua Unificação.
4 - Abençoa-os, purifica-os, concede-lhes sempre Tua Justiça misericordiosa.
5 - Ó Santo, ó Protetor, com a abundância da Tua Bondade, governa Tua congregação.
6 - Ó Único, ó Exaltado, verte-Te ao Teu povo, e aqueles que se lembra de Tua Santidade.
7 - Aceita os nossos clamores, e ouve os nossos gritos, ó Tu, que sabes todos os mistérios
.
Bendito seja o Nome daquele cujo glorioso Reino é eterno.

(Tradução para o português do Rabino Joseph Saltoum. Sidur Kaballah Center)
Vc. Escuta a oração no domingo e a cada dia lê um salmos deste que vou lhe dizer!
Salmos 95 - domingo
Salmos 96 – segunda
Salmos 97 – terça
Salmos 98 – quarta
Salmos 99 – quinta 
Salmos 29 – sexta
Salmos 92 – sábado.

Quizás la oración más poderosa del Universo es el Ana B´Koach".

Los Kabalistas revelan que esta secuencia de letras hebreas encierra el poder de la creación. 
El Ana B'koach está construido con 42 letras, que también son conocidas como las 42 letras del nombre de Dios. 
Cuando quiera que nosotros conectemos con el nombre de las 42 letras, estamos conectando con la fuerza primordial de la creación.

Ana B'Koach - Oración de la Kabbalah - Ovadia Hamama




                              b`koach ana
tzerurah tatir     yeminecha g'dulat     b'koach ana
Nora taharenu  sagvenu amecha      rinat kabel
Shamerem k´vavat  yichudecha dorshei  gibor na
gamlem tamid  tzidktecha rachamei taharem barachem
adatecha nahel  tuvcha b'rov  kadosh chasin
k'dushatecha zochrei  p'neh l'am'acha  ge'eh yachid
ta'alumot yodeha  tza'akatenu ush'ma kamel  sha'vatenu

 Prece em português:
Ana Becoach
1 - Nós te rogamos; com o poder de Tua Mão Direita, desmancha a atadura.
2 - Aceites o Canto da Tua Nação, exalta-nos e purifica-nos, ó Temido
3 - Por favor, ó Poderoso, protege-os, como a pupila do Olho, aqueles que exijam a Tua Unificação.
4 - Abençoa-os, purifica-os, concede-lhes sempre Tua Justiça misericordiosa.
5 - Ó Santo, ó Protetor, com a abundância da Tua Bondade, governa Tua congregação.
6 - Ó Único, ó Exaltado, verte-Te ao Teu povo, e aqueles que se lembra de Tua Santidade.
7 - Aceita os nossos clamores, e ouve os nossos gritos, ó Tu, que sabes todos os mistérios
.
Bendito seja o Nome daquele cujo glorioso Reino é eterno.

(Tradução para o português do Rabino Joseph Saltoum. Sidur Kaballah Center)
Vc. Escuta a oração no domingo e a cada dia lê um salmos deste que vou lhe dizer!
Salmos 95 - domingo
Salmos 96 – segunda
Salmos 97 – terça
Salmos 98 – quarta
Salmos 99 – quinta 
Salmos 29 – sexta
Salmos 92 – sábado.

Quizás la oración más poderosa del Universo es el Ana B´Koach".

Los Kabalistas revelan que esta secuencia de letras hebreas encierra el poder de la creación. 
El Ana B'koach está construido con 42 letras, que también son conocidas como las 42 letras del nombre de Dios. 
Cuando quiera que nosotros conectemos con el nombre de las 42 letras, estamos conectando con la fuerza primordial de la creación.


Talvez a mais poderosa oração é a Ana B'Koach Universe ".

Os cabalistas revelaram que esta seqüência de letras hebraicas tem o poder da criação.
A Ana B'koach é construído com 42 cartas, que também são conhecidos como as 42 letras do nome de Deus.
Sempre que se conectar com o nome dos 42 letras, estamos nos conectando com a força primordial da criação.


Targum Faz Rute

Targum Rute Tradução de Samson H. Levey Capítulo 1. 1- Aconteceu nos dias do juiz de juízes que havia uma grande fome na terra de I...