Cada Judeu é uma Letra:
Lemos sobre o censo que D-us ordenou a Moshê após a construção do Mishcán. Foram contados mais de 600.000 homens acima de vinte anos entre os B’nei Israel. Segundo nossos Hhachamim, estas 600.000 pessoas correspondem às 600.000 letras da Torah. Contudo, se contarmos o número exato de letras na Torah, obteremos um número consideravelmente menor que 600.000... Assim, o que nossos Sábios quiseram dizer com aquela declaração é que cada alma judia possui uma conexão inerente com a Torah, já que ela se origina da mesma fonte espiritual que a Torah. Cada letra da Torah é sagrada,
repleta de significado e relevância! Da mesma forma, cada Judeu, independente de seu conhecimento e nível atual de observância, possui uma alma sagrada e preciosa.
*Sem esquecer também quando Adam peca sua alma e esmigalhada em 600.000mil almas que já leu sobre este assunto sabe do que falo.
Os Rabbis do Talmud eram conhecidos como “Soferim”, que literalmente significa “contadores”. Eles haviam alcançado um tal nível de sabedoria que eles podiam “contar” – i.e. revelar o significado pleno – de cada letra da Torah. De fato, diz-se que Rabbi Akiba era capaz de determinar Halachot baseado nas coroas decorativas que são afixadas nas letras da Torah. Em torno de cada letra, e mesmo em seu formato particular, existe um vasto tesouro de informação e profundidade! É por isso que D-us ordenou Moshê que contasse pessoalmente a nação.
Esta “contagem” envolvia mais que apenas enumerar os indivíduos; ela implicava a identificação da fonte espiritual de cada Judeu, descobrindo a “letra” ou aspecto da Torah a que correspondia cada alma judia. E tal missão requeria o engajamento de um profeta da estatura de Moshê Rabenu, o qual era capaz de reconhecer a qualidade sagrada e especial de cada membro dos B’nei Israel.
Da noção de que cada alma judia corresponde a uma “letra” da Torah, algumas importantes lições são derivadas...
Primeiro, que devemos tratar a todos os Judeus com o mesmo respeito e reverência que dedicamos a um Sefer Torah, tendo em mente o inestimável valor espiritual da alma de cada pessoa. Paralelamente, devemos direcionar esta noção à postura que temos com relação a nós mesmos, não nos permitindo realizar algum ato ou ir a algum local que não seja apropriado a um Sefer Torah.
Em tudo o que fazemos, devemos reconhecer a alma sagrada que temos e tratá-la com extremo respeito, dignidade e reverência.
(Baseado no “Daily Halacha” do Rabbi Eli Mansour.)
Lemos sobre o censo que D-us ordenou a Moshê após a construção do Mishcán. Foram contados mais de 600.000 homens acima de vinte anos entre os B’nei Israel. Segundo nossos Hhachamim, estas 600.000 pessoas correspondem às 600.000 letras da Torah. Contudo, se contarmos o número exato de letras na Torah, obteremos um número consideravelmente menor que 600.000... Assim, o que nossos Sábios quiseram dizer com aquela declaração é que cada alma judia possui uma conexão inerente com a Torah, já que ela se origina da mesma fonte espiritual que a Torah. Cada letra da Torah é sagrada,
repleta de significado e relevância! Da mesma forma, cada Judeu, independente de seu conhecimento e nível atual de observância, possui uma alma sagrada e preciosa.
*Sem esquecer também quando Adam peca sua alma e esmigalhada em 600.000mil almas que já leu sobre este assunto sabe do que falo.
Os Rabbis do Talmud eram conhecidos como “Soferim”, que literalmente significa “contadores”. Eles haviam alcançado um tal nível de sabedoria que eles podiam “contar” – i.e. revelar o significado pleno – de cada letra da Torah. De fato, diz-se que Rabbi Akiba era capaz de determinar Halachot baseado nas coroas decorativas que são afixadas nas letras da Torah. Em torno de cada letra, e mesmo em seu formato particular, existe um vasto tesouro de informação e profundidade! É por isso que D-us ordenou Moshê que contasse pessoalmente a nação.
Esta “contagem” envolvia mais que apenas enumerar os indivíduos; ela implicava a identificação da fonte espiritual de cada Judeu, descobrindo a “letra” ou aspecto da Torah a que correspondia cada alma judia. E tal missão requeria o engajamento de um profeta da estatura de Moshê Rabenu, o qual era capaz de reconhecer a qualidade sagrada e especial de cada membro dos B’nei Israel.
Da noção de que cada alma judia corresponde a uma “letra” da Torah, algumas importantes lições são derivadas...
Primeiro, que devemos tratar a todos os Judeus com o mesmo respeito e reverência que dedicamos a um Sefer Torah, tendo em mente o inestimável valor espiritual da alma de cada pessoa. Paralelamente, devemos direcionar esta noção à postura que temos com relação a nós mesmos, não nos permitindo realizar algum ato ou ir a algum local que não seja apropriado a um Sefer Torah.
Em tudo o que fazemos, devemos reconhecer a alma sagrada que temos e tratá-la com extremo respeito, dignidade e reverência.
(Baseado no “Daily Halacha” do Rabbi Eli Mansour.)
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