O Nordeste dos Judeus do Nordeste
Às vezes fico sonhando com um Nordeste Brasileiro composto por anoussitas, conscientes em sua maioria, da sua preciosa Herança Judaica que nos foi dada por Deus através da História.
Na minha imaginação pouca coisa mudaria, porém, estas mesmas coisas nordestinas ganhariam um colorido novo por ocuparem em nossa sociedade os seus lugares devidos. Nossa cultura continuaria a ser a Cultura Nordestina, porém, o “tempero judaico” de nossos atos cotidianos seriam percebidos e cultivados de forma consciente. Nosso Nordeste seria chamado pelo seu equivalente em Hebraico; Tzafon, nós seríamos chamados de: “Am Tazfon”, e como tudo no mundo judaico carrega sempre uma bagagem maior do que a percebida à primeira vista, nós nos orgulharíamos de sermos esse “Povo Nordestino” cujo país seria o nosso amado Nordeste e portanto, não mais brasileiro, assim também diríamos para aqueles que viessem estudar nossa cultura e nossa forma nordestina de viver o nosso Judaísmo: “Somos o Povo Nordestino, também chamados de o Povo do Código”, pois, é assim que também se pode ler a palavra em Hebraico que significa Norte ou Nordeste: Nwpu – Tzafon = Norte ou Tzafun = Código.
Nós, os Anoussim, o Povo do Código, o Povo da Lei, o povo de Deus.
Não precisaríamos adotar a Estrela de Davi como o “Novo Símbolo Religioso do Nordeste”, não precisaríamos adotá-lo, apenas reconhecê-lo, pois, a mesma Estrela sempre está associada no Nordeste à espiritualidade através dos ornamentos nas igrejas católicas e evangélicas do Nordeste, assim como em seus presépios e representações artísticas dos Símbolos Sagrados das Sagradas Escrituras. A Estrela de Davi está sempre sendo associada com a valentia do Povo Nordestino, pois, não raro, podemos flagrá-la ornamentando o chapéu do nosso maior herói o eterno Lampião, nos retratos de barro produzidos pelo também eterno Mestre Vitalino, assim como pinturas em telas, painéis e sem contar com o longa-metragem que foi elevado à categoria de documentário sobre o Rei-do-Cangaço, onde o mesmo aparece recitando uma prece particular cujas palavras protetoras relacionavam; punhal, Cruz e a Estrela de Davi.
Em nosso misticismo judaico-anoussita, descreveríamos os códigos já dantes ha muito guardado na memória de nossos pais, que hoje se encontra velado na crendice popular mesclando-se assim com a nossa tão bela e rica cultura, porém, um Chakham-Anus leria tais registros de forma correta, associaria tudo de modo ordenado e nos daria a “Verdade por trás das palavras do Nordeste”, a exemplo certamente seria citado a letra da canção que ficou eternizada na voz de Alceu Valença, um outro anoussita artista de nossa terra em tantos semelhantes a ele:
Espelho Cristalino
Essa rua sem Céu, sem horizontes
Foi um rio de águas cristalinas
Serra verde molhada de neblina
Olho d'agua sangrava numa fonte
Meu anel cravejado de brilhantes
São os olhos do capitão corisco
E é a luz que incendeia meu ofício
Nessa selva de aço e de antenas
Beija-flor estou chorando suas penas derretidas na insensatez do asfalto
Mas eu tenho meu Espelho Cristalino
Que uma baiana me mandou de Maceió
Ele tem uma luz que alumia
Ao meio-dia clareia a luz do Sol
Que me dá o veneno da coragem
Pra girar nesse imenso carrossel
Flutuar e ser gás paralisante
E saber que a cidade é de papel
Ter a Luz do passado e do presente
Viajar pelas veredas do Céu
Pra colher três estrelas cintilantes
E pregar nas abas do meu chapéu
Vou clarear o negror do horizonte
É tão brilhante a pedra do meu anel
Mas eu tenho meu Espelho Cristalino
Que uma baiana me mandou de Maceió
Ele tem uma luz que alumia
Ao meio-dia clareia a luz do Sol
Então, esse mesmo Chakham, nos explicaria o Sagrado dessa música que tanto inspirou e guiou a muitos em direção ao Refletir, ainda que um “refletir dormente” que tem nos moldado e nos encaminhado até aqui, ele analisaria o refrão, dizendo assim:
“Observe que o artista não fala de coisa comum, mas como os mestres do Zohar ele procura nos falar não nas palavras, mas no sentido, e esse sentido terá sumido se não o analisarmos em por menor. ...”
“Nessa letra ele nos fala dum Nordeste primeiro, quando era chamado de Nordeste Brasileiro. De ajuda espiritual precisou, e essa ajuda a ele chegou como de uma mãe para um menino, que de uma baiana ele ganhou para dos seus caminhos desatar o nó o espelho Cristalino. ...”
“Mas eu tenho meu Espelho Cristalino
Que uma baiana me mandou de Maceió
Ele tem uma luz que alumia
Ao meio-dia clareia a luz do Sol...”
“Os baianos por natureza são no Nordeste o povo mais místico que temos ao redor, mas o Espelho não foi forjado lá, não o foi das areis de suas praias por algum “pia-de-santo” ou outro arigó, Ele foi forjado noutro canto, noutras terras outros encantos do estado de Maceió. ...”
“Meia-Noite e Meio-Dia, são duas horas grandes demais, todas coisas extraordinárias só se ocorrem nas tais, foi nessa hora que Ele foi criado, emoldurado antes fundido, ao rapaz foi entregado que com o contato do Espelho logo se sentiu protegido.”
Também em nosso país já teríamos o nosso Hino-Nacional que muito antes já fora criado, assim como seu plano de governo mencionados naquela música saudosa cantada por Elba Ramalho; O Nordeste Independente:
Às vezes fico sonhando com um Nordeste Brasileiro composto por anoussitas, conscientes em sua maioria, da sua preciosa Herança Judaica que nos foi dada por Deus através da História.
Na minha imaginação pouca coisa mudaria, porém, estas mesmas coisas nordestinas ganhariam um colorido novo por ocuparem em nossa sociedade os seus lugares devidos. Nossa cultura continuaria a ser a Cultura Nordestina, porém, o “tempero judaico” de nossos atos cotidianos seriam percebidos e cultivados de forma consciente. Nosso Nordeste seria chamado pelo seu equivalente em Hebraico; Tzafon, nós seríamos chamados de: “Am Tazfon”, e como tudo no mundo judaico carrega sempre uma bagagem maior do que a percebida à primeira vista, nós nos orgulharíamos de sermos esse “Povo Nordestino” cujo país seria o nosso amado Nordeste e portanto, não mais brasileiro, assim também diríamos para aqueles que viessem estudar nossa cultura e nossa forma nordestina de viver o nosso Judaísmo: “Somos o Povo Nordestino, também chamados de o Povo do Código”, pois, é assim que também se pode ler a palavra em Hebraico que significa Norte ou Nordeste: Nwpu – Tzafon = Norte ou Tzafun = Código.
Nós, os Anoussim, o Povo do Código, o Povo da Lei, o povo de Deus.
Não precisaríamos adotar a Estrela de Davi como o “Novo Símbolo Religioso do Nordeste”, não precisaríamos adotá-lo, apenas reconhecê-lo, pois, a mesma Estrela sempre está associada no Nordeste à espiritualidade através dos ornamentos nas igrejas católicas e evangélicas do Nordeste, assim como em seus presépios e representações artísticas dos Símbolos Sagrados das Sagradas Escrituras. A Estrela de Davi está sempre sendo associada com a valentia do Povo Nordestino, pois, não raro, podemos flagrá-la ornamentando o chapéu do nosso maior herói o eterno Lampião, nos retratos de barro produzidos pelo também eterno Mestre Vitalino, assim como pinturas em telas, painéis e sem contar com o longa-metragem que foi elevado à categoria de documentário sobre o Rei-do-Cangaço, onde o mesmo aparece recitando uma prece particular cujas palavras protetoras relacionavam; punhal, Cruz e a Estrela de Davi.
Em nosso misticismo judaico-anoussita, descreveríamos os códigos já dantes ha muito guardado na memória de nossos pais, que hoje se encontra velado na crendice popular mesclando-se assim com a nossa tão bela e rica cultura, porém, um Chakham-Anus leria tais registros de forma correta, associaria tudo de modo ordenado e nos daria a “Verdade por trás das palavras do Nordeste”, a exemplo certamente seria citado a letra da canção que ficou eternizada na voz de Alceu Valença, um outro anoussita artista de nossa terra em tantos semelhantes a ele:
Espelho Cristalino
Essa rua sem Céu, sem horizontes
Foi um rio de águas cristalinas
Serra verde molhada de neblina
Olho d'agua sangrava numa fonte
Meu anel cravejado de brilhantes
São os olhos do capitão corisco
E é a luz que incendeia meu ofício
Nessa selva de aço e de antenas
Beija-flor estou chorando suas penas derretidas na insensatez do asfalto
Mas eu tenho meu Espelho Cristalino
Que uma baiana me mandou de Maceió
Ele tem uma luz que alumia
Ao meio-dia clareia a luz do Sol
Que me dá o veneno da coragem
Pra girar nesse imenso carrossel
Flutuar e ser gás paralisante
E saber que a cidade é de papel
Ter a Luz do passado e do presente
Viajar pelas veredas do Céu
Pra colher três estrelas cintilantes
E pregar nas abas do meu chapéu
Vou clarear o negror do horizonte
É tão brilhante a pedra do meu anel
Mas eu tenho meu Espelho Cristalino
Que uma baiana me mandou de Maceió
Ele tem uma luz que alumia
Ao meio-dia clareia a luz do Sol
Então, esse mesmo Chakham, nos explicaria o Sagrado dessa música que tanto inspirou e guiou a muitos em direção ao Refletir, ainda que um “refletir dormente” que tem nos moldado e nos encaminhado até aqui, ele analisaria o refrão, dizendo assim:
“Observe que o artista não fala de coisa comum, mas como os mestres do Zohar ele procura nos falar não nas palavras, mas no sentido, e esse sentido terá sumido se não o analisarmos em por menor. ...”
“Nessa letra ele nos fala dum Nordeste primeiro, quando era chamado de Nordeste Brasileiro. De ajuda espiritual precisou, e essa ajuda a ele chegou como de uma mãe para um menino, que de uma baiana ele ganhou para dos seus caminhos desatar o nó o espelho Cristalino. ...”
“Mas eu tenho meu Espelho Cristalino
Que uma baiana me mandou de Maceió
Ele tem uma luz que alumia
Ao meio-dia clareia a luz do Sol...”
“Os baianos por natureza são no Nordeste o povo mais místico que temos ao redor, mas o Espelho não foi forjado lá, não o foi das areis de suas praias por algum “pia-de-santo” ou outro arigó, Ele foi forjado noutro canto, noutras terras outros encantos do estado de Maceió. ...”
“Meia-Noite e Meio-Dia, são duas horas grandes demais, todas coisas extraordinárias só se ocorrem nas tais, foi nessa hora que Ele foi criado, emoldurado antes fundido, ao rapaz foi entregado que com o contato do Espelho logo se sentiu protegido.”
Também em nosso país já teríamos o nosso Hino-Nacional que muito antes já fora criado, assim como seu plano de governo mencionados naquela música saudosa cantada por Elba Ramalho; O Nordeste Independente:
Nordeste Independente
Já que existe no sul esse conceito
Que o nordeste é ruim, seco e ingrato
Já que existe a separação de fato
É preciso torná-la de direito
Quando um dia qualquer isso for feito
Todos dois vão lucrar imensamente
Começando uma vida diferente
De que a gente até hoje tem vivido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
Dividindo a partir de Salvador
O nordeste seria outro país
Vigoroso, leal, rico e feliz
Sem dever a ninguém no exterior
Jangadeiro seria o senador
O cassaco de roça era o suplente
Cantador de viola o presidente
O vaqueiro era o líder do partido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
Em Recife o distrito industrial
O idioma ia ser nordestinense
A bandeira de renda cearense
"Asa Branca" era o hino nacional
O folheto era o símbolo oficial
A moeda, o tostão de antigamente
Conselheiro seria o inconfidente
Lampião, o herói inesquecido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
O Brasil ia ter de importar
Do nordeste algodão, cana, caju
Carnaúba, laranja, babaçu
Abacaxi e o sal de cozinhar
O arroz, o agave do lugar
O petróleo, a cebola, o aguardente
O nordeste é auto-suficiente
O seu lucro seria garantido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
Se isso aí se tornar realidade
E alguém do Brasil nos visitar
Nesse nosso país vai encontrar
Confiança, respeito e amizade
Tem o pão repartido na metade,
Temo prato na mesa, a cama quente
Brasileiro será irmão da gente
Vai pra lá que será bem recebido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
Eu não quero, com isso, que vocês
Imaginem que eu tento ser grosseiro
Pois se lembrem que o povo brasileiro
É amigo do povo português
Se um dia a separação se fez
Todos os dois se respeitam no presente
Se isso aí já deu certo antigamente
Nesse exemplo concreto e conhecido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
Povo do meu Brasil
Políticos brasileiros
Não pensem que vocês nos enganam
Porque nosso povo não é besta
É mais ou menos assim que eu gosto de imaginar o futuro do meu querido Nordeste Anoussita.
Shalom! UL’Hitraot!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário