terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A Menorá do Templo de Jerusalém.



A Menorá (do hebraico מנורה - menorah - "lâmpada, candelabro"), um candelabro de sete braços, é um dos principais e mais difundidos símbolos do Judaísmo. Originalmente era um objeto constituído de ouro batido, maciço e puro, feito por Moisés para ser colocado dentro do Santo Lugar - átrio intermediário entre o Átrio Exterior do Santuário e o Santo dos Santos - juntamente com o Altar de Incenso e a Mesa dos Pães da Proposição. Diz-se que simboliza os arbustos em chamas que Moisés viu no Monte Sinai. A Menorá existia tanto no Tabernáculo quanto no Primeiro e, posteriormente, no Segundo Templo.


Detalhes da Construção


o ETERNO instruiu Moisés com a construção da Menorá do Templo, do ouro para sete lâmpadas ramificadas. Este é um utensílio altamente detalhado, complexo, e as passagens no texto da Torá nos fornece apenas uma descrição geral do plano e da execução do projeto. O Talmud explica outros de seus detalhes, e todos os aspectos da criação da lâmpada e aparência é discutida pelos sábios. Alguns desses detalhes são, por exemplo: a altura da menorá, medida a 18 palmos, e considerada a altura de um homem médio. Algumas questões existem em relação à base, se era triangular ou hemisférica, e por apresentar três pequenas pernas (Menachot 3, 7; Maimonides Leis do Templo 3:2).


O Talmud (BT Menachot 28: B) compara o modelo dos copos que era moda nos ramos de "taças de Alexandria", que são de largura e fundo estreito, como taças de vinho. Quanto aos braços da menorá, algumas opiniões dizem que eles eram ocas (Ibn Ezra), mas a maioria afirmam que eles eram sólidos. A maior controvérsia em relação às preocupações é de sua estrutura básica, ou seja, a forma e a direção de seus braços. Alguns diagramas antigos, bem como evidência histórica, retratam a menorá como tendo ramos arredondados; outras opiniões afirmam que os ramos subiam em diagonal, para fora do utensílio.


Porque a Torá exige que a menorah seja construída a partir de apenas um segmento de metais, foi feita a partir de um "talento", ou kikar de ouro - uma peça de ouro puro batido, ao contrário de várias peças sendo unidas. Dentro do Templo Sagrado, a menorah ficou dentro do Santuário, no lado sul, e as suas sete lâmpadas fossem acesas, de tal maneira, que brilhavam em direção ao centro. Cada dia um Cohen cuidada das chamas das lâmpadas, para se preciso consertar e preparar os pavios e gravetos novamente.


Uma iluminação espiritual


A menorá podia ser visto como ocupando o papel mais central de todos os vasos sagrados, pois é o símbolo da luz - e os sábios se referem a Jerusalém como "a luz do mundo" (B'reishith Rabbah 59).
Uma razão para isso é a luz da Menorá, irrompendo de dentro do santuário. Para acender a menorá era como um ato espiritual, bem como a iluminação.  Assim, os sábios ensinam que as janelas nas paredes do santuário foram construídas de forma diferente do que qualquer outra janela no mundo. Estes foram apenas o oposto de janelas normais, qual é normalmente considerada a função da Janela?


Para deixar a luz entrar. Mas dentro dessas janelas, estavam em ordem, a fim para deixar a luz sair para fora - para difundir a luz espiritual que emana do Templo, da menorah para o mundo.


As janelas do Santuário permitiam que a luz especial saísse da menorá para estourar para o mundo, partindo de dentro do salão sagrado.

FONTE:
http://www.cohen.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=191&Itemid=191

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