segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Perolas da Torá

Perolas da Torá

Afinal de contas, o caminho espiritual não deve ser algo libertador?
Por que será que exatamente no texto da Tora após a conexão do livre arbítrio aparece uma porção repleta de “não pode”?
Para entender esta questão é necessário compreender o conceito de liberdade dentro da cabala. Todo cabalista sabe da presença de uma contra inteligência em nossa vida. Algo diretamente relacionado às nossas tendências destrutivas. Uma parte nossa que quer nos prejudicar em vez de ajudar. Mas precisamos ser capazes de dizer não aos pedidos desta contra inteligência. Aí reside a verdadeira liberdade: na possibilidade de rejeitar o chamado destrutivo. Ao experimentamos dizer não a tudo aquilo que não serve mais, que puxa para a sombra e para a ausência de luz descobrimos mais um código no texto da Torá:

Shefa brachot! (Abundância de benções)

Os Cabalistas ensinam que se realmente queremos incorporar os princípios da Cabala, devemos ensinar aos outros.
Quando utilizo a palavra ensinar, não quero dizer que devemos aconselhar os outros. Pregar não é ensinar. Ensinar significa ser uma personificação dos princípios que você deseja compartilhar. Ensinar significa que você se converte em exemplo vivo, um caso brilhante das técnicas que podem transformar positivamente um ser humano e o nosso mundo. Quando as pessoas sentem sua Luz e energia, quando sejam testemunhas das suas mudanças de dentro de você, então desejarão saber como você conseguiu. E aí é quando com gentileza você poderá compartilhar as coisas que você tem aprendido. Esta é a forma mais efetiva de transmitir Sabedoria.

Shefa brachot!


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