NORDESTE SHEL ZAHAV - De Ouro.
(Bnei Anussim!)
Vento sopra nas nuvens, sobre o mar tranqüilidade
Com maestria e sutileza, borda nós de liberdade
O azul do oceano espelha semblante de gente
que é Goyaz, é povo forte, vindo ao novo continente
Professando em voz alta, a Torah de Israel
De sua boca sai o salmo, reverbera pelo céu
Proclamando a unidade, do Deus único e soberano
Vento seca em terra seca as lagrimas do marrano
Mas o vendaval soprou nas dunas, fronte ao mar tempestuoso
E Moldou com sua fúria, um formato pavoroso
Vermelho tinto o oceano, fervendo refletiu gente
Que para espalhar terror, chegou do velho continente
Para cravar a sua fé, como suprema verdade
sob as dunas soterrou, do judeu a identidade
Formas das nuvens dos céus, soterradas pelo pó
O judeu foi delatado, em hebraico Mossoró
Escapou sobrevivente, se tornou um Seridó
Agora é camponês, que na Judéia é Acari
Escondeu baixo da cruz, a estrela de David
Ocultou na carne seca, salgamento ritual
Sob as pedras da cruz, enterrou o memorial
A rua do Bom Jesus, cobre a rua dos Judeus
O chapéu do cangaceiro, disfarça quipa oh Deus !
Melodia do aboio
é o que sobra do salmista
No salmo noventa e um Mezuza é só uma pista
A toura ta na cocheira
em segredo é a Torah
Deu pra vê até o chifre
é o cabo de segura
Sob a batina do padre, o rabino se afoga
A sombra da igrejinha escurece a sinagoga
Dá verruga apontar, pras estrela lá do céu
é pretexto pra oculta, Shabat num escuro véu
No lugar de enlutado, a palavra é Avelino
Uma lagrima encarcera, o sorriso do menino
Encarcerada na risada
lágrima é alusão
Represada por barragem, que alude à inquisição
Mas como tudo é Maceió, quer dizer atos de Deus
após a Ceará, tempestade sobre os judeus,
a chuva convida o vento, que as dunas vai soprando
desvendando sob a areia
o semblante de um humano
ressuscitando das cinzas, os ossos secos do marrano
Das pedras do cemitério desvenda o memorial
tirando baixo da cruz a estrela nacional
Revela que carne seca é salgamento ritual
põe chapéu de cangaceiro com a estrela de David
vai a rua do Bom Jesus a dos Judeus encontra ali
La reconstroi o seu templo
cantando como salmista
No umbral da sinagoga Mezuza prega a vista
Lugar do touro é na cocheira
da Torah na sinagoga
Junto ao rabino abóia, ao Deus infinito roga
Vê a criança apontando pras estrelas la do céu
Recebendo o Shabat a noiva de Israel
Rasga o choro do enlutado nascimento do menino
que nasceu com o nome Brites sobreposto ao Avelino
É o retorno do marranos
depois de tantos anos
pelas mãos do pai do céu
à nação de Israel.
Autoria de More Ventura
Um abraço a todos os "Bnei Guiborim!" "Filhos Valentes"!
Judaísmo é atitude!
(compartilha? Vlw!)
De sua boca sai o salmo, reverbera pelo céu
Proclamando a unidade, do Deus único e soberano
Vento seca em terra seca as lagrimas do marrano
Mas o vendaval soprou nas dunas, fronte ao mar tempestuoso
E Moldou com sua fúria, um formato pavoroso
Vermelho tinto o oceano, fervendo refletiu gente
Que para espalhar terror, chegou do velho continente
Para cravar a sua fé, como suprema verdade
sob as dunas soterrou, do judeu a identidade
Formas das nuvens dos céus, soterradas pelo pó
O judeu foi delatado, em hebraico Mossoró
Escapou sobrevivente, se tornou um Seridó
Agora é camponês, que na Judéia é Acari
Escondeu baixo da cruz, a estrela de David
Ocultou na carne seca, salgamento ritual
Sob as pedras da cruz, enterrou o memorial
A rua do Bom Jesus, cobre a rua dos Judeus
O chapéu do cangaceiro, disfarça quipa oh Deus !
Melodia do aboio
é o que sobra do salmista
No salmo noventa e um Mezuza é só uma pista
A toura ta na cocheira
em segredo é a Torah
Deu pra vê até o chifre
é o cabo de segura
Sob a batina do padre, o rabino se afoga
A sombra da igrejinha escurece a sinagoga
Dá verruga apontar, pras estrela lá do céu
é pretexto pra oculta, Shabat num escuro véu
No lugar de enlutado, a palavra é Avelino
Uma lagrima encarcera, o sorriso do menino
Encarcerada na risada
lágrima é alusão
Represada por barragem, que alude à inquisição
Mas como tudo é Maceió, quer dizer atos de Deus
após a Ceará, tempestade sobre os judeus,
a chuva convida o vento, que as dunas vai soprando
desvendando sob a areia
o semblante de um humano
ressuscitando das cinzas, os ossos secos do marrano
Das pedras do cemitério desvenda o memorial
tirando baixo da cruz a estrela nacional
Revela que carne seca é salgamento ritual
põe chapéu de cangaceiro com a estrela de David
vai a rua do Bom Jesus a dos Judeus encontra ali
La reconstroi o seu templo
cantando como salmista
No umbral da sinagoga Mezuza prega a vista
Lugar do touro é na cocheira
da Torah na sinagoga
Junto ao rabino abóia, ao Deus infinito roga
Vê a criança apontando pras estrelas la do céu
Recebendo o Shabat a noiva de Israel
Rasga o choro do enlutado nascimento do menino
que nasceu com o nome Brites sobreposto ao Avelino
É o retorno do marranos
depois de tantos anos
pelas mãos do pai do céu
à nação de Israel.
Autoria de More Ventura
Um abraço a todos os "Bnei Guiborim!" "Filhos Valentes"!
Judaísmo é atitude!
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